Tema: Educação infantil no âmbito familiar -
Estudo dos Acadêmicos e Palestrantes: *Frederico Correia de Abreu e *Grégory Fernandes
EDUCAÇÃO NO LAR
A família é o primeiro grupo de pessoas que a criança tem contato quando nasce. O bebê logo de início apresenta preferências, gostos e diferenças individuais se integrando à família e aos hábitos, regras e modo de viver. A criança aprenderá a se comportar e modificar preferências com a família.
Os pais cuidam do crescimento, saúde física, psíquica e emocional do desenvolvimento. A tarefa de educar os filhos, vai da dependência do bebê, até a crescente autonomia e futura independência do filho adulto.
A bagagem de aprendizado é importante para vivência e convivência com outras pessoas. A família é a primeira escola da criança. Educar é complexo na possibilidade de crescerem com seus filhos, respeitando e acompanhando. Primeiro educamos nosso próprio sentimento, intuições e sensibilidades.
Existem variáveis no relacionamento entre pais e filhos, como idade, nível de compreensão, ambiente doméstico, grau de entendimento entre pais e etc. Cada filho de uma forma: tímidos, introvertidos, calados, briguentos, zangados, alegres, extrovertidos e outros, exigem cuidados e formas diferentes de lhe dar. As dificuldades ou não de comportamentos variam, não sendo nem melhores, nem piores.
Os pais devem encontrar a melhor maneira de se relacionar, não comparando, conhecendo particularidades, quanto mais afeto e segurança, mais fácil será a aceitação de ajuda deles. Conhecendo os filhos, reconhece comportamentos , dificuldade ou problema ocorrendo.
Deve-se saber usar a linguagem adequada a idade, sendo sincero, um diálogo com muito amor no relacionamento, abrindo caminho para melhor entendimento entre pais e filhos.
A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DA CRIANÇA
A formação da identidade da criança é com perguntas como: “Quem sou eu?”, “Como sou?”, respostas e perguntas são essenciais na construção da personalidade. O bebê se percebe como sujeito e obtém consciência corporal para desenvolver e organizar no espaço, já que ao nascer, não compreende limites que o separam.
No primeiro ano de vida dos seis aos oito meses, percebe que é um ser separado da mãe, a criança inicia a construção de sua própria identidade.
O bebê explora o mundo a sua volta, vivencia sensações, percepções. Aos sete meses fascina com sua imagem no espelho. Essas vivências permite a criança descobrir como seu comportamento repercute no ambiente, para se perceber a diferença de um para o outro.
Para desenvolver a identidade, sugere as seguintes atividades para a criança da educação infantil, entre dois e três anos:
*Material Utilizado: dois espelhos grandes, para fixá-los na parede.
*Tempo Previsto: 15 a 20 minutos.
*Atividade: estimule a criança a olhar atentamente a própria imagem. Solicite que ela toque diferentes partes do corpo. Sugira brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Encoraje-a a imitar os gestos de outras crianças.
*Desenvolvimento: a atividade deve ser realizada em frente ao espelho, com o intuito de estimular a observação.
ATUAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO
A sociedade tem passado várias mudanças, diante informações e avanços tecnológicos, repercutindo na configuração da família e no processo de interação com a escola. A educação dos pais é essencial no desenvolvimento da criança na escola.
Os pais devem proporcionar espaço, permitir que ocorra e seja presente no contexto familiar, escola ou qualquer outro lugar de interação social.
O papel de educar inicia na família e estende na escola, em que conceitos e valores que são transmitidos pelos pais contribuam durante a vida da criança. Se a criança chega a escola sem discernimento, fica difícil para professores desenvolver a educação que deveria começar da família.
A família e a escola devem ser parceiras, com papéis que pratiquem a proposta, o acordo. A família pode sugerir encontros para a escola, para consolidar a confiança e discutir juntas seus papéis. A escola estimula os pais, procurando conhecer o que pensam e fazem, obtendo informações sobre a criança.
EDUCAÇÃO DA CRIANÇA
Educar uma criança, depara-se com dificuldades diariamente. Deve-se criar uma maneira de agir, auxiliando todos que fazem parte da convivência da criança, proporcionando uma harmonia no ambiente familiar, onde inicia-se a educação infantil.
Conceitos e valores, norteiam a criança no decurso da vida. Cabe a escola uma formação acadêmica com alguns valores, ampliando a atuação que a família iniciou. Pais e professores devem estar em sintonia, se uma das partes jogar a responsabilidade para a outra, a criança sai perdendo e fica negligenciada.
Educar requer tempo. Algumas questões que o compreende são: acordo, firmeza, perseverança e paciência. O acordo envolve todos os cuidadores, a atuar em parceria. A firmeza proporciona segurança a criança, possibilitando lidar com frustrações. Persista com a educação diariamente, poderá ter um resultado melhor. O sacrifício é outro ponto importante da tarefa, que requer educar.
EDUCAÇÃO INFANTIL – EXISTE TEMPO CERTO PARA TUDO
Trabalhar com educação infantil não é fácil. Além de trabalhoso, tem que conviver com a cobrança e ansiedade dos pais, na formação de seus filhos.
Segundo o referencial curricular de educação infantil, existem seis eixos temáticos para trabalhar com crianças de até cinco anos: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, matemática, e natureza e sociedade. Devem aparecer no dia a dia nas suas relações sociais, através de jogos, brincadeiras, canções, histórias incentivando o imaginário e o potencial criativo da criança, mas também onde o professor promova diálogo, discussões e reflexões.
Convivemos com pais ansiosos, querendo que crianças em seus dois anos, estejam em carteiras fazendo tarefas, como pontilhados, ligar um ao outro, aprendendo letras, cores e números. Num mundo colorido não há a necessidade de se ensinar cores, pois as crianças aprenderão espontaneamente.
Um grande problema, é a cobrança dos pais, adiantando a criança, mostrando ao mundo que seus filhos são mais inteligentes que os outros. Esquecem que cada idade tem suas necessidades básicas e que alguns conceitos dependem da maturidade intelectual, bem como física e motora para serem aprendidas.
O brincar não é valorizado, pais duvidam da qualidade da escola, comparando trabalhos realizados em outras instituições e seus filhos como irmãos mais velhos, sobrinhos ou filhos de amigos. Cada um tem o seu tempo de maturidade, podendo variar de indivíduo para indivíduo. Segundo Piaget, o desenvolvimento infantil são sensório motora, até dois anos; pré-operatória, de dois a sete anos; operatória concreta, de sete a treze anos; operatório formal, a partir dos treze anos até a idade adulta. Devem ser respeitadas ao longo da vida.
As escolas de educação infantil devem ter uma proposta pedagógica no referencial curricular de educação infantil e nos teóricos em trabalhos específicos, que elaborem projetos de aprender para serem trabalhados com as crianças. Explicando o conteúdo aos pais para passar segurança aos mesmos, amenizando ansiedades e diminuindo dúvidas de aprendizagem na educação infantil.
Os profissionais possuem formação específica para trabalhar com crianças, estudam e se preparam por vários anos nas carteiras e estágios da faculdade. Outros profissionais não devem interferir em seu trabalho. Trocar ideias é muito bom, mas os pais não devem decidir e tirar a autonomia dos educadores, cada um tem seu papel, responsabilidades e compromisso profissional.
FACILITANDO O APRENDIZADO DE SEU FILHO
Os pais e a escola são fundamentais na formação da criança, troca de comportamentos é fundamental na formação da criança.
Uma criança apresentando uma saúde de qualidade, bons relacionamentos e oportunidades de aprendizagens, será bem sucedida no seu desenvolvimento.
Abaixo, sugestões de como proceder com a criança, contribuindo para o sucesso de sua formação:
*Dê mais atenção para seu filho, por mais simples que seja a situação;
*Reserve um momento para dividir com ele, histórias da sua vida, canções favoritas, entre outras;
*Incentive a leitura , oferecendo livros e outros tipos de leitura, deixando em lugares visíveis e acessíveis no ambiente familiar;
*Pratique a leitura com ele;
*Reserve um momento, para contar histórias a ele;
*Coloque limites ao uso de computador e televisão;
*Revise as tarefas de casa após serem realizadas por ele;
*Realizando as atividades escolares, oriente e estimule seu filho a realizar pesquisas em enciclopédias; bem como auxiliá-lo na pesquisa de palavras no dicionário;
*Realize passeios interessantes em lugares históricos, museus, zoológico, teatros, etc.
*Dialogue acontecimentos importantes para seu conhecimento;
*Mantenha contato com os professores, esteja informado sobre o desenvolvimento de seu filho na escola, ajudando sempre que apresenta dificuldades;
Pais ou responsáveis pela formação da criança, é fundamental ter consciência de sua importância para a criança, bem como para seu desenvolvimento.
COMO EDUCAR SEUS FILHOS
Educar para o futuro
Pais influem nos gostos, aficções e tendências dos filhos desde que nascem. É correto que busquem seu bem.
A preocupação dos pais está no futuro dos filhos e desde pequenos pensamos em como ajudar-lhes. Devemos preparar-lhes para que desenvolvam o melhor possível na sociedade.
Devemos explicar as tendências prováveis que servirão para tirar conclusões positivas.
Orientá-los a ter um comportamento íntegro, os valores da vida, assim, essa educação da vontade passa a ser importante na formação dos filhos.
O pai e a mãe são responsáveis pela família e a educação para o futuro, deve ocupar lugar prioritário na distribuição de seu tempo.
EDUCAR PARA O FUTURO: - Prevenir
- Adiantar-se
- Educar
Há cem anos as ideias que passavam pela frente dos filhos estavam mais controladas: na família, escola, amigos. Hoje elas chegam por outros meios: a televisão, filmes, anúncios.
*Educar com o exemplo diário é educar no presente.
*Corrigir os filhos quando fazem algo mau é educar no passado.
Hoje a influência externa é mais forte. Os pais estão mais tempo fora de casa, controlam menos essas influências. O tempo como os filhos deve ser melhor usado, chegar antes, prever, adiantar-se: Educar no futuro.
EDUCAR NO FUTURO EXIGE PREPARAÇÃO. PRECISA-SE SABER O QUE CONVÉM FAZER EM CADA IDADE E EM CADA MOMENTO.
O EDUCAR SEUS FILHOS
Instituto de desenvolvimento da educação
Como chegar antes?
Qualquer pai pode fazer uma lista de ideias que quer semear no filho, outras vezes recorrem a livros que tratam estes temas com detalhe (como é a criança em certa idade, seu caráter, problemas próprios e como são resolvidos). Na educação não há regras fixas, cada caso e cada filho é diferente. Os pais escolhem o que, como e quando em cada situação particular.
Como se aprende?
A formação da pessoa se realiza em três aspectos: corpo, inteligência e vontade. São processos diferentes, todos conectados, formando um único ser, a pessoa.
No desenvolvimento intervém a transmissão genética e o ambiente exterior. A pessoa está limitada pelas circunstâncias que a rodeiam, são alheias e nos primeiros anos de vida: raça, país, nível social, família, número de irmãos, ambiente, etc. Isso influí no que chegaremos a ser, não foi escolhidos por nós.
A formula que define a capacidade de aprender está representada pela seguinte função:
APRENDER= F[ (ESTÍMULO) X (APTIDÕES) X (VONTADE) ]
AÇÃO EXTERNA PERÍODO SENSITIVO FATORES POSITIVOS
(Ex: aulas de música) INSTINTO GUIA O amor; A alegria, A confiança
O primeiro passo necessário, é existir um estímulo exterior, no qual se possa basear aprendizagem. Ex: aulas de música.
Se não existe o estímulo exterior não será possível, mesmo que a capacidade genética seja alta ou a criança queira aprender algo, não será possível.
As Aptidões
As aptidões se modificam com a aprendizagem. Exemplo: quanto mais pratico um esporte, melhor minhas aptidões nesse esporte.
Ao nascer existem aptidões genéticas em processo de desenvolvimento: esta disposição ao desenvolvimento depende dos períodos sensitivos e dos instintos guia.
Se os pais produzem um estímulo coincidindo com o período sensitivo, estão potenciando a velocidade e capacidade de aprendizagem nesse estímulo. Crescerão aptidões e será mais fácil seu aperfeiçoamento posterior.
Se proporcionarmos o estímulo fora do período sensitivo, para conseguir a mesma aprendizagem, é necessário um estímulo mais forte e uma força de vontade maior e é provável que nunca se chegue a ótimos resultados.
A vontade
Por melhores que sejam os estímulos e aptidões, se não queremos aprender algo, não aprenderemos.
A comunicação das pessoas em clima de amor, confiança e alegria, favorece desejo de fazer algo e é válido independentemente da idade das pessoas.
Na educação não existe regras fixas, cada caso é único. As motivações humanas podem ser: extrínsecas, intrínsecas e transcendentes; sendo virtudes o apoio da vontade no campo das motivações transcendentes.
Como educar a vontade
A vontade é própria da pessoa, que tem a faculdade de tomar decisões, comprometer-se, responsabilizar-se. Se apoia na inteligência, quando busca o bem, torna-se uma pessoa mais livre e responsável.
A pessoa decide o que quer no campo e através desses conhecimentos, os pais ajudam educar a vontade dos filhos.
Os primeiros estímulos oferecidos serão o exemplo de suas vidas e a transmissão dos conhecimentos necessários, para ajudar seus filhos a serem livres e responsáveis em seu sentido moral.
Os hábitos sendo a base das virtudes, começam a serem vividos desde o nascimento. Elas aprendem com o exemplo e repetição de atos.
Outro aspecto importante é o diálogo com os filhos. A boa comunicação na família é fundamental para educar, necessita ser aprendida e praticada.
Comunicar bem é uma arte
Uma boa comunicação familiar permite que os pais conheçam melhor seus filhos, dando-lhes condições para ajudá-los. Devem fazê-los refletir numa conversa, perguntando e explicando as causas e problemas, para que eles mesmos procurem as soluções e tomem decisões para que cresçam e ganhem responsabilidade.
Os pais devem aceitar seus filhos e estes se sintam aceitos pelos seus pais, para que eles se sintam queridos, tenham confiança, não tenham medo, facilidade para abrir-se e mais união familiar.
Não devemos chamar nossos filhos de maus, mentirosos, vagabundos, etc., isso ajudará reforçar a proibição de condutas negativas. Devemos aproveitar coisas positivas em nossos filhos e quando eles tiverem ouvindo, falar bem deles para outras pessoas, se mostrando orgulhoso, etc...
Os pais devem transmitir os valores éticos e morais a seus filhos, primeiro pelo exemplo, depois explicação clara e concreta do que está bem e mal, ajudando-lhes a formar uma reta consciência. Sabendo assim o que é bom e atuar de modo correspondente.
Fazer o bem e evitar o mal
Se não forem os pais que transmitem valores aos filhos, outros o farão.
“Todos os pais desejam ser bons pais. Mas a maioria simplesmente não tem as informações de que necessita para saber como seus filhos estão crescendo e se desenvolvendo”. (Sue Treffeison)
PAIS DEVEM EDUCAR MENOS E DIVERTIR MAIS SEUS FILHOS
Fatores genéticos são mais decisivos no futuro das pessoas do que a criação dada em casa em vez de dar lições de moral, é melhor relaxar e “aproveitar a jornada”.
Os pais nunca se dedicaram tanto ao futuro dos filhos. Mães que trabalham fora destinam o mesmo tempo que donas de casa de 30 anos atrás (em média, 11 horas por semana), embora tenham menos filhos e tem ajuda do marido. Os pais mudaram, abrem a mão do sono e de hobbies para revisar o dever de casa, sessões de leitura noturna e pagar aulas de mandarim.
Pesquisas com crianças adotadas indicam que a educação dos pais, o que eles ensinam aos filhos ao longo dos anos, quase não afeta seu futuro. Pequenos, parecem bastante com a família adotiva e com os pais biológicos que não conheceram. A medida que crescem, há a reviravolta: a semelhança com os pais biológicos continua, mas a dos adotivos quase desaparece.
Pais gostam de achar que sua educação é decisiva para a inteligência. Colocam CD's do Mozart para tocar durante a gravidez. Só que, ao longo prazo, a criação tem um efeito mínimo sobre o QI dos filhos. Em 1975, o Colorado Adaption Project estudou 245 crianças adotadas, suas mães biológicas e adotivas. E comparou com 245 bebês que cresceram com pais biológicos. Aos 12 anos, os garotos que cresceram em lares de alto QI não eram mais inteligentes do que os demais. Exames foram confirmados quatro anos depois. Estudos mostram que isso vale também para a longevidade e sucesso financeiro.
Claro que a criação exerce um impacto sobre os filhos. Mas a maior parte restringe aos primeiros anos. A medida que os garotos crescem, a influência vai sumindo. Até nos valores e hábitos que o casal tenta transmitir. Pais tem alto impacto sobre o rótulo religioso das crianças: se seus pais são protestantes, imagine-se que você dirá que é protestante também. Ok, mas aposto que eles tiveram pouca influência sobre o seu comportamento religioso. Você não vai a igreja toda semana só porque seus pais vão. Se for filho biológico, é pouco provável que vá a igreja com eles. Se for adotivo, é menos provável ainda.
Os pais tem razão ao pensar que estão dando uma começo brilhante aos filhos. O erro é pensar que esse começo vai durar para sempre. O que devem fazer? Relaxar e curtir mais o tempo com os pequenos. Deve-se impor limites e disciplinas, mas deve se divertir com eles.
Muita gente acha que as crianças são como argila, que podem ser moldadas para sempre. Na verdade, elas são como um plástico que responde à pressão e retorna à forma original quando a força é liberada. Os pais devem parar de pensar que podem moldar seus filhos e devem apenas aproveitar a jornada.
O PAPEL DOS PAIS E OS LIMITES NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
A personalidade da criança e do adolescente se estrutura e molda no meio familiar. Os pais responsáveis, devem assumir o seu papel, oferecendo amor, impor limites aos seus descendentes. Tal tarefa, não pode deixar de ser exercida com autoridade. Os filhos necessitam compreender a verdade figura dos seus responsáveis.
A ideia de limite na educação dos filhos é compreendida equivocadamente como imposição de castigo ou punição, deve ser percebida como processo de formação da personalidade da criança, que envolve condutas como compreensão, diálogo, convívio e o respeito. Assim, são transmitidos valores éticos sólidos que fazem com que a criança e o adolescente ajustem seus comportamentos as exigências da vida dentro da coletividade e obedeçam regras básicas de convivência.
A imposição de fronteiras aos filhos, ensina-os compreender a posição dos pais, os quais, não devem se sentir culpados por estarem em grande parte do dia afastados do lar, ou por dizerem não aos seus filhos. Muitos deles compensam a ausência com condutas permissivas, apelando a compensações, que vão desde da liberdade desmedida até a falta contínua de respeito e de cumprimento de qualquer dever. Sua ausência em atividade profissional não significa falta de amor ou atenção, mas sim, dignidade para o sustento.
Os pais devem conhecer seus filhos e suas rotinas, e têm compromisso de identificar quem são seus amigos e com quem estão quando saem. Em casa, devem privilegiar o convívio, escutar com interesse as experiências vividas pela criança e pelo adolescente, estimulando eles a frequentar a escola e respeitar o próximo.
Destaca-se a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente com o regulador da convivência entre pais e filhos, pois se de um lado coloca-os como sujeito dos direitos e merecedores de tratamento especial, por outro, prescreve que a educação dos filhos deve ser feita sem expô-los a humilhação, lesão ou vexame. Os pais devem ser vistos pelos filhos como referência positiva e segura, como aqueles que irão educá-los e apoiá-los com firmeza e confiança, e não tão somente como seus melhores amigos, pois os filhos irão buscá-los no decorrer de suas vidas.
A educação dos filhos, embora complexa, deve ser baseada num ambiente familiar de paz, carinho e diálogo, além das responsabilidades ao estado, representado pela figura da escola, promotor de justiça, juiz de direito ou do conselho tutelar. O direito/dever dos pais de educar seus filhos implica, imposição de limites, guardadas as proporções quanto aos motivos, meios e modas de correção, quanto à sua finalidade, que é educativa, à medida que imputam valores imprescindíveis para o desenvolvimento dessas crianças e adolescentes, constituindo um verdadeiro ato de amor.
Principais fundamentos da educação infantil:
http://www.youtube.com/watch?v=W4LWNflHxzc
Tudo em 6 minutos – A importância de uma educação infantil de qualidade
http://www.youtube.com/watch?v=P2TzOSSpWDk
COMO EDUCAR SEU FILHO. ESPECIALISTA DÁ DICAS PRECIOSAS
A dica essencial
Dar carinho: não significa comprar um brinquedo novo e sim dar atenção. Amor e atenção dos pais são as maiores motivações da criança. Problemas aparecem quando a família não dá atenção aos filhos ou apenas para dar bronca. Problemas de disciplina podem desaparecer quando pais desviam atenção para coisas produtivas e ignoram algumas travessuras. As recompensas de forma afetiva são mais apreciadas, a criança sente orgulho de si mesma e reaja bem ao próximo desafio que a vida apresentar.
Não esqueça que sempre é hora de dar limites
Os pais devem ter cuidado, para que não se tornem reféns de seus filhos. Educar não é permitido tudo. Proibições e linhas de conduta são necessárias ao desenvolvimento da criança. Não proporcionar sólida e clara consciência de limites significa expô-los a graves riscos e dificuldades no futuro. A psicologia afirma que um delinquente é “fabricado” entre os 2 e os 5 anos de idade.
A culpa de quem trabalha muito
A relação entre pais e filhos, tem mudado ao longo dos anos. O casal necessita desempenhar atividades profissionais fora do ambiente familiar, e é neste momento que a culpa aparece. Ao chegar em casa, dê total atenção ao seu filho, sente no chão e brinque. Converse com a criança, diga como foi o seu dia e pergunte o que ela fez durante o dia. A qualidade do tempo em que você fica com seu filho é muito importante.
Enquanto estiver no trabalho, fique próximo do seu filho pelo telefone. Ligue, pergunte o que ele está fazendo, conte algo sobre o seu dia ou telefone para contar quanto gosta dele. Pequenas atenções significam qualidade e quantidade nas relações.
Aprenda com seu filho
O grande professor é justamente aquele bebê que tanta preocupa. Como em tantas outras, eles são muito competentes. Quando pais estão em dúvida sobre seus procedimentos, basta verificar a opinião do bebê, pois ele irá demonstrar se está certo ou errado. Ele ensina através de movimentos, gestos, olhares, sorrisos ou choros. Se os pais estão no caminho certo, o seu rosto refletira tranquilidade e satisfação, seu corpo estará relaxado e reações serão organizadas e previsíveis. Pais entenderão estes códigos num tempo muito mais curto do que imaginado, o melhor professor vai ser bebê, cuja linguagem muito especial, a do comportamento, é a melhor lição.
A crise de autoridade dos pais em relação aos filhos é um serio problema no mundo moderno. Há entre psicólogos, um crescente consenso de que pais devem estabelecer limites. Saber o que é permitido e o que é proibido faz com que a criança compreenda o seu lugar. Mesmo as novas, são capazes de entender o sentido de um sim ou não. Ela precisa de regras claras, simples e dicas para entender o mundo e se sentir segura.
Crianças mimadas
Não precisa ser filho único para ser mimado, porém quando você tem só um filho, costuma viver todos os momentos com ele, para ele e por ele. Tenha cuidado!
Dicas para que seu filho não fique mimado e não sofra depois no futuro:
- Converse sempre com ele, mostre as regras de casa, o quanto é importante segui-las e nunca quebre uma regra;
- Não pare tudo que estiver fazendo para atendê-lo. Explique, com carinho, que nem tudo pode ser feito na hora que ele quer. Afinal, na vida é assim;
- Aprenda a dizer não. É melhor que seu filho saiba lidar com respostas negativas desde de pequeno;
- e você falou não, é não. Mas, se você mudar de atitude ou opinião diante do choro ou escândalo dele, você irá perder a autoridade sobre seu filho;
- Não faça por ele as tarefas que ele tem que realizar sozinho, pois assim ele irá se tornar uma criança completamente dependente de você.
EDUCAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS
Educar alguém significa ensinar alguém. Passar ideias, opiniões e conhecimentos, que variam de pessoa para pessoa. Porém, algumas vezes pais e filhos tem opiniões diferentes. Como compreender as exigências e insistências dos pais? Como educar crianças e jovens sem saber quais são suas ideias a respeito de situações e sentimentos? Os seus conceitos não são necessariamente verdadeiros ou corretos, desejos e medos podem não ser iguais ao de outra pessoa. Nada melhor que um bom diálogo para o entendimento, afinal de contas, é conversando que a gente se entende.
Pais não vivem no mesmo mundo dos seus filhos. Podem ter passado por circunstâncias iguais ou parecidas, mas cada um tem seu próprio mundo e por isso o diálogo é importante. Ele é a ponte de um mundo para outro, o mundo dos pais e o dos filhos.
Como conseguir se comunicar e compreender se pais não vão para a escola com seus filhos, não ficam na casa de amiguinhos de colégio, não tem acesso aos pensamentos dele e se os filhos não tem maturidade nem a experiência que os pais tem? O ingresso nesses mundos desconhecidos pode ser feito através de troca de ideias. Um ouve o outro, mas interpretam situações de maneiras diferentes, pois as visões do mundo são distintas. Estar aberto ao diálogo facilita a entrada nesse universo um pouco estranho para ambas as partes.
Para isso é preciso se colocar no lugar de outro, o que é uma tarefa difícil, mas se fosse feita frequentemente, muitos conflitos poderiam ser evitados. Algumas perguntas como “Por que meus pais se preocupam?”, “Como seus pais se sentem?”, “O que meu filho pensa sobre determinado assunto?”, “Como meu filho se sente?”, ou “Como ele interpreta as coisas que ele vê, escuta e vivencia?” nos ajudam a entender as ações das pessoas que amamos.
Todo mundo sabe que os pais querem o melhor para seus filhos. Mas será que os pais sabem o que é melhor para seus filhos? O melhor para qualquer família é poder ter espaço para expor e conversar sobre opiniões, vontades, experiências, dúvidas, ser compreendido e respeitado.
Bom relacionamento familiar não é fácil, mas não é impossível. Como são pessoas diferentes, com ideias, objetivos, sentimentos e percepções diferentes e que convivem juntas, precisam se respeitar.
Para os filhos, relacionar-se com os pais é difícil, pois eles proíbem as vontades incontroláveis, dão limites, brigam, dizem não diante das insistências em dizer sim e dizem sim quando se prefere o não. Pronto! A confusão está feita. Mas como resolvê-la? O filho diz o que aconteceu, o que pensa e sente. os pais aconselham e indicam um caminho, por vezes caminham juntos ou constroem novos caminhos para soluções. O filho pode convidá-las para entrar no seu mundo e partilhar com eles experiências da geração mais velha.
Pode-se construir laços de amizade e confiança. Assim como tem horário para entrar e sair da escola, almoçar, jantar e dormir, os pais tem hora para entrar e sair do mundo dos filhos, mas sempre possuirão entrada livre para ensinar-lhes a enxergar e trilhar os melhores caminhos.
Educação significa partilha e união. Você divide seu mundo e constrói multiplicando experiências. Dentro da família, a educação é a ponte possível entre os dois mundos: o dos pais e o dos filhos.
Estudo dos Acadêmicos e Palestrantes: *Frederico Correia de Abreu e *Grégory Fernandes
EDUCAÇÃO NO LAR
A família é o primeiro grupo de pessoas que a criança tem contato quando nasce. O bebê logo de início apresenta preferências, gostos e diferenças individuais se integrando à família e aos hábitos, regras e modo de viver. A criança aprenderá a se comportar e modificar preferências com a família.
Os pais cuidam do crescimento, saúde física, psíquica e emocional do desenvolvimento. A tarefa de educar os filhos, vai da dependência do bebê, até a crescente autonomia e futura independência do filho adulto.
A bagagem de aprendizado é importante para vivência e convivência com outras pessoas. A família é a primeira escola da criança. Educar é complexo na possibilidade de crescerem com seus filhos, respeitando e acompanhando. Primeiro educamos nosso próprio sentimento, intuições e sensibilidades.
Existem variáveis no relacionamento entre pais e filhos, como idade, nível de compreensão, ambiente doméstico, grau de entendimento entre pais e etc. Cada filho de uma forma: tímidos, introvertidos, calados, briguentos, zangados, alegres, extrovertidos e outros, exigem cuidados e formas diferentes de lhe dar. As dificuldades ou não de comportamentos variam, não sendo nem melhores, nem piores.
Os pais devem encontrar a melhor maneira de se relacionar, não comparando, conhecendo particularidades, quanto mais afeto e segurança, mais fácil será a aceitação de ajuda deles. Conhecendo os filhos, reconhece comportamentos , dificuldade ou problema ocorrendo.
Deve-se saber usar a linguagem adequada a idade, sendo sincero, um diálogo com muito amor no relacionamento, abrindo caminho para melhor entendimento entre pais e filhos.
A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DA CRIANÇA
A formação da identidade da criança é com perguntas como: “Quem sou eu?”, “Como sou?”, respostas e perguntas são essenciais na construção da personalidade. O bebê se percebe como sujeito e obtém consciência corporal para desenvolver e organizar no espaço, já que ao nascer, não compreende limites que o separam.
No primeiro ano de vida dos seis aos oito meses, percebe que é um ser separado da mãe, a criança inicia a construção de sua própria identidade.
O bebê explora o mundo a sua volta, vivencia sensações, percepções. Aos sete meses fascina com sua imagem no espelho. Essas vivências permite a criança descobrir como seu comportamento repercute no ambiente, para se perceber a diferença de um para o outro.
Para desenvolver a identidade, sugere as seguintes atividades para a criança da educação infantil, entre dois e três anos:
*Material Utilizado: dois espelhos grandes, para fixá-los na parede.
*Tempo Previsto: 15 a 20 minutos.
*Atividade: estimule a criança a olhar atentamente a própria imagem. Solicite que ela toque diferentes partes do corpo. Sugira brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Encoraje-a a imitar os gestos de outras crianças.
*Desenvolvimento: a atividade deve ser realizada em frente ao espelho, com o intuito de estimular a observação.
ATUAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO
A sociedade tem passado várias mudanças, diante informações e avanços tecnológicos, repercutindo na configuração da família e no processo de interação com a escola. A educação dos pais é essencial no desenvolvimento da criança na escola.
Os pais devem proporcionar espaço, permitir que ocorra e seja presente no contexto familiar, escola ou qualquer outro lugar de interação social.
O papel de educar inicia na família e estende na escola, em que conceitos e valores que são transmitidos pelos pais contribuam durante a vida da criança. Se a criança chega a escola sem discernimento, fica difícil para professores desenvolver a educação que deveria começar da família.
A família e a escola devem ser parceiras, com papéis que pratiquem a proposta, o acordo. A família pode sugerir encontros para a escola, para consolidar a confiança e discutir juntas seus papéis. A escola estimula os pais, procurando conhecer o que pensam e fazem, obtendo informações sobre a criança.
EDUCAÇÃO DA CRIANÇA
Educar uma criança, depara-se com dificuldades diariamente. Deve-se criar uma maneira de agir, auxiliando todos que fazem parte da convivência da criança, proporcionando uma harmonia no ambiente familiar, onde inicia-se a educação infantil.
Conceitos e valores, norteiam a criança no decurso da vida. Cabe a escola uma formação acadêmica com alguns valores, ampliando a atuação que a família iniciou. Pais e professores devem estar em sintonia, se uma das partes jogar a responsabilidade para a outra, a criança sai perdendo e fica negligenciada.
Educar requer tempo. Algumas questões que o compreende são: acordo, firmeza, perseverança e paciência. O acordo envolve todos os cuidadores, a atuar em parceria. A firmeza proporciona segurança a criança, possibilitando lidar com frustrações. Persista com a educação diariamente, poderá ter um resultado melhor. O sacrifício é outro ponto importante da tarefa, que requer educar.
EDUCAÇÃO INFANTIL – EXISTE TEMPO CERTO PARA TUDO
Trabalhar com educação infantil não é fácil. Além de trabalhoso, tem que conviver com a cobrança e ansiedade dos pais, na formação de seus filhos.
Segundo o referencial curricular de educação infantil, existem seis eixos temáticos para trabalhar com crianças de até cinco anos: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, matemática, e natureza e sociedade. Devem aparecer no dia a dia nas suas relações sociais, através de jogos, brincadeiras, canções, histórias incentivando o imaginário e o potencial criativo da criança, mas também onde o professor promova diálogo, discussões e reflexões.
Convivemos com pais ansiosos, querendo que crianças em seus dois anos, estejam em carteiras fazendo tarefas, como pontilhados, ligar um ao outro, aprendendo letras, cores e números. Num mundo colorido não há a necessidade de se ensinar cores, pois as crianças aprenderão espontaneamente.
Um grande problema, é a cobrança dos pais, adiantando a criança, mostrando ao mundo que seus filhos são mais inteligentes que os outros. Esquecem que cada idade tem suas necessidades básicas e que alguns conceitos dependem da maturidade intelectual, bem como física e motora para serem aprendidas.
O brincar não é valorizado, pais duvidam da qualidade da escola, comparando trabalhos realizados em outras instituições e seus filhos como irmãos mais velhos, sobrinhos ou filhos de amigos. Cada um tem o seu tempo de maturidade, podendo variar de indivíduo para indivíduo. Segundo Piaget, o desenvolvimento infantil são sensório motora, até dois anos; pré-operatória, de dois a sete anos; operatória concreta, de sete a treze anos; operatório formal, a partir dos treze anos até a idade adulta. Devem ser respeitadas ao longo da vida.
As escolas de educação infantil devem ter uma proposta pedagógica no referencial curricular de educação infantil e nos teóricos em trabalhos específicos, que elaborem projetos de aprender para serem trabalhados com as crianças. Explicando o conteúdo aos pais para passar segurança aos mesmos, amenizando ansiedades e diminuindo dúvidas de aprendizagem na educação infantil.
Os profissionais possuem formação específica para trabalhar com crianças, estudam e se preparam por vários anos nas carteiras e estágios da faculdade. Outros profissionais não devem interferir em seu trabalho. Trocar ideias é muito bom, mas os pais não devem decidir e tirar a autonomia dos educadores, cada um tem seu papel, responsabilidades e compromisso profissional.
FACILITANDO O APRENDIZADO DE SEU FILHO
Os pais e a escola são fundamentais na formação da criança, troca de comportamentos é fundamental na formação da criança.
Uma criança apresentando uma saúde de qualidade, bons relacionamentos e oportunidades de aprendizagens, será bem sucedida no seu desenvolvimento.
Abaixo, sugestões de como proceder com a criança, contribuindo para o sucesso de sua formação:
*Dê mais atenção para seu filho, por mais simples que seja a situação;
*Reserve um momento para dividir com ele, histórias da sua vida, canções favoritas, entre outras;
*Incentive a leitura , oferecendo livros e outros tipos de leitura, deixando em lugares visíveis e acessíveis no ambiente familiar;
*Pratique a leitura com ele;
*Reserve um momento, para contar histórias a ele;
*Coloque limites ao uso de computador e televisão;
*Revise as tarefas de casa após serem realizadas por ele;
*Realizando as atividades escolares, oriente e estimule seu filho a realizar pesquisas em enciclopédias; bem como auxiliá-lo na pesquisa de palavras no dicionário;
*Realize passeios interessantes em lugares históricos, museus, zoológico, teatros, etc.
*Dialogue acontecimentos importantes para seu conhecimento;
*Mantenha contato com os professores, esteja informado sobre o desenvolvimento de seu filho na escola, ajudando sempre que apresenta dificuldades;
Pais ou responsáveis pela formação da criança, é fundamental ter consciência de sua importância para a criança, bem como para seu desenvolvimento.
COMO EDUCAR SEUS FILHOS
Educar para o futuro
Pais influem nos gostos, aficções e tendências dos filhos desde que nascem. É correto que busquem seu bem.
A preocupação dos pais está no futuro dos filhos e desde pequenos pensamos em como ajudar-lhes. Devemos preparar-lhes para que desenvolvam o melhor possível na sociedade.
Devemos explicar as tendências prováveis que servirão para tirar conclusões positivas.
Orientá-los a ter um comportamento íntegro, os valores da vida, assim, essa educação da vontade passa a ser importante na formação dos filhos.
O pai e a mãe são responsáveis pela família e a educação para o futuro, deve ocupar lugar prioritário na distribuição de seu tempo.
EDUCAR PARA O FUTURO: - Prevenir
- Adiantar-se
- Educar
Há cem anos as ideias que passavam pela frente dos filhos estavam mais controladas: na família, escola, amigos. Hoje elas chegam por outros meios: a televisão, filmes, anúncios.
*Educar com o exemplo diário é educar no presente.
*Corrigir os filhos quando fazem algo mau é educar no passado.
Hoje a influência externa é mais forte. Os pais estão mais tempo fora de casa, controlam menos essas influências. O tempo como os filhos deve ser melhor usado, chegar antes, prever, adiantar-se: Educar no futuro.
EDUCAR NO FUTURO EXIGE PREPARAÇÃO. PRECISA-SE SABER O QUE CONVÉM FAZER EM CADA IDADE E EM CADA MOMENTO.
O EDUCAR SEUS FILHOS
Instituto de desenvolvimento da educação
Como chegar antes?
Qualquer pai pode fazer uma lista de ideias que quer semear no filho, outras vezes recorrem a livros que tratam estes temas com detalhe (como é a criança em certa idade, seu caráter, problemas próprios e como são resolvidos). Na educação não há regras fixas, cada caso e cada filho é diferente. Os pais escolhem o que, como e quando em cada situação particular.
Como se aprende?
A formação da pessoa se realiza em três aspectos: corpo, inteligência e vontade. São processos diferentes, todos conectados, formando um único ser, a pessoa.
No desenvolvimento intervém a transmissão genética e o ambiente exterior. A pessoa está limitada pelas circunstâncias que a rodeiam, são alheias e nos primeiros anos de vida: raça, país, nível social, família, número de irmãos, ambiente, etc. Isso influí no que chegaremos a ser, não foi escolhidos por nós.
A formula que define a capacidade de aprender está representada pela seguinte função:
APRENDER= F[ (ESTÍMULO) X (APTIDÕES) X (VONTADE) ]
AÇÃO EXTERNA PERÍODO SENSITIVO FATORES POSITIVOS
(Ex: aulas de música) INSTINTO GUIA O amor; A alegria, A confiança
O primeiro passo necessário, é existir um estímulo exterior, no qual se possa basear aprendizagem. Ex: aulas de música.
Se não existe o estímulo exterior não será possível, mesmo que a capacidade genética seja alta ou a criança queira aprender algo, não será possível.
As Aptidões
As aptidões se modificam com a aprendizagem. Exemplo: quanto mais pratico um esporte, melhor minhas aptidões nesse esporte.
Ao nascer existem aptidões genéticas em processo de desenvolvimento: esta disposição ao desenvolvimento depende dos períodos sensitivos e dos instintos guia.
Se os pais produzem um estímulo coincidindo com o período sensitivo, estão potenciando a velocidade e capacidade de aprendizagem nesse estímulo. Crescerão aptidões e será mais fácil seu aperfeiçoamento posterior.
Se proporcionarmos o estímulo fora do período sensitivo, para conseguir a mesma aprendizagem, é necessário um estímulo mais forte e uma força de vontade maior e é provável que nunca se chegue a ótimos resultados.
A vontade
Por melhores que sejam os estímulos e aptidões, se não queremos aprender algo, não aprenderemos.
A comunicação das pessoas em clima de amor, confiança e alegria, favorece desejo de fazer algo e é válido independentemente da idade das pessoas.
Na educação não existe regras fixas, cada caso é único. As motivações humanas podem ser: extrínsecas, intrínsecas e transcendentes; sendo virtudes o apoio da vontade no campo das motivações transcendentes.
Como educar a vontade
A vontade é própria da pessoa, que tem a faculdade de tomar decisões, comprometer-se, responsabilizar-se. Se apoia na inteligência, quando busca o bem, torna-se uma pessoa mais livre e responsável.
A pessoa decide o que quer no campo e através desses conhecimentos, os pais ajudam educar a vontade dos filhos.
Os primeiros estímulos oferecidos serão o exemplo de suas vidas e a transmissão dos conhecimentos necessários, para ajudar seus filhos a serem livres e responsáveis em seu sentido moral.
Os hábitos sendo a base das virtudes, começam a serem vividos desde o nascimento. Elas aprendem com o exemplo e repetição de atos.
Outro aspecto importante é o diálogo com os filhos. A boa comunicação na família é fundamental para educar, necessita ser aprendida e praticada.
Comunicar bem é uma arte
Uma boa comunicação familiar permite que os pais conheçam melhor seus filhos, dando-lhes condições para ajudá-los. Devem fazê-los refletir numa conversa, perguntando e explicando as causas e problemas, para que eles mesmos procurem as soluções e tomem decisões para que cresçam e ganhem responsabilidade.
Os pais devem aceitar seus filhos e estes se sintam aceitos pelos seus pais, para que eles se sintam queridos, tenham confiança, não tenham medo, facilidade para abrir-se e mais união familiar.
Não devemos chamar nossos filhos de maus, mentirosos, vagabundos, etc., isso ajudará reforçar a proibição de condutas negativas. Devemos aproveitar coisas positivas em nossos filhos e quando eles tiverem ouvindo, falar bem deles para outras pessoas, se mostrando orgulhoso, etc...
Os pais devem transmitir os valores éticos e morais a seus filhos, primeiro pelo exemplo, depois explicação clara e concreta do que está bem e mal, ajudando-lhes a formar uma reta consciência. Sabendo assim o que é bom e atuar de modo correspondente.
Fazer o bem e evitar o mal
Se não forem os pais que transmitem valores aos filhos, outros o farão.
“Todos os pais desejam ser bons pais. Mas a maioria simplesmente não tem as informações de que necessita para saber como seus filhos estão crescendo e se desenvolvendo”. (Sue Treffeison)
PAIS DEVEM EDUCAR MENOS E DIVERTIR MAIS SEUS FILHOS
Fatores genéticos são mais decisivos no futuro das pessoas do que a criação dada em casa em vez de dar lições de moral, é melhor relaxar e “aproveitar a jornada”.
Os pais nunca se dedicaram tanto ao futuro dos filhos. Mães que trabalham fora destinam o mesmo tempo que donas de casa de 30 anos atrás (em média, 11 horas por semana), embora tenham menos filhos e tem ajuda do marido. Os pais mudaram, abrem a mão do sono e de hobbies para revisar o dever de casa, sessões de leitura noturna e pagar aulas de mandarim.
Pesquisas com crianças adotadas indicam que a educação dos pais, o que eles ensinam aos filhos ao longo dos anos, quase não afeta seu futuro. Pequenos, parecem bastante com a família adotiva e com os pais biológicos que não conheceram. A medida que crescem, há a reviravolta: a semelhança com os pais biológicos continua, mas a dos adotivos quase desaparece.
Pais gostam de achar que sua educação é decisiva para a inteligência. Colocam CD's do Mozart para tocar durante a gravidez. Só que, ao longo prazo, a criação tem um efeito mínimo sobre o QI dos filhos. Em 1975, o Colorado Adaption Project estudou 245 crianças adotadas, suas mães biológicas e adotivas. E comparou com 245 bebês que cresceram com pais biológicos. Aos 12 anos, os garotos que cresceram em lares de alto QI não eram mais inteligentes do que os demais. Exames foram confirmados quatro anos depois. Estudos mostram que isso vale também para a longevidade e sucesso financeiro.
Claro que a criação exerce um impacto sobre os filhos. Mas a maior parte restringe aos primeiros anos. A medida que os garotos crescem, a influência vai sumindo. Até nos valores e hábitos que o casal tenta transmitir. Pais tem alto impacto sobre o rótulo religioso das crianças: se seus pais são protestantes, imagine-se que você dirá que é protestante também. Ok, mas aposto que eles tiveram pouca influência sobre o seu comportamento religioso. Você não vai a igreja toda semana só porque seus pais vão. Se for filho biológico, é pouco provável que vá a igreja com eles. Se for adotivo, é menos provável ainda.
Os pais tem razão ao pensar que estão dando uma começo brilhante aos filhos. O erro é pensar que esse começo vai durar para sempre. O que devem fazer? Relaxar e curtir mais o tempo com os pequenos. Deve-se impor limites e disciplinas, mas deve se divertir com eles.
Muita gente acha que as crianças são como argila, que podem ser moldadas para sempre. Na verdade, elas são como um plástico que responde à pressão e retorna à forma original quando a força é liberada. Os pais devem parar de pensar que podem moldar seus filhos e devem apenas aproveitar a jornada.
O PAPEL DOS PAIS E OS LIMITES NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
A personalidade da criança e do adolescente se estrutura e molda no meio familiar. Os pais responsáveis, devem assumir o seu papel, oferecendo amor, impor limites aos seus descendentes. Tal tarefa, não pode deixar de ser exercida com autoridade. Os filhos necessitam compreender a verdade figura dos seus responsáveis.
A ideia de limite na educação dos filhos é compreendida equivocadamente como imposição de castigo ou punição, deve ser percebida como processo de formação da personalidade da criança, que envolve condutas como compreensão, diálogo, convívio e o respeito. Assim, são transmitidos valores éticos sólidos que fazem com que a criança e o adolescente ajustem seus comportamentos as exigências da vida dentro da coletividade e obedeçam regras básicas de convivência.
A imposição de fronteiras aos filhos, ensina-os compreender a posição dos pais, os quais, não devem se sentir culpados por estarem em grande parte do dia afastados do lar, ou por dizerem não aos seus filhos. Muitos deles compensam a ausência com condutas permissivas, apelando a compensações, que vão desde da liberdade desmedida até a falta contínua de respeito e de cumprimento de qualquer dever. Sua ausência em atividade profissional não significa falta de amor ou atenção, mas sim, dignidade para o sustento.
Os pais devem conhecer seus filhos e suas rotinas, e têm compromisso de identificar quem são seus amigos e com quem estão quando saem. Em casa, devem privilegiar o convívio, escutar com interesse as experiências vividas pela criança e pelo adolescente, estimulando eles a frequentar a escola e respeitar o próximo.
Destaca-se a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente com o regulador da convivência entre pais e filhos, pois se de um lado coloca-os como sujeito dos direitos e merecedores de tratamento especial, por outro, prescreve que a educação dos filhos deve ser feita sem expô-los a humilhação, lesão ou vexame. Os pais devem ser vistos pelos filhos como referência positiva e segura, como aqueles que irão educá-los e apoiá-los com firmeza e confiança, e não tão somente como seus melhores amigos, pois os filhos irão buscá-los no decorrer de suas vidas.
A educação dos filhos, embora complexa, deve ser baseada num ambiente familiar de paz, carinho e diálogo, além das responsabilidades ao estado, representado pela figura da escola, promotor de justiça, juiz de direito ou do conselho tutelar. O direito/dever dos pais de educar seus filhos implica, imposição de limites, guardadas as proporções quanto aos motivos, meios e modas de correção, quanto à sua finalidade, que é educativa, à medida que imputam valores imprescindíveis para o desenvolvimento dessas crianças e adolescentes, constituindo um verdadeiro ato de amor.
Principais fundamentos da educação infantil:
http://www.youtube.com/watch?v=W4LWNflHxzc
Tudo em 6 minutos – A importância de uma educação infantil de qualidade
http://www.youtube.com/watch?v=P2TzOSSpWDk
COMO EDUCAR SEU FILHO. ESPECIALISTA DÁ DICAS PRECIOSAS
A dica essencial
Dar carinho: não significa comprar um brinquedo novo e sim dar atenção. Amor e atenção dos pais são as maiores motivações da criança. Problemas aparecem quando a família não dá atenção aos filhos ou apenas para dar bronca. Problemas de disciplina podem desaparecer quando pais desviam atenção para coisas produtivas e ignoram algumas travessuras. As recompensas de forma afetiva são mais apreciadas, a criança sente orgulho de si mesma e reaja bem ao próximo desafio que a vida apresentar.
Não esqueça que sempre é hora de dar limites
Os pais devem ter cuidado, para que não se tornem reféns de seus filhos. Educar não é permitido tudo. Proibições e linhas de conduta são necessárias ao desenvolvimento da criança. Não proporcionar sólida e clara consciência de limites significa expô-los a graves riscos e dificuldades no futuro. A psicologia afirma que um delinquente é “fabricado” entre os 2 e os 5 anos de idade.
A culpa de quem trabalha muito
A relação entre pais e filhos, tem mudado ao longo dos anos. O casal necessita desempenhar atividades profissionais fora do ambiente familiar, e é neste momento que a culpa aparece. Ao chegar em casa, dê total atenção ao seu filho, sente no chão e brinque. Converse com a criança, diga como foi o seu dia e pergunte o que ela fez durante o dia. A qualidade do tempo em que você fica com seu filho é muito importante.
Enquanto estiver no trabalho, fique próximo do seu filho pelo telefone. Ligue, pergunte o que ele está fazendo, conte algo sobre o seu dia ou telefone para contar quanto gosta dele. Pequenas atenções significam qualidade e quantidade nas relações.
Aprenda com seu filho
O grande professor é justamente aquele bebê que tanta preocupa. Como em tantas outras, eles são muito competentes. Quando pais estão em dúvida sobre seus procedimentos, basta verificar a opinião do bebê, pois ele irá demonstrar se está certo ou errado. Ele ensina através de movimentos, gestos, olhares, sorrisos ou choros. Se os pais estão no caminho certo, o seu rosto refletira tranquilidade e satisfação, seu corpo estará relaxado e reações serão organizadas e previsíveis. Pais entenderão estes códigos num tempo muito mais curto do que imaginado, o melhor professor vai ser bebê, cuja linguagem muito especial, a do comportamento, é a melhor lição.
A crise de autoridade dos pais em relação aos filhos é um serio problema no mundo moderno. Há entre psicólogos, um crescente consenso de que pais devem estabelecer limites. Saber o que é permitido e o que é proibido faz com que a criança compreenda o seu lugar. Mesmo as novas, são capazes de entender o sentido de um sim ou não. Ela precisa de regras claras, simples e dicas para entender o mundo e se sentir segura.
Crianças mimadas
Não precisa ser filho único para ser mimado, porém quando você tem só um filho, costuma viver todos os momentos com ele, para ele e por ele. Tenha cuidado!
Dicas para que seu filho não fique mimado e não sofra depois no futuro:
- Converse sempre com ele, mostre as regras de casa, o quanto é importante segui-las e nunca quebre uma regra;
- Não pare tudo que estiver fazendo para atendê-lo. Explique, com carinho, que nem tudo pode ser feito na hora que ele quer. Afinal, na vida é assim;
- Aprenda a dizer não. É melhor que seu filho saiba lidar com respostas negativas desde de pequeno;
- e você falou não, é não. Mas, se você mudar de atitude ou opinião diante do choro ou escândalo dele, você irá perder a autoridade sobre seu filho;
- Não faça por ele as tarefas que ele tem que realizar sozinho, pois assim ele irá se tornar uma criança completamente dependente de você.
EDUCAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS
Educar alguém significa ensinar alguém. Passar ideias, opiniões e conhecimentos, que variam de pessoa para pessoa. Porém, algumas vezes pais e filhos tem opiniões diferentes. Como compreender as exigências e insistências dos pais? Como educar crianças e jovens sem saber quais são suas ideias a respeito de situações e sentimentos? Os seus conceitos não são necessariamente verdadeiros ou corretos, desejos e medos podem não ser iguais ao de outra pessoa. Nada melhor que um bom diálogo para o entendimento, afinal de contas, é conversando que a gente se entende.
Pais não vivem no mesmo mundo dos seus filhos. Podem ter passado por circunstâncias iguais ou parecidas, mas cada um tem seu próprio mundo e por isso o diálogo é importante. Ele é a ponte de um mundo para outro, o mundo dos pais e o dos filhos.
Como conseguir se comunicar e compreender se pais não vão para a escola com seus filhos, não ficam na casa de amiguinhos de colégio, não tem acesso aos pensamentos dele e se os filhos não tem maturidade nem a experiência que os pais tem? O ingresso nesses mundos desconhecidos pode ser feito através de troca de ideias. Um ouve o outro, mas interpretam situações de maneiras diferentes, pois as visões do mundo são distintas. Estar aberto ao diálogo facilita a entrada nesse universo um pouco estranho para ambas as partes.
Para isso é preciso se colocar no lugar de outro, o que é uma tarefa difícil, mas se fosse feita frequentemente, muitos conflitos poderiam ser evitados. Algumas perguntas como “Por que meus pais se preocupam?”, “Como seus pais se sentem?”, “O que meu filho pensa sobre determinado assunto?”, “Como meu filho se sente?”, ou “Como ele interpreta as coisas que ele vê, escuta e vivencia?” nos ajudam a entender as ações das pessoas que amamos.
Todo mundo sabe que os pais querem o melhor para seus filhos. Mas será que os pais sabem o que é melhor para seus filhos? O melhor para qualquer família é poder ter espaço para expor e conversar sobre opiniões, vontades, experiências, dúvidas, ser compreendido e respeitado.
Bom relacionamento familiar não é fácil, mas não é impossível. Como são pessoas diferentes, com ideias, objetivos, sentimentos e percepções diferentes e que convivem juntas, precisam se respeitar.
Para os filhos, relacionar-se com os pais é difícil, pois eles proíbem as vontades incontroláveis, dão limites, brigam, dizem não diante das insistências em dizer sim e dizem sim quando se prefere o não. Pronto! A confusão está feita. Mas como resolvê-la? O filho diz o que aconteceu, o que pensa e sente. os pais aconselham e indicam um caminho, por vezes caminham juntos ou constroem novos caminhos para soluções. O filho pode convidá-las para entrar no seu mundo e partilhar com eles experiências da geração mais velha.
Pode-se construir laços de amizade e confiança. Assim como tem horário para entrar e sair da escola, almoçar, jantar e dormir, os pais tem hora para entrar e sair do mundo dos filhos, mas sempre possuirão entrada livre para ensinar-lhes a enxergar e trilhar os melhores caminhos.
Educação significa partilha e união. Você divide seu mundo e constrói multiplicando experiências. Dentro da família, a educação é a ponte possível entre os dois mundos: o dos pais e o dos filhos.
* Frederico Correia de de Abreu - Acadêmico do curso de Publicidade e Marketing da FacLions
* Grégory Fernandes - Acadêmico do curso de Direito da FacLions
REFERÊNCIAS:
http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao-no-lar-1881/artigo/
http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/a-formacao-identidade-criança.htm
http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/atuacao-dos-pais-na-educacao.htm
http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/educacao-criança.htm
http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/educacao-infantil-existe-tempo-certo-para-tudo.htm
http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/facilitando-aprendizado-seu-filho.htm
http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo169.shtml
http://super.abril.com.br/cotidiano/pais-devem-educar-menos-divertir-mais-seus-filhos-667488.shtml
http://www.mp.rs.gov.br/infancia/doutrina/id568.htm
http://www.youtube.com/watch?v=W4LWNfIHxzc
http://www.youtube.com/watch?v=P2TzOSSpWDk
http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/dicas/como-educar-seu-filho—especialista-da-dicas-preciosas.shtml
http://www.eradomilagre.com/2010/04/educacao-entre-pais-e-filhos.html
REFERÊNCIAS:
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