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quarta-feira, maio 04, 2011

ONU

América Latina e Caribe foram as regiões onde o investimento estrangeiro direto, obteve maior crescimento em 2010.

  Dinalva Heloiza  


 O último Relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) prevê que este ano o Investimento Estrangeiro Direto (IED), terá um aumento entre 15% e 25%, relativos a 2010, mas ao mesmo tempo, relatório adverte que a região ainda deve aplicar políticas focalizadas na inovação, o que absorve melhor os benefícios destes fluxos.

Em 2010 a América Latina e o Caribe, registraram a maior taxa de crescimento tanto em recepção, como na emissão de investimento estrangeiro direto (IED) no mundo, estes são os dados do relatório apresentado hoje na Cidade do México, México, pela CEPAL.

No ano passado os ingressos de IED para a região obtiveram um substancial aumento, 40% com relação a 2009, alcançando 112,6 bilhões de dólares, enquanto que o IED da região quase se quadruplicou no mesmo período, totalizando uma cifra histórica de 43,1 bilhões de dólares, dando ênfase ao grande dinamismo das empresas transnacionais latino-americanas e caribenhas, conhecidas como translatinas.

Em um contexto de queda das correntes de investimento estrangeiro para os países desenvolvidos (-7%) e relativos ao aumento nos países em desenvolvimento (10%), a América Latina e o Caribe aumentaram sua participação como região receptora de 5% a 10% entre 2007 e 2010.

Para 2011 espera-se que os fluxos de IED para a América Latina e o Caribe mantenham a mesma tendência, aumentando entre 15% e 25%, com o que poderiam alcançar um novo recorde histórico, segundo as projeções do relatório lançado pela Secretária Executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, e o Secretário da Fazenda e Crédito Público do México, Ernesto Cordero.

“As cifras que apresentamos hoje consideram a crescente inserção da América Latina e do Caribe no processo de globalização econômica. Os países da região não somente continuam sendo atrativos para os investidores estrangeiros, mas também estão atrevendo-se cada vez mais a conquistar outros mercados através das translatinas”, destacou Bárcena.

No entanto, a Secretária Executiva da CEPAL enfatizou que “para melhorar a capacidade de absorção dos benefícios destes investimentos insistimos na necessidade de aplicar políticas de desenvolvimento produtivo, focalizadas na inovação e no fortalecimento das capacidades locais para fomentar a criação de empregos de qualidade. O IED deve ajudar a região a crescer com igualdade”.

Segundo o relatório O Investimento Estrangeiro Direto na América Latina e no Caribe 2010, apontam o Brasil, como o maior receptor na região, onde as entradas de IED tiveram um aumento recorde de 87%, passando de 25,9 bilhões de dólares em 2009 para 48,4 bilhões de dólares em 2010.

O segundo país receptor foi o México (17,7 bilhões de dólares), seguido do Chile (15,1 bilhões de dólares), Peru (7,3 bilhões de dólares), Colômbia (6,8 bilhões de dólares) e Argentina (6,2 bilhões de dólares).

Na América Central as correntes de investimento estrangeiro cresceram em todos os países, a não ser em El Salvador (-79%), enquanto que no Caribe registraram uma queda 18%.

O México foi o país que realizou maiores investimentos no exterior em 2010 por um valor de 12,7 bilhões de dólares. Em seguida o Brasil (11,5 bilhões de dólares), o Chile (8,7 bilhões de dólares) e a Colômbia (6,5 bilhões de dólares).

Entre os fatores que possibilitaram o crescimento na recepção de IED em 2010, aparecem o melhor desempenho das economias desenvolvidas e o dinamismo de certas economias emergentes, que impulsionaram alguns setores por aumentos na demanda.

Os Estados Unidos continuam sendo o principal investidor na região, responsável por 17% do IED recebido em 2010, seguido dos Países Baixos (13%), China (9%), Canadá e Espanha (ambos com 4%).

A 13ª edição do relatório da CEPAL destaca especialmente a penetração da China. Em 2010 as empresas chinesas investiram cerca de 15 bilhões de dólares nos países latino-americanos e caribenhos, basicamente através de fusões e aquisições.

Mais de 90% dos investimentos chineses confirmados na América Latina foram direcionados para a extração de recursos naturais. A médio prazo espera-se que as empresas transnacionais desse país continuem chegando à região e que se diversifiquem para os setores de infraestrutura e manufaturas.

Ao analizar os setores de destino do IED, a CEPAL adverte que os fluxos estão reforçando a especialização produtiva da região.

Na América do Sul os setores com maior recepção em 2010 foram: recursos naturais (43%) e serviços (30%) e, em comparação com o período de 2005-2009, observa-se um aumento do peso dos setores primários nos investimentos. No México, América Central e no Caribe, os investimentos continuam chegando principalmente ao setor de manufaturas (54%) e de serviços (41%).

A participação da América Latina e do Caribe como destino dos investimentos com alto conteúdo tecnológico é ainda reduzida em comparação com outras regiões, ainda que se observe um aumento de projetos de IED em setores de tecnologia média-alta e associados à pesquisa e ao desenvolvimento.

A publicação da CEPAL aborda também o IED e as plataformas de exportação na América Central, Panamá e República Dominicana. Segundo o organismo, se mantém o objetivo das empresas transnacionais de investir nos países centro-americanos para gerar plataformas de exportação, porém têm variado os setores de destino, passando das manufaturas aos serviços (especialmente turismo, negócios imobiliários e serviços empresariais a distância).

Finalmente, o documento faz uma revisão dos principais investimentos estrangeiros e as estratégias empresariais observadas na indústria regional de telecomunicações, onde destaca-se a convergência para a banda larga, assim como a crescente participação da América Latina na indústria de software, que tem se transformado en um componente importante do crescimento econômico.

Fonte: ONUBrasil

ONU


Seminário discute estudo inédito sobre papel da educação nas políticas públicas brasileiras

Dinalva Heloiza 


Professor Romualdo Portela, da USP (Universidade de São Paulo), apresentou na quinta-feira (05/03), no auditório do IPEA dentro da programação do Seminário Internacional Educação e Desenvolvimento – Integrando Políticas, um estudo inédito sobre o papel atribuído à educação em alguns dos principais programas, projetos, planos e documentos de planejamento estratégico nacional elaborados pelo governo brasileiro.

Dentre estes projetos estão Brasil 2022, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), Fundo Social do Pré-Sal, Proposta do novo Plano Nacional de Educação (PNE) e Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

A palestra “Desafios da educação para o desenvolvimento brasileiro”, de Romualdo Portela, foi destaque na programação do Seminário Internacional Educação e Desenvolvimento – Integrando Políticas, que teve início nessa segunda-feira no auditório do Ipea.

O evento, termina amanhã (05 de maio), conta com a presença especialistas da Índia, da Coreia do Sul, dos Estados Unidos, da Argentina e do Brasil. O Seminário discute questões cruciais tais como: qual é o papel das políticas educacionais nas estratégias de desenvolvimento e promoção da cidadania, tendo em vista a globalização e as constantes transformações sociais, culturais, políticas e econômicas mundiais? Como posicionar a educação como elemento central na promoção do desenvolvimento e no combate às desigualdades sociais?

Fonte: ONUBrasil

terça-feira, maio 03, 2011

ONU


Liberdade de imprensa é ainda mais relevante, junto a era digital, ressalta ONU

Dinalva Heloiza de Oliveira

As Nações Unidas realizam nesta terça-feira (03/05) uma série de eventos em todo o mundo para observar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, cujo tema deste ano é “A Mídia do Século 21: Novas Fronteiras, Novas Barreiras”.

As atividades do Dia têm como objetivo lembrar que a liberdade de expressão continua sendo muito importante na era digital, o que serve como fundamento a democracia e a dignidade humana.

Foto em detalhe do lançamento em Genebra, na lente do fotógrafo da ONU Jean-Marc Ferré.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, a Diretora-Geral daUNESCO, Irina Bokova, e a Alta Comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, Navi Pillay, emitiram um comunicado conjunto para marcar o Dia, observando que as novas mídias e tecnologia oferecem ao público “oportunidades sem precedentes” para expressão, e que isto “é uma benção para a criatividade, para sociedades saudáveis, para incluir a todos em uma nova forma de diálogo.”

A mensagem observou, no entanto, que o crescimento das novas mídias acarreta também maior cuidado com ameaças, havendo necessidade de novas medidas para bloqueio, filtro e censura de informações. “Todos os princípios de liberdade de expressão devem ser trazidos para o mundo online. E devem ser protegidos”, ressaltaram as autoridades. Também foi comentada a questão da proteção dos direitos dos profissionais da comunicação, lembrando que na última década, mais de 500 jornalistas perderam suas vidas ao exercer a profissão.

O Relator Especial sobre o Direito à Liberdade de Opinião e de Expressão da ONU, Frank LaRue, também lançou um comunicado, destacando o papel fundamental que as novas mídias desempenharam nos movimentos pró-democracia no Norte da África e no Oriente Médio. “Nunca na história da humanidade os indivíduos estiveram tão interconectados pelo mundo. As plataformas de redes sócias deram às pessoas meios de compartilhar e disseminar informações ‘em tempo real’”, comentou.

A comemoração do Dia também terá a entrega do Prêmio UNESCO/Guillermo Cano de Liberdade de Expressão, que será feita por Bokova em Washington (EUA). O premiado deste ano será o jornalista iraniano Ahmad Zeidabadi, que atualmente está em prisão domiciliar em seu país.

Fonte: ONUBrasil

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