FINEP lança plano para fomentar inovação tecnológica no país
IT - 14/05/2012
Não faltarão recursos para
empresas que desejam inovar, segundo o Banco da Inovação. [Imagem: FINEP]
Alavancagem da inovação
Dando prosseguimento às
iniciativas para sua consolidação como "banco da inovação", a FINEP
(Financiadora de Estudos e Projetos) lançou sua política operacional para o
período 2012-2014.
Para alavancar a inovação da
indústria brasileira, o banco vai procurar eleger projetos que contribuam de
forma efetiva para os objetivos traçados nos programas do governo federal.
A nova política operacional vai buscar:
- · a reversão da vulnerabilidade externa nos segmentos intensivos em tecnologia;
- · o estímulo a atividades contínuas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas empresas;
- · a elevação da competitividade das empresas brasileiras;
- · o apoio à inserção de empresas inovadoras em mercados globais;
- · o incentivo à aplicação do capital privado em inovação;
- · e o desenvolvimento de competências tecnológicas para o estabelecimento e a consolidação de futuras lideranças.
Complexos inovadores
Com bases nessas diretrizes,
foram definidas as seguintes áreas prioritárias para a atuação da Finep:
- · tecnologias da informação e comunicação;
- · defesa e aeroespacial;
- · petróleo e gás;
- · energias renováveis;
- · complexo da saúde;
- · e desenvolvimento social e tecnologias assistivas.
Na nova política, ganham ênfase
os princípios do desenvolvimento sustentável, em três vertentes: desenvolvimento econômico,
equidade social e proteção ambiental.
O plano está estruturado em
linhas de ação, destinadas ao atendimento de demandas espontâneas das empresas,
e programas, que contemplam objetivos específicos.
Foram estabelecidas três linhas
de ação: Inovação Pioneira; Inovação Contínua; e Inovação e Competitividade.
As taxas cobradas e a participação
da Finep dependerão da natureza das atividades apoiadas, do enquadramento na
linha de ação e da disponibilidade de recursos.
Conta Inova Brasil
A FINEP criou a Conta Inova
Brasil, que abre um crédito para empresas que façam investimentos permanentes
em inovação.
Se a estratégia dessas companhias
atender a requisitos, tais como a inclusão de empresas de base tecnológica para
atuar como fornecedores, aumento de qualificação de trabalhadores, contratação
de pessoal, parceria com ICTs (Institutos de Ciência e Tecnologia) e
internalização de processos de engenharia consultiva, o financiamento poderá
ter aportes anuais extras de até 35% em relação ao pedido original.
"Será uma espécie de cheque
especial para a inovação, estimulando as estratégias corporativas que
contemplem ações em Pesquisa e Desenvolvimento", explicou Glauco Arbix,
presidente da instituição.
A FINEP também irá financiar em
até 80% a construção de fábricas ligadas a atividades que dão continuidade à
geração de novos conhecimentos (primeira unidade fabril).
"Também vamos apoiar a fusão
e incorporação de empresas", afirmou, complementando que a FINEP quer
direcionar seu foco para atividades que visam posicionamento competitivo no
cenário internacional.
Os prazos de financiamento da
FINEP passarão de até 10 para até 12 anos e o prazo de carência - antes de até
três anos - saltou para até 54 meses, ou seja, o prazo de execução será de até
48 meses acrescido de seis meses (quatro anos e meio).
Inovação Tecnológica
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