As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders
A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

sábado, março 24, 2012

Rio + 20

Iniciativa apoiada pela ONU premia 25 projetos locais ao desenvolvimento sustentável.


Dinalva Heloiza






Um total de 812 projetos foi apresentado no contexto da promoção de soluções locais de desenvolvimento sustentável, 25 deles foram os premiados pelo concurso Iniciativa Equatorial de 2012.

A Iniciativa Equatorial, parceria entre a ONU, governos, sociedade civil, empresários e organizações populares para avançar soluções sustentáveis e que combatam a pobreza, é um projeto que já soma dez anos de atividades. A premiação que contempla os vencedores com recursos financeiros será entregue aos ganhadores durante a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontece na cidade do Rio de Janeiro em junho deste ano

“Nós queríamos fazer deste, um prêmio verdadeiramente global, então expandimos a elegibilidade a todos os países que recebem suporte do PNUD”, disse a Administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Helen Clark. “As respostas vindas de 113 países em 13 línguas diferentes nos diz que existe lá fora um mundo de inovação baseado em comunidades e que a demanda por um futuro melhor ultrapassa as fronteiras”.

Os projetos premiados vão desde um santuário de vida selvagem na cidade de Bangladesh, a uma fazenda de ervas medicinais situada no Brasil, ou um grupo de conservação da terra e da água em Marrocos, a uma iniciativa de reflorestamento e agricultura na Etiópia. “Eles são heroicos e inspiradores.
“Este é o objetivo da Iniciativa Equatorial – lançar um refletor de luz sobre mulheres e homens, nas linhas de frente do desenvolvimento sustentável”. Muitas questões da Rio+20 estão representadas por estes vencedores:  Segurança Alimentar;  Trabalhos Sustentáveis;  Acesso a Água Potável e Oceanos, entre outros

Iniciativa Equatorial

A Iniciativa Equatorial reúne as Nações Unidas, governos, sociedade civil, empresas e organizações de base para reconhecer e promover soluções locais de desenvolvimento sustentável para as pessoas, a natureza e as comunidades resilientes. 

A Iniciativa Equatorial objetiva:
·                  Reconhecer o sucesso de iniciativas locais e indígenas,
·                  Criar oportunidades e plataformas para compartilhar conhecimentos e boas práticas,
·                  Informar a política para promover um ambiente propício para a ação comunitária locais e indígenas, e
·                  Desenvolver a capacidade de iniciativas locais e indígenas de scale-up do seu impacto.
 A Iniciativa Equatorial cumpre esses objetivos através de três áreas de ação: 
  1. O Prêmio Equatorial é concedido a cada dois anos para reconhecer e promover soluções locais de desenvolvimento sustentável para as pessoas, a natureza e as comunidades resilientes. A exemplo de grupos locais e indígenas em todo o mundo, que buscam traçar um caminho para o desenvolvimento sustentável, o Prêmio Equatorial põe em evidência os seus esforços, honrando-os em um cenário internacional.
  2.  Diálogos Equador  são: Uma série contínua de comunidade pilotos, que realizam encontros e trocas, em conjunto com fóruns internacionais relacionados. Diálogos Equador, oferece oportunidades para as pessoas compartilhar experiências, desenvolver capacidades e influenciar políticas.
  3.  Conhecimento do Equador: É um programa de documentação, pesquisa e aprendizagem focado nas melhores práticas locais do desenvolvimento sustentável. A Iniciativa Equatorial trabalha com parceiros para identificar, documentar e analisar os fatores de sucesso das melhores práticas locais, e catalisar um aprendizado ponto-a-ponto em curso, a troca de conhecimentos e a replicação das boas práticas.
Fonte: ONU Brasil

Ministérios

Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, confirma ao Governador do estado de Goiás, Marconi Perillo, a liberação do PAC do Entorno ainda neste primeiro semestre.

Ministra Gleisi Hoffmann, recepcionando a comitiva do governador do estado de Goiás, Marconi Perillo.
  
O governador Marconi Perillo, do estado de Goiás, recebeu da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em audiência na tarde de quinta-feira, 22, a confirmação de que ainda neste primeiro semestre a presidenta Dilma Roussef, assina o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Entorno do Distrito Federal.

Idealizador do PAC do Entorno do DF, juntamente com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, Marconi saiu muito animado da audiência com a ministra Gleisi, na qual esteve acompanhado pelo senador Gim Argello (PTB-DF). Ele esteve ainda com o presidente da Sudeco, Marcelo Dourado, acompanhando um grupo de empresários com interesse em realizar investimentos em Goiás, e também no Ministério das Comunicações.

De acordo com o governador Marconi, as três esferas de governo têm interesse em melhorar as condições de vida da população do Entorno do DF e isso tem servido de motivação para o encaminhamento de ações nesse sentido. “A presidenta Dilma recebeu com grande sensibilidade a sugestão que eu e o governador Agnelo fizemos para a criação do PAC do Entorno, vendo nela a maneira mais fácil e racional para a realização de investimentos que procurem corrigir as distorções que afligem a região”, observou Marconi, acrescentando que nesse intuito juntaram-se os objetivos de todos os governos que de certa forma têm interesse em sanar os desequilíbrios sociais existentes nela.

O senador Gim Argello, enfatizou a necessidade da união dos propósitos e disse que justamente isso tem contribuído para que esse encaminhamento se dê de forma rápida, ressaltando perceber um grande interesse do Governo Federal em encaminhar ações que solucionem os problemas e aproveitem as potencialidades da região para a melhoria da qualidade de vida dos seus moradores.

Os projetos que orientam o PAC do Entorno sugerem atenção para a criação, ampliação e consolidação das vantagens competitivas dinâmicas, como infraestrutura econômica, educação básica, conservação e preservação dos recursos naturais, introdução tecnológica e também para dar suporte ao desenvolvimento, com foco nas atividades econômicas geradoras de bens e serviços competitivos, através dos setores agropecuário, agroindustrial, industrial, comercial e turístico e também sociais, com atendimento à cidadania, melhoria nas áreas da saúde, saneamento básico, habitação, segurança pública e defesa social.

Sudeco e Comunicação

Na Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marconi se reuniu também na quinta-feira, 22, com o superintendente Marcelo Dourado, acompanhado pelo secretário da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, e vários empresários que têm interesse em investir na criação de polos de desenvolvimento tecnológico no eixo Goiânia-Brasília.

Eles buscam a participação da Sudeco na viabilização de condições ao desenvolvimento desse projeto, que prevê, inclusive, a construção de uma linha férrea no trajeto para trens de média velocidade, com uma estação intermediária em Anápolis.

Marcelo Dourado mostrou interesse em participar do projeto e ficou com a incumbência de ajudar a encaminhar formas de participação da Sudeco nesse empreendimento que considerou muito importante. Acompanharam a audiência os empresários Augusto Boccara, Diogo Boccara, Diogo Ferreira Melo Leão, Miguel Viana Reginato, Lucas Carvalho Piccinin, Lúcio Flávio Sunakozawa, Alexandre Moretti e Marcelo Limiro.

No Ministério das Comunicações, Marconi encaminhou pleitos ao ministro Paulo Bernardo no sentido de ampliar a participação de Goiás no programa Telefonia e Banda Larga Para Todos. O programa já foi lançado e é desenvolvido em Goiás em parceria com o governo do Estado.

Ele reduz o ICMS pago pelos usuários pelo serviço de banda larga e de telefonia fixa, atendendo recomendação do Ministério das Comunicações de desonerar o serviço para a implantação do Plano Nacional da Banda Larga (PNBL).

“Variados estudos científicos comprovam a verdadeira revolução que os novos meios de comunicação produzem. Temos de reverenciar essas vantagens e trabalhar a democratização do acesso e a ampliação da inclusão digital no Estado”, observou o governador.

Publicado originalmente em Midias Sociais do governo do estado de Goiás

Goiás

Governador de Goiás, Marconi Perillo, empenha esforços para que Goiânia possa sediar as Olimpíadas Universitárias que acontecem em 2013.


Dinalva Heloiza. 

O governador do estado de Goiás, Marconi Perillo recebeu, na manhã de ontem, (23/03), em um café da manhã no Palácio das Esmeraldas, os dirigentes da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), que estiveram em Goiânia, com o objetivo de vistoriar locais e as estruturas disponibilizadas a capital goiana, visando a realização das Olimpíadas Universitárias (JUBS -2013), quando o governador encaminhou providências para que Goiânia seja escolhida a sede destes jogos.

Goiânia (Go), Natal (RN) e Cuiabá (MT) são candidatas a sedes para a realização dos JUBS em 2013, e a capital Goiânia é a primeira cidade que recebe a equipe da CBDU para vistorias. Após esta avaliação das três cidades, a CBDU anunciará, em maio, qual delas será a sede das Olimpíadas Universitárias. A expectativa é a de que a cidade receba cinco mil atletas para estas competições.

O Presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário, Luciano Cabral, elogiou o empenho e os esforços do governador goiano, por entender a importância do esporte e do desporto educacional para o País. “Ele se mostrou disposto a realizar esses jogos e já procurou tomar providências ainda hoje. Durante a reunião, mandou fazer uma carta de manifestação de interesse do governo de Goiás, com o intuito de conseguir recursos para a realização desses jogos”, disse. “Estamos no segundo dia de vistoria e a cidade apresenta excelentes condições na parte técnica e de mobilidade. Até então, tem condições perfeitas, mas é preciso analisar as outras cidades”, ponderou, Luciano Cabral.

Estiveram presentes ao encontro o vice-governador goiano José Eliton; o senador Cyro Miranda, secretário da Casa Civil; Vilmar Rocha, secretário da Fazenda; Simão Cirineu, e o presidente da Agência Goiana de Esporte e Lazer (Agel), José Roberto de Athayde.

As Olimpíadas Universitárias JUBs 2012 serão realizadas em Foz do Iguaçu (PR), de 18 a 27 de outubro.

Participam desta competição os alunos regularmente matriculados e efetivamente cursando Instituições de Ensino Superiores públicas ou privadas, que sejam reconhecidas pelo Ministério da Educação. As Olimpíadas Universitárias adotam um padrão de acomodações, instalações e fórmulas de disputa inspirados nos moldes olímpicos. Além da programação esportiva, as Olimpíadas Universitárias contam com uma programação cultural.

Fonte: Ascom Governo do estado de Goiás.

Goiás


Conheça os trechos contemplados pelo Programa RodoVida, do governo de Goiás.


              Governador Marconi Perillo, no lançamento do Programa RodoVida.


O Governo de Goiás retomou as obras de reconstrução de rodovias, construção de novas estradas e revitalização de vias urbanas em 132 municípios. É o maior investimento rodoviário do país. Aliado aos programas “Rodovida Construção, Reconstrução e Urbano”, já está em fase final a licitação para o RodoVida manutenção e conserva, que aprimorou o Terceira Via, criado no primeiro governo de Marconi Perillo. “Com esse programa, vamos dividir as rodovias pavimentadas das não pavimentadas. Serão 23 mil quilômetros de rodovias pavimentadas e não pavimentadas.

A maior preocupação para Marconi Perillo nessas obras é com a qualidade do serviço prestado. “É inadmissível que uma obra seja mal feita. Tem que durar de 10 a 15 anos. É dinheiro do povo que está sendo empregado”, destaca Marconi, ao avisar que o governo vai punir as empresas que não fizerem o serviço bem feito.

Pelo programa RodoVida Reconstrução, serão retomadas obras de 42 trechos do grupo 1, de 2.081 quilômetros, dos quais 526 já foram reconstruídos no ano passado. A previsão é concluir esses trechos até julho, com investimentos de R$ 386 milhões. Os recursos são do Fundo de Transportes, criado no ano passado.

Confira abaixo lista com os trechos contemplados pelo programa Rodovida Reconstrução:

· GO-164 – Cidade de Goiás / Araguapaz – 116,7 km

· GO-164 – Araguapaz / Nova Crixás – 119,8 km

· GO-164 – Nova Crixás / São Miguel do Araguaia – 94,9 km

· GO-530 – Araguapaz / Aruanã – 56,4 km

· GO-154 – Pilar de Goiás / Santa Terezinha – 44,2 km

· GO-241 – Santa Tereza de Goiás / Formoso – 21,0 km

· GO-428 – Campinorte / Nova Iguaçu – 26,0 km

· GO-556 – Entroncamento GO-428 / Alto Horizonte – 9,9 km

· GO-080 – Jaraguá / Goianésia – 53,0 km

· GO-154 – Ceres / Carmo do Rio Verde – 14,4 km

· GO-336 – Entroncamento BR-153 / Itapaci – 17,6 km

· GO-154 – Itaguari / Itaguaru – 16,3 km

· GO-225 – Corumbá de Goiás / Pirenópolis -19,0 km

· GO-118 – Divisa DF-GO / São João D`Aliança – 95,5 km

· GO-112 – Simolândia / Iaciara – 50,3 km

· GO-346 – Entroncamento BR-020 / Cabeceiras – 43,0 km

· GO-070 – Entroncamento GO-154 / Itaberaí – 22,0 km

· GO-222 – Anápolis / Nerópolis – 29,7 km

· GO-536 – Entroncamento GO-020 / Senador Canedo – 6,6 km

· GO-050 – Trindade / Campestre – 24,1 km

· GO-222 – Perímetro Urbano de Araçu – 1,8 km

· GO-420 – Entroncamento GO-070 / Nova Veneza – 19,2 km

· GO-040 – Aragoiânia / Entroncamento GO-215 (Pontalina) – 75,3 km

· GO-515 – Panamá / Goiatuba – 18,2 km

· GO-330 – Vianópolis / Pires do Rio – 75,6 km

· GO-020 – Cristianópolis / Pires do Rio – 50,4 km

· GO-330 – Pires do Rio / Ipameri – 54,7 km

· GO-330 – Ipameri / Catalão – 57,4 km

· GO-164 – Contorno de Firminópolis – 1,1 km

· GO-164 – São Luiz de Montes Belos / Sanclerlândia – 38,0 km

· GO-060 – Iporá / Piranhas – 90,2 km

· GO-174 – Iporá / Montividiu – 116,0 km

· GO-220 – Entroncamento BR-158 / Montividiu – 81,5 km

· GO-174 – Rio Verde / Aparecida do Rio Doce – 62,3 km

· GO-206 – Inaciolândia / Quirinópolis – 45,2 km

· GO-206 – Contorno de Quirinópolis – 3,9 km

· GO-164 – Quirinópolis / Paranaiguara – 65,0 km

· GO-206 – Quirinópolis / Caçu – 68,2 km

· GO-302 – Aporé / Itajá – 44,8 km

· GO-184 – Jataí / Itumirim – 80,6 km

· GO-341 – Mineiros / Divisa GO-MS – 114,6 km

· GO-050 – Chapadão do Céu / Divisa GO-MS – 37,0 km

Do programa Rodovida Construção constam nove trechos a serem retomados, um a ser iniciado e dois que já estão em andamento, com extensão de 384,9 quilômetros com recursos do Tesouro Estadual e do BNDES, no valor de R$ 96 milhões. Os trechos contemplados são:
Reinício

· GO-020 Pires do Rio/BR-050 67,4 Km

· GO-112 Iaciara/Nova Roma 67,2 Km

· GO-154 Araçu/Avelinópolis 19,0 Km

· GO-164 Paraúna/Acreúna 51,0 Km

· GO-230 Uruana/Entroncamento GO-156 (Itapuranga) 22,4 Km

· GO-324 Britânia/Itacaiú 26,2 Km

· GO-410 Edeia/Entroncamento GO-325 17,0 Km

· GO-437 Anápolis/Gameleira 35,3 Km

· GO-457 GO-301/Divisa GO-MG 33,0 Km

Início
· GO-446 Iaciara/Posse 34,0 Km

Em andamento
· GO-040 Goiânia/Aragoiânia (duplicação saída Goiânia) 7,6 Km

· GO-520 Novo Gama/Lago Azul (duplicação) 4,8 Km

O programa RodoVida Urbano pretende revitalizar 13,3 milhões de metros quadrados de ruas e avenidas em 132 municípios, com investimentos de R$ 386 milhões do Fundo de Transportes.

Veja a lista dos municípios contemplados:

1. Abadiânia

2. Adelândia

3. Água Limpa

4. Águas Lindas de Goiás

5. Alexânia

6. Aloândia

7. Alto Paraíso de Goiás

8. Alvorada do Norte

9. Amaralina

10. Americano do Brasil

11. Anhanguera

12. Aparecida do Rio Doce

13. Aporé

14. Aragoiânia

15. Araguapaz

16. Arenópolis

17. Barro Alto

18. Bom Jardim de Goiás

19. Bom Jesus de Goiás

20. Bonfinópolis

21. Brazabrantes

22. Buriti Alegre

23. Cachoeira Alta

24. Cachoeira de Goiás

25. Cachoeira Dourada

26. Buritinópolis

27. Caldas Novas

28. Caldazinha

29. Campestre

30. Campinaçu

31. Campinorte

32. Campo Alegre de Goiás

33. Campo Limpo de Goiás

34. Campos Belos

35. Campos Verdes

36. Carmo do Rio Verde

37. Castelândia

38. Caturaí

39. Cavalcante

40. Cezarina

41. Cocalzinho de Goiás

42. Colinas do Sul

43. Córrego do Ouro

44. Corumbaíba

45. Cristianópolis

46. Crixás

47. Damianópolis

48. Doverlândia

49. Edéia

50. Estrela do Norte

51. Firminópolis

52. Formosa

53. Formoso

54. Gameleira de Goiás

55. Goianápolis

56. Goiandira

57. Goianira

58. Guapó

59. Guarinos

60. Hidrolândia

61. Hidrolina

62. Inhumas

63. Ipiranga de Goiás

64. Israelândia

65. Itaberaí

66. Itaguari

67. Itaguaru

68. Itajá

69. Itapaci

70. Itapuranga

71. Jaupaci

72. Joviânia

73. Jussara

74. Lagoa Santa

75. Leopoldo de Bulhões

76. Luziânia

77. Mairipotaba

78. Mambaí

79. Mara Rosa

80. Marzagão

81. Maurilândia

82. Minaçu

83. Mineiros

84. Montes Claros de Goiás

85. Montividiu do Norte

86. Morrinhos

87. Nerópolis

88. Niquelândia

89. Nova América

90. Nova Glória

91. Nova Iguaçu de Goiás

92. Nova Veneza

93. Novo Brasil

94. Novo Gama

95. Novo Planalto

96. Ouvidor

97. Palmeiras de Goiás

98. Palminópolis

99. Pilar de Goiás

100. Piracanjuba

101. Pontalina

102. Porangatu

103. Porteirão

104. Posse

105. Rialma

106. Rianápolis

107. Rio Verde

108. Rubiataba

109. Santa Bárbara de Goiás

110. Santa Fé de Goiás

111. Santa Rita do Araguaia

112. Santa Rosa de Goiás

113. Santa Tereza de Goiás

114. Santo Antônio de Goiás

115. S. Antônio do Descoberto

116. São Francisco de Goias

117. São João D’Aliança

118. São João da Paraúna

119. São Luís de Montes Belos

120. São Luís do Norte

121. S. Miguel do Passa Quatro

122. São Simão

123. Silvânia

124. Teresina de Goiás

125. Teresópolis de Goiás

126. Três Ranchos

127. Turvânia

128. Uruana

129. Urutaí

130. Valparaíso de Goiás

131. Vianópolis

132. Vicentinópolis


Publicado originalmente em Mídias Sociais do Governo do Estado de Goiás

Rio Grande do Norte

Governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini fiscaliza obras em Assu e Mossoró.
 Dinalva Heloiza


A governadora do estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, estará neste sábado (24), fiscalizando uma série de obras em andamento nos municípios de Assu e Mossoró, obras estas, promovidas pelo Governo do Estado.

A maratona de visitas começa às 8h, em Assu, onde a governadora visita a obra de reforma e ampliação da Escola Estadual Juscelino Kubitscheck, e onde também, fará a entrega de um ônibus escolar ao Município de São Rafael. Logo em seguida, ainda em Assu, Rosalba Ciarlini visita as obras da rede coletora do sistema de esgotamento sanitário do município, e a urbanização do trecho de acesso à cidade.

Em seguida a governadora vai a Mossoró, onde a partir das 11h, ela assina a ordem de serviço da obra do acesso à Fábrica Porcellanati Revestimentos Cerâmicos Ltda, e entrega títulos de posse da terra, na ocasião a governadora visita fará também visita a obra do Complexo Viário da Abolição.

Reforma e ampliação da Escola Estadual Juscelino Kubitscheck

A Escola Estadual Juscelino Kubitscheck, maior escola da rede pública do município de Assu, onde a SIN está concluindo serviços de reforma em 3.600,00 m² de sua estrutura física, com o investimento de R$ 1.850.972,49. A reforma que abrange toda a cobertura e pisos já foi substituída, além do revestimento das paredes. As instalações elétricas e hidrossanitárias, também foram restauradas.

A escola composta por 20 salas de aulas, cinco laboratórios, (informática, matemática, química, física e línguas), tem também um auditório, o bloco de administração e sala de direção geral, recreio coberto, cantinas e baterias de sanitários. A reforma ocorreu em parceria com o Governo Federal, através do projeto Brasil Profissionalizado, que tem o objetivo de preparar escolas públicas para receber ensino profissionalizante integrado ao ensino médio, beneficiando melhorias ao ensino público. A conclusão das obras está prevista para maio deste ano.

Transporte Escolar

O município recebe ainda um ônibus escolar, avaliado em R$ 270 mil. O transporte vai contemplar duas escolas estaduais e duas municipais, beneficiando 244 alunos da zona rural, e um total de 22 localidades diferentes. Este transporte beneficiará também a locomoção de 50 estudantes Universitários da UERN. Serão atendidas as seguintes escolas: Escola Estadual Tristão de Barros, Escola Estadual Claudeci Pinheiro Torres, Escola Municipal Francisco de Assis de Souza e Escola Municipal Francisco Pinheiro da Silva.

Obra de esgotamento sanitário

Um total de 85% da população urbana do município de Assu será beneficiado pelas obras do Sistema de Esgotamento Sanitário da cidade, onde o Governo do estado investiu na ordem de R$ 9,1 milhões para atender, inicialmente, a coleta e tratamento de esgotos, beneficiando um total de 34.360 pessoas residentes naquele município.

O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Assu irá beneficiar 9.679 famílias com a instalação de 38,7 quilômetros de rede coletora, 4 km de emissários, uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e duas Estações Elevatórias.

Atualmente, cerca de 90% da rede de esgotos já está pronta. O financiamento do projeto é proveniente dos programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e Saneamento para Todos. A contrapartida estadual é de R$ 910 mil. No total, o sistema está com 31% de sua estrutura executada.

A ETE integrante do sistema terá capacidade de tratamento para 245 mil litros de esgotos por hora, projetada para atender a uma população de até 44.938 pessoas, ou seja, toda a população, visto que o município de Assu, alcança hoje 40.376 pessoas, as previsões são que em breve a capacidade de tratamento alcance toda a população. A previsão para a conclusão de todo o sistema é até dezembro de 2012.

Bairros beneficiados com a unidade: são o Centro, Buraco D'Água, Lagoa do Ferreiro, Vertentes, Bela Vista, Cohab, Dom Eliseu, Novo Horizonte e Frutilândia.

Contemplar a maior parte dos lares potiguares com saneamento é uma das prioridades do mandato da governadora Rosalba Ciarlini, que tem reiterado em suas declarações a vontade de elevar de forma consistente os índices de coleta e tratamento de efluentes no Estado. Atualmente, a tubulação de esgotos está chegando às ruas Bernardo Vieira, João Pessoa, Ulisses Caldas e Moisés Soares, no entorno da igreja matriz de São João Batista, e na área central da cidade.

Urbanização do acesso à cidade de Assu

As obras de Urbanização e Adequação da Capacidade de Acesso à Cidade do Assú, que teve ordem de serviço assinada em 03 de março, já está em andamento, atualmente, sendo executados os serviços de terraplanagem, a ampliação e restauração das obras de águas correntes - bueiros.

A obra realizada com recursos próprios do Governo do Estado, e o orçamento no valor de R$ 3.499.337,36, está sendo fiscalizada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN), e executada pela empresa CONPASFAL. No projeto a ser implantado em área de 2,135km de extensão, estão previstas cinco paradas de ônibus com cobertura e assentos, e conta ainda com um projeto de urbanização e paisagismo, que visa transformar a avenida em uma bela área. O acesso contará com duas vias de tráfego para cada sentido, e dois retornos duplos para facilitar o fluxo do trânsito, e ainda faixa de ciclovia ao lado direito no sentido BR - Centro. O projeto compõe calçada para pedestres em todo o percurso, canteiro central urbanizado, e passagens elevada de pedestres, com acessibilidade para população.
 

Implantação e pavimentação asfáltica

A Ordem de Serviço para a implantação e pavimentação asfáltica em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado à Quente) na rodovia de acesso ao Distrito Industrial de Mossoró, trecho do entroncamento BR-304 com a Fábrica de Porcellanati Revestimentos Cerâmicos Ltda, tem 540 metros de extensão e conta com recursos de cerca de R$ 559.736,90. A EIT - Empresa Industrial Técnica S.A., é a responsável pela obra.

Seara entrega títulos de terras
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, via, Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara), fará a entrega de 15 títulos de Domínio Mediante Doação, a agricultores rurais do município de Mossoró.

Este título, é um benefício do Governo do RN, integrado ao Programa Estadual de Regularização Fundiária, coordenado pela Seara, é concedido ao agricultor rural quando o mesmo tem uma posse de terra de domínio do Estado. Após o receber o título, o agricultor deve procurar o cartório de seu município para o registro da escritura pública.

Num total, 11 famílias das propriedades de Varzinha, três do Sítio Olho D'Água Velho e um do Sítio Chafariz, serão contempladas com a regularização fundiária de suas terras. Na ocasião, a governadora Rosalba Ciarlini, acompanhada de um representante da Secretaria de Agricultura e um do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mossoró, estaram presentes para a entrega dos títulos.

Complexo Viário da Abolição
Tem grande importância para o estado, as obras do Complexo Viário da Abolição, em Mossoró. O Complexo Viário teve neste mês sua primeira etapa liberada para o tráfego, parte do trecho duplicado com cerca de 6 km, que liga o viaduto quatro ao viaduto cinco, incluindo a passagem por baixo do viaduto cinco, na BR-304, principal entrada da cidade.

Atualmente, além dos viadutos que já estavam com suas obras em andamento, o cabeamento de fibra óptica que passa pelo conjunto Santa Delmira está sendo movido, o que possibilitou que a construção do Viaduto Um, fosse iniciada ainda este mês.

O projeto do Complexo, totaliza a construção de 5 viadutos, e a duplicação e reestruturação de 17 km do contorno da cidade de Mossoró, na BR-304/RN. A obra, faz parte do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC), conta com recursos do Governo Federal, através de um convênio no valor R$ 57.888.700,91, sendo R$ 5.788.870,09 a contrapartida do Estado. A previsão para a conclusão de toda a obra, é até o final 2012.

Fonte: Ascom Governo do Estado do Rio Grande do Norte

sexta-feira, março 23, 2012

Inovação Tecnológica

As necessárias mudanças para tecnologias verdes, necessitam Investimentos em Novas Tecnologias, e novas minas de terras raras, o que pode evitar num futuro, as guerras minerais.
  
O monopólio do fornecimento dos elementos de terras raras pode gerar guerras, alertam pesquisadores. [Imagem: Peggy Greb/USDA]

Metais raros

É cada vez maior a preocupação com o uso de metais muito raros, essenciais aos equipamentos de alta tecnologia.

Segundo um estudo que acaba de ser concluído por pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma mudança em larga escala rumo a fontes de energia mais limpas pode colocar em risco o suprimento desses elementos, especialmente de dois metais da família das terras raras.

A família das terras raras é composta por 17 elementos, que vêm sendo usados em inúmeras aplicações de alta tecnologia, de aviões a lasers e sistemas de imageamento médico. Dois deles, o disprósio e o neodímio, são os mais sensíveis à disseminação dessas novas tecnologias, garantem Randolph Kirchain e seus colegas.

Longa vida à mineração

O disprósio e o neodímio estão presentes sobretudo na fabricação de ímãs de última geração, presentes nas turbinas eólicas e nos carros elétricos. Mas há riscos de falta de suprimento envolvendo também o lantânio, cério, praseodímio, samário, európio, gadolínio, térbio e ítrio.

As projeções indicam elevações na demanda dos diversos elementos que variam entre 600% e 2.600% nos próximos 25 anos, enquanto a produção tem crescido alguns poucos pontos percentuais ao ano.

Recentemente o Serviço Geológico do Reino Unido criou uma lista de risco dos metais mais raros da Terra.

O professor James Burnell, do Serviço Geológico do Colorado, vai mais longe, e chega a falar em "guerras comerciais". "Há um equívoco no público, que confunde mudança para energias alternativas com um abandono da mineração, o que não pode ser feito," diz ele, lembrando que a desejada diminuição da exploração do petróleo e do gás natural nada tem a ver com a extração dos outros minerais, embora ambas sejam mineração.

Uma grande variedade de metais raros é necessária para fabricar também os painéis fotovoltaicos para energia solar, as células de combustível para uma sonhada economia do hidrogênio, e até baterias de alta capacidade para os veículos híbridos e elétricos.
Terras raras da China

Assim, todos os metais, os raros e os não-raros, terão que continuar sendo produzidos pela mineração - que pertence ao setor industrial, e não ao setor primário, outra confusão comum.
Ocorre que os depósitos minerais não escolhem fronteiras, e não se distribuem equanimente entre os países. Na verdade, a maioria dos metais de terras raras está hoje em uma condição de quase monopólio, em poder da China.

E a China está se preparando para construir geradores de energia eólica que chegam a 330 giga-watts. Apesar disso, pressões recentes dos países desenvolvidos, que já protocolaram uma queixa contra o país na Organização Mundial do Comércio pela diminuição das vendas de terras raras já tenham feito as autoridades chinesas anunciarem que estão revisando esses planos.

Se o projeto for levado adiante, isso exigirá cerca de 60 mil toneladas de neodímio para construir os ímãs, o que é mais do que a produção anual do país desse metal. Ou seja, sobrará pouco abastecer o resto do mundo, que sonha ainda, além da energia eólica, com os carros elétricos.

Novas minas ou novas decisões
Assim, segundo Burnell, guerras comerciais, geradas pela busca de novos suprimentos de minerais, estão no horizonte. No entanto, estima ele, nem o público e nem os políticos parecem estar cientes do problema.

A saída, segundo o pesquisador, está no investimento em novas tecnologias para a extração desses metais raros de outros tipos de minérios, além da busca por novas minas.

Pesquisas indicam, por exemplo, que os leitos dos oceanos têm depósitos ricos em terras raras, enquanto trabalhos iniciais apontam no sentido da sintetização de materiais raros derivando-os de elementos mais abundantes.

O Brasil tem uma das maiores reservas de terras raras do mundo mas, como parece ter firmado pé na decisão de ser um país agropecuário, não as explora.

Publicado originalmente pela redação Inovação Tecnológica 23/03/2012

Inovação Tecnológica


Brasil possui uma das maiores reservas em terras raras de todo o Planeta.

 As chamadas  terras raras englobam 17 elementos químicos muito parecidos, mas que diferem no número de elétrons em uma das camadas da eletrosfera do átomo. São agrupadas em uma família na tabela periódica porque ocorrem juntos na natureza e são quimicamente muito parecidos.

O Brasil pode ser dono de uma das maiores reservas de terras raras do planeta, mas, hoje, praticamente não explora estes recursos minerais.  As terras raras são usadas em superimãs, telas de tablets, computadores e celulares, no processo de produção da gasolina, e em painéis solares.

Estimativas da agência de Serviços Geológico Norte-Americano (USGS), apontam que as reservas brasileiras podem chegar a 3,5 bilhões de toneladas de terras raras.

De olho no potencial brasileiro, a Fundação Certi, de Santa Catarina, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, e o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), do Rio de Janeiro, estão se articulando para dar apoio à iniciativa privada, caso o Brasil decida explorar esses recursos minerais e entrar no mercado.

Reservas de terras raras

Um mercado hoje inteiramente dominado pela China, responsável por 95% da produção e dona de 36% das reservas conhecidas. O valor do mercado mundial dos óxidos de terras raras é da ordem de US$ 5 bilhões anuais.

"Estamos nos estruturando para, caso alguém se interesse por entrar na mineração, possamos apoiar estas iniciativas. Temos alguns projetos de pesquisa, mas começamos devagar porque se não amadurecer a mineração de terras raras no Brasil, não tem sentido a gente investir em pesquisa e desenvolvimento para exploração e produção", afirma Fernando Landgraf, diretor de inovação do IPT.

Como parte da ação das entidades acadêmicas de colocar o assunto em discussão e contribuir para o debate, Landgraf publicou um artigo no jornal Valor Econômico no dia 13 de abril de 2011, chamando a atenção para o potencial brasileiro.

Nos 3,5 bilhões de toneladas de terras raras, após os processos industriais que concentram e separam os elementos químicos que ocorrem de forma agregada nos minérios, há 52,6 milhões de toneladas de metal.

Essa estimativa do USGS consta no documento Os principais depósitos de elementos terras rara nos EUA - Um resumo dos depósitos domésticos e uma perspectiva global.

Com base em dados do geólogo da CPRM, Miguel Martins de Souza, publicados em revista científica especializada, a USGS calculou também que a reserva de 2,9 bilhões de toneladas de terras raras na mina de Seis Lagos, na Amazônia, resultaria em 43,5 milhões de toneladas de metal contido.

Em Araxá, Minas Gerais, em uma mina explorada pela Vale, haveria o segundo maior depósito brasileiro: a estimativa dada pelo documento é de 450 milhões de toneladas de terras raras e 8,1 milhões de metal contido para essa mina.

Terras raras

As terras raras são 17 elementos químicos muito parecidos, mas que diferem no número de elétrons em uma das camadas da eletrosfera do átomo. São agrupadas em uma família na tabela periódica porque ocorrem juntos na natureza e são quimicamente muito parecidos.

Também têm como característica comum os nomes complicados: lantânio, neodímio, cério, praseodímio, promécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio, escândio e lutécio.

Apesar do nome sugerir, esses metais não são tão raros como o ouro, por exemplo.

Se, até poucos anos atrás, não compensava para o Brasil entrar no setor, por não haver condições de competição com a China, o potencial das reservas brasileiras e o aumento dos preços das terras raras no mercado internacional podem tornar o negócio economicamente viável, defende o diretor do IPT.

Preços em disparada

Em média, os preços das terras raras no mercado internacional praticamente triplicaram nos últimos anos, segundo Landgraf.

O óxido de neodímio, que em janeiro de 2009 custava US$ 15 o quilograma, em janeiro de 2011 atingiu o valor de US$ 150 o quilograma.

"Na hora em que o preço sobe tanto, o que não era economicamente viável há três anos pode se tornar viável no presente. E o Brasil está na posição de ter a maior reserva de terras raras no planeta", aponta.

Algumas reservas do Brasil são bem conhecidas, particularmente as de fosfato em Poços de Caldas, Araxá e Catalão. As terras raras estão contidas nos rejeitos da mineração de fosfato. "São minas que não estão mais na fase de pesquisa mineral, mas de pesquisa de viabilidade econômica: sabemos quanto tem, mas é viável economicamente concentrar?", explica Landgraf.

Os chamados superimãs, usados nos geradores de energia eólica e nos motores miniaturizados, são feitos de neodíminio, um dos componentes da família das terras raras. [Imagem: CREMC]

A China e as terras raras

O aumento de preços das terras raras está diretamente relacionado ao que ocorreu no mercado chinês, explica Landgraf. A preocupação com o meio ambiente aumentou muito na China nos anos mais recentes e o governo tem pressionado as empresas a melhorarem suas práticas.

Os produtores de terras raras estão sendo duramente atingidos, pois é uma atividade que causa elevado impacto ambiental na China. "Quando o governo chinês pressionou para organizar o aspecto ambiental da produção, muitas minas e pequenas empresas de processamento fecharam, diminuindo a oferta", acrescenta.

Além dessa contração no fornecimento, o mercado chinês não pára de crescer e o consumo de terras raras da China aumentou muito mais do que o consumo do resto do mundo.

"A China era exportadora porque não consumia muito, mas o aumento da demanda interna faz sobrar menos terras raras para serem exportadas", aponta. Há suspeita também de que os chineses estão adotando cotas de exportação, o que motiva outros países a comprarem mais desses minérios para estocar.

No ano passado, a China deu uma amostra de seu controle sobre o fornecimento de terras raras: embargou as exportações de terras raras para o Japão, em represália pela prisão de um comandante de um barco de pesca chinês em uma área marítima disputada por ambos os países. Os japoneses tiveram problemas, já que sua indústria é sustentada em produtos de alta tecnologia que usam as terras raras.

Diante desse panorama, os Estados Unidos, por exemplo, já elegeram as terras raras como recursos críticos para sua economia, igualmente baseada na produção e venda de produtos de alto conteúdo tecnológico. A empresa Molycorp Minerals, com operações na Califórnia, está investindo US$ 200 milhões para recolocar sua fábrica em operação.

Terras raras no Brasil

No Brasil também se observa alguma movimentação. Na época, quando o ministro da Ciência e Tecnologia, era Aloizio Mercadante, este conversou com a Vale sobre a possibilidade de a mineradora entrar no negócio, algo que precisaria do apoio do governo, de condições de financiamento favoráveis, melhoria no transporte e logística e de investimentos em P&D para que o empreendimento possa competir com a produção chinesa, como apontou reportagem do jornal Valor Econômico de 11 de maio de 2011.

"Cerca de 10 empresas no Brasil estão discutindo o tema [entrar na produção de terras raras]. A Vale é citada por ser a maior, mas há outras interessadas, que não se manifestam publicamente", conta o diretor do IPT.

Outra iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) está na negociação de um acordo de cooperação técnica em inovação com a Alemanha, pelo qual a projetos-pilotos de produção de superimãs, que usam terras raras, o que receberia apoio do Instituto Fraunhofer, conforme a citada reportagem do jornal paulista.

Outra iniciativa do governo, e que ganhou pouco destaque até agora, é a da empresa CPRM Serviços Geológicos do Brasil, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Ela começou a executar em 2011 o projeto Avaliação do Potencial dos Minerais Estratégicos do Brasil, que vai identificar novas áreas em todo o território brasileiro onde pode haver ocorrência de terras raras. O projeto deve durar três anos e receber R$ 18,5 milhões em recursos, vindos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Somente em 2011 o governo planejou investir quase R$ 2,4 milhões no projeto, segundo a CPRM.

Tecnologia para exploração das terras raras

Landgraf afirma que as tecnologias para mineração e processamento de terras são dominadas.
"A gente já soube fazer, no passado, e temos competência para produzir terras raras. Não há um desafio tecnológico intransponível", prossegue.

Ele recorda que o Brasil fez superimãs na década de 90. "Havia cinco grupos de pesquisa, pelo menos, fazendo superimãs, isso foi meu tema no doutorado. Chegamos a ter uma empresa produzindo superimãs;  ela quebrou em 1994", comenta.

Para o diretor do IPT, o problema é econômico. "A questão é saber se alguém tem cacife para montar uma empresa no Brasil, ou se podemos fazer um conjunto de empresas entrar no ramo, e enfrentar um possível dumping chinês", analisa.

Do ponto de vista da pesquisa e do desenvolvimento, Landgraf explica que seria preciso estudar a produção em escala industrial. "A gente fez coisas em escala laboratorial, não em escala comercial. Então, se houver decisão empresarial e do governo e o País entrar nesse setor, o próximo desafio é fazer a escala piloto dos processos para chegar à escala industrial", diz.

Ele acrescenta que hoje o Brasil tem instrumento para financiar as plantas industriais previstas em projetos de P&D que operem em escala piloto, como é o caso do Funtec, programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Tecnologia para o uso

Landgraf defende que o Brasil não seja um mero exportador de minerais, mas que desenvolva toda a cadeia de produção. Começa com a mineração e concentração das terras raras, etapas de menor valor na cadeia. A seguir passa pela indústria química, responsável por fazer a etapa de separação.

"Não existe imã de terras raras, existe imã de neodímio. As terras raras são quimicamente parecidas, então precisa separar uma da outra", explica. "A tecnologia necessária é relativamente sofisticada, mas sabemos fazer em universidades e institutos de pesquisa", prossegue.

Ele comenta que, no passado, havia grupos de pesquisa na USP, no Cetem, e em outros centros que faziam, em laboratório, a separação, mas tudo se desarticulou nos anos 1990, quando a China começou a praticar preços baixos no mercado internacional. "São Paulo tem tradição nisso, tínhamos a empresa Orquima, que depois foi adquirida pela Nuclebras e passou a se chamar Nuclemon, posteriormente incorporada pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB)", recorda.

O mercado para venda de terras raras é crescente. Hoje, o mundo consome 150 mil toneladas por ano de terras raras, de acordo com o diretor do IPT. O neodímio, elemento químico mais usado dentro desse grupo, está presente nos superimãs. Estes, por sua vez, são cada vez mais usados em motores que precisam ter dimensões pequenas, como os que regulam bancos e espelhos em automóveis mais luxuosos.

"São imãs que permitem miniaturizar os motores. Esse mercado vai crescer muito", aponta Landgraf. O gerador de energia eólica pode ser feito com os superimãs, outro nicho de aplicação que se expande com a necessidade de fontes renováveis de energia.

O lantânio é usado para fabricar gasolina. Numa das etapas de produção do combustível na refinaria, os gases passam por cima de um catalisador de óxido de lantânio, que promove a junção das moléculas que formam a gasolina. "O Brasil consome 1.000 toneladas por ano de lantânio. Não é um grande mercado, mas se não tivermos lantânio, não fabricamos gasolina. Somos dependentes da China", destaca.

Os outros 12 elementos que formam o grupo terras raras são usados em menor quantidade em várias aplicações. O óxido de cério, por exemplo, é usado para polir lentes de óculos.

Nos LEDs brancos, que estão substituindo as lâmpadas fluorescentes porque consomem menos energia, também se usa óxidos de terras raras. "O laser é verde, azul ou vermelho. Para obter a luz branca, o laser bate numa camada fluorescente branca e quem gera essa luz branca é uma mistura de óxidos de terras raras aplicada aos LEDs", explica. "Se o mercado de LEDs for crescer como indicam as projeções, será preciso muita terra rara", afirma.

Fonte: Publicado originalmente em Inovação Tecnológica 
Janaína Simões - Inova Unicamp 

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