As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

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A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

terça-feira, dezembro 25, 2012

Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2013 – Empregos – do World Bank, ressalta a liderança do setor privado na criação de vagas, e descreve como os trabalhos que mais contribuem para o desenvolvimento podem impulsionar um círculo virtuoso.


Dinalva Heloiza
Para os países em desenvolvimento, empregos são a pedra angular,  produzindo benefícios muito além da renda como tal. São críticos para reduzir a pobreza, fazem as cidades funcionar e proporcionam aos jovens alternativas à violência, afirma o novo relatório do Banco Mundial.


Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2013: Empregos ressalta a liderança do setor privado na criação de vagas e descreve como os trabalhos que mais contribuem para o desenvolvimento podem impulsionar um círculo virtuoso. O relatório, conclui que a pobreza reduz à medida que as pessoas conseguem vencer as dificuldades. Com trabalho as mulheres ampliam mais investimentos em seus filhos. A eficiência aumenta quando  trabalhadores tornam-se melhores naquilo que fazem e surgem empregos mais produtivos.

As sociedades florescem à medida que os empregos promovem a diversidade e oferecem alternativas ao conflito. “Um bom emprego pode mudar a vida de uma pessoa e os empregos certos podem transformar sociedades inteiras. Os governos precisam colocar o emprego no foco central para promover a prosperidade e combater a pobreza”, afirma Jim Yong Kim, Presidente do Grupo Banco Mundial.

“É fundamental que governos desenvolvam um bom trabalho junto com o setor privado, que é responsável por 90% da totalidade dos empregos. Portanto, é imprescindível encontrar melhores formas de contribuir ao crescimento das pequenas empresas e propriedades agrícolas. Os empregos proporcionam oportunidades iguais para todos. Representam paz a toda sociedade. Os empregos proporcionam uma transição aos países frágeis em países estáveis."

Os autores do relatório ressaltam de que forma os empregos proporcionam maiores benefícios ao desenvolvimento, com aumento da renda, e consequentemente melhor funcionamento das cidades, conectando a economia com os mercados globais, protegendo o meio ambiente e contemplando pessoas à um papel mais destacado em sociedade.

“Os empregos são a melhor garantia contra a pobreza e a vulnerabilidade”, afirma Kaushik Basu,  Economista-Chefe e Vice-Presidente Sênior do Banco Mundial.  “Os governos desempenham um papel vital mediante a criação de um ambiente de negócios que aumente a demanda de mão de obra.”

A crise econômica global e outros eventos recentes levaram as questões de emprego ao centro do diálogo sobre desenvolvimento. Segundo os autores do WDR, que processaram mais de 800 pesquisas e censos para chegar às suas conclusões, em âmbito mundial, mais de 3 bilhões de pessoas estão trabalhando, mas quase a metade trabalha na agricultura e em pequenas empresas familiares ou em trabalhos informais ou sazonais, nos quais as redes de segurança são modestas ou algumas vezes inexistentes e a renda é frequentemente escassa.

“O desafio que enfrentam os jovens é, por si só, impressionante. Mais de 620 milhões de jovens não estão trabalhando nem estudando. Só para manter constantes as taxas de emprego, o número global de empregos terá de ser ampliado em cerca de 600 milhões em um período de 15 anos”, afirma Martin Rama, Diretor do WDR.

No entanto, em muitos países em desenvolvimento, nos quais a agricultura e o emprego autônomo predominam e as redes de segurança são, na melhor das hipóteses, modestas, as taxas de desemprego podem ser baixas. Nesses lugares, a maioria das pessoas de baixa renda trabalha muitas horas, mas não ganha o suficiente para custear as despesas. E não é rara a violação dos direitos humanos e liberdades fundamentais. Portanto, a qualidade (e não apenas o número de empregos) é vitalmente importante.

O Relatório propõe uma abordagem em três etapas para ajudar os governos a cumprirem estes objetivos:
  • Primeiro, fundamentos sólidos – incluindo estabilidade macroeconômica, ambiente propício aos negócios, capital humano e regime de direito – devem estar implantados.
  • Segundo, as políticas trabalhistas não se devem tornar um obstáculo à criação de empregos, mas proporcionar acesso à expressão e proteção social aos mais vulneráveis.
  • Terceiro, os governos deveriam identificar que empregos seriam mais benéficos para o desenvolvimento, levando em consideração o contexto específico do país, além de remover ou anular obstáculos à criação desses empregos por parte do setor privado.

É essencial compreender o desafio específico representado pelo emprego para uma determinada região ou país. São surpreendentes as diferenças de estrutura do emprego entre as regiões, entre os gêneros e entre os grupos etários.

Na Europa Oriental e na Ásia Central, por exemplo, seis de cada sete trabalhadores são assalariados, mas na África Subsaariana quatro de cada cinco trabalhadores são agricultores autônomos ou têm emprego não assalariado.

Nos países de renda baixa e média-baixa, muito mais mulheres do que homens têm emprego não assalariado. Por outro lado, nos países de renda média, há maior probabilidade de as mulheres serem trabalhadoras assalariadas, embora com demasiada frequência seu salário seja inferior ao dos homens.

As prioridades das políticas são diferentes nas sociedades agrárias e nos países em processo de urbanização. No primeiro caso, tornar a agricultura de pequena escala mais produtiva é a chave, ao passo que no segundo, é fundamental melhorar a infraestrutura, a conectividade, moradia e  planejamento urbano.

A demografia também é importante. Na África Subsaariana 10 milhões de jovens entram anualmente na força de trabalho, mas em muitos países de renda média a população está envelhecendo e em alguns deles a força de trabalho está diminuindo. Aptidões e eliminação de privilégios no acesso aos mercados e empregos são necessárias para combater o desemprego entre os jovens. No entanto, vida de trabalho mais longa e proteção social economicamente viável são necessárias nas sociedades em processo de envelhecimento.

O enfoque nos principais recursos dos diferentes tipos de países pode ajudar a identificar de maneira mais clara os tipos de emprego que mais contribuiriam para o desenvolvimento em cada caso. Esse foco permite uma análise das possíveis compensações entre padrões de vida, produtividade e coesão social em um contexto específico. Oferece indicações sobre os obstáculos à criação de empregos e, em última análise, sobre as prioridades dos formuladores de políticas ao identificarem as restrições mais importantes à criação de empregos e como superá-las.

Os formuladores de políticas devem enfrentar esses desafios respondendo às seguintes perguntas: os países devem formular suas estratégias de desenvolvimento em torno do crescimento ou devem focar os empregos?

O empreendedorismo pode ser incentivado, especialmente entre as microempresas dos países em desenvolvimento, ou os empreendedores são natos?

Investimentos maiores em educação e treinamento são um requisito para a empregabilidade ou as aptidões podem ser criadas por meio dos empregos?

Em meio a crises e mudanças estruturais, é preciso proteger os empregos e não apenas os trabalhadores?

As agendas de emprego no nível nacional estão vinculadas pela migração de pessoas e migração de empregos. Portanto, as políticas de emprego em um país podem ter efeitos secundários em outros países, tanto positivos quanto negativos. O relatório examina se os mecanismos internacionais de coordenação, tais como acordos bilaterais de migração, podem melhorar os efeitos positivos e reduzir os negativos.

“Para colocar os empregos no foco central, também precisamos de dados de âmbito nacional confiáveis, discriminados e que não abranjam apenas os empregos do setor urbano ou formal”, afirma Rama.

O Grupo Banco Mundial promove o aumento do emprego por meio de seus dois principais canais de apoio ao mundo em desenvolvimento – Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e Associação Internacional de Desenvolvimento (AID) – além da Corporação Financeira Internacional (IFC) e Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA). A assistência assume a forma de assessoramento em políticas, apoio ao desenvolvimento do setor privado mais empréstimos e programas para promover a urbanização, infraestrutura e desenvolvimento humano (incluindo proteção social).
 Fonte:
ONU/Word Bank – Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial 2013.

sábado, dezembro 22, 2012

Frank La Rue, Relator Especial da ONU sobre Liberdade de Expressão e Opinião, em visita ao Brasil, fala sobre Liberdade de Imprensa e a Ação Direta de Inconstitucionalidade que tramita no STF, onde emissoras de televisão propõe o fim da classificação indicativa.


Dinalva Heloiza

             Frank La Rue, Relator especial da ONU sobre Liberdade de Expressão e Opinião

Em visita recente ao Brasil, Frank La Rue, Relator Especial da ONU sobre Liberdade de Expressão e Opinião, onde a convite do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), e a coordenação da Campanha “Para expressar a Liberdade”. 

Durante sua apresentação no Fórum, que aconteceu na quinta (13), La Rue, afirmou: “ que o direito a liberdade de expressão, é um direito humano, e não um direito absoluto”, em um alerta aos limites e exceções que envolvem esta categoria de liberdade humana, referindo-se a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) propondo o fim da punição às emissoras de televisão que não cumprem  a classificação indicativa. La Rue, se declarou “assustado e escandalizado”, com a Ação.

Foi perceptível o descontentamento de alguns veículos de comunicação com o que foi dito por La Rue  neste aspecto, mas se observarmos que o Brasil ainda se encontra em 84º em índice de Desenvolvimento Humano, e com um dos maiores índices de desigualdade em todo o mundo, além do que o nível de conteúdo que ainda, e na maioria das vezes, é veiculado nestas emissoras, se torna realmente inviável, até o momento, a liberação da classificação indicativa.

Frank La Rue lembrou como exemplo, que os direitos das crianças devem ser preservados, se sobrepondo – se necessário – à liberdade de imprensa, por exemplo.

O STF poderá tornar ineficaz a classificação indicativa da programação da televisão, de responsabilidade do Ministério da Justiça, caso seja aprovada a ADI que questiona multas para exibição de programas em horário diferente do indicado. O Ministro Antonio Dias Toffoli, do STF, e o relator da ação votaram no fim de novembro pelo fim da classificação indicativa, mas a ação foi interrompida após pedidos de vistas.

La Rue, comentou – Não é possível que um Tribunal Constitucional encontre  uma contradição entre proteger as crianças e proteger a liberdade de expressão. É uma falsa contradição. A liberdade de expressão, segundo o artigo 19 (do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, em vigor no Brasil), tem limitações. É preciso defini-las para que não haja abusos, mas são limitações”, afirmou. “Uma sociedade que não pode proteger suas crianças terá crises no futuro, e não pode proteger fundamentalmente os direitos humanos”.

Ainda sobre os três princípios que estas limitações possuem, e que devam sempre ser considerados, La Rue, explicou  : uma lei prévia; a necessidade de defender um direito humano; e, que as medidas tomadas sejam proporcionais à proteção deste direito.

Ele comentou ainda, que a necessidade de regulação das comunicações, são por vezes necessárias para se alinhar a uma ordem, mas nunca para limitar os conteúdos. “ Há sim limitações legítimas à liberdade de expressão, mas unicamente estabelecidas para proteger os direitos humanos de outros. Quando o abuso e o excesso da liberdade da expressão pode criar um dano, como é o caso da proteção das crianças neste caso específico.

Ampliando ainda mais o diálogo, La Rue, procurou diferenciar as liberdades de expressão, imprensa e de empresa. “As pessoas me perguntam se liberdade de expressão e liberdade de imprensa são sinônimos. O que digo para todos é que a liberdade de imprensa é parte da liberdade de expressão.  É um componente.  A liberdade de expressão é muito mais ampla. A liberdade de expressão para mim é um direito que se pode exercer como indivíduo, coletivamente ou como povo. No último caso, o povo se manifesta por meio de sua cultura, seus idiomas, suas tradições e seus valores. E a expressão pública dessas tradições e valores, essa cultura, esse idioma, também é liberdade de expressão, como um direito do povo”, explicou”.

O relator Especial sinalizou que não se deve esquecer que meios comunitários também devem ser considerados como representantes da imprensa, assim como os meios comerciais. “Um repórter comunitário ou um locutor de uma rádio comunitária também é um jornalista, e também merece ser protegido”, lembrou.

La Rue ressaltou ainda, que os jornalistas não se definem pelo título, nem por algum registro oficial, nem tampouco por uma associação profissional. “Essas três coisas são boas, mas nunca podem ser condições. É um ato voluntário do jornalista. O jornalismo se define pela função, que é de organizar a informação e informar a algum setor específico da população”, afirmou, ressaltando a importância, por exemplo, do jornalismo cidadão – utilizado nos blog.

“Mas também há cidadãos, como no caso do desastre recente no Japão, que tiram fotografias, o mesmo ocorrendo com cidadãos valentes da Síria e de outros lugares com seus telefones com câmera, subindo informação para a Internet. Este jornalismo também deve ser protegido, e é igualmente importante. Não se deve confundir liberdade de imprensa com liberdade de empresa. A liberdade de empresa é a liberdade de mercado. É outra coisa, são temas econômicos. A liberdade de imprensa não necessita da regra de mercado nem se faz pela regra de mercado”, disse.

Ele também defendeu a não criminalização do chamado jornalismo de humor, citando as caricaturas ou os textos irônicos.

O relator traçou um diferencial entre liberdade de imprensa e o discurso do ódio, expressamente proibido no artigo 20 do Pacto sobre os Direitos Civis e Políticos – o Estado deve proibir por lei, diz o texto, qualquer mensagem que incite ao ódio, à hostilidade e à violência.

“O ódio é um sentimento que provoca ação. Quando a mensagem é pública e incita ao ódio, com efeito negativo concreto que se converte em discriminação, deve ser proibida. Estes [ódio, hostilidade e violência] são os três fatores fundamentais que marcaram a Segunda Guerra Mundial e que fundamentaram os documentos de direitos humanos – incluindo a questão de gênero”, disse La Rue.

Quanto ao monopólio ou oligopólio no setor de comunicações, La Rue afirmou que o problema pode ser combatido na área comercial, com leis propriamente comerciais. “Existem leis antimonopolistas, que tratam da concorrência desleal, em todo o tipo de negócio, inclusive para os meios de comunicação. A Itália de Berlusconi [ex-premiê] foi um exemplo de como o monopólio pode ser danoso ao Estado democrático”, disse.

La Rue elogiou a legislação recentemente aprovada na Argentina para o setor audiovisual – conhecida internacionalmente como “Ley de Medios” –, ressaltando o processo democrático que a tornou possível. “A lei foi levada a cada província, onde foram feitas consultas. (…) A lei da Argentina faz um balanço equitativo nas telecomunicações entre interesses comerciais, comunitários e públicos, que na minha visão deveriam ser independentes. Os meios comunitários não são meios comerciais e consequentemente não podem entrar na mesma lógica”, afirmou La Rue, ressaltando que o elogio à lei não deve ser confundido com um elogio genérico ao Governo argentino ou mesmo à Presidenta Cristina Kirchner.

Perguntado sobre o caso do Clárin, que questionou a lei na Justiça, La Rue afirmou que o desenvolvimento atual do tema no país é “um processo importante de desconcentração” e que o Grupo Clarín “é um meio importante”, mas que “confia na justiça da Argentina”.

Ele lembrou que o Governo do Uruguai está por apresentar uma lei semelhante, “até mais avançada”, ao Parlamento – em um processo que classificou como “riquíssimo”. La Rue informou que foi convidado para observar o processo de consulta acerca da legislação uruguaia. “Todo país deve ter um regulador, que deve ser coletivo, com representação de muitos setores, independente e aberto ao diálogo permanentemente”, concluiu.

La Rue criticou recentes posicionamentos de governos como o Equador e a Venezuela, afirmando que é essencial que eles convivam com as críticas sem levar membros da imprensa para a esfera penal. Como exemplo de posicionamento, La Rue citou a ex-Presidenta do Chile, Michelle Bachelet. Segundo o Relator da ONU, durante todo o seu mandato Bachelet teve frequentes divergências com o jornal “El Mercurio”, sem, no entanto, adotar uma “política de enfrentamento”, como “equivocadamente” faz, o Governo da Venezuela.

Sobre o tema, ele ampliou sua análise: “Nenhum funcionário público deve usar o recurso contra a difamação, em qualquer situação. O funcionário público deve estar aberto ao escrutínio público – é parte de seu papel receber as críticas e dialogar”.

Visita de Frank La Rue ao Brasil

Ainda durante sua visita ao Brasil, que aconteceu entre o dia 11 e 15 de dezembro, o Relator teve a oportunidade de encontrar-se com grupos da sociedade civil em São Paulo, no dia 11 de dezembro, que apresentaram alguns casos específicos da situação brasileira. Cerca de 10 organizações estavam presentes e entregaram documentos a La Rue. Entre elas, o Conselho Federal de Psicologia, o Coletivo Intervozes, o Observatório da Mulher, a organização “Artigo 19” e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).

“É um privilégio estar reunido com organizações da sociedade civil. Para mim, como relator, o mais importante desse trabalho é o vínculo com a sociedade civil. A responsabilidade dos Estados é de promover e proteger os direitos humanos, mas isso se faz a partir da informação e das atividades que realiza a sociedade civil”, afirmou.

No Brasil, La Rue também participou de um debate na Universidade de Brasília (UnB) e se encontrou também com autoridades brasileiras, como o Ministro da Secretária-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; o Secretário-Geral do Itamaraty, Embaixador Ruy Nogueira; Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações; Maria do Rosário, Ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH); representantes do Ministério Público, do empresariado e do Congresso Nacional. Na sexta-feira (14) e sábado (15), o relator da ONU participou de encontros acadêmicos no Rio de Janeiro.

Com informações da UNICRio e FNDC

terça-feira, dezembro 18, 2012

Bernard Weber propõe ação conjunta de promoção mundial


Desenvolvimento turístico terá marca unificada das 7 Maravilhas Naturais


Dinalva Heloiza
Com informações do Brasil Turis

Bernard Weber e dirigentes da New Wonders na entrega da placa de certificação (foto: Divulgação)
Representantes das Sete Maravilhas da Natureza reunidos na certificação das Cataratas do Iguaçu, como uma das  Maravilhas da Natureza, concordaram com a proposta de Bernard Weber, dirigente da New Open World Corporation  e o responsável pela campanha global, em trabalhar  em conjunto na promoção turística para ter os destinos  como uma marca mundial de referência e assim contribuir para o desenvolvimento econômico e social das regiões em que estão situadas. 

 A decisão  adotada  durante o congresso realizado em Foz do Iguaçu por ocasião da oficialização das Cataratas, onde os participantes assinaram uma declaração na qual se comprometem a trabalhar em conjunto para "aproveitar as oportunidades que resultam de presença única e diversificada que têm no mundo", como assinala o comunicado.

O objetivo é "promover o turismo sustentável e iniciativas de desenvolvimento econômico e social", além de  implantar programas que contribuam para melhorar a educação e o meio ambiente nas regiões.

Um primeiro passo para a promoção conjunta será dado com a incorporação às campanhas de publicidade de cada maravilha de imagens dos outros seis lugares enquanto se estuda a criação de uma rota turística integrada.

O presidente da "New 7 Wonders", Bernard Weber, apresentou ao Congresso o projeto de criação de um memorial que será instalado em cada um dos sete lugares, para que os turistas possam conhecer os outros seis mediante recursos tecnológicos.

O congresso completou os três dias atividades na  consagração das Cataratas e região, com entregas de placas de bronze comemorativas aos parques turísticos do Brasil e Argentina. O ato de "consagração" das maravilhas teve sua primeira edição, em Puerto Princesa, na baía de Halong no Vietnã, e a última em Komodo, Indonésia. 

As sete maravilhas tem as cataratas do Iguaçu, a floresta amazônica compartilhada por vários países sul-americanos, entre eles o Brasil e o Peru,  a ilha de Jeju (Coreia do Sul), o rio subterrâneo de Puerto Princesa (Filipinas), a baía de Halong (Vietnã), o Parque Natural de Komodo (Indonésia) e a montanha da Mesa (África do Sul).


quinta-feira, dezembro 06, 2012

Secretário-Geral da ONU lembra legado de Oscar Niemeyer



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6 de dezembro de 2012 · Comunicados
“Fiquei entristecido ao saber da morte de Oscar Niemeyer, figura de destaque e um dos arquitetos da Sede das Nações Unidas em Nova York.
A carreira de Niemeyer foi excepcionalmente longa e ilustre, mas o que fez dele um excelente arquiteto não foi apenas o seu vigor e talento. Ele imbuiu seu trabalho com um forte senso de humanismo e engajamento global.
Lembro-me de meu sentimento de admiração ao visitar algumas das suas obras primas modernistas de Brasília, que foram reconhecidos pela Lista de Patrimônio Mundial da UNESCO.
Seu trabalho na concepção da Sede das Nações Unidas se destaca como seu legado para o mundo. No momento em que a equipe das Nações Unidas em Nova York volta dos alojamentos temporários para nosso complexo recentemente renovado, nos maravilhamos novamente com sua visão ao criar uma casa bonita e inspiradora na qual realizamos nosso trabalho de servir a toda a humanidade.
Ofereço nossas sinceras condolências à família do Sr. Niemeyer e ao Governo e ao povo do Brasil.
Ban Ki-moon, Secretário-Geral da ONU
Nova York, 6 de dezembro de 2012”

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Começa Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais



Teve início hoje (3) a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais (WCIT-12), realizada pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) . A conferencia acontece até dia 14 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O evento reunirá 1.950 representações mundiais de 160 países para renegociar as Regulações Internacionais de Telecomunicação (ITR), tratado mundial firmado em 1988 que visa facilitar a interconexão global, o funcionamento eficaz e a disponibilidade generalizada para o público dos serviços.

Dentre as propostas que serão debatidas estão as formas de acelerar a implementação global da banda larga, estratégias para melhorar a eficiência energética e lidar com o lixo eletrônico e iniciativas para melhorar o acesso às tecnologias para pessoas com deficiência. “Aqui em Dubai, vamos ver o atrito entre as mentes. E como todos sabemos, a partir do atrito vem a luz. Essa luz vai nos ajudar a ver o nosso objetivo comum: construir uma sociedade do conhecimento, onde todos, independentemente das suas circunstâncias, podem acessar, utilizar, criar e compartilhar informações “, disse o Secretário-Geral da UIT, Hamadoun I Touré.

A reunião é presidida pelo diretor-geral da Autoridade Reguladora de Telecomunicações dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed Al Ghanim, que definiu a WCIT-12 como reconhecidamente o mais importante evento mundial para as políticas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, falou por meio de uma mensagem gravada em vídeo da importância em estender o acesso das TIC mundialmente. “A exclusão digital não tem lugar na era da informação e da economia digital do século 21. A gestão de tecnologia de informação e comunicação deve ser transparente, democrática e inclusiva”.

Com informações da UIT- União Internacional de Telecomunicações

ONU destaca papel das organizações de mulheres na prevenção e resolução de conflitos



Funcionários das Nações Unidas destacaram durante encontro realizado na sexta-feira  (30) o papel fundamental das  organizações de mulheres e grupos da sociedade civil na prevenção da violência e na resolução de conflitos, salientando que suas contribuições são vitais para a construção de um mundo pacífico e devem ser reforçadas.

“Precisamos garantir que as mulheres tenham a oportunidade de desempenhar plenamente seu papel na paz e na segurança”, disse a Diretora Executiva da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Michelle Bachelet, em um debate do Conselho de Segurança sobre mulheres, paz e segurança.

Ela observou que sempre que há conflito, seja no Mali, na Síria, no Oriente Médio, ou no leste da República Democrática do Congo (RDC), “as mulheres devem ser parte da solução”.

O debate de hoje, que estava inicialmente previsto para o final de outubro, foi adiado devido as consequencias provocadas pelo furacão Sandy, e marca o 12 º aniversário da resolução 1325 do Conselho de Segurança, que pediu pelo engajamento das mulheres na resolução de conflitos e na construção da paz.

Na resolução 1325 o Conselho pediu à comunidade internacional para dar às organizações femininas da sociedade civil um papel de destaque na negociação, planejamento e implementação de processos de paz e de programas de desenvolvimento pós-conflito.

Mulheres pela paz e segurança

Em seu relatório anual sobre mulheres, paz e segurança, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou um número crescente de exemplos inspiradores de mulheres em ação pela paz e segurnça. Em países como o Quirguistão, Timor Leste, Haiti, Sudão do Sul, Libéria, Nepal e muitos outros, as mulheres estão liderando abordagens inovadoras para a prevenção de conflitos e violência e construindo a paz em suas comunidades.

Bachelet, que apresentou o relatório, destacou que os grupos de mulheres no Mali estão fazendo agora contribuições para soluções não violentas para a crise no país, que está dividido desde que os rebeldes tomaram o controle do norte no início deste ano. “Apesar de sua ausência nas resoluções oficiais de processos de conflitos, as mulheres líderes no Norte estão usando canais informais para chamar os líderes de grupos armados para participar de diálogos de paz”, observou ela.

“Apenas duas semanas atrás”, ela acrescentou, “cerca de mil mulheres líderes e membros de grupos da sociedade civil se reuniram em Bamako e entregaram um apelo comum para a paz, expressando a solidariedade entre as divisões étnicas e recomendaram medidas específicas para proteger os direitos das mulheres e prevenir a violência contra mulheres e crianças”.

Bachelet pediu aos líderes mundiais para fornecer uma liderança determinada, recursos dedicados e oportunidades diretas para que as mulheres contribuam para a manutenção da paz e segurança.

Em suas observações para o evento, o Subsecretário-Geral para as Operações de Manutenção da Paz, Hervé Ladsous, disse que as missões de paz da ONU apoiaram progressos importantes em algumas áreas, nomeadamente a participação política das mulheres em nível local e nacional. Em outras áreas, como a proteção de mulheres ativistas, mais poderia ser alcançado.

5 mil mulheres contra rebeldes da República Democrática do Congo

Bachelet descreveu como, há uma semana, cerca de 5 mil mulheres inundaram a principal avenida comercial em Kinshasa, capital da RDC, para protestar contra a queda da cidade provincial de Goma para o grupo rebelde do Movimento 23 de março (M23) – o protesto não violento mais maciçamente organizado no país após a queda da cidade.

“No entanto, às mulheres não têm sido dada qualquer influência política nas negociações regionais destinadas a levar a paz as partes em apuros no leste do país”, acrescentou.

No preparativos para o debate do Conselho, mulheres ativistas e organizações de mulheres se reuniram com as lideranças da ONU em mais de 20 países, facilitadas pela ONU Mulheres, o Departamento de Operações de Manutenção da Paz (DPKO), o Departamento de Assuntos Políticos (DPA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para discutir os desafios e fazer suas recomendações sobre questões relativas às mulheres, paz e segurança.

Com informações da ONU Mulheres 

Unctad dá destaque ao Brasil pela aplicação de políticas de investimento ambiental no setor automobilístico



A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad,  afirma que o Brasil adotou políticas para promover a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias verdes na indústria automobilística.

O relatório Monitor da Política de Investimento, divulgado recentemente, diz que o país forneceu incentivos como, por exemplo, redução de impostos. O programa do governo brasileiro, diz o documento, encoraja também o uso de tecnologias energéticas eficientes.

Ainda entre os países lusófonos, Cabo Verde foi citado por adotar lei que determina tratamento não discriminatório e a inclusão de outros padrões de proteção, que são importantes para os investidores estrangeiros.

 Tendências

O relatório mostrou que o mundo segue duas tendências distintas em relação aos investimentos regionais.

Alguns países adotaram leis que liberam, parcialmente, certos setores ou serviços considerados estratégicos para receber investimento estrangeiro. Do outro lado, algumas nações aumentaram o controle sobre importantes setores da indústria e também para restringir o investimento estrangeiro.

Bloqueio

O relatório afirma também que o Canadá rejeitou uma proposta de compra da companhia de energia canadense feita pela Petronas, da Malásia e o governo americano bloqueou um projeto de investimento de uma companhia de engenharia chinesa, alegando razões de segurança nacional.

A política de investimento internacional é caracterizada por três tendências: maior investimento regional, inclusão de questões sobre o desenvolvimento sustentável nos acordos e a intensificação do debate público sobre os tratados de investimentos internacionais.

Com informações da Rádio ONU

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