Recentemente, a hashtag
#HitlerWasRight foi tendência nas redes sociais. Uma indicação clara de
que ainda existe uma forte crença em todo o mundo de que o genocídio de mais de
seis milhões de judeus pelo regime nazista alemão durante a Segunda Guerra Mundial
foi a coisa certa a fazer. Narrativas anti-semitas semelhantes, abertas e
mais insidiosas, estão se espalhando rapidamente na Internet.
Um estudo recente do Strategic
Dialogue Institute encontrou “#Holohoax”, que nega a verdade histórica do
Holocausto, em 36 grupos do Facebook totalizando mais de 360.000 seguidores,
bem como referências no Reddit, Twitter e YouTube, todos criados entre junho de
2018 e Julho de 2020.
As plataformas de mídia social se
tornaram ímãs para reivindicações que negam, distorcem ou glorificam a história
do Holocausto, como comparações entre as restrições devido ao COVID-19 e a
perseguição de judeus sob o regime nazista, e a proliferação renovada da
hashtag "Hitler "durante o recente conflito entre Israel e Palestina.
Essas afirmações costumam ser
baseadas em narrativas e tropos anti-semitas profundamente enraizados, e tanto as
mídias sociais quanto a esfera cibernética fornecem um terreno fértil para
espalhar novos ódios baseados na ignorância e na desinformação deliberada.
Para lidar com esse aumento
alarmante e fornecer acesso a informações factuais sobre o Holocausto, as
empresas de mídias sociais podem fazer uma diferença imediata, alterando seus
termos de serviço e políticas.
A partir de 8 de julho de 2021, o
Facebook vem conectando as pessoas ao site AboutHolocaust.org, desenvolvido pelo
Congresso Mundial Judaico em colaboração com a UNESCO, como um recurso
abrangente que fornece informações essenciais sobre a história do Holocausto e
seu legado. A iniciativa, que foi testada em inglês em janeiro, agora está
sendo implementada em 12 idiomas para pessoas em todo o mundo.