Índice de Confiança do Consumidor,da FGV, indica recuo.
Dinalva
Heloiza
O Índice de Confiança do
Consumidor (ICC), composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de
Expectativas do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas, recuou 1,2% entre abril
e maio de 2012, ao passar de 128,7 para 127,1 pontos, sendo que, no mês
anterior, atingiu o recorde histórico, observando que, quando avaliado em
médias móveis trimestrais, o índice mantém a tendência de alta.
Na margem, houve piora das
avaliações sobre o momento atual e redução do otimismo em relação aos próximos
meses. O Índice da Situação Atual caiu 1,8% ao passar de 148,1 para 145,5
pontos entre abril e maio, o terceiro maior nível da série. O Índice de
Expectativas recuou 1,1%, de 118,3 para 117,0 pontos, mantendo alta no conceito
de média móvel trimestral.
O indicador que mede, satisfação
com a situação econômica local no momento baixou 2,6%, após três altas
consecutivas. O resultado do quesito foi o que mais contribuiu para a queda do
ICC no mês. Entre abril e maio, a proporção de consumidores que avaliam a
situação como boa reduziu de 34,0% para 31,5%; a dos que a julgam ruim passou
de 14,2% para 14,8%.
Para os seis meses seguintes,
a expectativa em relação à situação econômica local tornou-se um pouco menos
otimista. O indicador reduziu 1,5%, ao passar de 126,3 para 124,4 pontos em
maio. A parcela de consumidores projetando um ambiente melhor nos meses
seguintes passou de 37,5% para 36,5%; a dos que preveem uma piora elevou-se de
11,2% para 12,1%.
A Sondagem de Expectativas
do Consumidor é feita com base numa amostra com mais de 2.000 domicílios em
sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de maio
de 2012 foi realizada entre os dias 02 e 22 deste mês.
Fonte: FGV
INCC-M avança em maio
Dinalva Heloiza
O Índice Nacional de Custo
da Construção – M (INCC-M) registrou, em maio, taxa de variação de 1,30%, acima
do resultado do mês anterior, de 0,83%. No ano, o índice acumula variação de
3,63% e nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,16%. O índice relativo a
Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,35%. No mês
anterior, a taxa havia sido de 0,58%. O índice referente a Mão de Obra
registrou variação de 2,22%. No mês anterior, a taxa foi de 1,08%. O INCC-M é
calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20
do mês de referência.
Materiais,
Equipamentos e Serviços
No grupo Materiais,
Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos
registrou variação de 0,35%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,65%. Os
quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação:
materiais para estrutura (0,68% para 0,40%), materiais para instalação (1,00%
para 0,35%), materiais para acabamento (0,48% para 0,37%) e equipamentos para
transporte de pessoas (0,40% para 0,04%).
A parcela relativa a
Serviços passou de uma taxa de 0,32%, em abril, para 0,37%, em maio. Neste
grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação
passou de 0,38% para 0,73%.
Mão
de obra
O grupo Mão de Obra
registrou variação de 2,22%, em maio. No mês anterior, a taxa havia sido de
1,08%. Em São Paulo, este grupo registrou variação de 3,97%, por conta de
reajustes salariais ocorridos em função da bata base. O Rio de Janeiro registrou
impacto crescente, com a variação avançado de 4,26% para 4,75%. Já em Porto
Alegre, o impacto foi decrescente, tendo a taxa passado de 1,13% para 0,52%.
Capitais
Quatro capitais apresentaram
aceleração: Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em
contrapartida, Salvador, Brasília e Porto Alegre registraram desaceleração.
Fonte:FGV
Estímulo ao crédito não aumentará inadimplência ou inflação, garante ministro Mantega
Dinalva Heloiza
As medidas de estímulo ao
crédito e à compra de veículos não provocarão o aumento da inadimplência nem da
inflação, disse na terça-feira (21) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Segundo ele, a criação de empregos e a redução de juros farão com que o aumento
do investimento seja acompanhado da expansão do consumo, mesmo que em níveis
menores que o observado em 2010.
Na avaliação do ministro, o
aumento de renda dos trabalhadores e a entrada de novos empregados formais no
mercado impedirá que os consumidores percam o controle e deixem de pagar as
prestações. “Os novos trabalhadores têm a capacidade de adquirir bens, e a
economia vai se movimentando, de modo que não haja excesso de endividamento. As
medidas de estímulo mais o crescimento da atividade econômica [a partir do
segundo semestre] farão com que a inadimplência acabe sendo reduzida no País”,
declarou Mantega.
O ministro também negou que
uma eventual explosão no consumo provocada pelo destravamento do crédito e
pelas reduções de impostos pressione a inflação. “Estamos reduzindo o custo
tributário, que se reflete em preços menores. Isso é deflação, não inflação”,
ressaltou. Ele acrescentou que, diferentemente de 2010 e 2011, o Brasil não
está sofrendo com o encarecimento das commodities (bens agrícolas e primários
com cotação internacional) e descartou o risco de aquecimento excessivo da
economia.
Em relação ao aporte de R$
45 bilhões para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
anunciado no início de abril como parte do pacote de estímulo à indústria,
Mantega disse que o Tesouro emprestará os recursos, mas informou que ainda não
há prazo para isso ocorrer. “O escalonamento [da transferência dos recursos] é
um detalhe técnico, que não vem ao caso. O BNDES informará ao Tesouro quando
vai precisar de títulos para ampliar o capital”, declarou.
Sobre o desempenho da linha
de crédito para a compra de materiais de construção com recursos do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o ministro admitiu que a Caixa Econômica
Federal enfrenta dificuldades em emprestar o dinheiro. “Ninguém consegue pegar
empréstimos porque há muitas exigências e condicionalidades, mas estou
conversando com a Caixa para destravar essa linha”, declarou o ministro. A
linha foi criada em janeiro.
Fonte: Agência Brasil
Governo reduz imposto sobre automóveis e sobre crédito para
aquisição
Dinalva Heloiza
O Diário Oficial da União
publicou nesta terça-feira (22) o Decreto 7.725, que reduz o Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e utilitários, e o Decreto
7.726, que diminui o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em
financiamentos para aquisição de automóveis.
Os decretos publicados fazem
parte de um conjunto de medidas de estímulo à economia brasileira, voltadas ao
setor automotivo e à indústria de bens de capital, anunciadas na segunda-feira
(21) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. As medidas visam estimular o
crédito, diante do “agravamento da crise internacional”.
Desta vez, o principal foco
é a indústria automobilística. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
que incide sobre carros populares, até 1.000 cilindradas, será praticamente
zerado a partir desta terça-feira (22) e ficará neste patamar até 31 de agosto.
Atualmente esta taxa está em 7%.
“O Brasil é o maior mercado
automobilístico do mundo, com exceção da China e dos Estados Unidos”, disse o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao anunciar as mudanças. E acrescentou que
governo pretende que o País continue a ser um protagonista global (global
player) importante nesta área.
Têxteis, calçados,
confecções, produtos da linha branca, eletroeletrônicos, de informática e
telecomunicações estão entre os vários setores que já receberam este tipo de estímulo.
A renúncia fiscal do governo, com a redução destes impostos, será de R$ 1,2
bilhão em três meses. Em contrapartida, o setor automotivo se comprometeu a
anunciar imediatamente descontos especiais nos preços dos veículos e a
preservar os empregos dos trabalhadores.
Segundo a Fazenda, as
montadoras darão descontos de 2,5% sobre os preços de tabela dos carros
populares, com até 1.000 cilindradas. Para automóveis entre 1.000 e 2.000
cilindradas, o desconto será 1,5%. E os utilitários, terão desconto de 1%.
Somados, os descontos do governo e os das montadoras devem totalizar cerca de
10% de redução no preço final dos carros, avalia o ministro da Fazenda, Guido
Mantega.
Outras
medidas
Também a partir desta
terça-feira, a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras incidentes sobre
o crédito para pessoa física será reduzida de 2,5% ao ano (0,0068% ao dia) para
1,5% ao ano (0,0041% ao dia). Essa desoneração tributária acarretará uma
renúncia fiscal para o governo federal de R$ 900 milhões também até 31 de
agosto, mas a Fazenda lembra que esta medida não tem prazo para acabar.
Além disso, o governo vai
reduzir o volume de recursos que os bancos são obrigados a recolher ao banco
central, o chamado compulsório. O objetivo da medida, explicou Guido Mantega, é
disponibilizar um volume maior de crédito ao consumidor e reduzir o custo desse
crédito. Segundo o ministro, os bancos também vão aumentar o número de parcelas
do crédito à pessoa física, reduzir a entrada para a aquisição de bens e
reduzir o custo dos juros dos empréstimos.
Outra medida é a redução das
taxas de juros do Programa de Sustentação de Investimento (PSI), linha de
crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
destinada à aquisição de caminhões e ônibus, máquinas e equipamentos, entre
outros.
Redução
do IPI para automóveis
O governo decidiu baixar o
IPI incidente sobre os veículos de passeio e comerciais leves até 31 de agosto
de 2012. Para automóveis com motores entre 1.000 e 2.000 cilindradas, o imposto
cai de 11% para 6,5%. No caso dos utilitários, a redução é de 4% para 1%. Essas
alíquotas valem para os automóveis bicombustível, fabricados no Brasil e no
Mercosul, incluídos no Regime Automotivo. Para as empresas que estão fora do
regime, o IPI segue com o adicional de 30 pontos percentuais.
Guido Mantega destacou que o
governo decidiu baixar o IPI do setor automotivo porque possui uma cadeia
produtiva longa, com alto impacto em outras indústrias e na atividade econômica
de forma geral. O ministro destacou ainda que o setor é um dos que mais investe
no Brasil e tem mantido esses importantes investimentos na economia nacional no
último quadriênio.
Fonte: Agência Brasil
Montadora com 55% de conteúdo regional terá redução de IPI
Dinalva Heloiza
A partir de 2013, as
montadoras que quiserem ter direito ao desconto integral de 30 pontos
percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vão ter que
cumprir a exigência de ter 55% dos custos da produção relativos a conteúdo
regional. A mudança faz parte do pacote de estímulos anunciado na terça-feira
(3) pelo governo, que tem como objetivo aquecer a economia e ajudar a indústria
nacional a enfrentar a crise financeira mundial.
O secretário executivo do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Alessandro
Teixeira, destacou que o novo regime automotivo anunciado ontem visa a agregar
valor, além de gerar emprego e renda. “É um programa de incentivo. Não queremos
obrigar as empresas a cumprir esforço que não seja factível”, disse.
Teixeira ressaltou ainda que
o cumprimento das exigências não implica aumento do preço ao consumidor. “Não é
uma obrigação. Trabalhamos a estrutura de mercado concorrencial em prol do
consumidor brasileiro. Trabalhamos para que a empresa que cumprir 55% de conteúdo
regional tenha a redução dos 30 pontos. O carro dela vai ser mais barato que o
do concorrente”, explicou o secretário.
A diferença entre o novo
regime e o que ainda vigora até este ano é a forma de calcular o conteúdo
regional. Pelo regime atual, a exigência para conseguir o desconto integral do
governo é 65%. No entanto, alguns elementos que não fazem parte da fabricação
do veículo, como mão de obra, marketing e propaganda, são computados para
atingir a cota exigida.
“Hoje, tem várias outras
coisas que não estão afetas à construção do veículo.
Com as novas regras, a
partir de 2013, a empresa tem que ter, no seu mix de carros, por volta de 55%
de peças regionais para ter direito aos 30 pontos percentuais de desconto. São
insumos estratégicos para a construção do carro.
Vamos pegar a compra do total
que o fabricante gasta para fazer o
carro, sobre o total de compra e, a partir daí, calcular o desconto”, detalhou
Teixeira.
Quanto maior a utilização de
peças nacionais na produção do automóvel, maior o desconto de IPI, que pode ser
de até 30 pontos percentuais.
O novo modelo de regime
automotivo prevê também a redução adicional de dois pontos percentuais no IPI
para empresas que investirem em pesquisa, desenvolvimento e engenharia.
Fonte:
Agência Brasil
Mercado Financeiro
Conta-corrente
Dinalva Heloiza
Uma conta-corrente pode ser
movimentada por meio de cartões magnéticos ou cheques. Com ela é possível
realizar saques, depósitos de cheque e dinheiro, Documento de Crédito (DOC) e
Transferência Eletrônica Disponível (TED), aplicação financeira, entre outras
operações.
As principais modalidades de
conta bancária são a poupança e conta-salário. A primeira gera rendimentos
mensais, enquanto a segunda permite que apenas a entidade pagadora realize o
pagamento de salário, aposentadorias, pensões etc.
Tanto pessoas físicas como
jurídicas podem abrir uma conta-corrente. É necessário preencher uma ficha, ter
uma quantia mínima para depositar, caso o banco solicite, e apresentar
documentos originais:
Pessoa
Física:
• Documento de identificação
• Inscrição no Cadastro de
Pessoa Física (CPF)
• Comprovante de residência
Pessoas
Jurídicas:
• Documento de constituição
da empresa (contrato social e registro na junta comercial)
• Documentos que qualifiquem
e autorizem os representantes, mandatários ou prepostos a movimentar a conta
• Inscrição no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
Uma das principais funções
dos bancos é emitir cartões de débito para movimentação e, dependendo do tipo
de conta, o cliente pode receber talões de cheques. Deve-se ler atentamente o
contrato feito e esclarecer com a instituição todas as dúvidas sobre tarifas.
Cada banco é responsável por
fixar suas próprias tarifas bancárias. Essas taxas de manutenção incidem sobre
saques, cheque especial, empréstimos etc. No entanto, os bancos são impedidos
de cobrar pela abertura de conta-corrente com os chamados “serviços essenciais”
como:
• Fornecer cartão de débito
e até dois extratos por mês, com a movimentação dos últimos 30 dias;
• Realizar até quatro saques
por mês em caixa eletrônico. Sacar em terminais de autoatendimento em um
intervalo de até trinta minutos é considerado um único evento;
• Fazer até duas
transferências mensais de recursos entre contas na própria instituição
• Fornecer, até 28 de
fevereiro de cada ano, extrato consolidado e detalhado por mês com as tarifas
cobradas no ano anterior, dentre outras.
A Federação Brasileira de
Bancos (Febraban) divulga pelo Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços
Financeiros as tarifas de produtos e serviços para pessoas físicas que os
bancos e financeiras estipulam.
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa Postagem