Com informações de Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.
A Organização Pan-Americana da
Saúde, OPAS, promove uma série de intervenções com o objetivo de reduzir o
número de crianças que nascem com hiv, sífilis, mal de chagas e hepatite b.
Esta é uma iniciativa determinante que visa a redução do número de casos com transmissão
vertical, aquela que ocorre transmitida de mães para bebês, lançada pela OPAS, em
11 de agosto de 2017.
Segundo a agência da ONU, todos
os anos, 2,1 mil crianças nascem ou contraem o hiv de suas mães na América Latina e no Caribe.
Já o número de bebês infectados com sífilis é 10 vezes maior. O marco para eliminação
da transmissão materno-infantil, Emti-Plus, pretende combater o problema.
Foto: Banco Mundial
Feto
Crianças que nascem com o mal de chagas
representam 9 mil notificações por ano. Já os bebês que vêm ao mundo com
hepatite b somam 6 mil casos.
Se não forem diagnosticadas e
tratadas a tempo, essas doenças podem causar abortos indesejados, morte do feto
e má formação congênita e neurológica. Além disso, estes fatores podem vir a
provocar na criança problemas tais como, cirrose, câncer no fígado e em alguns
casos até levar à morte.
Para acabar com a transmissão de
mãe para filho dessas quatro doenças até 2020, a OPAS, pretende executar um
plano com estratégias dirigidas as mulheres antes e após a gravidez assim como junto
aos recém-nascidos.
Desde 2010, os países da América
Latina e do Caribe atuam para reduzir a transmissão vertical alcançando uma
taxa de 55% das novas infecções em bebês. Em apenas cinco anos, foram evitadas
novas contaminações com hiv em quase 28 mil crianças.
O diretor do Departamento de
Doenças Transmissíveis e Análise de Saúde da OPAS, Marcos Espinal, afirmou que
a meta é fazer com que a próxima geração se livre do vírus da Aids e sífilis
mas também do mal de Chagas e da hepatite b.
Publicado originalmente em: http://www.unmultimedia.org
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