As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

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A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Economia

                                                 Imagem (Economia Brasil)
Inflação fica no topo da meta em 2011: 6,50%
Por Manoel Castanho   
06 de January de 2012
inflacao2011

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 
0,50% em dezembro, pouco abaixo dos 0,52% de novembro. Com isto, o ano fechou 
em 6,50%, acima da taxa de 5,91% relativa a 2010. Em dezembro do ano anterior, o 
IPCA havia ficado em 0,63%.

IPCA de 6,50% é o maior desde 2004

 A variação do IPCA em 2011 foi de 6,50 %, a maior desde 2004 (7,60%) e 0,59 

ponto percentual acima da taxa de 5,91% de 2010. A maioria dos grupos de 
produtos e serviços pesquisados apresentou variação maior que a do ano anterior. 
O grupo que mais subiu foi transporte, que passou de 2,41% para 6,05%. 
As exceções foram alimentação e bebidas (de 10,39% para 7,18%) e artigos 
de residência (de 3,53% para 0,00%).

Em 2011, o consumidor passou a ter mais despesas com transporte. Foram 

3,64 pontos percentuais a mais de um ano para o outro em razão do crescimento 
de preços de vários itens importantes no orçamento das famílias, como passagens 
aéreas e etanol.

Apesar dos preços de alimentação e bebidas terem crescido menos, este foi o 

grupo que exerceu o maior impacto no ano. Responsáveis por 23,46% do 
orçamento das famílias, o grupo se apropriou de 1,69 ponto percentual do 
índice, o que representa 26% dele. Isto se deve à forte pressão dos alimentos 
consumidos fora do domicílio, cujos preços subiram 10,49% em 2011, seguindo 
a alta de 9,81% de 2010.

O item refeição fora, também aumentando 10,49%, exerceu o principal impacto 

individual no IPCA do ano, com 0,47 ponto percentual. Já os alimentos de consumo 
no domicílio, ficaram mais caros em 5,43%, bem menos do que os 10,70% de 2010. 
Considerando os principais impactos individuais, após a refeição fora, empataram, na 
segunda posição, colégios (cursos regulares) e empregados domésticos, ambos com 
0,40 ponto percentual. 


Pelos serviços dos empregados domésticos as famílias passaram a pagar salários 
mais altos em 11,37%, variação um pouco menor do que a de 2010 (11,82%).

Outros itens também continuaram subindo, como os serviços bancários (de –1,55% 

em 2010 para 12,46% em 2011), serviços de manicure (de 8,32% para 11,29%) e 
de cabeleireiro (de 8,16% para 9,88%),o que levou as despesas pessoais a 8,61%, 
maior variação de grupo, acima dos 7,37% do ano anterior.

Os colégios, cujas mensalidades haviam aumentado 6,64% em 2010, chegaram a 

8,09% em 2011. Com os cursos diversos (idioma, informática, etc.) atingindo 10,52%, 
também acima de 2010 (7,01%), o grupo educação fechou o ano com 8,06%, acima dos 
6,22% do ano anterior.

O consumidor passou a pagar mais caro, também, pelo aluguel residencial, que fechou 

2011 em 11,01%, após ter aumentado 7,42% no ano anterior. Com isto, as despesas 
com habitação foram de 5,00% em 2010 para 6,75% em 2011, aí incluídos aumentos 
expressivos na taxa de água e esgoto (de 3,37% para 8,30%), artigos de limpeza 
(de 2,45% para 6,94%) e mão-de obra para reparos no domicílio (de 10,55% 
para 9,56%).

Ficou mais pesado, ainda, para pagar o plano de saúde, cujas mensalidades cresceram

7,54% no ano, ante 6,86% de 2010. Junto com a alta nos preços dos serviços de 
hospitalização e cirurgia (de 8,81% para 11,63%), dentistas (de 8,03% em 2010 para 
9,03%) e remédios (de 3,37% para 4,39%), o plano de saúde elevou as despesas com
o grupo saúde e cuidados pessoais para 6,32%, que havia aumentado 5,07% em 2010.

Os artigos de vestuário, que vieram de 7,52% em 2010, passaram para 8,27%. As 

despesas com artigos de residência, de 3,53% em 2010 para zero em 2011, e 
comunicação, de 0,88% para 1,52%, apresentaram os mais baixos resultados no ano.

Quanto às regiões metropolitanas pesquisadas, o maior resultado ocorreu em Curitiba 

(7,13%) em virtude do aumento nos preços da alimentação fora do domicílio, que 
chegou a 16,20%. Belém ficou com o menor índice (4,74%) em função do grupo 
alimentação e bebidas, com 5,59%, e dos preços do gás de botijão, que ficou
9,19% mais barato.

Alimentação e bebidas respondem por 58% do índice de dezembro

No IPCA de dezembro (0,50%), embora os produtos alimentícios e os artigos de 

vestuário tenham mostrado aceleração na taxa de crescimento de preços, os demais
grupos de produtos e serviços apresentaram redução em relação ao mês anterior 
ou níveis relativamente próximos.

O grupo alimentação e bebidas se manteve em alta e, ao passar de 1,08% em 

novembro para 1,23% em dezembro, exerceu impacto de 0,29 ponto percentual 
no índice do mês, o que significa ter sido responsável por 58% do IPCA. 
Esta foi impulsionada pelas carnes, que ficaram 4,11% mais caras após já 
terem subido 2,63% em novembro. Com 0,10 ponto percentual, lideraram os
principais impactos do mês.

Os artigos de vestuário também subiram, indo da taxa de 0,58% de novembro para

0,80% em dezembro. As roupas masculinas chegaram a 1,57% no mês após a taxa 
de -0,04% de novembro.

Já os artigos de residência, foram de 0,05% em novembro para –0,87% em dezembro. 

Influenciados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de 
1º de dezembro, os eletrodomésticos ficaram 2,68%% mais baratos, quando em novembro 
a variação havia sido de 0,30%. Quanto aos artigos de TV, Som e Informática, os 
preços caíram ainda mais, indo de –1,28% para –1,82%.

Nos transportes, a variação foi nula em dezembro e de 0,01% em novembro. As principais 

influências para baixo foram exercidas pelas passagens aéreas (de 3,91% para -2,05%), 
seguro voluntário (de –0,56%  para –6,86%) e automóvel usado (de –1,08% para –0,32%). 
Os combustíveis (de –0,10% para 0,35%), por outro lado, voltaram a subir.

Nas despesas pessoais, que foram de 0,88% em novembro para 0,68% em dezembro, 

o destaque ficou com os empregados domésticos, cuja alta de 1,03% foi mais branda do 
que os 1,36% do mês anterior. Já os serviços de cabeleireiro, o aumento foi ainda maior, 
passando de 1,19% para 1,83%. No grupo comunicação (de 0,39% para 0,07%), a
influência para baixo foi exercida pela telefonia celular (de 1,79% para 0,01%), tendo em 
vista que a maior parte do reajuste ocorrido foi apropriada no mês anterior. Registre-se que
a partir do dia 22 de dezembro as tarifas do telefone fixo, que foi de zero para 0,22% 
tiveram reajuste em torno de 2%. 

Quanto aos demais grupos, registraram variações próximas às de novembro: habitação 

(de 0,47% para 0,45%), saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,44%) e educação
(de 0,02% para 0,05%).

Dentre os índices regionais, Salvador (0,98%) apresentou o maior resultado, sob impacto 

dos alimentos, que chegaram a aumentar 2,07%. Os combustíveis também tiveram forte 
aumento em Salvador, com a gasolina atingindo variação de 7,84% e o etanol, 7,19%. 
Porto Alegre (0,19%) ficou com o mais baixo resultado do mês em razão da taxa dos 
alimentos (0,18%), que cresceu bem menos do que as demais regiões.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 
30 de novembro a 28 de dezembro de 2011 (referência) com os preços vigentes no 
período 28 de outubro a 29 de novembro de 2011 (base). O IPCA, calculado pelo 
IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários 
mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, 
além do município e Goiânia e de Brasília.

INPC fecha 2011 em 6,08%


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,51% em 

dezembro, abaixo do resultado de 0,57% de novembro. Com isto, o acumulado do ano 
fechou em 6,08%, abaixo da taxa de 6,47% relativa a igual período de 2010. 
Os alimentos tiveram variação de 6,27% e os não alimentícios, 6,00%. Em 2010 
os alimentos subiram 10,82% e os não alimentícios 4,63%.

Em dezembro de 2010, o INPC havia ficado em 0,60 %. Os produtos alimentícios 

apresentaram variação de 1,14% em dezembro, enquanto os não alimentícios 
aumentaram 0,23%. Em novembro, os resultados ficaram em 1,18% e 0,30 %, 
respectivamente. 

Dentre os índices regionais, Salvador (0,83%) apresentou o maior resultado, sob 

impacto dos alimentos, que chegaram a aumentar 2,05%. Além dos alimentos, a 
gasolina teve forte aumento em Salvador, atingindo 7,84%. Em posição inversa, 
Porto Alegre (0,04%) ficou com o mais baixo resultado do mês, justamente em 
razão da taxa dos alimentos que apresentou queda de 0,10%.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento 

monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove 
regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília.

_____________________
Fonte: IBGE
 

quinta-feira, janeiro 05, 2012

FAO


Dinalva Heloiza

Brasileiro José Graziano, é o novo Diretor-Geral da FAO





Ex-Ministro Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate à Fome do Brasil, José Graziano da Silva, se tornou o primeiro latino-americano a chefiar a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a agência das Nações Unidas que lidera os esforços internacionais na luta contra a fome.

Graziano,é funcionário regional sênior da FAO desde 2006, e a partir de agora ocupa o cargo de Diretor-Geral, sendo que foi empossado em 1º de janeiro de 2012, após vencer cinco outros candidatos durante a votação que ocorreu em 26 de junho, na sede da agência, em Roma, Itália.

O candidato recebeu 92 dos 180 votos expressos pelos Estados-Membros da FAO durante a segunda rodada da votação, derrotando o ex-Chanceler da Espanha, Miguel Ángel Moratinos Cuyaubé. Quatro outros candidatos – Franz Fischler (Áustria), Indroyono Soesilo (Indonésia), Mohammad Saeid Noori Naeini (Irã) e Abdul Latif Rashid (Iraque) – retiraram-se da disputa após receberem menos votos no primeiro turno da votação. Graziano da Silva, tem 61 anos, e será a oitava pessoa a liderar a agência criada em 1945.

No discurso de posse ele delineou sua proposta de programa como chefe da FAO, Graziano se comprometeu a trabalhar por cinco objetivos principais: erradicar a fome, promover uma mudança para a produção sustentável de alimentos, garantir uma maior equidade na gestão global de alimentos, executar rapidamente reformas internas na FAO, se concordadas, e expandir a cooperação Sul-Sul. Já o aumento no preço dos alimentos básicos foi definido como principal desafio em 2012. “Os preços vão se manter altos em comparação aos anos anteriores, a volatilidade também será muito alta”, previu

“Meu histórico mostra que posso trazer à Organização a liderança de que ela precisa,” disse. “Passei minha vida profissional tratando de questões relacionadas à agricultura, à segurança alimentar e ao desenvolvimento sustentável, que são centrais para o mandato da FAO. (…) Não apenas ensinei e escrevi sobre elas, mas, como primeiro Ministro da Segurança Alimentar do Brasil, liderei a concepção e a implementação do programa Fome Zero, que permitiu que milhões de pessoas escapassem da fome.”

Em entrevista à Rádio ONU, Graziano afirmou que a região do Sahel na África Ocidental será o principal alvo dos programas da FAO. Muitos países dessa região enfrentam déficits de comida e não conseguem alimentar sua população.

Foco da agência será desenvolver métodos mais sustentáveis de consumo e produção de alimentos, ser mais justo no gerenciamento da alimentação e completar o processo de reforma interna da FAO.

Para isso, a Organização buscará trabalhar com transparência e proximidade com todos os Estados-Membros, outras agências da ONU, setor privado e sociedade civil. “Acabar com a fome exige comprometimento de todos: nem a FAO nem qualquer outra agência ou governo pode vencer essa guerra sozinho”, completou.

Ele disse ainda que as recentes crises econômicas e alimentares devem servir como um alerta para os países que devem trabalhar juntos para assegurar que todos tenham acesso a alimentos. O mandato de Graziano da Silva terminará em 31 de julho de 2015, mas ele será elegível para um segundo mandato de quatro anos. Graziano sucede Jacques Diouf, que serve como Diretor-Geral da FAO desde 1994.

 Fonte: ONU

FAO


O que você precisa saber sobre a fome em 2012

4 de janeiro de 2012 · Destaque

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Quantas pessoas passam fome no mundo e onde a maioria delas vive? Quais são os efeitos da desnutrição sobre  a mente e o corpo e o que podemos fazer para ajudar essas pessoas? O Programa Mundial de Alimentos (PMA) preparou uma lista com dez fatos essenciais para entender por que a fome é o maior problema solucionável que o mundo enfrenta hoje.
1. Aproximadamente 925 milhões de pessoas no mundo não comem o suficiente para serem consideradas saudáveis. Isso significa que uma em cada sete pessoas no planeta vai para a cama com fome todas as noites. (Fonte: FAO, 2012)
2. Embora o número de pessoas com fome tenha aumentado, na comparação com o percentual da população mundial, a fome na verdade caiu de 37% da população em 1969 para pouco mais de 16% da população em 2010. (Fonte: FAO, 2010)
3. Bem mais que a metade dos famintos do mundo – cerca de 578 milhões de pessoas – vivem na Ásia e na região do Pacífico. A África responde por pouco mais de um quarto da população com fome do mundo. (Fonte: FAO, O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo, 2010)
4. A fome é o número um na lista dos 10 maiores riscos para a saúde. Ela mata mais pessoas anualmente do que AIDS, malária e tuberculose juntas. (Fonte: UNAIDS, Relatório Global de 2010OMS, Fome no mundo e Estatística Pobreza, 2011).
5. Um terço das mortes entre crianças menores de cinco anos de idade nos países em desenvolvimento estão ligadas à desnutrição. (Fonte: UNICEF, Relatório sobre Nutrição Infantil, 2006)
6. Os primeiros 1.000 dias da vida de uma criança, desde a gravidez até os dois anos de idade, são a janela crítica para combater a desnutrição. Uma dieta adequada neste período pode protegê-las contra o nanismo mental e físico, duas consequencias da desnutrição. (Fonte: Comitê Permanente da ONU sobre Nutrição, 2009)
7. Custa apenas 25 centavos de dólar por dia alimentar uma criança com todas as vitaminas e os nutrientes de que ela precisa para crescer saudável. (Fonte: PMA, 2011)
8. Mães desnutridas muitas vezes dão à luz bebês abaixo do peso. Essas crianças tem 20% mais probabilidade de morrer antes dos cinco anos de idade. Cerca de 17 milhões de crianças nascem abaixo do peso a cada ano. (Fonte: UNICEF, Um Mundo para as Crianças, 2007)
9. Em 2050, as alterações climáticas e os padrões climáticos irregulares levarão mais de 24 milhões de crianças à fome. Quase metade dessas crianças vivem na África Subsaariana. (Fonte: PMA, Mudanças Climáticas e Combate à Fome: Respondendo ao Desafio, 2009)
10. A fome é o único grande problema solucionável que o mundo enfrenta hoje. Aqui estão oito estratégias eficazes de combate à fome.

Oito exemplos de ajuda efetiva no combate à fome

Da merenda escolar até os vales-refeição, aqui estão oito exemplos de ajuda que a experiência do Programa Mundial de Alimentos (PMA) tem demonstrado ser eficaz.
1. Alimentação escolar ajuda no aprendizado das crianças
O fornecimento de refeições gratuitas para as crianças na escola significa dar a comida que necessitam para se concentrar em sala de aula. Isso também contribui para que elas permaneçam na escola e obtenham a educação necessária para escapar da pobreza e da fome. Conheça Vera em Cabo Verde, clicando aqui.
2. Cêstas de alimentos para uso doméstico mantém as meninas na escola
Doar cestas de arroz ou óleo para meninas que frequentam a escola é um incentivo para que os pais orientem suas filhas para o colégio, em vez de mantê-las em casa. Meninas educadas hoje significam famílias mais fortes no futuro.Conheça Ri Srei Net no Camboja, clicando aqui.
3. Treinamento para a autonomia das mulheres
Ao dar cestas alimentares para mulheres pobres em troca de cursos de formação em jardinagem, apicultura ou de outras competências, garante-se um meio para que elas se sustentem e ajudem suas famílias ao longo dos anos. Conheça Famiya na República Democrática do Congo, clicando aqui.
4.  Mães bens alimentadas significam bebês saudáveis
Ao fornecer o tipo certo de nutrientes e alimentos para as mulheres durante a gravidez ou a amamentação de seus filhos são dados os nutrientes necessários para desenvolver mentes e corpos saudáveis. Conheça Sadak na Somália, clicando aqui.
5. Alimentos nutritivos ajudam a combater a AIDS
Pessoas que vivem com HIV precisam de muita energia e nutrientes de modo que seus corpos possam combater o vírus e absorver os medicamentos antirretrovirais. Conheça Dora na Bolívia, clicando aqui.
6. Vales permitem que cidadãos com fome tenham acesso a comida 
Quando há comida nos mercados, mas as pessoas pobres simplesmente não conseguem pagar por ela, então os vales-refeição podem ajudar a garantir às famílias vulneráveis acesso aos alimentos. Essas pessoas também ajudam a sustentar a economia local. Conheça Balqisa no Afeganistão, clicando aqui.
7. A ajuda alimentar salva vidas após desastres
O fornecimento de rações alimentares de emergência após um terremoto ou uma inundação pode salvar milhares de vidas. Ele também pode manter as crianças livres da desnutrição, protegendo assim o seu desenvolvimento físico e mental. Veja galeria de fotos, clicando aqui.
8. Apoio aos agricultores fortalece as comunidades
Dar formação e apoio aos pequenos agricultores, ajudando-os a se conectar melhor aos mercados, auxilia as comunidades a desenvolver sistemas de produção de alimentos resilientes e capazes de resistir a choques ocasionais.
Fonte: FAO 2012

Banco Mundial

Banco Mundial empresta 49,6 milhões de dólares para Brasil aplicar em sustentabilidade


Os setores de energia e de mineração do Brasil estão entre os maiores do mundo em desenvolvimento e têm contribuído significativamente para o crescimento do país. No entanto, ambos ainda enfrentam desafios para realizar seus plenos potenciais de desenvolvimento e promover a sustentabilidade ambiental e a inclusão social. Para apoiar os esforços do Brasil nesse sentido, o Banco Mundial aprovou nesta terça-feira (20/12) um empréstimo de 49,6 milhões de dólares para o Projeto de Fortalecimento dos Setores de Energia e Mineração. 

O projeto beneficiará diretamente a população brasileira e especialmente os grupos mais pobres, que dependem mais de energia barata e da extração mineral. Estes segmentos terão acesso à eletricidade mais confiável e a preços mais baixos. 

Também fornecerá assistência técnica para fortalecer a capacidade das principais instituições públicas para aumentar as contribuições do setor para um crescimento com menor emissão de carbono e que seja ambiental e socialmente sustentável. Isto será especialmente importante na medida em que o Brasil acelere seu crescimento econômico nos próximos anos e continue a expandir seu papel global nos setores minerais e energéticos. 

“O Brasil tem uma das matrizes do mundo energéticas mais limpas do mundo e é um país líder em mineração, com larga experiência de regulamentação e implementação nesses setores. Isto tem chamado a atenção de outros países em desenvolvimento”, afirmou o Diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop. “O projeto vai ajudar a tornar esses conhecimentos disponíveis, ampliando o alcance de seus efeitos econômicos, sociais e ambientais positivos para países da África, América Latina e do Caribe.” 

Fonte: Banco Mundial

Rio + 20

Rio+20 pode ser um novo caminho rumo ao desenvolvimento sustentável, afirma PNUMA


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2012 marcará algumas etapas importantes na corrida  em direção ao desenvolvimento sustentável enquanto as nações se encaminham para as voltas finais na estrada para Rio +20.2012 marcará algumas etapas importantes na corrida em direção ao desenvolvimento sustentável enquanto as nações se encaminham para os momentos finais rumo à Rio+20, afirmou em comunicado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).


A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), como é formalmente conhecida e agora agendada para o final de junho deste ano, irá abordar dois temas abrangentes: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e um quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.


Prevista para ser uma reunião de cúpula envolvendo chefes de Estado, a Conferência vem 20 anos depois da Cúpula da Terra de 1992, que estabeleceu o caminho para o desenvolvimento sustentável contemporâneo, e 40 anos após a Conferência de Estocolmo, que levou à criação do PNUMA. 2012 marca, portanto, o 40º aniversário do programa ambiental da ONU.


2012 também foi designado como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos pela Assembleia Geral da ONU. O ano tem o objetivo de criar um ambiente favorável para a promoção e o uso de novas e renováveis tecnologias energéticas, incluindo medidas para melhorar o acesso a elas.
Veja algumas das principais atividades que aconteceram na primeira metade de 2012.


Comunicados

Rumo à Rio+20: 

O ano de 2012 será repleto de oportunidades para impulsionar o desenvolvimento sustentável, 2012 também marca o 40º aniversário do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.


A Rio+20, formalmente chamada de Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que se realizará na última semana de junho, abordará dois temas abrangentes: a Economia Verde no Contexto do Desenvolvimento Sustentável e da Erradicação da Pobreza e o Quadro Institucional para o Desenvolvimento Sustentável.


Prevista para ser uma reunião de cúpula envolvendo chefes de Estado, a Conferência acontecerá 20 anos após a Cúpula da Terra de 1992 — que estabeleceu o caminho para o desenvolvimento sustentável e criou tratados de mudança do clima, biodiversidade e desertificação — e 40 anos após a Conferência de Estocolmo, que levou à criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, e 2012 marca, portanto, o 40º aniversário do PNUMA.



O ano de 2012 também foi designado como o “Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos” pela Assembleia Geral da ONU. O Ano visa criar um ambiente favorável para a promoção e uso de tecnologias de energia renovável, incluindo medidas para melhorar o acesso a elas.


Diversas iniciativas percorrerão o caminho rumo à Rio+20 durante o primeiro semestre do ano, oferecendo oportunidades para afinar as discussões sobre desenvolvimento sustentável que serão questionadas durante a conferência.


Agenda Preliminar



Janeiro


II Sessão da Assembleia da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. 14-15 de janeiro.

V Cúpula Mundial sobre o Futuro da Energia (WFES). Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. 16-19 de janeiro.

Conferência Global sobre a Conexão entre Terra e Mar (GLOC): Em busca de economias costeiros mais verdes. Durante o evento, o PNUMA lançará o relatório “Economia Verde em um Planeta Azul”. Manila, Filipinas. 23-24 de janeiro.

Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial. 25-29 Janeiro. Davos, Suíça.

Encontro intergovernamental para a negociação e ratificação do Panorama Global Ambiental 5 para Formuladores de Políticas. Gwanju, República da Coreia. 30 de janeiro a 01 de fevereiro.


Fevereiro

XVIII Fórum de Ministros do Meio Ambiente da América Latina e Caribe. Quito, Equador. 31 de janeiro a 03 de fevereiro.

Durante o Fórum, os Ministros revisarão a implementação dos compromissos e acordos da Rio-92 e deliberarão sobre questões prioritárias e emergentes a serem levadas pela região à Rio+20.

Eles também deverão discutir a cooperação em Consumo e Produção Sustentável, Indicadores Ambientais e o caminho a seguir na negociação de um acordo regional sobre poluição atmosférica.

A Assembleia Geral da ONU fará um debate temático sobre as preparações para a Rio+20. Nova York, EUA.

O PNUMA, em cooperação com o Conselho Empresarial Global para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), irá promover uma cúpula global sobre a perspectiva empresarial sobre o crescimento sustentável. Nova York, EUA. 14-16 de fevereiro.

XII Sessão Especial do Conselho Governamental/Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente. Nairóbi, Quênia. 20-22 de fevereiro.


Durante o evento, o PNUMA lançará o GEO-5 – Síntese para Formuladores de Políticas, como contribuição para a Rio+20.


Março

Bancos, seguradoras e investidores da América do Norte se reunirão no GLOBE 2012. Vancouver, Canadá. 14-16 de março.

O Dia Mundial da Água terá como tema “Água e Segurança Alimentar”. 22 de março.

A Universidade da ONU (UNU), em colaboração com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o Departamento de Mudança do Clima e Eficiência Energética da Austrália, a Convenção de Diversidade Biológica (CBD) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), organizarão um encontro com Comunidades Indígenas sobre Mitigação da Mudança do Clima. Cairns, Austrália. 26-28 de março.


Abril

II Encontro do Comitê Intergovernamental do Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Partilha Equitativa de Benefícios Provenientes de sua Utilização. Delhi, Índia. 9-13 abril.

II Sessão Plenária da Plataforma Intergovernamental de Serviços dos Ecossistemas e da Biodiversidade (IPBES). Panamá. 16-21 de abril.


Maio


Expo 2012. Yeosu, República da Coreia. 12 de maio a 12 de agosto.

V Sessão do Encontro das Partes do Acordo de Aves Marinhas Euro-Africanas. La Rochelle, França. 14-18 de maio.

Dia Internacional da Biodiversidade, sob o tema “Biodiversidade Marinha”. 22 de maio.

II Encontro Internacional sobre Adaptação à Mudança do Clima, organizado pela Universidade do Arizona (EUA) e pelo PNUMA. Tucson, EUA. 29-31 maio.


Junho


Congresso Mundial de Justiça, Governança e Direito para Sustentabilidade Ambiental. Rio de Janeiro, Brasil. 1-3 junho.

Com o tema “Economia Verde: Ela te inclui?”, o Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012 será sediado pelo Brasil duas semanas antes da Rio+20. A semana do meio ambiente será preenchida com eventos em todo o país. 4-10 de junho.

Terceira e última reunião preparatória para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Rio de Janeiro, Brasil. 13-15 de junho.

O Fórum Global de Oceanos organizará atividades para o Dia dos Oceanos durante os dias que precedem a Rio+20.

Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20. Rio de Janeiro, Brasil. 20-22 junho.



Fonte: Unicrio e Pnuma

terça-feira, dezembro 27, 2011

Brasil renova contribuições a Centro da ONU para o crescimento inclusivo sediado no país

  
O Congresso Nacional aprovou nesta semana projeto de lei que garante recursos para ampliação das atividades e da participação do Brasil no Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo, única entidade da ONU cuja sede é no país.

Há 8 anos atrás abria as portas em Brasília a primeira unidade das Nações Unidas com sede no país. Como um resultado do largo processo de reforma da ONU, a partir da descentralização de unidades de Nova York para localidades estratégicas nos países emergentes, o Brasil ganhava então uma disputa para sediar um centro global de pesquisas e treinamento sobre políticas de desenvolvimento e inclusão social. Instalado em um andar cedido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), onde funcionou até 2009, o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo ganhou visibilidade já nos primeiros meses de sua fundação, ao lançar uma competição com intelectuais do mundo todo sobre a definição e operacionalização do conceito de crescimento pró-pobres.

Liderado então pelo renomado economista indiano Nanak Kakwani, o IPC – como passa a ser conhecido o Centro, começava a lançar novos debates e visões alternativas sobre pobreza e desigualdade que refletiam melhor a realidade em transformação dos países em desenvolvimento e emergentes. De lá para cá, o IPC já lançou mais de 280 estudos que chamaram a atenção de diversos centros de pesquisa e governos de vários países. Apenas em 2010, os estudos do IPC receberam mais de 1 milhão de downloads de leitores de 170 países. Hoje o IPC possui laços de colaboração com mais de 1.100 centros de pesquisa nos países em desenvolvimento e já ofereceu treinamento sobre avaliação e gestão de política social – em Brasília – para altos representantes de governos de mais de 50 países.

Com a criação da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE/PR), o IPC passa a ocupar em janeiro de 2009 – a convite da Presidência, um escritório na Esplanada dos Ministérios e a receber contribuições financeiras do Governo Federal para a expansão de suas atividades e para o fortalecimento de parceiras estratégicas com intelectuais e gestores públicos de países emergentes, especialmente os blocos IBAS e BRIC. Desde então, o IPC fortaleceu o seu departamento de pesquisa sobre proteção social e lançou novos programas sobre segurança alimentar e Desenvolvimento Sustentável (no contexto da Rio+20).

 O Centro teve um papel decisivo no âmbito do IBAS, tendo organizado o Fórum Acadêmico Índia-Brasil-África do Sul em Brasília em 2010 e sendo ativo na produção de estudos comparados entre os três países, fortalecendo a colaboração de intelectuais, professores e representantes de ministérios e parlamentos.

A atuação do IPC ganhou notoriedade internacional também ao lançar os primeiros estudos e avaliações da ONU sobre o Bolsa Família e ao organizar grandes fóruns para discussão de políticas de inclusão e resposta às crises, como o Congresso Internacional sobre Crescimento Inclusivo, que, após já ser realizado no Brasil e na Índia, acontece em 2012 na China. O IPC também chama atenção pelos números do programa de intercâmbio que vem tornando o seu escritório o espaço mais internacional da Esplanada dos Ministérios. O programa que recebe estudantes de doutorado e mestrado, por exemplo, é mais competitivo no IPC em Brasília do que em unidades do ONU em Nova York e Genebra. Apenas em 2011, foram mais de 950 candidaturas de jovens pesquisadores de 27 países.

A renovação das contribuições do Brasil ao Centro da ONU representa o compromisso do país para os desafios do mundo em desenvolvimento, garantindo oportunidades para a igualdade de acesso aos benefícios e participação no processo de crescimento. A parceria entre o Brasil e a ONU para o estabelecimento do IPC-IG como um fórum com uma agenda global é única no mundo e indica o reconhecimento por parte da comunidade internacional de que países como o Brasil estão passando por processos bem-sucedidos de transformação social e, portanto, têm muito a compartilhar com o resto do mundo.

O IPC é mantido com recursos da ONU e pelas doações do Governo Federal ao Fundo Global do PNUD para a Redução da Pobreza, além de contribuições esporádicas de universidades e agências internacionais de cooperação. O Brasil renovou as suas contribuições financeiras ao IPC com a aprovação hoje do Projeto de Lei do Congresso Nacional No. 47, que incluía encargos financeiros da União a organismos internacionais.
Aprenda mais sobre o trabalho do IPC no Brasil

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