As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

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A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Edelman lança edital para oferecer serviços “pro bono” - 31/12/2011


As agências Edelman Significa e Edelman Arbora lançam seu Edital para Oferecimento de Serviços Pro Bono. Alinhada à política de cidadania corporativa da rede Edelman, a iniciativa pretende selecionar uma organização sem fins lucrativos que atue em prol da erradicação da fome e da miséria para receber, gratuitamente, um dos serviços das agências.

A Edelman é a maior rede de agências de relações públicas do mundo, com escritórios em 60 cidades, mais de 4.000 colaboradores e escritórios afiliados em 30 cidades. A Edelman Significa é uma agência especializada em engajamento para construção de marcas, enquanto a Edelman Arbora é uma consultoria especializada em planejar e implementar estratégias integradas de posicionamento, gestão, comunicação, conteúdo e captação de recursos para instituições.

A seleção pública, baseada em critérios técnicos, é uma solução recomendada pelas agências e aplicada a seus clientes. Nada mais coerente, portanto, que a adoção desse processo transparente e democrático para selecionar a instituição para a qual realizarão trabalho pro bono.

Os serviços oferecidos pelo edital são:

1) Posicionamento de marca para direcionamento da atuação, comunicação, gestão, governança, operação e captação de recursos;
2) Criação de identidade visual;
3) Planejamento e implementação de comunicação com stakeholders;
4) Planejamento e implementação de estratégia de comunicação por meio de mídias digitais;
5) Planejamento e orientação para implementação de estratégia de assessoria de imprensa;
6) Planejamento de aferição de resultados e capacitação da equipe para implementação.

As organizações interessadas em receber um dos serviços da Edelman Significa e da Edelman Arbora poderão inscrever-se até o dia 31 de janeiro de 2012, pelo site do edital (www.editalprobono.com.br), onde também poderão obter mais informações.

A instituição escolhida será anunciada em março.

Fonte: Ethos

Assine o Manifesto de apoio ao PL 6826/2010!


Instituto Ethos

Projeto de Lei de Responsabilização Administrativa e Civil de Pessoas Jurídicas pela prática de atos contra a Administração Pública, nacional ou estrangeira recebe apoio de organizações e empresas até 9 de setembro

A aprovação do PL 6.826/2010, que institui a responsabilidade da pessoa jurídica pela prática de atos ilícitos praticados contra a Administração Pública nacional ou estrangeira, é um marco importante para que o Brasil avance na agenda da promoção da integridade e do combate à corrupção, e para que as empresas encontrem um ambiente mais favorável à ética nos negócios e com menores riscos, tanto aqui quanto no exterior.

A aprovação do PL representa o ajuste definitivo do Brasil em relação à Convenção da OCDE contra o Suborno de Funcionários Públicos em Transações Internacionais, à Convenção das Nações Unidas e à Convenção Interamericana de Combate à Corrupção (OEA) no concernente à responsabilização de pessoas jurídicas por atos de corrupção contra a Administração nacional e internacional.

O manifesto proposto expressa o apoio à aprovação do PL 6.826/2010 e propõe a ação contundente - dos Poderes Executivo e Legislativo - em âmbito federal, no sentido de reavivar e priorizar a tramitação deste Projeto de Lei e destacá-lo entre as prioridades legislativas.

As organizações que assinam o manifesto se colocam à total disposição para o debate público em torno do projeto de lei em questão, pois acreditam que há pontos que carecem de maior clareza e que todo o conteúdo do projeto será capaz de estimular um diálogo jurídico, mas também político sobre a importância desse marco regulatório para o Brasil.

A íntegra do manifesto de apoio está aqui. Envie a adesão da sua organização ou dúvidas por e-mail para luciana@ethos.org.br .

Consulte documentos para conhecer melhor o projeto de lei 6826/201:

Projeto de Lei 6826/2010 e Exposição de Motivos do PL 6826/2010 - MSC 52/2010
Convenção da OCDE e documentos relacionados (em inglês)
Recomendações da OCDE ao Brasil (em inglês) - em breve, traduzido para o português!
"UK Bribery Act - Quick start guide" - a lei inglesa (em inglês)
"FCPA - lay persons guide" - a lei norte americana (em inglês)

Manifesto Público pela aprovação do PL 6.826/2010

Projeto de Lei de Responsabilização Administrativa e Civil de Pessoas Jurídicas pela prática de atos contra a Administração Pública, nacional ou estrangeira
A corrupção é um dos mais importantes obstáculos ao desenvolvimento econômico e social em todo o mundo. Quando sistêmica e não combatida, impede a criação de um ambiente de negócios formal e competitivo, limita oportunidades de negócios, leva à má aplicação de verbas públicas e afeta negativamente a competitividade dos produtos nacionais no comércio internacional.

Em 2005, no intuito de aperfeiçoar o ambiente das relações entre setor privado e público, foi criado o Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, fruto da articulação entre empresas, o Instituto Ethos, a Patri Relações Governamentais & Políticas Públicas, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o Fórum Econômico Mundial e o Comitê Brasileiro do Pacto Global.

Escrito a muitas mãos, o Pacto foi desenvolvido a partir das diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, do 10º princípio do Pacto Global e dos Princípios Empresariais da Transparência Internacional.

As signatárias do Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção – atualmente, mais de 250 empresas brasileiras, públicas e privadas, de todos os portes e distintos setores – assumem como compromissos: divulgar e orientar seu público interno quanto à legislação vigente; divulgar e orientar a todos os seus públicos sobre princípios legais aplicáveis às suas atividades; vedar o suborno; contribuir de forma transparente e lícita a campanhas eleitorais (caso sejam financiadoras); propagar princípios do Pacto entre seus públicos; realizar investigações abertas e transparentes (caso necessário); e promover os valores de transparência junto à cadeia produtiva.

A iniciativa do Pacto é um entre outros tantos movimentos, de empresas e da sociedade civil organizada, que tornam perceptível a necessidade de um ambiente político, econômico e social mais íntegro. É fundamental que essa mobilização na direção da transparência venha acompanhada de um refinamento de nosso marco legal, que reforce e corresponda a esses esforços e ratifique compromissos internacionais assumidos pelo país.

Nesse sentido, a aprovação do PL 6.826/2010, que institui a responsabilidade da pessoa jurídica pela prática de atos ilícitos praticados contra a Administração Pública nacional ou estrangeira, é um marco importante para que o Brasil avance na agenda da promoção da integridade e do combate à corrupção, e para que as empresas encontrem um ambiente mais favorável à ética nos negócios e com menores riscos, tanto aqui quanto no exterior.

A aprovação do PL representa o ajuste definitivo do Brasil em relação à Convenção da OCDE contra o Suborno de Funcionários Públicos em Transações Internacionais, à Convenção das Nações Unidas e à Convenção Interamericana de Combate à Corrupção (OEA) no concernente à responsabilização de pessoas jurídicas por atos de corrupção contra a Administração nacional e internacional.

Manifestamos nosso apoio à aprovação do PL 6.826/2010 e propomos a ação contundente - dos Poderes Executivo e Legislativo - em âmbito federal, no sentido de reavivar e priorizar a tramitação deste Projeto de Lei e destacá-lo entre as prioridades legislativas.

O grupo de organizações que assinam esse manifesto se coloca à total disposição para o debate público em torno do projeto de lei em questão, pois acredita que há pontos que carecem de maior clareza e que todo o conteúdo do projeto será capaz de estimular um diálogo jurídico, mas também político sobre a importância desse marco regulatório para o Brasil.

Além da promoção do diálogo social em torno do PL 6.826/2010 e de sua aprovação subseqüente, esperamos que o governo brasileiro, em cada uma de suas esferas, possa dar maior atenção à construção de uma economia mais ética, pujante e responsável, a partir das seguintes medidas: promoção intensiva da concorrência leal; combate frontal à impunidade; amplo diálogo social na tramitação das Reformas Política e Tributária; aprovação urgente do projeto de Lei de Acesso à Informação Pública; e apoio à implementação da Lei da Ficha Limpa.

Tais medidas são passos importantes para a 7ª economia do mundo, que pretende ser a 5ª, especialmente no contexto dos megaeventos esportivos que o Brasil sediará – a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Toda iniciativa visando reduzir o risco nos negócios e a promoção de um ambiente mais íntegro para o país, entre empresas e no governo, merece o apoio de instituições e de cada cidadão brasileiro.

São signatárias desse manifesto as organizações abaixo relacionadas (em ordem alfabética):

AES Infoenergy Ltda.
AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia SA
AES Tietê SA
AES Uruguaiana Empreendimentos AS
BP Biofuels
CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
Dahll Comercio Internacional Ltda
Dudalina SA
EBC – Consultoria
EDP Energias do Brasil S.A.
Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo SA
Eletropaulo Telecomunicações Ltda.
Estiva Refratários
Etika Consultoria
Exal Adm. Rest. Empresariais Ltda.
Grupo Dantas Itapicurú
IBCE – Instituto Brasileiro de Ciências Empresariais
IC – Instituto Convivência com o Semi-árido
ICDE – Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
L & C Empreendimentos de Lazer Ltda.
Patri – Políticas Públicas 
Porto Contábil
Yázigi

Envie a adesão da sua organização a este manifesto ou suas dúvidas por e-mail para luciana@ethos.org.br.

Programa Cidades Sustentáveis


O Programa Cidades Sustentáveis tem o objetivo de sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável. São grandes os desafios e, para sermos exitosos em ações que contribuam com a sustentabilidade, será necessário o envolvimento de cidadãos, organizações sociais, empresas e governos.

Para isso, o Programa Cidades Sustentáveis oferece:

I – Ferramentas
- Plataforma Cidades Sustentáveis, uma agenda para a sustentabilidade das cidades que aborda as diferentes áreas da gestão publica, em 12 eixos temáticos, e incorpora de maneira integrada as dimensões social, ambiental, econômica, política e cultural;
- Indicadores gerais associados aos eixos da plataforma;
- Indicadores básicos que farão parte dos compromissos de candidatos(as) e prefeitos(as);
- Casos exemplares e referências nacionais e internacionais de excelência para a melhora integrada dos indicadores das cidades.

II – Mobilização
- Campanha para os(as) candidatos(as) adotarem a Plataforma e assumirem compromissos com o Programa;
- Campanha para eleitores valorizarem os(as) candidatos(as) comprometidos com o Programa Cidades Sustentáveis.

III – Compromissos
- Os(as) candidatos(as) a cargos executivos podem confirmar seu engajamento com o desenvolvimento sustentável assinando a Carta Compromisso. Com isso, os signatários eleitos deverão estar dispostos a promover a Plataforma Cidades Sustentáveis em suas cidades e a prestar contas das ações desenvolvidas e dos avanços alcançados por meio de relatórios, revelando a evolução dos indicadores básicos relacionados a cada eixo.

IV – Benefícios para as Cidades Participantes
- As cidades participantes ganharão visibilidade em materiais de divulgação e na mídia, terão acesso a informações estratégicas e trocarão experiências com outras cidades, além de fazerem parte de um movimento inédito no Brasil que representa um passo a mais no processo de construção de cidades mais justas, democráticas e sustentáveis.

Goiânia sediará o maior evento mundial de pesquisa do algodão


Goiás - Goiânia será palco de um dos mais importantes eventos mundiais em pesquisa do setor de algodão. A 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão (WCRC, na sigla em inglês) será realizada entre 20 a 24 de junho de 2016 e contará com a participação de pesquisadores de mais de 42 países produtores de algodão. A escolha ocorreu na quinta edição, realizada em Mumbai, na Índia, entre os dias 7 e 11 de novembro. A estimativa é de que mais de 700 pesquisadores estejam presentes no evento, onde são esperados estudiosos do assunto vindos do Brasil e da América do Sul.

O lançamento oficial do evento foi feito no Palácio das Esmeraldas, com a presença do vice-governador do estado de Goiás, José Eliton, em Goiânia. Durante a solenidade, o presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa) e coordenador do Fundo de Incentivo à Cultura do Algodão em Goiás (Fialgo), Marcelo Swart, disse que a aprovação pelo Comitê Internacional do WCRC para a realização do evento na cidade de Goiânia demonstra a confiança da comunidade científica mundial do algodão na seriedade e no desenvolvimento tecnológico da cultura da fibra no Brasil.

"Além de projetar mundialmente o nome de Goiás como estado de produção perene de algodão e como polo de produção científica na área, permitirá também uma participação maciça de pesquisadores dos vários países produtores de algodão e intensificará o intercâmbio tecnológico do Brasil com os países africanos", ressaltou Marcelo Swart.

Depois de assinarem o protocolo de intenções que formaliza a parceria entre o Governo do Estado de Goiás e as entidades que da cadeia produtiva estadual, o vice-governador goiano, José Eliton, comentou que com a 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão, Goiás será protagonista de um evento de importância internacional. "Goiás está na vanguarda nacional e, como já é característico do governo de Marconi Perillo, o governo continuará incentivando o trabalho e o desenvolvimento do setor produtivo."

Assim como ocorreu nas cinco edições anteriores da Conferência Mundial de Pesquisa do 
Algodão -realizadas na Grécia, na Austrália, na África do Sul, nos Estados Unidos e na Índia-, a sexta edição tem o objetivo de reunir os pesquisadores envolvidos com o setor cotonicultor de todo o mundo para discutirem a evolução das pesquisas e das tecnologias desenvolvidas para a área, e também a importância da cadeia agrícola no que diz respeito às responsabilidades sociais, ambientais e econômicas.

Nos cinco dias do evento haverá palestras de especialistas de renome internacional, apresentação de trabalhos de pesquisas desenvolvidos em várias localidades do mundo e visitas em campo.
Fonte: Marconi e Mídias Sociais

PNUD amplia transparência e abre a divulgação de dados financeiros na internet


Novo portal disponibiliza informações sobre o período fiscal mais recente; iniciativa beneficia governos e sociedade

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) está tornando públicos os dados financeiros sobre as atividades do período fiscal mais recente graças a um novo portal de informações abertas.

A divulgação de dados no site http://data.undp.org permite o acompanhamento dos projetos do PNUD pelas pessoas interessadas além de oferecer aos governos dos países em desenvolvimento uma ferramenta a mais para a gestão eficaz os recursos disponibilizados para essas atividades.

“O PNUD é comprometido com a transparência e é responsável por todas as contribuições que recebemos”, afirmou a Administradora do Programa Helen Clark. “A prestação de contas garante que nós podemos ser mais eficazes em nosso trabalho para fazer uma diferença real na vida das pessoas – desde combater a pobreza e impulsionar o espaço democrático, até trabalhar com os governos em seus planos para construir sociedades sustentáveis e justas”, disse Helen.

O portal também destaca informações sobre os fundos fiduciários multilaterais administrados pelo PNUD. Conjuntos de dados adicionais, incluindo detalhes sobre receitas e despesas por áreas específicas, serão adicionados ao portal ao longo dos próximos 12 meses.

A medida está em conformidade com os acordos globais sobre eficácia da assistência assinados em Accra, Gana, em 2008, onde as organizações de desenvolvimento concordaram em divulgar publicamente informações regulares, detalhadas e atualizadas. Os gastos são publicados no formato da Iniciativa Internacional de Transparência da Ajuda (do inglês, International Aid Transparency Initiative), um conjunto global de normas de caráter voluntário que torna mais fácil o acesso, o uso e a comparação de informações sobre os gastos em assistência aos países.

A publicação dos dados baseia-se nos esforços que o PNUD vem fazendo para aumentar a transparência, o que garantiu à organização a liderança no ranking dos dez melhores classificados na categoria Transparência Moderada no Guia 2011 do índice 2011 Pilot Aid Transparency Index, gerido pela campanha Publish What You Fund.

O novo portal se antecipou a uma reunião-chave que aconteceu em Busan, na Coreia, na semana seguinte, na qual os representantes dos países em desenvolvimento e doadores, sociedade civil e organizações vão analisar a evolução dos acordos de Accra e buscar maneiras de melhorar o impacto e a relação "custo-benefício" de ajuda ao desenvolvimento.

Fonte: ONU/Pnud

Sebrae faz parceria com governo brasileiro e PNUD para apoio à organização da Rio+20


Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas aposta na sustentabilidade e na inclusão como chave para o futuro dos negócios

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), o governo brasileiro e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) celebraram a formalização da primeira parceria para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, Evento que será realizado no Rio de Janeiro, em junho de 2012.
Através do acordo, o SEBRAE repassará ao PNUD recursos que serão alocados conforme necessidades do governo brasileiro para a Rio +20, identificadas pelo Comitê Nacional de Organização da conferência.

De acordo com o SEBRAE, a parceria demonstra o comprometimento da instituição com a sustentabilidade, a inovação e a tecnologia. Ao adotar esses pilares como prioridades estratégicas de atendimento a micro e pequenas empresas, o SEBRAE visa impulsionar a competitividade dos negócios no momento em que o mundo caminha para um novo modelo, comprometido com a sustentabilidade, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades.

Durante a assinatura do documento, as autoridades participantes destacaram a relevância do compromisso das micro e pequenas empresas brasileiras com a Rio+20 e sua temática. Na opinião dos dirigentes, a sustentabilidade deve ser um diferencial competitivo dos empreendedores brasileiros para que eles se insiram cada vez mais no mercado global e, ao mesmo tempo, contribuam para o desenvolvimento do país.

“A Rio+20 é uma oportunidade única para introduzirmos o tema da sustentabilidade na agenda e garantirmos o desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil”, afirmou o diretor presidente do SEBRAE, Luiz Barretto, ao destacar os méritos da parceria.

Para o ministro Laudemar Aguiar, secretário nacional do Comitê Nacional de Organização da conferência, o acordo firmado não se trata de um ato comercial, mas de um pacto baseado em princípios de sustentabilidade e que denota o comprometimento do SEBRAE com o desenvolvimento sustentável, tanto no discurso como na prática.

Já o Representante Residente do PNUD, Jorge Chediek, destacou a importância de o Brasil sediar a Rio+20, fato que coloca o país em grande evidência diante da comunidade internacional. “É mais uma chance que o Brasil possui de servir de exemplo a nações do mundo inteiro em termos de crescimento com sustentabilidade”, disse Chediek. “A promoção do desenvolvimento não é tarefa exclusiva dos governos, mas de toda a sociedade”, complementou, elogiando a contribuição do empresariado para a Rio+20.

A cerimônia de assinatura do acordo, celebrada durante o Fórum SEBRAE de Conhecimento – Inclusão Produtiva, Inovação e Empreendedorismo, que ocorreu em Brasília, em 16 de dezembro de 2011, foi encerrada com a participação de Kathleen Abdalla, chefe da Divisão de 

Temas Emergentes do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU. Ela reforçou a gratidão das Nações Unidas em relação ao apoio que o Brasil tem dado à conferência e disse estar animada com a proximidade e a certeza de êxito do evento.

Fonte: PNUD

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Reforma do Código Florestal e a redução do salário mínimo ambiental


Por Raul Silva Telles do Valle*
Em artigo, o coordenador adjunto de Política e Direito Socioambiental do ISA, Raul do Valle, avalia as contradições da proposta de reforma do Código Florestal. Valle faz uma comparação didática com o salário mínimo para mostrar como a bancada ruralista está tentando derrubar parâmetros mínimos de proteção dos ecossistemas em prejuízo do resto da sociedade brasileira
No último dia 24/11, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou o substitutivo de Jorge Viana (PT-AC) para o novo Código Florestal. Nos dias seguintes, a grande imprensa dedicou razoável espaço para tentar explicar o conteúdo do projeto e o que mudará caso ele transforme-se em lei.
Embora venha prevalecendo a opinião de que a proposta seria um “meio termo” entre as demandas ambientalistas e ruralistas, poucos conseguiram passar aos leitores uma avaliação simples e fiel do que ela representa.
Isso ocorre, não raras vezes, porque o assunto é complexo, tanto pelos conceitos e terminologias usados, como pelas múltiplas dimensões abordadas no projeto (agricultura, pecuária, áreas urbanas, espécies em extinção etc).
A votação no plenário do Senado pode acontecer ainda nesta semana. Depois, o texto segue para a Câmara, onde a bancada ruralista tenta passar a impressão de que está descontente com a reforma do Código Florestal. Mesmo que detalhes importantes ainda possam ser modificados nessas duas votações, o resultado final está mais ou menos claro e creio que é possível falar sobre ele de uma forma simples e objetiva.
Analogia
Faço uma analogia com o salário mínimo, presente no universo simbólico e real de todos os brasileiros, para tentar explicar o que a reforma do Código Florestal significa.
Em resumo, o salário mínimo é a menor quantia que deve ser paga a um trabalhador para garantir sua sobrevivência. Todos os anos seu valor é reavaliado, com base no aumento do custo de vida, e fixado em lei. Uma das principais conquistas dos trabalhadores, é uma garantia contra a exploração abusiva da força de trabalho pelos empresários. Ao mesmo tempo, tem função reguladora do próprio mercado, assegurando uma distribuição de renda mínima que garanta o poder de consumo dos trabalhadores, motor da economia.
O Código Florestal pode ser interpretado como a lei do salário mínimo ambiental. Busca evitar a exploração abusiva de nossos ecossistemas pelas atividades agropecuárias e urbanas, exigindo que seja preservado um mínimo de vegetação nativa nas propriedades para que os serviços ambientais básicos continuem funcionando, o que é fundamental para garantir a perenidade das atividades econômicas que utilizam recursos naturais.
O valor do salário mínimo ambiental não é medido em dinheiro, mas em área a ser protegida: as APPs (Áreas de Preservação Permanente) e RLs (Reservas Legais), que têm extensões variáveis, dependendo do local em que estão (30 metros na beira de rios, 20% do imóvel etc).
Dois salários diferentes
E como o projeto que está prestes a ser aprovado trata o salário mínimo ambiental?
A princípio, como alardeado pelos relatores da Câmara (Aldo Rebelo) e do Senado (Luiz Henrique e Jorge Viana), o valor geral não teria sido diminuído em relação à lei atual, embora tampouco tenha aumentado. Apesar do alerta dos cientistas sobre a necessidade de aumento, o valor do salário mínimo ambiental foi congelado (saiba mais box no final do texto). Isso acontece porque, de acordo com o texto que será votado no plenário do Senado, em grande parte dos casos, as APPs e RLs que foram preservadas deverão manter a extensão definida pelo atual Código Florestal.
Para fins de recuperação das áreas desmatadas ilegalmente, no entanto, os parâmetros foram reduzidos. Assim, com a aprovação do projeto, o país passará a ter dois valores diferentes de salário mínimo. Um, o normal, terá que ser pago pelos empresários que sempre cumpriram a lei e pagaram corretamente seus empregados. O outro, menor, será pago pelos empresários que, até 2008, usaram trabalho escravo ou pagaram menos do que o salário mínimo a seus funcionários. Pelo projeto, essa é a linha de corte temporal para se definir quem deve ou não pagar o valor “normal” do salário mínimo. O que justifica esse corte é a alegação, feita pelo sindicato patronal dos produtores rurais, de que muitas empresas já estavam funcionando quando o salário era menor e, com o aumento do seu valor, ficou impossível produzir.
Ocorre que o último aumento no valor do salário mínimo ambiental ocorreu mais de 20 anos antes dessa data. Apesar de todos saberem disso, ela foi mantida no texto final de Jorge Viana. E poucos foram os parlamentares que se fizeram a seguinte questão: o fato de uma empresa já estar em funcionamento desobriga o empresário de atualizar o valor do salário de seus empregados?
O fato é que essa linha de corte está prevalecendo e a partir dela foram criadas algumas regras. A primeira é de que toda a dívida acumulada até essa data pelos empresários caloteiros será perdoada. Não se trata de desconto. A dívida será totalmente anulada. Mas há uma condição: eles terão que entrar num programa de regularização. Inicialmente, o projeto estabelecia que a anulação das dívidas era imediata, mas o prazo para adesão ao programa indefinido. Uma das “conquistas” da proposta que vai a plenário é que agora há um prazo definido de quatro anos para entrar no programa.
O mínimo e o máximo
Pelo programa de regularização, aqueles empresários que até hoje nada ou pouco pagaram a seus funcionários terão que finalmente pagar… Mas metade do salário: para fins de recuperação, as APPs foram reduzidas em mais de 50% e, em muitos casos, não será necessário recompor a RL!
Apesar do valor desse salário, pelo projeto, continuar sendo considerado o mínimo para a sobrevivência dos trabalhadores, para os caloteiros o mínimo é o máximo. Trata-se de uma anistia com efeitos para o futuro e não apenas uma borracha no passado.
Algumas pessoas acharam estranha essa história: como exigir menos do que o mínimo? O sindicato patronal se apressou a responder: haveria milhões de microempresários que, com toda a dificuldade que é produzir no país, não conseguirão pagar o mínimo a seus funcionários e fecharão as portas, causando caos social e econômico. Então fica assim: todos os empresários com dívidas terão que pagar, daqui em diante, no máximo metade do salário a seus funcionários e até mesmo os que faturam milhões de reais por ano ficam isentos de pagar férias, 13º e contribuir para o FGTS.
Mas a ideia não era aliviar os microempresários? E os funcionários? Como farão para comprar sua cesta básica, pagar as contas? Olha o avião passando ali! Vamos para o próximo assunto.
Pacote de bondades
Durante a tramitação do projeto, advogados “especialistas” em economia, bancados pelo sindicato patronal, entraram em cena para colocar sobre a mesa dados que justificariam essa anistia para o passado e futuro. De acordo com eles, se todos os empresários endividados tivessem que, daqui em diante, pagar o salário mínimo ambiental, o país quebraria. Se o cálculo valesse para outras áreas, teríamos o congelamento eterno dos salários.
Só se esqueceram de colocar na conta que o que é perda para o empresário é ganho direto para os trabalhadores e indireto para a sociedade como um todo, inclusive os empresários, já que, com mais recursos, os trabalhadores não só vivem melhor como gastam mais, movimentando a economia.
E os empresários que cumpriram com seu dever e durante anos sofreram concorrência desleal dos demais? Serão recompensados? Terão desconto nos impostos, linha de crédito preferencial e a juros baixos para ampliar suas atividades? Para esses, o projeto prevê que, em 180 dias, o Governo Federal poderá criar um pacote de bondades como essas, a depender da boa vontade da presidente, que não participou da elaboração dessa regra e, portanto, nunca pediu autorização para nada (e nem precisava, caso quisesse fazer algo).
E se esse pacote não vier? Poderá esse empresário pedir a redução do salário de seus funcionários para poder competir em nível de igualdade com os ex-caloteiros (agora regularizados)? Claro que não, pois nossos parlamentares são radicais na defesa dos direitos dos trabalhadores, e não vão aceitar nenhuma redução salarial no país. O projeto não tem anistia nem redução de salário, diriam…
A nova lei deveria ter, pelo menos, mecanismos mais eficientes do que a lei atual para garantir que os regularizados não voltem a ser novamente caloteiros, não? Porque, entre não receber nada e receber alguma coisa, melhor receber algo, não é verdade?
Durante a tramitação do projeto foram apresentadas propostas para proibir que os caloteiros vendam livremente sua produção, de modo que não possam mais contratar com o Poder Público, tenham restrição de crédito. Só esta última ficou no projeto e está sob ameaça do sindicato patronal, que alega ser a regra abusiva.
Além disso, foi criado um cadastro de regularizados, pelo qual o Poder Público poderia saber exatamente quem são e monitorá-los com mais eficiência (desde que contrate mais funcionários para as agências de controle, claro). Como está no projeto, no entanto, o cadastro não terá efetividade: ele exige o número da casa do proprietário, mas não o nome da rua…
E assim vamos adiante.
O que diz a Ciência?
Pesquisas científicas feitas nas últimas décadas demonstram que os parâmetros do Código Florestal vigente, em muitos casos, são insuficientes para garantir a sobrevivência de um grande número de espécies e o adequado funcionamento de vários dos serviços ambientais necessários ao nosso dia a dia.
Segundo estudo feito pelo pesquisador Jean Paul Metzger, da USP, a partir de extensa revisão bibliográfica, uma paisagem que tenha menos de 30% de vegetação nativa preservada deixa de ser funcional, ou seja, vários de seus ciclos naturais entram em colapso.
Pela lei atual, se todas as APPs (matas ciliares, florestas de encostas e topos de morro etc.) e RLs (parte do imóvel que deve ser preservada, independente das APPs) fossem de fato conservadas, teríamos em grande parte do país (fora da Amazônia Legal) um patamar próximo a isso, mas em geral inferior. O projeto prevê que esse patamar vai diminuir, já que as APPs passarão a ser contabilizadas na RL, ou seja, cada imóvel terá, no máximo, 20% de vegetação nativa preservada.
Estudo liderado pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) foi taxativo ao dizer que a medida de proteção aos pequenos rios brasileiros (que correspondem a mais de 60% da área de drenagem do país), que é de 30 metros atualmente, é insuficiente para atingir os fins a que se propõe e deveria ser aumentada para pelo menos 50 metros. A reforma do Código Florestal não só não aumenta essa proteção, como, ao modificar a forma de cálculo das APPs (do leito maior para o leito regular), a reduz.
*Raul Silva Telles do Valle: Coordenador adjunto de Política e Direito Socioambiental do Instituto Socioambiental (ISA)

Marina Silva, comenta aprovação do Código Florestal na COP 17, em Durban

(Foto: Dennis Barbosa/G1)


A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quarta-feira (7) que o texto do Código Florestal aprovado pelo Senado dificultará a contenção das emissões de gases-estufa do Brasil, já que o desmatamento é responsável por parte considerável delas.

“A lei aprovada dificultará em muito o cumprimento das metas brasileiras”, disse Marina na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP 17, que acontece em Durban, na África do Sul.
O governo federal havia anunciado em 2009 a Política Nacional sobre Mudança do Clima, que define em lei a meta de redução de gases do efeito estufa estabelecida pelo governo federal entre 36,1% e 38,9% até 2020.

O redutor está dividido em quatro grandes grupos: uso da terra, especialmente controle de desmatamento na Amazônia e no cerrado (redução de emissões em 24,7% até 2020), agropecuária (4,9% a 6,1%), energia (6,1% a 7,7%) e "outros", especialmente siderurgia, com a substituição de carvão de desmate pelo originário de replantio de árvores (0,3% a 0,4%).

“O texto anistia desmatadores, reduz a proteção e ampliará no futuro o desmatamento”, acrescentou, criticando que o projeto “cria uma expectativa de que vale a pena pressionar o governo para mudar a legislação”.

“Claro que ainda nos resta a presidente Dilma, porque ela assumiu o compromisso de que vetaria qualquer dispositivo que significasse aumento de desmatamento e anistia para desmatadores”, cobrou Marina.
Comemoração dos ruralistas

Na visão da ex-ministra, embora se diga que o texto que sai do Senado excluiu os “grupos radicais”, apenas um lado – o dos ambientalistas radicais – ficou de fora, porque os ruralistas radicais estariam “comemorando muito”.

Marina se disse preocupada com a repercussão da aprovação do Código em outros países florestais que se espelham no Brasil para a elaboração de políticas de conservação florestal. “O Brasil é um exemplo para outros países florestais, como Papua Nova Guiné, Indonésia”, citou.

“O Brasil tem um papel muito importante nessa COP. É importante manter um papel proativo em relação ao segundo período de Kyoto”, disse a ex-ministra em relação ao posicionamento que o país deve ter nas negociações climáticas.

O Protocolo de Kyoto é o único tratado pelo qual parte dos países desenvolvidos se comprometem a reduzir suas emissões de carbono. Ele expira no próximo ano.

Fonte: Publicado originalmente em Globo Natureza/ Cop17

terça-feira, dezembro 06, 2011

Prefeitura de Goiânia realiza Seminário de Gestão de Recursos Públicos, com a presença do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência


Durante o 1° Seminário de Gestão de Recursos Públicos, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência fala a 2,5 mil pessoas sobre procedimentos, possibilidades e trâmites legais que envolvem a busca de recursos junto ao Governo Federal

Mais de 2,5 mil pessoas participaram neste sábado do 1° Seminário de Gestão de Recursos Públicos, promovido Prefeitura de Goiânia, por meio das Secretarias Extraordinárias de Assuntos Comunitários e de Participação Popular e Cidadania. O evento, que ocorreu no Jóquei Clube de Goiás, localizado no Setor Central, é resultado de parceria entre o movimento comunitário e os poderes municipal e federal. 

O seminário, que teve como foco principal os movimentos comunitários, abordou os procedimentos adequados para obtenção de recursos junto ao Governo Federal. Convidado pela prefeitura, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, explicou às lideranças comunitárias os procedimentos, as possibilidades, além dos trâmites legais que envolvem o processo de busca de verba junto aos ministérios.

Gilberto, que é membro da equipe da presidenta Dilma Rousseff, ressaltou a importância de unir o poder executivo aos movimentos sociais e organizações sociais e populares. "Venho a Goiânia com a missão de dizer aos movimentos que o desafio principal de uma gestão pública é saber governar democraticamente com a participação forte e efetiva dos movimentos e entidades sociais," diz. O ministro parabenizou ainda a Prefeitura de Goiânia por realizar o seminário.

"Ninguém pode governar sozinho, sem ouvir os movimentos e, principalmente, sem tê-los presentes junto à administração. É uma tarefa da gestão competente repartir com os movimentos a tarefa de governar." Com relação as Organizações Não-Governamentais (ONG's), o ministro acredita que não se pode aceitar a criminalização das ONGs.

"De maneira geral, é astronômica a quantidade de recursos que Poder Público economiza com as ações das ONGs, portanto, não é o desvio de um ou outro que vai fazer com que afastemos da administração pública essas entidades tão importantes e que realizam trabalhos de suma relevância para as comunidades de onde atuam", frisa.    

Trabalho conjunto
O prefeito Paulo Gracia abordou no seminário a importância da mobilização, organização, fortalecimento e participação dos movimentos sociais junto ao Poder Executivo Municipal. Em entrevista aos jornalistas, Paulo comentou a importância da Prefeitura trabalhar em conjunto com as lideranças comunitárias.

"Eles são uma parte extremamente importante da sociedade, ou seja, os movimentos sociais são os que buscam soluções para as demandas das comunidades representadas por cada homem e mulher que aqui veio e nós, do Poder Público, viemos até eles para dizer que essa é uma política de Estado e que é importante que eles façam parte do nosso projeto de governo em prol de uma capital cada vez melhor", declara.

Já com relação com os cuidados que se deve ter com os recursos que são recolhidos para investimentos, o prefeito salientou a preocupação que mantém ao longo do período que está frente do Poder Executivo Municipal. "Nós temos trabalhado muito no sentido de ter muito cuidado com cada centavo do nosso tesouro, por isso que entendemos que faz parte da democracia uma íntima relação entre o Poder Público constituído e os movimentos sociais e comunitários."

Quando questionado sobre a utilização indevida das verbas públicas por parte de ONGs, Paulo ressaltou também que o terceiro setor, de maneira geral, tem importância fundamental no Brasil, principalmente na busca de soluções para o elo mais fraco da cadeia social. "São as ONGs, sejam elas de quem forem, que buscam soluções para a base social e os projetos por elas desencadeados são olhados por nós como projetos de tamanha relevância. Agora, quanto a fiscalização dos recursos, depende de um amadurecimento da democracia e da consolidação dos órgãos fiscalizadores. A presidenta Dilma tem dado mostras que a forma de gerir os recursos públicos e a nossa forma de gerenciá-los também é a mesma."

Paulo disse que a Prefeitura de Goiânia se espelha na forma que a presidenta Dilma governa o Brasil. "Não é pelo motivo que um ou outro fez mal uso de recursos públicos que nós podemos desmerecer o brilhante trabalho que a maioria dessas ONGs realizam no país a fora", afirma.

Dificuldades
O presidente do Conselho Construtivo das Associações de Bairros de Goiânia, Wagner da Silva, disse que tem dificuldades em obter recursos para as associações de bairros da capital. "Hoje estamos tendo a oportunidade de saber como devemos proceder para adquirir tais recursos, afinal, somos nós que estamos no centro das realidades e, se temos mais uma oportunidade de nos aproximarmos da Prefeitura, é sempre positivo."

A líder comunitária do Setor Santo Hilário, Maria de Lourdes, inclusive, parabenizou o prefeito Paulo Garcia. "Somente quem está preocupado com o que estamos passando lá no nosso setor é que se interessa em realizar um seminário com um tema tão importante e traz um representante do governo Federal para nos auxiliar."

Além de lideranças comunitárias, representantes de entidades de classe, presidentes de associações, conselheiros municipais, Gilberto Carvalho e Paulo Garcia; prestigiaram o seminário, o subchefe de Assuntos Federativos da secretária de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto; as deputadas Federais, Iris de Araújo e Marina Sant’Ánna; os deputados Estaduais, Humberto Aidar, Luiz Carlos Bueno e Karlos Cabral; o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide; os vereadores, Iram Saraiva, Denício Trindade, Charles Bento, Santana Gomes, Geovani Antônio, Luiz Teófilo e Eudes Vigor.

Houve também participação dos organizadores do evento, o secretário extraordinário de Assuntos Comunitários, José Nelto; o secretário de Participação Popular e Parcerias, Sérgio de Paula; os assessores especiais do Prefeito, Ivanor Florêncio e Senivaldo Ramos; além de secretários e assessores municipais.



Fonte: Ascom Prefeitura Municipal de Goiânia

Greenpeace

Dinalva Heloiza


Dia de vergonha


Senado aprova novo Código Florestal com vícios ruralistas: brechas para aumento de desmatamento e anistia a desmatadores, ativistas do Greenpeace levam mensagem à Praça dos 


                                                          Três Poderes, em Brasília.
Um dia depois de o Inpe divulgar o menor índice de desmatamento da Amazônia já registrado, o Congresso reanimou a sanha da motosserra. Foi em ritmo de atropelo, sob pressão ruralista e o tácito consentimento do governo, que a proposta que acaba com a proteção florestal foi aprovada hoje no Senado. Com 59 votos a favor e 8 contra, o novo Código Florestal foi adiante ainda carregando brechas para mais desmatamento e anistia a desmatadores.

Uma das últimas esperanças para a preservação da floresta, a emenda que pedia uma moratória de dez anos para o desmatamento na Amazônia teve apoio na plenária, mas foi rejeitada com o presidente da mesa, José Sarney (PMDB-AP), encerrando rapidamente a votação.

Votaram contra a desfiguração da lei e honraram o compromisso com seus eleitores apenas os senadores Marcelo Crivella (PRB/RJ), Cristovam Buarque (PDT-DF), Marinor Brito (PSOL-PA), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Davim (PV-RN), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e João Capiberibe (PSB-AP).

Não houve surpresa, infelizmente. O projeto de lei aprovado é o reflexo dos anseios ruralistas – ainda que não tão explícito quanto era quando saiu da Câmara dos Deputados – e foi transformado, em vez de uma lei ambiental, em mais uma lei de uso agropecuário do solo. Em breve, o Código Florestal, como legislação ambiental mais avançada do mundo, passará a ser um instrumento para ruralista ligar a motosserra.

"O texto aprovado é muito ruim. Ele abre brechas para o avanço do desmatamento sobre as florestas, e esse estrago já causou prejuízos, como no caso do estado do Mato Grosso", explica o diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace, Paulo Adario. Alertado e pressionado pelas organizações da sociedade civil, o governo foi a campo e conseguiu evitar que aquela explosão continuasse.

"O índice de desmatamento, em queda nos últimos anos, tem de ser mantido. E o governo precisa mostrar que de fato tem um plano sustentável para o país, como já disse a presidente Dilma tantas vezes", diz Adario.

Em plenário, os senadores falaram em um consenso sobre o texto, mas essa é mais uma manobra da bancada ruralista para convencer a presidente de que não é necessário tomar nenhuma atitude contra o projeto. Isso só fica assim se ela se fizer de surda para os apelos de todos os demais setores da sociedade.

O texto agora volta para votação pelos deputados, onde espera-se que o trâmite seja rápido (afinal, os ruralistas querem é que ele seja aprovado logo mesmo), para então passar para as mãos da presidente.

Ritmo de motosserra

O processo de reforma do Código Florestal foi conduzido de forma totalmente desigual. Depois de ser costurado pelos ruralistas na Câmara por um ano e meio, o Senado teve apenas seis meses para apresentar um relatório final. Com pressa tal, o debate foi atropelado e os senadores não deram o devido valor à contribuição da ciência e das organizações da sociedade civil, argumento que tanto usaram para mostrar que naquela Casa o nível da discussão seria diferente.

Enquanto as vontades ruralistas eram plenamente acatadas pelos relatores, as recomendações de cientistas, juristas, ambientalistas e demais organizações, além de 1,5 milhão de brasileiros foram solenemente ignoradas.

"Os cientistas e o Ministério Público já disseram que esse Código Florestal não é bom para o meio ambiente e será questionado juridicamente. Para que não haja um desastre ambiental no país, a presidente Dilma deve cumprir suas promessas de campanha, contra a anistia e o desmatamento, e vetar o projeto", afirma Adario.


© Greenpeace / Tico Fonseca - Iluminart

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