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A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

terça-feira, novembro 29, 2011

Tecnologia

Tecnologia brasileira elimina poluentes industriais com energia solar
Com informações do escritório de inovação da Unicamp - 28/11/2011

Sol e titânio

Pesquisadores da Unicamp criaram uma alternativa sustentável, viável economicamente, e altamente eficiente, para eliminar poluentes orgânicos da água.

A tecnologia usa energia solar para destruir os poluentes presentes na água, representando uma solução adequada para as áreas mais carentes não apenas do país, mas de todo o mundo.

A equipe da professora Cláudia Longo utilizou energia solar e nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2), em uma tecnologia que está sendo patenteada para então ser desenvolvida em escala industrial para chegar ao mercado.

De acordo com a pesquisadora, os resultados obtidos nos experimentos realizados em escala laboratorial são promissores e indicam que o sistema pode ser aperfeiçoado e utilizado tanto para combater a poluição industrial quanto para dar melhores condições de vida para a população.

A tecnologia é adequada para a etapa final do tratamento de efluentes industriais, mas "também poderá ser utilizada para a purificação da água consumida por pessoas que vivem em regiões sem acesso a saneamento básico", aponta.

Energia solar contra poluentes orgânicos

Os pesquisadores desenvolveram um sistema que consiste na conexão de um eletrodo de TiO2 a células solares, resultando na combinação de duas aplicações da conversão da energia solar por meio de semicondutores.

Conforme explica Cláudia, a primeira aplicação resultante, e já bastante conhecida, é a conversão em energia elétrica. A outra se refere à purificação da água. O diferencial do trabalho é a combinação das duas, tornando o processo mais eficiente em relação às alternativas existentes.

Em relação ao tratamento de efluentes disponíveis atualmente, ela aponta algumas limitações, como custos elevados e o longo período necessário para a descontaminação.

Outro fator relevante inclui a baixa eficácia para eliminar diversos poluentes orgânicos solúveis, tais como fenol, pesticidas, corantes e medicamentos. Estes poluentes persistentes permanecem no ambiente por longos períodos, já que não são biodegradáveis.

Os testes em escala laboratorial mostraram resultados animadores em relação à eliminação justamente desse tipo de substância da água, com a degradação de 78% do fenol após três horas sob irradiação solar; após seis horas, mais de 90% do poluente foi mineralizado.

As substâncias investigadas pelo projeto incluem, além do fenol, o corante Rodamina 6G (utilizado na indústria têxtil) e os fármacos paracetamol e estradiol.

Saneamento sustentável

O sistema também tem grande potencial para desinfecção de água contaminada por bactérias.

Com a possibilidade de ampliação dos testes e aperfeiçoamento do sistema, o trabalho pode ter aplicação na etapa final do tratamento de efluentes, tendo como alvo estações de tratamento de efluentes de indústrias têxteis, de papel e celulose, petroquímicas e de agrotóxicos, por exemplo, bem como companhias de água e esgoto e estações de tratamento de efluentes em shopping centers, entre outros.

Cláudia ressalta ainda que o sistema aperfeiçoado também pode ser utilizado para purificação de água em comunidades afastadas, não atendidas pelo serviço básico de saneamento, eliminando contaminantes resistentes a tratamentos convencionais.

Outra vantagem do sistema é o fato de ser autossuficiente do ponto de vista energético, devido à utilização de radiação solar. Baixo custo e o fato de ser sustentável (não é poluente, não exige adição de insumos e não gera resíduos) completam a relação.

Publicado originalmente em Inovação Tecnológica

ONU

Cúpula de Durban começa com poucas esperanças de salvar Protocolo de Quioto
Mariana Della Barba direto da BBC de Londres

Pior sem Quioto

Após o fracasso das duas últimas COPs (conferência da ONU para mudanças climáticas) em Cancún e Copenhague, a 17ª Conferência das Partes da ONU, que começa nesta segunda-feira em Durban, na África do Sul, vem atraindo atenção por ser vista como a última chance de se salvar o Protocolo de Quioto.

O acordo, que obriga os países desenvolvidos a reduzir suas emissões de gases poluentes, expira em 2012, e até agora não há nenhum outro tratado para substituí-lo.

Quioto muitas vezes é tido como insuficiente, porque a situação atual exige metas mais ambiciosas e também pelo fato de que grandes potências poluidoras, como os Estados Unidos, não serem signatárias.

No entanto, especialistas acreditam que, sem renovar os termos do acordo, fecha-se a principal porta para garantir que a temperatura do mundo não suba 2º C, como era o objetivo do tratado.

Morte do Protocolo de Quioto

Arcar com tamanho retrocesso seria um risco, especialmente em um cenário em que mesmo a crise global não reduziu as emissões de gases que provocam o efeito estufa.
Segundo um estudo divulgado na semana passada pelo Departamento de Energia dos EUA, a liberação de dióxido de carbono bateu recorde - 564 milhões de toneladas ou 6% a mais que em 2009.

"Se deixar morrer Quioto, vai-se deixar morrer o único acordo top down (quando se tem uma meta a cumprir). E há praticamente um consenso de que nunca mais vai se conseguir outro acordo desse tipo", disse o embaixador André Aranha Corrêa do Lago, diretor do Departamento de Meio Ambiente do Itamaraty e negociador do Brasil na COP-17.

Para Lago, a anulação de Quioto implica em negociações paralelas, que não colocam metas, apenas compromissos voluntários - "uma deturpação monumental dos princípios da convenção".

Ele afirma que esta é justamente a estratégia de governo como EUA, Japão e Rússia: minar Quioto e obter um novo acordo, que inclua até países como o Brasil.

"Todos dizem querer um resultado equilibrado em Durban. O que o Brasil considera equilibrado seria a aprovação do segundo período de compromisso que deve se estender até 2020, mesmo com um número menor de países."

No entanto, apesar das intenções do governo brasileiro, essa aprovação pode esbarrar em entraves relacionados aos Brics.

Emergência

As negociações paralelas citadas por Lago ocorrem porque os países desenvolvidos não aceitam que os emergentes continuem sem metas para suas emissões. Isso é o que prevê 

Quioto, já que quando o acordo foi fechado essas nações não tinham o peso de hoje.
Se de um lado dos Brics o Brasil aceita acatar metas de reduções, no outro lado do bloco China e Índia têm ressalvas, por serem economias dependentes de matrizes fósseis, como o carvão. Já o Brasil se baseia em energias consideradas mais limpas, como a hidrelétrica.

"Essa é a hora de o Brasil mostrar qual tipo de emergente quer ser," afirma o representante do Greenpeace do Brasil em Durban, Pedro Henrique Torres.

"O país que quer investir em uma economia verde ou no desenvolvimento sujo, apostando no carvão e no pré-sal (ou seja, em combustíveis não-renováveis)?, questionou ele.

Para Torres, o Brasil está diante de uma bifurcação, que tem ainda, em lados opostos, o desejo de exibir taxas de desmatamento em queda e um Código Florestal que, para ele, incentiva a derrubada de áreas verdes.

O ambientalista acredita que o Brasil tem poder de negociação no chamado G77, que engloba países em desenvolvimento, mas fica em desvantagem no bloco Basic, que envolve justamente Índia e China.

Fundo Verde para o Clima

O risco de enterrar Quioto não é a única expectativa negativa de Durban.

A conferência vai estar esvaziada pela ausência de chefes de Estado importantes, especialmente o dos Estados Unidos e os da União Europeia, envolvidos em problemas com a crise econômica. Assim, outros pontos fundamentais das negociações podem emperrar.

"Uma COP que começa para salvar Quioto já começa errada, porque há outros mecanismos que deveriam ser debatidos", disse Torres, citando questões como o Redd (mecanismos para reduzir as emissões decorrentes da degradação florestal).

Outro importante mecanismo é o Fundo Verde para o Clima. Criado na COP16, ele pretende reunir USS$ 100 milhões até 2020 para ajudar os países em desenvolvimento a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Em vídeo divulgado na sexta-feira, o chanceler Antonio Patriota ressaltou a importância do fundo, dizendo que é preciso garantir que promessas de financiamento sejam cumpridas.

Mas, para Torres essa é outra das tarefas árduas que o Brasil enfrentará na cidade sul-africana. "Se o valor já era considerado insuficiente, num momento de crise a situação piora porque os países desenvolvidos não estão doando o prometido. E o fundo tem praticamente uma morte anunciada."


Fonte: ONUBrasil

domingo, novembro 27, 2011

Rio + 20

Campanha de comunicação da Rio+20 será lançada nesta segunda-feira (28)


Será lançada na segunda-feira, dia 28 de novembro, a campanha da Rio+20 “O Futuro que Queremos”. O evento acontecerá às 10h00 no Palácio Itamaraty do Rio de Janeiro (Av. Marechal Floriano 196 – Centro). Diversas autoridades nacionais e internacionais estarão presentes no lançamento, que será aberto ao público e à imprensa.

O Subsecretário-Geral para Comunicação e Informação Pública das Nações Unidas, Kiyotaka Akasaka, fará a abertura do evento, que contará ainda com a presença do Porta-Voz do Itamaraty, Embaixador Tovar da Silva Nunes; do Presidente do Grupo Meio & Mensagem, José Carlos de Salles Gomes Neto; e da Presidente do Instituto Humanitare, Sheila Pimentel, entre outros.

Também estarão presentes diretores de cerca de 30 Centros de Informação da ONU (UNICs) de todos os continentes. Eles estão no Brasil para participar do Encontro Global de Diretores de UNICs que acontece entre os dias 28 e 30 de novembro, como parte das atividades da ONU de promoção da Rio+20.

O “Futuro que Queremos” é uma iniciativa conjunta do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (DESA) e do Departamento de Informação Pública (DPI) das Nações Unidas para divulgar mundialmente a Rio+20.

O que são os UNICs?

Em 13 de fevereiro de 1946, a Assembleia Geral da ONU decidiu que fossem estabelecidos escritórios para que os povos de todo o mundo conhecessem, o mais detalhadamente possível, as atividades das Nações Unidas. Para isso, foram criados os Centros de Informação das Nações Unidas (United Nations Information Centres ou, na sigla em inglês, UNICs), que estão presentes hoje em mais de 60 países, nos cinco continentes.

Elo ativo entre os meios de comunicação, as instituições educacionais, as organizações não governamentais e a ONU, os UNICs oferecem não só informações atualizadas sobre questões políticas, econômicas, sociais e humanitárias como também promovem seminários e espaços de debates com o objetivo de sensibilizar a opinião pública a uma maior participação.

Fonte: ONUBrasil 

sábado, novembro 26, 2011

Goiás

PACTO PELA EDUCAÇÃO


Thiago Peixoto apresenta plano de reforma educacional a rotaryanos

Valorização dos professores foi um dos assuntos abordados
Após debater as diretrizes da reforma educacional nas 38 subsecretarias regionais de Educação para colher ideias, críticas e sugestões para o chamado Pacto Pela Educação, o secretário de Estado da Educação, Thiago Peixoto, e os técnicos da secretaria trabalham agora pelo aprimoramento do plano de reestruturação da rede pública estadual. 

Simultaneamente, o pacote de mudanças da rede estadual de ensino tem sido apresentado a setores da sociedade civil organizada. No início desta semana, Thiago se reuniu com rotaryanos do distrito 4770. O governador assistente Edison Disconti de Sá e os presidentes do Rotary Club Goiânia, Rotary Club Goiânia Sul e Rotary Club Rio Araguaia foram os anfitriões do encontro que reuniu quase uma centena de associados. Entre os presentes, os ex- governadores do distrito, José Sebba e Pedro Telemos, e os presidentes do Rotary Club Goiânia Oeste e Rotary Club Hidrolândia.

A valorização dos professores, primeiro pilar do plano de reforma, foi uma dos principais temas destacados pelo secretário Thiago Peixoto. Neste ponto, inclusive, está previsto a criação da Escola de Formação de Professores, que funcionará no IEG (Instituto de Educação de Goiás), e da Academia de Liderança, para capacitar de forma continuada os profissionais que optarem por cargos de gestores
Fonte: Ascom Seduc

terça-feira, novembro 22, 2011

ONU

FAO defende replicação do modelo brasileiro de conferências nacionais para outras partes do mundo.


Dinalva Heloiza

A sociedade tem um papel fundamental na luta contra a fome e pela inclusão social. A avaliação é do Representante Regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) na América Latina e Caribe, José Graziano da Silva, que participou em Salvador, Bahia, da 4ª Conferência do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

“A experiência brasileira mostra os benefícios da participação ativa da sociedade civil na construção e sustentação de políticas de segurança alimentar”, disse Graziano da Silva na abertura da conferência, ocorrida entre os dias 7 e 10 de novembro. Para ele, o modelo brasileiro de conferências nacionais, capaz de reunir 75 mil representantes de todos os segmentos sociais em nível municipal, estadual e federal e garantir a presença de 4 mil delegados na plenária final, “é um exemplo de como assegurar a participação democrática direta em situações de grande diversidade social. Esse exemplo pode ser seguido por outros países”.


Fonte: ONUBrasil

ONU

PNUD conclui primeiro diagnóstico integral para prevenção do crime



O município de Contagem, em Minas Gerais, é o primeiro a ter concluído o diagnóstico que vai servir de base para um plano de ação integrado de segurança cidadã destinado a crianças e jovens em situação vulnerável. A ação faz parte do Programa Conjunto “Segurança com cidadania: prevenindo a violência e fortalecendo a cidadania, com foco em crianças, adolescentes e jovens em condições vulneráveis nas comunidades brasileiras”, desenvolvido pela ONU.

“Este programa conjunto representa uma oportunidade para os governos locais identificarem as principais questões relacionadas à segurança pública e as trabalharem por meio de uma abordagem integral em seus municípios”, explica Erica Machado, analista de programas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O diagnóstico integral de convivência e segurança cidadã surge da percepção de que não se podem implantar políticas de prevenção ao crime sem que se tenha conhecimento aprofundado do seu público-alvo, do seu espaço de atuação, dos diversos atores envolvidos e de suas potencialidades. “Não pode haver solução para o problema sem que se tenha conhecimento sobre o problema, suas raízes, seus elementos”, reforça Erica.

Além de Contagem, outros dois municípios estão contemplados pelo programa: Lauro de Freitas, na Bahia, e Vitória, no Espírito Santo.

No diagnóstico integral – constituído por análise institucional e situacional – é feito um retrato dinâmico do espaço pesquisado e das pessoas (residentes e transeuntes) físicas e jurídicas daquele local. Com base nesse levantamento de dados, são identificados os problemas.

A partir desse mapeamento, o programa, em parceria com o município, irá elaborar um plano de ação integrado que deverá ser implantado em áreas determinadas da cidade, como resposta aos problemas identificados. Capacitações, esportes, artes e cultura serão os pontos de entrada nas atividades do programa para o envolvimento de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade.

“Este programa conjunto representa uma oportunidade para os governos locais identificarem as principais questões relacionadas à segurança pública e as trabalharem por meio de uma abordagem integral em seus municípios”, explica Erica Machado, analista de programas do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

No diagnóstico institucional é realizado um levantamento de informações junto às instituições envolvidas direta ou indiretamente na temática da justiça, segurança e convivência cidadã com o objetivo de descrever a capacidade e potencialidade daquelas instituições. Ele identifica as condições e capacidades de gestão das autoridades locais e dos órgãos de segurança e justiça; dos pontos fortes, das fragilidades e das restrições das instituições (governamentais e não governamentais); suas instalações físicas; seus equipamentos de comunicação, mobilidade e trabalho; seu sistema de gestão da informação, monitoramento e acompanhamento de metas.

Já o diagnóstico situacional consiste no levantamento e análise de dados que quantifiquem a criminalidade, sob o ponto de vista das ocorrências registradas, da descrição do perfil socioeconômico do espaço estudado e das vítimas ou vítimas em potencial residentes naquele espaço.

Para garantir uma maior riqueza e a validade dos dados, a coleta de informações para a elaboração do diagnóstico utiliza diversas ferramentas ou métodos, quantitativos e qualitativos, e complementares entre si. Com isso, o pesquisador pode confirmar as informações fornecidas em cada um dos métodos, sejam eles entrevistas, análises de documentos ou estatísticas.

O diagnóstico integral de convivência e segurança cidadã surge da percepção de que não se podem implantar políticas de prevenção ao crime sem que se tenha conhecimento aprofundado do seu público-alvo, do seu espaço de atuação, dos diversos atores envolvidos e de suas potencialidades. “Não pode haver solução para o problema sem que se tenha conhecimento sobre o problema, suas raízes, seus elementos”, reforça Erica.

Além de Contagem, outros dois municípios estão contemplados pelo programa: Lauro de Freitas, na Bahia, e Vitória, no Espírito Santo. Nestas duas localidades, os processos de validação já estão em andamento e serão concluídos ainda em 2011. O programa é desenvolvido em regiões delimitadas de cada cidade. Em Contagem, o projeto abrange bairros da Regional Nacional. Algumas ações do plano, no entanto, poderão ser aplicadas em todo o município.

Segurança cidadã

A segurança cidadã coloca o cidadão como centro do conceito de segurança e é parte vital do que é considerado segurança humana. O conceito refere-se a uma ordem democrática, que atua na prevenção às ameaças de violência na população e permite a convivência segura e pacífica.

A ampliação do conceito de segurança pública para segurança humana - uma segurança que vai além da defesa nacional - foi apresentada pela primeira vez no relatório do PNUD em 1994.

Implementar o conceito de segurança humana e, portanto, cidadã em uma localidade significa observar os aspectos multicausais da violência e atuar de forma integrada. Ou seja, a violência não é considerada questão de polícia, pois vai desde a violência incidental até o crime organizado, e as ações necessárias para reduzi-la também deverão ser abrangentes, indo da prevenção ao controle.

O Programa Conjunto “Segurança com cidadania: prevenindo a violência e fortalecendo a cidadania, com foco em crianças, adolescentes e jovens em condições vulneráveis nas comunidades brasileiras” tem como público-alvo pessoas entre 10 e 24 anos, particularmente vulneráveis por serem excluídas do sistema educativo, vítimas de violência doméstica ou intergeracional, por estarem envolvidas em atividades relacionadas com drogas ou pertencerem a uma comunidade afetada pela presença de capital social perverso ou prejudicial.

As ações estão sendo desenvolvidas em áreas específicas dos três municípios escolhidos com base em critérios socioculturais, taxas de criminalidade e violência e condições de sustentabilidade, permitindo que diferentes realidades municipais sejam refletidas.
Financiado pelo Fundo Espanhol para Alcance dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, o programa é uma parceria entre seis agências da ONU – PNUD, UNODC, UNICEF, UNESCO, UN-Habitat e OIT - e o Ministério da Justiça.

Fonte: ONUBrasil

ONU

UNESCO lamenta morte de mediadora do AfroReggae em Vigário Geral

O Representante Interino da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz, expressou em nota sua profunda consternação com a morte da funcionária do AfroReggae, Tânia Cristina Moreira, de 44 anos, que foi assassinada após ter sido sequestrada, no dia 10/11, em Vigário Geral, no Rio de Janeiro. Mãe de dois filhos, Tânia foi retirada de dentro de sua casa por dois homens armados.

“A UNESCO se solidariza com a família, com o Grupo Cultural AfroReggae e os colegas de Tânia Moreira, que trabalhava como mediadora para reduzir conflitos armados entre as facções e promover a paz em Vigário Geral. Esperamos que o crime seja esclarecido o mais breve possível e reiteramos o apoio da Organização ao importante trabalho desenvolvido pelo nosso parceiro AfroReggae no Brasil e no mundo em prol de uma cultura de paz”, afirmou Lucien Munoz.


Fonte: ONUBrasil

ONU

Brasileira é premiada na Suécia por trabalho com refugiados e migrantes.


Dinalva Heloiza

Brasileira Aline Cordeiro, em seu trabalho com refugiados

Após mudar-se para a Suécia, há sete anos, a brasileira Aline Cordeiro Andersson percebeu que migrantes e refugiados tinham muitos pontos em comum, entre eles o fato se serem recém-chegados a um novo país com idioma diferente e a necessidade de adaptação a uma cultura distinta.

Sensibilizada com o tema, passou a estudar questões migratórias, e, em caráter voluntário, realizou uma série de entrevistas com migrantes e refugiados vivendo na região da cidade Örnsköldsvik, no norte do país. Com base nestes estudos e na sua pesquisa, constatou que os migrantes e refugiados podem ser mais bem integrados e vistos como um recurso – e não um problema – para a comunidade que os recebe.

Da teoria para a prática, Aline se uniu à associação IKF (‘Internationella Kvinnoförening’ – ou Associação Internacional de Mulheres), também em caráter voluntário. Ela participa em diferentes atividades com migrantes e refugiados, especialmente mulheres, visando facilitar a integração destas pessoas no país. Seu trabalhou chamou a atenção das autoridades locais, e Aline acabou recebendo o prêmio anual de cultura oferecido pela prefeitura de Örnsköldsvik.
Casada e mãe de dois filhos, esta brasileira do Rio de Janeiro faz atualmente um curso de pós-graduação em Sociologia do Direito e pretende se especializar no tema migrações. A seguir, em entrevista ao ACNUR, ela conta um pouco da sua história.

Por que você se envolveu com questões relacionadas à migração e ao refúgio?

Quando me mudei para a Suécia, percebi que muitas coisas que passamos como migrantes se assemelham ao que os refugiados passam: a distância do país de origem, a necessidade de recomeçar a vida do zero, aprender uma língua e uma cultura completamente diferentes da sua, a luta para se restabelecer. E, muitas vezes, a discriminação. Por isso, comecei a estudar sobre migrações, encontros culturais, xenofobia e mudança de identidade.

Você já desenvolvia trabalhos humanitários no Brasil?

Tudo começou em casa. Fui criada por minha avó, e sempre a via recebendo pessoas que não tinham condições financeiras. Ela abriu seus braços para seis filhos de outras pessoas, mesmo sendo pobre e sozinha.

Como e quando começou seu trabalho com a causa dos refugiados e migrantes?

Na cidade de Örnsköldsvik, me movimentei em defesa desta causa, movida pela vontade ajudar essas pessoas. Passei então a entrevistar os refugiados e distribuir enquetes, querendo saber como eles se sentem e se a integração na sociedade está funcionando. Comecei a me preocupar com o isolamento social das crianças estrangeiras, migrantes e refugiadas, pois são as que mais sofrem com essa separação entre estrangeiros e nacionais. Há sempre certa intolerância com migrantes e refugiados, e essa é uma barreira muito grande para eles.

Fale sobre seu trabalho atual.

Sou secretária da associação IKF (‘Internationella Kvinnoförening’ – ou Associação Internacional de Mulheres), que presta assistência e atividades para integração de refugiados recém-chegados à Suécia. São pessoas sem referências ou contatos, e a associação é um ponto de encontro que pode ajudá-los na integração por meio do aprendizado da língua e de atividades como costura e culinária. Ser um refugiado não é fácil, pois além de sair de um ambiente de lutas e perseguições, é preciso se adaptar a uma nova situação. Defendemos investimentos públicos em um centro cultural étnico para que a população conheça sobre outras culturas para reduzir a fobia a estrangeiros. Temos reuniões com políticos da cidade para discutir novas ideias. Também escrevo para jornais e revistas.

É um trabalho de equipe?

Trabalho com amigas da Suécia, e formamos uma espécie de “conselho” da associação. Toda semana nos juntamos para receber refugiados e fazer atividades, círculos de estudo e passeios. Muitas vezes, levo meus filhos comigo para que possa aprender a se comunicar com pessoas de todo o mundo. O interesse por outras culturas por parte dos nacionais favorece a integração de refugiados. Muitas pessoas dizem que não deveria engajar nesta causa, pois não sou uma refugiada. Mas não dou ouvidos. Minhas amigas suecas que participam deste trabalho voluntário também deveriam ser premiadas.

Como foi receber um prêmio pelo seu trabalho?

Fiquei muito feliz ao receber o prêmio da Cultura oferecido pela prefeitura de Örnsköldsvik no ano passado. Esse prêmio foi resultado de um trabalho que fiz durante um ano, pesquisando sobre os refugiados, sua situação psicológica e social, escrevendo para a prefeitura e para os políticos, lutando contra a discriminação. Sinto-me muito honrada, especialmente pelo fato de ter nascido em outro país, assim como os refugiados com quem trabalho.

(Por Mariana Muniz e Isabela Maia, de Brasília, para o ACNUR)

Brasil

Capitais brasileiras recebem Ciclo de Debates “Direitos Humanos, Justiça e Memória”

Dinalva Heloiza

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, realiza o Ciclo de Debates “Direitos Humanos, Justiça e Memória” em quatro capitais brasileiras.

A abertura aconteceu na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), segunda-feira (21). As demais cidades que vão receber o ciclo serão São Paulo, no próximo dia 12 de dezembro; Porto Alegre, em 27 de janeiro de 2012; e Brasília, em 5 de março de 2012.

O ciclo de debates contará com a participação de destacadas personalidades do campo dos Direitos Humanos, intelectuais, políticos e jornalistas de diversos países da América Latina e da Europa. Entre os convidados estão Adolfo Pérez Esquivel (Prêmio Nobel da Paz, Argentina), Rigoberta Menchú (Prêmio Nobel da Paz, Guatemala), Estela Carlotto (Presidente das Avós da Praça de Maio, Argentina), Marilena Chaui (Brasil), Ignacio Ramonet (França), Boaventura de Sousa Santos (Portugal) e Maria do Rosário Nunes (Brasil).

O ciclo de debates faz parte da campanha “Os Povos são Sua Memória”, destinada a promover ações que contribuam com um amplo debate sobre Direitos Humanos, justiça social e memória histórica no Brasil. A iniciativa tem o apoio da Petrobrás e o patrocínio da Direção Geral Adjunta do Setor de Ciências Sociais e Humanas da UNESCO. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Direitos Humanos).

Fonte: SDH/PR e ONUBrasil

ONU

Conferência em Tóquio elogia crescimento verde na Ásia e pede ação de indústrias verdes.



A aplicação de técnicas e práticas de conservação ambiental para beneficiar negócios, criação de novos empregos, comunicação e os consumidores é tema da Conferência de Indústria Verde, que ocorreu em Tóquio. Entre os dias 16 e 18 de novembro, 500 participantes de países principalmente da Ásia e da região do Pacífico estiveram na capital japonesa para discutir economia sustentável.

Durante a abertura da conferência, os participantes e o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, enfatizaram que a Rio+20 será uma oportunidade para alcançar um novo comprometimento com os conceitos de Economia e Indústria Verdes. Eles lembraram ainda a necessidade de a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e seus parceiros propor soluções no setor e definir atividades e objetivos, sem deixar de integrar as partes interessadas no processo.

“Apesar dos múltiplos benefícios, a Indústria Verde não foi amplamente implementada. Estou convencido de que políticas do governo e parcerias público-privadas podem servir como um incentivador da Indústria Verde. Essas parcerias e políticas são vitais para fazer a transferência de suporte técnico, utilizar técnicas de conservação energética, ambiental e de recursos, além do desenvolvimento de pesquisa e tecnologia. A colaboração entre empresários, acadêmicos, provedores de tecnologia, instituições financeiras e sociedade civil é fundamental se quisermos ver um crescimento sustentável”, defendeu o Diretor-Geral da UNIDO, Kandeh K. Yumkella.

Entre suas atividades, a Conferência oferece a oportunidade de unir as necessidades de tecnologia ambiental em países em desenvolvimento com a oferta internacional em tecnologia e práticas ambientais. O evento é organizado pelo Governo japonês através do Ministério da Economia, Comércio e Indústria e pelo Ministério das Relações Exteriores, em parceria com a UNIDO.

Fonte: OnuBrasil

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