As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

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A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

quinta-feira, maio 29, 2014

O Bairro de Campinas em Goiânia possui conexão histórica e econômica com a capital do estado de Goiás!

Dinalva Heloiza

Às vésperas de completar 204 anos, o bairro de Campinas carece de intervenções administrativas modernas e arrojadas, onde atualmente não existem quaisquer perspectivas em ordenamento urbano, mobilidade e gestão sustentável daquele ambiente.

Como centro principal da arrecadação municipal, é visível o descaso das políticas públicas o que contrasta com a efervescência econômica advinda das diversas atividades que se agrupam neste setor, onde o mesmo apresenta uma face caótica, diante do imperativo de arrojadas políticas públicas.

quarta-feira, maio 07, 2014

ONU Brasil e os direitos humanos das pessoas LGBT

Embaixadora do UNICEF no Brasil e Campeã da Igualdade da ONU, Daniela Mercury explica por que apoia a Campanha das Nações Unidas "Livres e Iguais".



Atitudes homofóbicas e transfóbicas ainda estão, infelizmente, profundamente arraigadas em todos os cantos do planeta expondo lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) de todas as idades a flagrantes violações de direitos humanos.

domingo, abril 27, 2014

Goiás promove o I Encontro das Águas e apresenta Plano Estadual de Recursos Hídricos

* Dinalva Heloiza de Oliveira

Segundo estimativas da ONU – Organização das Nações Unidas, um bilhão de pessoas carecem de acesso a um abastecimento de água suficiente, definido como uma fonte que possa fornecer 20 litros por pessoa ao dia, a uma distância não superior a mil metros.

O enfrentamento da crise global causada pela crescente demanda de recursos hídricos para atender às necessidades agrícolas e comerciais da humanidade, bem como a crescente necessidade de saneamento básico, provocou a realização de diversas conferencias voltadas para este recurso vital: A Conferencia das Nações Unidas para a Água (1977); a Década Internacional de Abastecimento de Água Potável e Saneamento (1981-1990); a Conferencia Internacional sobre Água e Meio Ambiente (1992) e a Cúpula da Terra (1992). Em especial a Década, contribuiu com que 1.3 bilhões de pessoas em todo o mundo obtivessem acesso à água potável.


sábado, março 22, 2014

Perspectivas em Capacidades e Competências Políticas com Visão Desenvolvimentista em Cenário Nacional, Regional e Local.

Dinalva Heloiza
                      

Várias mudanças estão sendo observadas atualmente no sistema da Terra, e conforme consta no Relatório do Panorama Ambiental Global do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a grande maioria não possui precedentes na história da humanidade.

sábado, fevereiro 22, 2014

"COBIÇA INDUSTRIAL" Protegendo a Sabedoria dos Povos Tradicionais

Publicado originalmente em Le Monde Diplomatique Brasil

Grandes agentes na proteção da biodiversidade, os povos indígenas detêm recursos genéticos, mas também saberes tradicionais que interessam às indústrias da “economia verde”. Esses saberes são hoje submetidos a uma lógica de mercado apoiada por escritórios de patentes que incentivam sua colocação em bancos

por Clara Delpas, Pierre-William Johnson


Por muito tempo marginalizados ou integrados à força na comunidade internacional, os povos indígenas tiveram dificuldade em se fazer ouvir nas discussões a respeito da proteção da biodiversidade. Foi em 1992, quando a ONU reconheceu que eles tinham um “papel vital na gestão do meio ambiente e do desenvolvimento, por causa do seu conhecimento do meio e de suas práticas tradicionais” (trecho do Princípio 22 da Declaração do Rio), seus saberes adquiriram paralelamente uma forma de reconhecimento oficial por parte da comunidade científica.

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Educação Infantil no Âmbito Familiar - *Frederico Correia de Abreu e *Grégory Fernandes

Tema: Educação infantil no âmbito familiar - 

Estudo dos Acadêmicos e Palestrantes: *Frederico Correia de Abreu e *Grégory Fernandes

EDUCAÇÃO NO LAR

A família é o primeiro grupo de pessoas que a criança tem contato quando nasce. O bebê logo de início apresenta preferências, gostos e diferenças individuais se integrando à família e aos hábitos, regras e modo de viver. A criança aprenderá a se comportar e modificar preferências com a família.

Os pais cuidam do crescimento, saúde física, psíquica e emocional do desenvolvimento. A tarefa de educar os filhos, vai da dependência do bebê, até a crescente autonomia e futura independência do filho adulto.

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Segundo o relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014, o crescimento do emprego continua fraco

 Dinalva Heloiza * com informações da OIT

A OIT aponta em seu novo relatório, que a fraca recuperação da economia mundial não foi capaz de conduzir a uma melhoria nos mercados de trabalho, com o desemprego global em 2013 chegando a quase 202 milhões.

Segundo o relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014, o crescimento do emprego continua fraco, o desemprego continua aumentando – sobretudo entre os jovens – e um grande número de potenciais trabalhadores desalentados fora do mercado de trabalho.

Panorama Laboral 2013 da OIT – Organização Internacional do Trabalho aponta que, falta de dinamismo econômico afeta o mercado de trabalho na América Latina e Caribe.

Dinalva Heloiza *com informações da OIT



Em seu relatório anual Panorama Laboral 2013 a OIT – Organização Internacional do Trabalho da ONU, informou que apesar do desemprego registrar taxa mínima histórica de 6,3% na regiões da América Latina e Caribe em 2013, a situação laboral ainda é “preocupante”, devido a falta de dinamismo econômico houve impactos no mercado de trabalho.

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

OMS alerta que são necessárias medidas de prevenção no combate ao câncer

Agência da ONU disse que batalha contra a doença não será vencida apenas com tratamento; número de novos casos por ano aumentou para 14 milhões; câncer mata 8,2 milhões de pessoas anualmente.

Por Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A Organização Mundial da Saúde alerta que a batalha global contra o câncer não será vencida apenas com tratamentos. Segundo a OMS, são necessárias medidas de prevenção eficazes urgentemente para evitar uma crise da doença.

domingo, outubro 27, 2013

Estudo da UNESCO, sobre bullying homofóbico, aponta intervenções necessárias no setor da educação.


Dinalva Heloiza



Em 2012, a Agência das Nações Unidas para Educação, Ciência e a Cultura - UNESCO em Paris, França, publicou em Caderno, o estudo: Education Sector Responses to Homophic Bullying. Já em 2013, a Representação da UNESCO no Brasil, publicou uma versão deste conteúdo em português.

Este caderno foi produzido pelo Setor de Educação em HIV/Aids e Saúde da UNESCO, e escrito originalmente pela consultora Kathy Attawell. A publicação começou a ser preparada por Mark Richmond (diretor aposentado da Divisão de Educação para a Paz e Desenvolvimento Sustentável e coordenador global para HIV/Aids da UNESCO), e foi concluída por Soo Choi Hyang, a atual diretora e coordenadora global.

Em sua apresentação o diretor - geral adjunto da UNESCO para a Educação, Qian Tang, Ph.D., enfatiza sobre as principais questões que envolve o bullying homofóbico, e que afetam grande parte do atual cenário que envolve o sistema de ensino em todo o mundo, onde faço um parêntese para acrescentar às palavras do diretor geral da UNESCO, e tal qual no Brasil, onde mais especificamente o setor de formulação das políticas, onde centra-se um grande embate e um tortuoso retrocesso as conquistas alcançadas por toda a sociedade brasileira, no aspecto da não descriminalização.

Ele lembra que, o bullying homofóbico é um problema global, e mais, é uma violação dos direitos de alunos e professores, e que impede a nossa capacidade coletiva em alcançar a Educação de Qualidade para Todos.

Contudo, até recentemente suas causas e efeitos tinham recebido pouca atenção. Isso se deve em parte a sensibilidades específicas do contexto, mas também à falta de reconhecimento e compreensão do problema.

O necessário aperfeiçoamento e aprofundamento em boas políticas e práticas visa permitir que professores, administradores, formuladores de políticas e outros atores da área da educação desenvolvam ações concretas para tornar a educação mais segura e ainda mais qualificada para todos.

Reconhecendo que o sistema educacional perpassa as tradicionais salas de aula, afetando lares, comunidades, centros religiosos e outros contextos de aprendizagem, a UNESCO propõe ao lançar este caderno, uma ferramenta à disposição, que concentra-se nas práticas educacionais em ambientes formais de aprendizagem, com vistas à promoção da saúde e harmonia no ambiente escolar

Embora seu público-alvo seja formado por formuladores de políticas, planejadores e profissionais na área da educação, espera-se que estas informações sejam igualmente relevantes aos parceiros governamentais e organizações da sociedade civil, servindo de inspiração para abordagens inovadoras de prevenção do bullying homofóbico em uma variedade de contextos de aprendizagem.

Principais questões abordadas no estudo sobre o bullying homofóbico:
O bullying homofóbico, é um tipo de bullying motivado pela orientação sexual, ou identidade de gênero real ou percebida na vítima. Este caderno explica por que o bullying homofóbico é um assunto importante para a área da educação, e descreve abordagens atuais e possíveis no setor para lidar com o problema.

Enfrentar o bullying homofóbico pode ser um desafio, especialmente em contextos onde a homoafetividade é um assunto delicado ou ilegal, mesmo que neste aspecto alguns países tenham conseguido avançar mais que outros. No entanto, em muitos países já existem políticas e intervenções para prevenir e lidar com o bullying em contextos educacionais que possam fornecer um marco para a incorporação de ações de enfrentamento ao bullying homofóbico. Existem, ainda, boas práticas que podem ser aplicadas de maneira universal, não importando o contexto nacional.

A educação contribui para que os jovens possam desenvolver conhecimentos e habilidades, além de aumentar as oportunidades de vida que terão no futuro. Mas frequentar a escola ou a faculdade não tem a ver só com adquirir conhecimentos, é um ambiente que faculta em muito o maior desenvolvimento social e psicológico dos jovens. Assim, é importante oferecer a eles um ambiente seguro e estruturado, com apoio emocional e oportunidades para interagir com seus colegas, e se integrarem socialmente.

O direito à educação foi reconhecido pela primeira vez na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, e foi consagrado no Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e na Convenção da UNESCO contra a Discriminação na Educação. O direito à educação sem discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero foi estabelecida nos Princípios de Yogyakarta.

Mas a cada dia alunos pelo mundo afora têm o direito básico à educação negado por causa do bullying na escola. Muitos pais e educadores encaram o bullying na escola como “algo normal”, mas o Relatório das Nações Unidas sobre Violência contra Crianças, de 2006, confirmou que o bullying é um problema educacional sério.

O relatório indica que, violência e o bullying motivados por orientação sexual e identidade de gênero são dirigidos a meninas por professores e colegas do sexo masculino, assim como as jovens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT).

Pesquisas mostram que o bullying por motivos de orientação sexual e de gênero afeta todos os alunos, percebidos como não conformes às normas sexuais e de gênero preponderantes no meio, inclusive lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais. Conhecido como bullying homofóbico, esse tipo específico de bullying tem graves repercussões na educação, violando o direito à educação e prejudicando o rendimento escolar.

O bullying homofóbico ocorre em todos os países, independentemente de crenças ou culturas. A discriminação baseada em orientação sexual e identidade de gênero real ou perceptível aos olhos é tão inaceitável quanto a discriminação baseada em raça, sexo, cor, deficiência ou religião. Todos os alunos têm o mesmo direito de acesso a uma educação de qualidade em um ambiente escolar seguro.

Existe o reconhecimento crescente de que o bullying homofóbico em instituições de ensino é um problema global que afeta todos os alunos. E com base nas evidências e experiências apresentadas na primeira consulta pública das Nações Unidas sobre bullying homofóbico em instituições de ensino convocada pela UNESCO no Brasil, em dezembro de 2011, é que foi construído o documento da UNESCO.

A consulta reuniu representantes de Ministérios da Educação, agências da ONU, ONGs e setor acadêmico de mais de 25 países. Os participantes emitiram uma declaração conjunta, fazendo um apelo aos governos para que assegurem o acesso universal à educação de qualidade, eliminando a prevalência devastadora e inaceitável do bullying homofóbico em instituições de ensino no mundo inteiro.

Esse apelo foi reforçado pela declaração sobre o Fim da Violência e Discriminação baseadas em Orientação Sexual e Identidade de Gênero feita pelo secretário-geral da ONU, em resposta ao relatório preparado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

 O secretário geral descreveu o bullying homofóbico como “uma afronta moral, uma grave violação dos direitos humanos” e instou os países a “tomar as medidas necessárias para proteger as pessoas – todas as pessoas – nos aspectos em que sobressai a violência e discriminação, inclusive por motivos de orientação sexual e identidade de gênero”.

Ao destacar a escala e as consequências do bullying homofóbico, o caderno visa incentivar ações combinadas e compartilhar boas abordagens para a elaboração de políticas públicas e programas. Lidar com a questão requer intervenções nos níveis primário, secundário e superior do sistema educacional; assim, o caderno apresenta exemplos para os três níveis.

Em países onde a orientação sexual e a identidade de gênero são questões delicadas, as instituições de ensino superior possivelmente são o melhor lugar para começar. Em contextos menos desafiadores é mais viável trabalhar em escolas primárias e secundárias, e boa parte das iniciativas tem se concentrado nesses níveis do sistema educacional. Contudo, é igualmente importante enfrentar o bullying homofóbico em instituições de ensino superior, onde estes alunos também estão expostos aos riscos.

Este estudo procura enfatizar a prevenção, já que oferecer um ambiente seguro de aprendizagem é fundamental para obter um bom rendimento escolar. Embora o estudo tenha sido projetado para um público constituído, sobretudo, por formuladores de políticas públicas, planejadores e profissionais da área de educação, espera-se que possa também interessar e agregar valor a todos que trabalham com a educação, sexualidade, gênero e juventude.

Com o objetivo de aprofundar estes aspectos, o estudo fornece a justificativa para que o bullying homofóbico seja abordado também pela área de saúde, oferecendo um panorama geral das características, extensão e consequências do bullying homofóbico nas instituições do ensino.

O estudo oferece também um guia prático, com sugestões de atividades, as quais, os países podem adaptar àquilo que for possível fazer nos seus contextos específicos.

O estudo faz ainda um delineamento das estratégias de prevenção e enfrentamento do bullying homofóbico em instituições de ensino, destacando exemplos de boas políticas e práticas, assim como achados de pesquisas, intervenções inovadoras e lições aprendidas.

O que é bullying?
O bullying incita ocorrências sob várias formas, como rir de alguém, provocar, usar apelidos pejorativos, manipulação psicológica, violência física ou exclusão social,  a partir do avanço da internet, outra prática que vem mostrando crescentes ocorrências é cyberbullying. Um agressor pode operar sozinho ou com um grupo de colegas.

O bullying pode ser direto, como quando uma criança exige o dinheiro ou as coisas de outra criança, ou indireto, quando um grupo de alunos espalha boatos sobre outro. O cyberbullying é uma forma de assédio que ocorre por e-mail, celular, mensagens de texto ou sites difamatórios.

Crianças podem ser mais vulneráveis ao bullying quando convivem com deficiências, expressam uma preferência sexual diferente da norma, ou vêm de uma minoria étnica ou cultural, ou de um determinado meio socioeconômico. Tanto agressores quanto suas vítimas terminam por ter dificuldades interpessoais e queda no rendimento escolar.

Alunos que são vítimas de bullying têm uma maior propensão a sofrer de depressão, solidão, ansiedade ou baixa autoestima que seus colegas. Os agredidos com frequência agem de maneira agressiva por frustração, humilhação e raiva, ou por serem socialmente ridicularizados. Atualmente o bullying, é um dos fatores com maior responsabilidade pelos índices em suicídios em todo o mundo.



Em uma pesquisa realizada pela ONG BeLonG To, jovens homoafetivas Irlandesas descreveram sua experiência com bullying homofóbico.

Uma delas relatou: “Já fui vítima de bullying homofóbico em várias ocasiões, dentro e fora da escola. Fui atacada fisicamente três vezes nos últimos cinco anos. Fui agredida verbalmente por causa da minha sexualidade por uma professora e por alunos. Também já vi outras pessoas sofrendo bullying homofóbico.

Na escola, as pessoas que são vistas como homossexuais são chamadas de ‘sapatas’ o tempo todo, e também xingam as minhas amigas. Isso teve um impacto tremendo na minha vida, a ponto de saber que não podia continuar vivendo em um país que aceitava esse tipo de comportamento, e houve um ponto em que pensei em me suicidar. Nunca apresentei queixa, até mesmo quando me agrediram fisicamente, porque eu não acreditava que fossem fazer algo a respeito. O fato de ter uma rede de apoio, pertencer ao grupo jovem do BeLonG To, estar com pessoas que entendem, e saber que não sou a única sofrendo bullying homofóbico tem me ajudado”.

Outras pessoas relataram experiências semelhantes.

“Já gritaram coisas como ‘sapatão’ e ‘mulher-macho’ pra mim na rua e na escola, e já me encostaram na parede. Também vi outras pessoas sendo atacadas e agredidas verbalmente. O bullying me fazia sentir horrível, deprimida e me detestando. Acabei fazendo três anos de terapia. Anos depois eu prestei queixa do bullying para a administração da escola e os agressores foram punidos. Meus amigos me apoiaram e os professores foram fantásticos. Também fui acompanhada pelo orientador escolar”.

Outras alunas entrevistadas disseram que o bullying homofóbico “me fez ficar ansiosa pra mudar de escola... também me fez perder bastante aula, porque eu simplesmente não queria entrar na escola” e “eu costumava matar aula, me trancava no banheiro da escola e me automutilava. Eu sentia que ninguém queria estar comigo”.

No Brasil, mais de 40% dos homens gays relataram ter sido agredidos fisicamente enquanto estavam na escola.

Direitos humanos e educação

O objetivo de adotar uma abordagem baseada em direitos humanos na educação é assegurar que toda criança tenha acesso a uma educação de boa qualidade que respeite o seu direito à dignidade e a um nível ótimo de desenvolvimento. Essa abordagem inclui três dimensões:

·         O direito de acesso à educação.
Com base na igualdade de oportunidades e livre de qualquer discriminação.

·         O direito a uma educação de qualidade.
Para que todos alcancem o seu potencial, aproveitem as oportunidades de emprego e desenvolvam habilidades para a vida com base em um currículo abrangente, inclusivo e relevante, em ambientes lúdicos, seguros e saudáveis.

·         O direito ao respeito no ambiente de aprendizagem.
Respeito igual por todas as crianças, incluindo o respeito aos direitos de identidade, integridade e participação, e livre de todas as formas de violência.

Uma abordagem de educação baseada em direitos humanos aumenta o acesso e a participação na educação ao promover a inclusão, a diversidade, as oportunidades iguais e a não discriminação. Essa abordagem melhora a qualidade da educação por meio de práticas de ensino participativas e centradas no aluno e de ambientes de aprendizagem seguros, dois aspectos fundamentais para que ocorra a aprendizagem.

O respeito aos direitos humanos promove o desenvolvimento social e emocional das crianças ao assegurar a dignidade humana e as liberdades fundamentais de que precisam para realizar seu pleno potencial. Promove, ainda, o respeito às diferenças, que é essencial para a prevenção da violência. Uma abordagem baseada em direitos humanos leva à criação de ambientes seguros e favoráveis à aprendizagem, onde, juntos, professores e alunos aproveitem e se beneficiem plenamente do processo educacional.

Fontes: UNESCO; UNICEF. A human rights-based approach to Education for All. 2007; UNESCO. Stopping violence in schools: a guide for teachers. 2011


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