ARTIGO DO SECRETÁRIO "Um pacto com os goianos
Texto publicado no jornal O Popular desta quinta-feira, 8 de setembro
Todos os países que hoje figuram entre os melhores do mundo em Educação ocupam estas posições porque priorizaram, nas últimas décadas, um conjunto de iniciativas e investimentos no setor que permitiu esta escalada. Na verdade, foram além: entenderam que um ensino de qualidade resultaria em mais desenvolvimento econômico e social e, por isso, fizeram um acordo; um pacto pela educação.
Os goianos já têm o seu pacto, uma série de ações que visam a reforma do fortalecimento de nosso sistema educacional a partir de cinco pilares: valorização e fortalecimento do profissional da educação; adoção de práticas de ensino de alto impacto no aprendizado do aluno; redução significativa da desigualdade educacional; realização de profunda reforma na gestão e na infraestrutura da rede estadual de ensino; e estruturação do sistema de reconhecimento e remuneração por mérito.
Os professores, por sua vez, são os agentes de todas as mudanças na rede estadual. Por isso merecem e devem ser reconhecidos. São eles que vão estar no contato direto com os alunos, contribuindo significativamente para a formação destes estudantes. Os docentes lideram as iniciativas que terão impacto positivo em sala de aula.
Também merecem destaque as ações de cunho pedagógico, como a implantação de um currículo mínimo para as escolas, escola de formação continuada de professores, o fortalecimento do papel do tutor pedagógico, a melhoria das escolas em tempo integral e o novo conceito de aluno em tempo integral, além de parcerias para um novo Ensino Médio, a reformulação do programa de Educação de Jovens e Adultos e a implantação de uma ampla rede de colaboração entre escolas.
Para alcançarmos os resultados tão almejados – sintetizados no aprendizado do aluno -, o Pacto Pela Educação goiano será discutido com toda a sociedade.
Professores, gestores, pais, alunos e técnicos administrativos devem participar deste amplo debate sobre as diretrizes da reforma educacional que será realizado nos próximos cem dias, em todas as 38 subsecretarias regionais de educação, onde todos poderão contribuir com ideias, críticas e sugestões sobre o plano. Mais do que isso: onde todos poderão se sentir co-partícipes de uma iniciativa que tornará Goiás referência para o restante do país em Educação.
A importância do engajamento de todos os goianos neste pacto pode ser ilustrada por levantamento recente divulgado pelo movimento Todos pela Educação. Apenas 27% dos alunos terminam o ensino médio com o aprendizado adequado em Língua Portuguesa. Em Matemática, essa taxa cai para 8,9%. Logo, ao fim de 12 anos de estudos, 91 em cada 100 estudantes não obtiveram o aprendizado adequado em matemática.
Outro exemplo é o ranking do Ideb, o principal indicador de qualidade do ensino no Brasil. No Ensino Médio (1º ao 3º ano), Goiás caiu da 13ª posição em 2005 (2,86), 16ª em 2007 (2,82) e 16ª em 2009 (3,07).
Atrás desta realidade citada naqueles exemplos, está o aluno que perdeu, nas nossas escolas, a oportunidade de se preparar para o trabalho e para a vida. São crianças e jovens que não tiveram a chance de se qualificar para um futuro melhor.
As diretrizes da reforma educacional partem do princípio de que todo o sistema deve girar em torno da aprendizagem do aluno. E à medida que constatarmos os avanços, que alcançarmos as metas e que colocarmos em prática as iniciativas, Goiás chegará a um modelo educacional eficiente, onde o estudante realmente aprenda.
Por isso os goianos devem ser envolver nos debates sobre Educação. Só desta forma, com o apoio e cobrança social, conseguiremos alcançar os melhores resultados na educação goiana.
Thiago Peixoto é secretário da Educação do Estado de Goiás, economista e deputado federal licenciado.
Goiânia, 08 de setembro de 2011.
Os goianos já têm o seu pacto, uma série de ações que visam a reforma do fortalecimento de nosso sistema educacional a partir de cinco pilares: valorização e fortalecimento do profissional da educação; adoção de práticas de ensino de alto impacto no aprendizado do aluno; redução significativa da desigualdade educacional; realização de profunda reforma na gestão e na infraestrutura da rede estadual de ensino; e estruturação do sistema de reconhecimento e remuneração por mérito.
Os professores, por sua vez, são os agentes de todas as mudanças na rede estadual. Por isso merecem e devem ser reconhecidos. São eles que vão estar no contato direto com os alunos, contribuindo significativamente para a formação destes estudantes. Os docentes lideram as iniciativas que terão impacto positivo em sala de aula.
Também merecem destaque as ações de cunho pedagógico, como a implantação de um currículo mínimo para as escolas, escola de formação continuada de professores, o fortalecimento do papel do tutor pedagógico, a melhoria das escolas em tempo integral e o novo conceito de aluno em tempo integral, além de parcerias para um novo Ensino Médio, a reformulação do programa de Educação de Jovens e Adultos e a implantação de uma ampla rede de colaboração entre escolas.
Para alcançarmos os resultados tão almejados – sintetizados no aprendizado do aluno -, o Pacto Pela Educação goiano será discutido com toda a sociedade.
Professores, gestores, pais, alunos e técnicos administrativos devem participar deste amplo debate sobre as diretrizes da reforma educacional que será realizado nos próximos cem dias, em todas as 38 subsecretarias regionais de educação, onde todos poderão contribuir com ideias, críticas e sugestões sobre o plano. Mais do que isso: onde todos poderão se sentir co-partícipes de uma iniciativa que tornará Goiás referência para o restante do país em Educação.
A importância do engajamento de todos os goianos neste pacto pode ser ilustrada por levantamento recente divulgado pelo movimento Todos pela Educação. Apenas 27% dos alunos terminam o ensino médio com o aprendizado adequado em Língua Portuguesa. Em Matemática, essa taxa cai para 8,9%. Logo, ao fim de 12 anos de estudos, 91 em cada 100 estudantes não obtiveram o aprendizado adequado em matemática.
Outro exemplo é o ranking do Ideb, o principal indicador de qualidade do ensino no Brasil. No Ensino Médio (1º ao 3º ano), Goiás caiu da 13ª posição em 2005 (2,86), 16ª em 2007 (2,82) e 16ª em 2009 (3,07).
Atrás desta realidade citada naqueles exemplos, está o aluno que perdeu, nas nossas escolas, a oportunidade de se preparar para o trabalho e para a vida. São crianças e jovens que não tiveram a chance de se qualificar para um futuro melhor.
As diretrizes da reforma educacional partem do princípio de que todo o sistema deve girar em torno da aprendizagem do aluno. E à medida que constatarmos os avanços, que alcançarmos as metas e que colocarmos em prática as iniciativas, Goiás chegará a um modelo educacional eficiente, onde o estudante realmente aprenda.
Por isso os goianos devem ser envolver nos debates sobre Educação. Só desta forma, com o apoio e cobrança social, conseguiremos alcançar os melhores resultados na educação goiana.
Thiago Peixoto é secretário da Educação do Estado de Goiás, economista e deputado federal licenciado.
Goiânia, 08 de setembro de 2011.
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