As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders
A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

sexta-feira, maio 04, 2012

Brasil

Brasil e parceiros, com apoio do PNUMA e da FAO, vão usar biodiversidade no combate à má alimentação.

Brasil, Quênia, Sri Lanka e Turquia, lançaram o Projeto De Biodiversidade para Alimentação e Nutrição no sábado (28/04),  durante o Congresso Mundial de Nutrição 2012, realizado no Rio de Janeiro. A iniciativa, que busca renovar a ênfase na manutenção da variedade natural de grãos para combater a desnutrição, tem investimentos de 35 milhões de dólares, incluindo 5,5 milhões do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (Global Environmental Facility – GEF). A coordenação é da Biodiversity International, com apoio de implementação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A ideia é tratar da pouca variedade da alimentação popular, com alimentos processados e pobres em nutrientes dominando as mesas, o que causa uma série de problemas de saúde. Um terço da população mundial sofre com a fome ou a nutrição deficiente de micronutrientes e a obesidade e doenças crônicas relacionadas a dietas pobres atingiram níveis alarmantes.  A diversidade de grãos e afins, árvores, animais, micróbios, e outras espécies que contribuem para a produção de alimentos pode contrapor essas tendências, segundo o Diretor-Geral da Biodiversity International, Emile Frison.
O Secretário Executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD), Bráulio Dias, disse que “para dar resposta aos desafios de alimentar uma população mundial de cerca de 9 bilhões de pessoas até 2050, precisamos considerar não só a produção sustentável de alimentos suficientes, mas também trabalhar para diversificar a nutrição, o que significa oferecer uma dieta saudável a todos”.
Os resultados intensificarão o desenvolvimento de políticas e estruturas regulatórias para a promoção da conservação e uso sustentável de alimentos importantes, porém subutilizados, que normalmente são mais nutritivos e mais bem adaptados aos ambientes locais, oferecendo assim menos impactos aos ecossistemas.
Publicado originalmente em UNIC Rio

Rio + 20


Termina nesta sexta-feira (4) última rodada de negociações informais antes da Rio+20

Hoje, 4 de maio, durante o último dia da rodada final de negociações informais antes dos debates se transferirem para o Rio de Janeiro, ocorrerão em Nova York duas coletivas de imprensa sobre a Conferência Rio+20, ambas no auditório da Biblioteca Dag Hammarskjold, na sede principal da ONU.
Às 11h de Nova York (12h de Brasília), haverá uma coletiva de imprensa promovida pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (DESA) da ONU, intitulada “Sociedade civil reage ao estado das negociações da Rio+20”.
Às 14h30 de Nova York (15h30 de Brasília), o Secretário-Geral da Rio+20, Sha Zukang, e os co-presidentes das negociações, o Representante Permanente de Antígua e Barbuda, Embaixador John Ashe, e o Representante Permanente da República da Coreia, Embaixador Kim Sook, informarão sobre os preparativos para a Conferência.
Fonte: Rio +20

quinta-feira, abril 26, 2012

Brasil Turismo

Turismo Rural

O turismo rural ainda é um segmento em expansão no Brasil. Esse tipo de atividade é muito conhecido nos Estados Unidos e na Europa desde a década de 1950. No entanto, apenas nos anos 80 ela se tornou uma atividade econômica no Brasil.

O turismo rural teve início quando propriedades em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, que enfrentavam dificuldades financeiras, decidiram diversificar as atividades e passaram a receber turistas. Desde então, esse segmento vem crescendo gradativamente no Brasil, incentivado pela diversidade cultural das regiões.

                                         Plinio Bordin/Embratur 
Sítios e fazendas atraem, a cada ano, mais turistas ao Brasil

No Amazonas, é possível vivenciar o turismo rural na selva. Já o Estado de Goiás se destaca pelas cachoeiras, lagos e águas quentes. Em Minas Gerais, os atrativos são o queijo, a cachaça e a boa prosa. O Mato Grosso do Sul permite a cavalgada na maior área inundável do planeta, enquanto o Espírito Santo é o berço do agroturismo. No Sul do Brasil, destacam-se tradições e costumes europeus, trazidos pelos colonos daquele continente.

Segundo uma pesquisa da Embratur realizada em 2007, cerca de 20% dos estrangeiros vem ao país estão interessados na natureza, ecoturismo e aventura. Para o turista rural, são desenvolvidas atividades como pesca, esportes de aventura, caminhadas, visitação a fazendas e casas de cultura, e atividades recreativas no meio rural.

O Ministério do Turismo pretende, por meio do turismo rural, resgatar e promover o patrimônio cultural e natural da comunidade. Esse segmento também traz benefícios para a população local, como a melhoria de condições de vida das famílias, novas oportunidades de trabalho e a diminuição do êxodo rural.
Fonte: MinTur

quarta-feira, abril 25, 2012

ONU


OMS mobiliza mais de 180 países na primeira Semana Mundial de Imunização


Share



OMS mobiliza mais de 180 países na primeira Semana Mundial de Imunização (WHO/Sergei Deshevoi)A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) participa, de amanhã (21/04) até o próximo sábado (28/04), da décima Semana de Vacinação nas Américas, marcada pela campanha “Por você, por mim, por todos: Vacine-se”. A expectativa é que sejam vacinadas 44 milhões de pessoas em 45 países e territórios. Pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde promoverá também a Semana Mundial de Imunização, mobilizando mais de 180 nações com a iniciativa “Proteja seu mundo: Vacine-se”.
A vacinação no continente americano será contra poliomielite, rubéola e síndrome de rubéola congênita, sarampo, difiteria, caxumba, coqueluche, tétano neonatal, gripe e febre amarela, entre outras doenças. A região utiliza vacinas previamente avaliadas pela OPAS para garantir qualidade e segurança.
“A Semana de Vacinação nas Américas é um marco extraordinário que permitiu um avanço substancial da imunização na região”, afirma a Diretora da OPAS, Mirta Roses Periago. “Agora todo o mundo vai se reunir neste esforço para ampliar e proteger os ganhos alcançados com a vacinação.”
A imunização é uma das medidas de saúde mais bem sucedidas e pode evitar até três milhões de mortes por ano. Os países da América têm liderado a eliminação ou redução de doenças previníveis por vacina. A região foi a primeira a erradicar a varíola (1971) e a poliomielite (1991). O último caso endêmico de sarampo foi registrado em 2002 e o último caso endêmico de rubéola em 2009.
Doenças como difteria, tétano e coqueluche foram reduzidas significativamente por meio da vacinação, que chega a 93% entre as crianças com menos de um ano de idade. Entretanto, muitas crianças no continente ainda não completaram seus ciclos de vacinação e as populações localizadas em áreas de difícil acesso continuam com baixas taxas de imunização.
Publicado originalmente em UNICRio

ONU

Brasil fora de curso para a Copa e Olimpíadas, diz especialista da ONU para a habitação.


Dinalva Heloiza


Os preparativos desenvolvidos no Brasil, para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, fizeram com que a Relatora Especial do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o direito à moradia adequada, Raquel Rolnik, afirmasse nesta terça-feira que já recebeu muitas denúncias sobre potenciais deslocamentos e despejos, levando a violações dos direitos humanos.

As acusações dizem respeito as diferentes cidades incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Natal e Fortaleza. "Estou particularmente preocupada com o que parece ser um padrão de falta de transparência, consulta, diálogo, negociação justa e participação das comunidades afetadas em processos relativos as expulsões realizadas ou previstas em conexão com a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos", disse a Relatora especial.

"Eu também estou preocupada com a compensação muito limitada oferecida às comunidades afetadas, o que é ainda mais visível dado o aumento do valor imobiliário em locais onde estão acontecendo construções para esses eventos. A compensação insuficiente pode resultar em falta de moradia e a formação de novos assentamentos informais ", acrescentou.

Ms. Rolnik disse que inúmeras expulsões já foram executadas sem que seja dado as famílias em causa, tempo suficiente para propor e discutir alternativas, e sem um planejamento adequado para a relocação. "Muita pouca atenção está sendo dada ao acesso e à infra-estrutura, serviços e meios de subsistência em locais de realojamento", disse ela.

Casos ilustrativos incluem Belo Horizonte, onde cerca de 2.600 famílias estão ameaçadas de despejo; Rio de Janeiro, onde muitas comunidades estão sob ameaça de projetos ligados tanto à Copa do Mundo e as Olimpíadas, e onde muitas famílias já foram despejadas em dezembro de 2010, e São Paulo, onde as comunidades estão ainda mais ameaçadas de despejo, em função do embelezamento da cidade e dos projetos de desenvolvimento. Por exemplo, milhares de famílias já foram despejadas em relação a um projeto conhecido como "Água Espraiada", onde mais de dez mil famílias enfrentam um destino semelhante.

"Eu apelo às autoridades federais, estaduais e municipais envolvidas na Copa do Mundo e Jogos Olímpicos junto aos projetos para estabelecer um diálogo transparente com a sociedade brasileira, particularmente com os setores da população diretamente afetados", disse a Relatora Especial. "Com a atual falta de diálogo a negociação e genuína participação na concepção e implementação da Copa do Mundo e junto ao projeto das Olimpíadas, as autoridades em todos os níveis devem pôr um fim aos despejos planejadas até que o diálogo e a negociação possa ser assegurada", acrescentou.

"O Governo deve adotar um" Plano de Legado "para garantir a realização da Copa do Mundo e Jogos Olímpicos sem impacto social e ambiental e evitar violações dos direitos humanos, incluindo o direito à moradia adequada. Este é um requisito fundamental para garantir que estes dois megaeventos promovam o respeito pelos direitos humanos e assegurem um legado positivo ao Brasil", concluiu.

Raquel Rolnik (Brasil) foi nomeada Relatora Especial sobre moradia adequada como componente do direito a um padrão adequado de vida, e sobre o direito à não discriminação, neste contexto, pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, em maio de 2008. Como Relatora Especial, ela é independente de qualquer governo ou organização e serve em sua capacidade individual. Arquiteta planejadora e urbanista, Rolnik tem uma vasta experiência na área de políticas habitacionais e urbanas.

MEGAEVENTOS E VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS NO RIO DE JANEIRO

Leia aqui um trecho do Dossiê.

Dossiê do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro

A Cidade do Rio de Janeiro está sendo palco de diversos projetos visando à preparação da cidade para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016. As obras incluem instalações esportivas e do estádio Maracanã,  infraestrutura  no  campo  da  mobilidade urbana (modernização e expansão do metrô, construção de corredores de ônibus, obras viárias  de  acesso  à  área  urbana  e reformas  do  Aeroporto  Internacional  Tom  Jobim)  e projetos de reestruturação urbana.

Seguindo  a  iniciativa  da  Articulação  Nacional  dos  Comitês  Populares  da  Copa  e  das Olimpíadas, que lançou no final de 2011 o Dossiê Megaeventos e Violações de Direitos Humanos no Brasil, o Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro lança agora o Dossiê Rio, tratando especificamente das violações dos direitos humanos nessa cidade.

O Dossiê incorpora também os resultados da missão realizada pela Relatoria do Direito à Cidade  da  Plataforma  Brasileira  de  Direitos  Humanos,  Econômicos,  Sociais,  Culturais  e Ambientais (Plataforma Dhesca), entre os dias 18 e 20 de maio de 2011,  centrada nos impactos  das  intervenções  vinculadas  à  preparação  da  cidade  do  Rio  de  Janeiro  para receber os jogos da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016.

A missão teve como  objetivo  central  investigar  eventuais situações  de  violação  do  direito  à  moradia decorrentes das obras de preparação da cidade para recepção desses dois eventos, e foi realizada em parceria com o Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro e com outras organizações sociais.

Como poderá ser observado, o Dossiê levanta diversas situações de nítido desrespeito aos Direitos Humanos  e  ao  Direito  Coletivo  à  Cidade,  envolvendo  o  direito  à  moradia,  à mobilidade, ao meio ambiente, ao trabalho, à participação, entre outros. Desde  o momento  em  que  foi  anunciada  a  escolha  do  Rio  de Janeiro  como sede  das Olimpíadas de 2016, a grande imprensa, políticos e diversos analistas têm ressaltado as oportunidades da ampliação dos investimentos na cidade, destacando as possibilidades de enfrentamento  dos  seus  grandes  problemas,  como  o  da  mobilidade  urbana  e  o  da recuperação de espaços degradados para a habitação, comércio e turismo, como é o caso da sua área central. Nesse contexto, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro desenvolve e anuncia o projeto da Cidade Olímpica, com o objetivo de acabar com a cidade partida, integrar, levar dignidade à população.

Entretanto, o início das intervenções na direção desse projeto permite afirmar que a cidade avança em sentido oposto ao da integração social e da promoção da dignidade humana. Os impactos das  intervenções  urbanas  são  de  grandes  proporções, e  envolvem  diversos processos de exclusão social, com destaque para as remoções.

Para se ter uma ideia, as informações disponíveis permitem estimar gastos da ordem de um bilhão de reais com desapropriações, apenas para a implantação dos BRTs  Bus Rapid Transit. Mas, para além das remoções, estão em curso transformações mais profundas na dinâmica urbana do Rio de Janeiro, envolvendo, de um lado, novos processos de elitização e mercantilização da cidade, e de outro, novos padrões de relação entre o Estado e os agentes econômicos e sociais, marcados pela negação das esferas públicas democráticas de tomada de decisões e por intervenções autoritárias, na perspectiva daquilo que tem sido chamado de cidade de exceção.

Decretos, medidas provisórias, leis votadas ao largo do ordenamento jurídico e longe do  olhar  dos  cidadãos,  assim  como  um  emaranhado  de  portarias  e resoluções, constroem  uma  institucionalidade  de  exceção. Nesta  imposição  da  norma  a  cada  caso particular,  violam-se  abertamente  os  princípios  da  impessoalidade,  universalidade  e publicidade da lei e dos atos da administração pública.

De fato, as intervenções em curso envolvem diversos processos nos quais os interesses privados têm sido beneficiados por isenções e favores, feitos em detrimento do interesse público, legitimados em nome das parcerias público-privadas.

O Dossiê denuncia o processo de violação do direito à moradia e fala do desrespeito, pelas autoridades, do direito dos cidadãos e cidadãs de terem acesso à informação e a participar nos processos decisórios. Fala da subordinação dos interesses públicos aos interesses de entidades privadas (entre as quais destacam-se o Comitê Olímpico Internacional e grandes corporações), fala do desrespeito sistemático à legislação urbana e aos direitos ambientais, aos direitos trabalhistas e ao direito ao trabalho, fala do desperdício dos recursos públicos, que deveriam estar sendo destinados às prioridades da população. Enfim, fala da violação do direito à cidade.

Nesse contexto, o objetivo desse dossiê é chamar a atenção das autoridades públicas, da sociedade brasileira,  das  organizações  de  defesa  dos  direitos  humanos,  no  Brasil  e  no exterior, para o verdadeiro legado do projeto Olímpico no Rio de Janeiro: uma cidade mais desigual, com a exclusão de milhares de famílias e a destruição de comunidades inteiras, e a apropriação da maior parte dos benefícios por poucos agentes econômicos e sociais.

O Dossiê pretende mobilizar os movimentos  populares,  sindicatos,  organizações  da sociedade civil, defensores dos direitos humanos, cidadãos e cidadãs comprometidos com a justiça social e ambiental, a se somarem ao Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro na luta por outro projeto olímpico, resultado do debate público e democrático, com a garantida de permanência de todas as comunidades e bairros populares situados nas áreas de intervenção em curso.

Um projeto que respeite o direito ao trabalho, onde os trabalhadores não sejam punidos por comercializarem no espaço público. Um projeto em que  o meio  ambiente seja  efetivamente  preservado. Um projeto  no  qual  não  existam privilégios aos grandes grupos econômicos, e onde os custos privados sejam pagos com capitais privados, e não com recursos públicos.

Tendo como base o direito à cidade, ou seja, o direito dos cidadãos e cidadãs participarem das discussões e decisões relacionadas à cidade na qual vivem, esse Dossiê convida a todos e a todas a lutarem e resistirem contra o Projeto Olímpico marcado por processos de exclusão e desigualdades sociais e se mobilizarem em torno de um projeto de Copa do Mundo e de Olimpíadas que garanta o respeito aos direitos humanos e promova o direito à cidade.

As violações do direito humano à moradia cometidas pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro através da prática das remoções não são casos isolados, mas se constituem numa  política  de reorganização  do  lugar  dos  pobres  na  cidade  do  Rio  de Janeiro, conforme os interesses imobiliários e as oportunidades de negócios.

O que fica claro no caso do Rio de Janeiro é que o projeto de atração de investimentos tão propagandeado pelo poder público municipal e estadual com a realização da Copa do  Mundo  de  Futebol  de  2014  e  dos  Jogos  Olímpicos  de  2016  tem  como  componente importante a expulsão dos pobres das áreas de valorizadas ou que serão contempladas com investimentos públicos. Outra faceta dessa política é a criação das UPPs - Unidades de Polícia Pacificadora tendo em vista que não é possível deslocar todos os pobres das áreas “nobres” da cidade.

Em  áreas  de  interesse  do  capital  imobiliário,  a  máquina  destruidora  de  casas populares, operada pela Prefeitura Municipal, atua de forma mais intensa. Ou seja, a maioria das remoções está localizada em áreas de extrema valorização imobiliária, como  Barra  da  Tijuca, Recreio,  Jacarepaguá  e  Vargem  Grande.  Os  investimentos públicos  realizados  em  transporte  (BRTs)  privilegiaram  essas  mesmas  áreas, multiplicando as oportunidades de investimento e retorno financeiro na produção habitacional para classe média e alta e na produção de imóveis comerciais.

A produção de moradia popular através do Programa Minha Casa Minha Vida nas áreas periféricas, completa o quadro da política de reorganização do lugar dos pobres na cidade.  A  grande  maioria  dos  conjuntos  habitacionais  produzidos  pelo  Programa Minha Casa Minha Vida (destinado às famílias com rendimentos de até três salários mínimos) não está localizado nas áreas beneficiadas com investimentos para a Copa e as Olimpíadas, mas nas  áreas periféricas da  cidade. 

Essas  áreas  apresentam baixa cobertura dos serviços públicos e da infraestrutura urbana. 

Cabe destacar que em alguns casos, a ausência ou precarização dos serviços públicos será provocada pelo recebimento de um contingente enorme de pessoas sem a correspondente ampliação dos serviços. O caso da educação é exemplar, tendo em vista que o município tinha universalizado o acesso à educação e agora se observa ausência de vagas ou queda da qualidade de ensino provocada pela ampliação do número de alunos por sala de aula.

Não por coincidência, é grande o contingente de famílias de baixa renda que estão sendo removidas das  áreas beneficiadas  com  investimentos e transferidas para  as mesmas áreas periféricas selecionadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

Além  das  comunidades  removidas,  identifica-se  comunidades ameaçadas de remoção. Entretanto, como o processo das remoções orquestrado pela Prefeitura Municipal não é transparente e grande parte das obras não foi iniciada, o número  de  comunidades  ameaçadas  pode ser muito superior. 

ONU/CPCO

ONU

Brasil ignora recomendações de relatora independente da ONU nos preparativos da Copa e Olimpíadas.


Em maio de 2012 o Governo brasileiro completará um ano de paralisia diante de compromissos anunciados à Relatora Independente das Nações Unidas sobre o Direito a Moradia Adequada, a brasileira Raquel Rolnik, no âmbito do reassentamento de famílias por conta dos preparativos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A Relatora alerta que não existem informações públicas disponíveis sobre o número de remoções e que faltam ainda projetos, critérios e consulta às comunidades afetadas.
“Não sabemos até hoje quantas pessoas serão removidas, para onde elas serão levadas, aonde estão esses projetos. Nada disso existe disponível nem no Rio de Janeiro e em nenhuma das 12 cidades-copa, até porque boa parte dos projetos nem existem”, disse a Relatora Especial na quinta-feira (19/04) durante o lançamento do Dossiê Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro, produzido pelo Comitê Popular Rio Copa & Olimpíadas. No documento, a sociedade civil estima que 7.185 famílias já foram removidas ou estão ameaçadas de remoção na cidade do Rio de Janeiro em 2011.
Durante o evento, Rolnik lembrou que em maio de 2011, em carta resposta, o Governo brasileiro havia se comprometido a criar um Grupo de Trabalho para acompanhar o processo das remoções e também um protocolo federativo sobre esse tema. De acordo com Rolnik, nada foi cumprido.
“O que é urgente, urgentíssimo, para ontem no âmbito do governo brasileiro é estabelecer um protocolo relativo às remoções. Ele deve ser um protocolo federativo, firmado pelo governo federal, os governos estaduais e os municipais envolvidos, que estabeleça claramente um compromisso com as remoções de acordo com a legislação internacional e com a legislação brasileira sobre esse tema.”
Direito a posse sob ameaça
Apesar de o país ter assinado uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU específica sobre o direito à moradia adequada no contexto dos megaeventos e dispor de uma constituição avançada sobre o tema, para Rolnik é a mobilização da sociedade civil que tem garantido alguns avanços práticos. “Por exemplo: o Rio de Janeiro mudou o decreto que estabelecia como teto máximo de compensação 40 mil reais para 80 mil reais, isso foi fruto dessa mobilização; parou de fazer remoção com a subprefeitura e envolveu a secretaria de habitação, o que mudou muito a postura”
Além das violações no decorrer do processo de remoção, Rolnik descreveu também um segundo tipo relacionada ao direito dos posseiros. “A maioria das remoções são dos assentamentos informais, muitos deles com direito a terra por conta da legislação nacional e internacional. (…) Há remoções sem justificativa nenhuma como no entorno do Itaquerão (estádio de futebol) na zona leste de São Paulo, e também da Vila Autódromo (no Rio de Janeiro), a não ser um processo de expropriação daquele território para o capital”.
Ela observou que projetos de desenvolvimento econômico, em especial nas áreas de mineração, ferrovia e portos industriais, também têm contribuído para retroceder o direito a posse no país. Ela pediu maior compromisso do Judiciário, Executivo, Legislativo, dos meios de comunicação e do empresariado para garantir o direto humano a moradia, independentemente da condição de posse.
“O reassentamento tem que garantir a moradia adequada. Não é admissível que uma pessoa vá para uma condição pior do que se encontrava, da casa à inserção urbana, do que isso significa como ser cidadão”, concluiu.
Raquel Rolnik informou ter sido procurada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para apresentar denúncias de violações sobre o direito a moradia. A reunião ainda não tem data definida.
Publicado Originalmente em UNICRio

ONU

PNUMA e CIMA promovem festival na Quinta da Boa Vista para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente



                                                

Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) promoverá a primeira edição do Green Nation Fest na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, de 31 de maio a 7 de junho. O evento gratuito, que integra a agenda das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012 (05/06), abordará questões ambientais usando cinema, educação, esporte e moda.

Serão diversas atrações como a Feira Interativa e Sensorial; a Mostra Internacional de Cinema com 12 longas-metragens; e a Competição de Cinema e Novas Mídias – para participar, basta entrar no site do Green Nation Fest e inscrever a obra sobre meio ambiente (micro-metragem, blog, foto ou perfil no Twitter) até 10 de maio.

Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, abertos para debate, apresentarão convidados nacionais e internacionais para discutir alternativas verdes aplicadas a arquitetura e urbanismo, tecnologias, gastronomia, artes, moda e outras áreas. Entre os confirmados estão o cineasta Josh Fox, que falará sobre sua experiência na direção e produção do documentário “Gasland”, candidato ao Oscar 2011 e vencedor do Sundance Festival; Emmanuel Belliveau, arquiteto e apresentador do reality show “Casas ecológicas”; Franz Krajcberg, que falará sobre sua luta em prol da natureza; Carmen Correia, que apresentará tendências gastronômicas e receitas verdes; e Brian Korgel, que está desenvolvendo uma tinta solar capaz de gerar energia.

Outras atrações são: Pegada de Carbono, Espaço Quiz, Gol de Bicicleta, passeio para observação de pássaros, Exposição de Cartuns, apadrinhamento de uma árvore e aulão de Yoga.

As exposições sensoriais promoverão uma imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização. A experiência de desastres será vivenciada por meio de simulações de situações extremas como degelo, queimada e inundação.

Gisele Bündchen ajuda a recuperar região degradada

O Green Nation Fest contará com a presença da Embaixadora da Boa Vontade do PNUMA Gisele Bündchen. Além de plantar a primeira das mil árvores usadas para recuperação de região degradada do município do Rio, Gisele fará um tour pelas instalações do evento, juntamente com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.

A iniciativa de plantio das mil árvores faz parte do Desafio do Dia Mundial do Meio Ambiente (conhecido como “Desafio do WED”), promovido pelos Embaixadores da Boa Vontade do PNUMA em 2011. Como vencedora do desafio, Gisele Bündchen ficou encarregada de plantar uma árvore para cada atividade registrada no site do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Publicado originalmente em UNICRio

ONU

PNUMA e CIMA promovem festival na Quinta da Boa Vista para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente



                                                

Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) promoverá a primeira edição do Green Nation Fest na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, de 31 de maio a 7 de junho. O evento gratuito, que integra a agenda das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012 (05/06), abordará questões ambientais usando cinema, educação, esporte e moda.

Serão diversas atrações como a Feira Interativa e Sensorial; a Mostra Internacional de Cinema com 12 longas-metragens; e a Competição de Cinema e Novas Mídias – para participar, basta entrar no site do Green Nation Fest e inscrever a obra sobre meio ambiente (micro-metragem, blog, foto ou perfil no Twitter) até 10 de maio.

Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, abertos para debate, apresentarão convidados nacionais e internacionais para discutir alternativas verdes aplicadas a arquitetura e urbanismo, tecnologias, gastronomia, artes, moda e outras áreas. Entre os confirmados estão o cineasta Josh Fox, que falará sobre sua experiência na direção e produção do documentário “Gasland”, candidato ao Oscar 2011 e vencedor do Sundance Festival; Emmanuel Belliveau, arquiteto e apresentador do reality show “Casas ecológicas”; Franz Krajcberg, que falará sobre sua luta em prol da natureza; Carmen Correia, que apresentará tendências gastronômicas e receitas verdes; e Brian Korgel, que está desenvolvendo uma tinta solar capaz de gerar energia.

Outras atrações são: Pegada de Carbono, Espaço Quiz, Gol de Bicicleta, passeio para observação de pássaros, Exposição de Cartuns, apadrinhamento de uma árvore e aulão de Yoga.

As exposições sensoriais promoverão uma imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização. A experiência de desastres será vivenciada por meio de simulações de situações extremas como degelo, queimada e inundação.

Gisele Bündchen ajuda a recuperar região degradada

O Green Nation Fest contará com a presença da Embaixadora da Boa Vontade do PNUMA Gisele Bündchen. Além de plantar a primeira das mil árvores usadas para recuperação de região degradada do município do Rio, Gisele fará um tour pelas instalações do evento, juntamente com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.

A iniciativa de plantio das mil árvores faz parte do Desafio do Dia Mundial do Meio Ambiente (conhecido como “Desafio do WED”), promovido pelos Embaixadores da Boa Vontade do PNUMA em 2011. Como vencedora do desafio, Gisele Bündchen ficou encarregada de plantar uma árvore para cada atividade registrada no site do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Publicado originalmente em UNICRio
PNUMA e CIMA promovem festival na Quinta da Boa Vista para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente


Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) promoverá a primeira edição do Green Nation Fest na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, de 31 de maio a 7 de junho. O evento gratuito, que integra a agenda das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012 (05/06), abordará questões ambientais usando cinema, educação, esporte e moda.

Serão diversas atrações como a Feira Interativa e Sensorial; a Mostra Internacional de Cinema com 12 longas-metragens; e a Competição de Cinema e Novas Mídias – para participar, basta entrar no site do Green Nation Fest e inscrever a obra sobre meio ambiente (micro-metragem, blog, foto ou perfil no Twitter) até 10 de maio.

Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, abertos para debate, apresentarão convidados nacionais e internacionais para discutir alternativas verdes aplicadas a arquitetura e urbanismo, tecnologias, gastronomia, artes, moda e outras áreas. Entre os confirmados estão o cineasta Josh Fox, que falará sobre sua experiência na direção e produção do documentário “Gasland”, candidato ao Oscar 2011 e vencedor do Sundance Festival; Emmanuel Belliveau, arquiteto e apresentador do reality show “Casas ecológicas”; Franz Krajcberg, que falará sobre sua luta em prol da natureza; Carmen Correia, que apresentará tendências gastronômicas e receitas verdes; e Brian Korgel, que está desenvolvendo uma tinta solar capaz de gerar energia.

Outras atrações são: Pegada de Carbono, Espaço Quiz, Gol de Bicicleta, passeio para observação de pássaros, Exposição de Cartuns, apadrinhamento de uma árvore e aulão de Yoga.

As exposições sensoriais promoverão uma imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização. A experiência de desastres será vivenciada por meio de simulações de situações extremas como degelo, queimada e inundação.
Gisele Bündchen ajuda a recuperar região degradada

O Green Nation Fest contará com a presença da Embaixadora da Boa Vontade do PNUMA Gisele Bündchen. Além de plantar a primeira das mil árvores usadas para recuperação de região degradada do município do Rio, Gisele fará um tour pelas instalações do evento, juntamente com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.

A iniciativa de plantio das mil árvores faz parte do Desafio do Dia Mundial do Meio Ambiente (conhecido como “Desafio do WED”), promovido pelos Embaixadores da Boa Vontade do PNUMA em 2011. Como vencedora do desafio, Gisele Bündchen ficou encarregada de plantar uma árvore para cada atividade registrada no site do Dia Mundial do Meio Ambiente.


PNUMA e CIMA promovem festival na Quinta da Boa Vista para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente



Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA) promoverá a primeira edição do Green Nation Fest na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, de 31 de maio a 7 de junho. O evento gratuito, que integra a agenda das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012 (05/06), abordará questões ambientais usando cinema, educação, esporte e moda.

Serão diversas atrações como a Feira Interativa e Sensorial; a Mostra Internacional de Cinema com 12 longas-metragens; e a Competição de Cinema e Novas Mídias – para participar, basta entrar no site do Green Nation Fest e inscrever a obra sobre meio ambiente (micro-metragem, blog, foto ou perfil no Twitter) até 10 de maio.

Seminários Internacionais sobre “Economia verde e criativa”, abertos para debate, apresentarão convidados nacionais e internacionais para discutir alternativas verdes aplicadas a arquitetura e urbanismo, tecnologias, gastronomia, artes, moda e outras áreas. Entre os confirmados estão o cineasta Josh Fox, que falará sobre sua experiência na direção e produção do documentário “Gasland”, candidato ao Oscar 2011 e vencedor do Sundance Festival; Emmanuel Belliveau, arquiteto e apresentador do reality show “Casas ecológicas”; Franz Krajcberg, que falará sobre sua luta em prol da natureza; Carmen Correia, que apresentará tendências gastronômicas e receitas verdes; e Brian Korgel, que está desenvolvendo uma tinta solar capaz de gerar energia.

Outras atrações são: Pegada de Carbono, Espaço Quiz, Gol de Bicicleta, passeio para observação de pássaros, Exposição de Cartuns, apadrinhamento de uma árvore e aulão de Yoga.

As exposições sensoriais promoverão uma imersão em ambientes climáticos do planeta com atividades lúdicas e educativas e o uso de tecnologias de vanguarda e diferentes formas de sensibilização. A experiência de desastres será vivenciada por meio de simulações de situações extremas como degelo, queimada e inundação.
Gisele Bündchen ajuda a recuperar região degradada

O Green Nation Fest contará com a presença da Embaixadora da Boa Vontade do PNUMA Gisele Bündchen. Além de plantar a primeira das mil árvores usadas para recuperação de região degradada do município do Rio, Gisele fará um tour pelas instalações do evento, juntamente com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.

A iniciativa de plantio das mil árvores faz parte do Desafio do Dia Mundial do Meio Ambiente (conhecido como “Desafio do WED”), promovido pelos Embaixadores da Boa Vontade do PNUMA em 2011. Como vencedora do desafio, Gisele Bündchen ficou encarregada de plantar uma árvore para cada atividade registrada no site do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Postagens populares

ONU Brasil

Portal IBRE

Postagens