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sexta-feira, setembro 16, 2011

Goiás


REFORMA EDUCACIONAL

Pacto pela Educação chega a Campos Belos e Posse nesta sexta-feira

Governador em exercício José Eliton e secretário Thiago Peixoto apresentam diretrizes da reforma
O secretário de Estado da Educação, Thiago Peixoto, estará nesta sexta-feira (16) nos municípios de Campos Belos e Posse para apresentar as diretrizes do “Pacto pela Educação”. O governador em exercício, José Eliton, também participa do evento nas duas cidades.


Em Campos Belos, a reunião de trabalho com professores, alunos, diretores, vereadores, políticos e diversos representantes da sociedade civil organizada será realizada às 8 horas, na Casa Paroquial, que fica na Rua dos Garimpos, Quadra K, Lote 1, Centro, em frente à Praça da Matriz. Já a reunião de Posse será realizada às 14 horas, no Teatro Municipal José Antônio, que fica na Rua Robson Ricardo Rodrigues Barbosa, ao lado da rodoviária, Centro.


A participação de professores, diretores, estudantes, pais e comunidade escolar em geral é fundamental para o sucesso da implantação do “Pacto pela Educação” na rede pública de ensino. Além destas reuniões, que serão realizadas nas 38 subsecretarias regionais, também serão promovidos seminários com especialistas em Educação.


O objetivo é fazer com que o plano de reforma educacional seja construído de forma coletiva para que toda a sociedade se envolva e valide as mudanças propostas para o sistema educacional em Goiás.
Fonte: Ascom Seduc

Goiás



ENTREVISTA

Thiago Peixoto detalha reforma educacional ao Jornal Opção

Semanário destaca pontos do plano que revolucionará Educação em Goiás

O Jornal Opção desta semana publicou entrevista com o secretário da Educação do Estado de Goiás, Thiago Peixoto. O assunto não poderia ser outro: o conjunto de diretrizes da reforma educacional que será executada em Goiás, o “Pacto Pela Educação". Abaixo, confira as principais perguntas e respostas publicadas pelo semanário.


Como vocês chegaram aos dados que embasam essa proposta de reforma educacional?

O primeiro ponto é o diagnóstico, saber por que é necessária a reforma. É necessária porque os resultados na educação em Goiás não são bons - apontados pelos índices educacionais que temos no País, em especial o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino]. 
Alguns dados chamam muito a atenção e o primeiro é o da proficiência. Em matemática, 91% dos alunos que terminam o ensino médio na nossa rede não têm conhecimento básico da matéria; 73% não têm conhecimento básico de língua portuguesa. São alunos que ficaram 12 anos na escola, completaram o ensino médio e saíram sem o conhecimento básico.


A sala de aula se sustenta numa estrutura administrativa, por professores motivados e por uma estrutura física adequada.

Por isso pensamos no todo. Inclusive na questão física. Das 1.095 escolas da rede estadual, temos de reformar mais de 440. No plano tem o programa Edificar, que consiste em construção de escolas - especialmente no Entorno de Brasília e região metropolitana -, em reforma de unidades e em um processo de manutenção dessas escolas. Isso para garantir as condições básicas para o aluno ter aula. Outro fator que precisa ser citado é que organizamos os caminhos que alguém pode seguir na carreira dentro da secretaria. O professor pode ser regente e ser valorizado por isso. Não vai ter de deixar de ser professor para ter uma boa remuneração.



Goiás vai pagar o piso?

Vamos pagar o piso, é uma prioridade em todo esse processo. O piso hoje custa a Goiás R$ 500 milhões/ano. Então vai ter de ser um esforço não só da Seduc, mas do governo do Estado como um todo. Mas para pagar é preciso ter dinheiro em caixa. Já vimos onde podemos economizar para fazer uma série de ações, entre elas o pagamento do piso, que é um compromisso reforçado a todo o momento.


Como esta reforma realmente vai melhorar a educação? Quais os métodos?

Temos dois fortes pilares neste projeto de reforma [no total, são cinco]. O primeiro é valorizar e fortalecer o profissional da educação, mas não só no aspecto financeiro. A ideia é criar uma escola de formação para professores, um centro de inteligência que vá trabalhar essa formação de maneira contínua.
Em qualquer lugar, para ter avanço educacional, é preciso qualificar o professor. Essa escola vai ser no IEG, que será uma escola regular e mais um espaço dedicado à formação dos professores. Com o aspecto de formação, é importante ter diagnóstico. Vamos criar em Goiás o nosso índice de desenvolvimento educacional, anual. Mas já temos uma avaliação bimestral que mede se o aluno está avançando ou não. Então ficamos sabendo por escola, por região. 
Se em determinada região os alunos tiverem deficiência em matemática, por exemplo, a formação dos professores será focada nessa disciplina. Isso é importante, porque para saber para onde vamos, precisamos saber onde estamos. Outra coisa importante é a academia de lideranças. Em escola que tem diretores ou líderes fortes, os alunos tem melhor aproveitamento. É a questão da gestão escolar, na qual estamos pondo foco. Já temos muitas ações nesse sentido.


O sr. diz que serão cem dias para validar o plano. Então só vai valer para o ano que vem?

Muitas ações já começaram. Para a execução de algumas delas, não dependíamos de recursos. Por exemplo: o diagnóstico bimestral já começou a ser feito. O processo de formação de professores já começou, assim como o processo de formação do gestor escolar, que mudou neste ano. Antes prevalecia só a escolha da comunidade. Agora colocamos uma série de outros pontos, e quem quis ser diretor teve de fazer um curso de gestão escolar que a secretaria ofereceu. 
Ele faz a prova e, se aprovado, pode apresentar um projeto para a escola para, em seguida, a comunidade poder escolhê-lo ou não como diretor. Além disso, o diretor eleito também vai fazer um curso de pós-graduação em gestão escolar. Temos preocupação com a formação continuada do professor conectada com a realidade da escola.


No Brasil se discute o mau aluno, e não o bom aluno. Em alguns países se premia o bom professor e o bom aluno. Vocês vão fazer isso?

Vamos. Existe uma série de medidas que chamamos de Programa Reconhecer. Por isso é importante termos um índice para saber se de fato o aluno está indo bem ou não. Aí se justifica a criação do Idego, o Índice de Desenvolvimento da Educação em Goiás. Já criamos uma política de bônus por desempenho, que tem a assiduidade como um dos critérios. O professor em regência com assiduidade ganha no final do ano um bônus de R$ 1,5 mil. 
Nas próximas etapas desse bônus entra o desempenho do aluno, medido pelo Idego. Aí o professor terá parte de seu bônus como referência no desempenho do aluno que ele ensina. A gente quer que o bom professor seja reconhecido e valorizado, quer que seja premiado. Mas não queremos isso só no aspecto financeiro, com bônus. Temos um programa de reconhecimento social chamado "Educadores do Ano", que busca dar visilidade às melhores práticas educacionais no Estado e premiar os professores com benefícios diferentes, como intercâmbios. 
O principal aspecto é o reconhecimento desse bom professor perante a sociedade. Então temos o aspecto financeiro que é fundamental, mas também o reconhecimento social. Isso é importante inclusive para atrair mais professores para o sistema. E também tem o prêmio financeiro para a escola que mostrar boas práticas. Esse prêmio também foi lançado há um mês. E tem ainda a poupança para os alunos. 
Os 5 mil melhores estudantes do Estado vão receber uma poupança de R$ 1 mil. Foi o governador Marconi Perillo que defendeu esse incentivo, por entender que essa linha de mérito é um grande incentivo para mudar o processo educacional em Goiás. Outro pilar do plano aborda a questão da desigualdade educacional que Goiás vive hoje. Há regiões ricas, onde se poderia esperar educação de qualidade, mas o que ocorre é o contrário. E outras regiões que são consideradas vulneráveis estão bem. Queremos gerar uma igualdade de oportunidades educacionais para todos os alunos. Há programas de incentivo para que isso ocorra, para criar uma rede de colaboração no meio escolar.


E sobre a escola de tempo integral?

Temos mais de 120 escolas de tempo integral, mas entendemos que tem de haver um novo modelo. Precisamos de mais apoio tanto na infraestrutura, quanto no aspecto pedagógico. Antes de aumentar o número destas escolas, queremos torná-las referência. Por isso a criação do projeto "aluno em tempo integral", mas não necessariamente dentro da escola. Ele poderá ter, fora da escola, acesso a uma série de formações, como cursos de idiomas e profissionalizantes, esportes, atividades variadas que venham a complementar o trabalho da escola.



Do ponto de vista financeiro, haverá condições de executar esse projeto?

Sim. Só apresentamos esse projeto depois de uma análise rigorosa do ponto de vista financeiro, dentro do que está previsto para a educação no orçamento dos próximos anos. Não há nada aqui que não tenha sido pensado. Mas, como eu disse, esse plano está sujeito a modificações. Vejo uma disposição muito grande do governador em implementar esse projeto.



As prefeituras vão participar desse processo?

Nossa ideia não é só levar esse plano para nossa rede, é para todo o Estado, sem diferenciar o aluno do município do aluno do Estado. No fim, é um aluno goiano. Há um trabalho
Fonte: Ascom Seduc

quinta-feira, setembro 15, 2011

Goiás


debate sobre                     projeto de REFORMA na EDUCAção em goiás , chega a região metropolitana da capital, Goiânia


O Secretário Thiago Peixoto apresentou aos participantes os princípios básicos que envolvem o Projeto de Reforma na Educação em Goiás, e conduziu as discussões
Realizada no auditório do Instituto Educacional Emmanuel, dezenas de diretores de escolas públicas estaduais localizadas na região metropolitana estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira, 14, com o secretário da Educação do Estado de Goiás, Thiago Peixoto, que detalhou a eles as diretrizes do projeto que institui a Reforma na Educação em Goiás, o chamado “Pacto Pela Educação”.
“Não trago aqui nada pronto. Estamos realizando o primeiro contato destes gestores com o plano que, com certeza, tem muito a colaborar para a formatação deste projeto. A participação de todos é fundamental”, afirmou o secretário, que também estava acompanhado do subsecretário da região metropolitana, Marcelo Oliveira.


De acordo com Thiago Peixoto, a previsão é realizar audiências públicas em Goiânia logo depois de findada a discussão da reforma educacional no interior, que também contribuirá com sugestões para o “Pacto Pela Educação”. O secretário se referia à "Caravana dos 100 dias", projeto da Secretaria de Estado da Educação que percorrerá as 38 subsecretarias regionais com toda a equipe técnica da Seduc e que tem o intuito de debater todos os cinco principios básicos do projeto que prevê grandes mudanças no ensino público goiano.


No Instituto Emmanuel, o secretário da Educação iniciou sua fala com um diagnóstico preocupante: atualmente 92% dos alunos que concluem o Ensino Médio saem da escola sem o aprendizado adequado em Matemática; enquanto 73% dos estudantes, em Língua Portuguesa. “Minha intenção não é apontar culpados, mas cabe a nós mudarmos essa realidade. Esse é o nosso desafio como líderes e podemos construir algo juntos. Por isso o plano é aberto a sugestões, críticas e opiniões”, explicou Thiago.


Valorização e capacitação dos professores


Ao explicar o primeiro pilar da reforma, "Valorizar e fortalecer o profissional da Educação", Thiago detalhou ações como a criação em Goiânia de uma "Academia de Lideranças" e de um "Centro de Referência em Formação de Professores" que funcionaria no Instituto de Educação de Goiás (IEG), que continuaria a oferecer educação básica aos alunos da rede lá matriculados. “O IEG será um grande laboratório que oferecerá formação contínua aos profissionais da Seduc”, ressaltou Thiago, lembrando que no interior, os professores terão suporte semelhante por meio de grupos de professores formadores que atendam as prioridades de cada subsecretaria.


Um dos maiores desafios do "Pacto Pela Educação", segundo o secretário, é motivar os docentes a estar em sala de aula - lugar que, de acordo com Thiago, é o lugar mais importante de toda a secretaria. “No final do dia, o que mais importa é se o nosso aluno realmente aprendeu", pontuou. Por isso a reforma também trata da adoção de um currículo mínimo para toda a rede pública estadual, respeitando a liberdade e autonomia dos professores.


Thiago debateu ainda com os gestores diversas outras iniciativas que constam no plano da reforma, como o conceito de "aluno de tempo integral", a educação profissionalizante como forma de combate à evasão no Ensino Médio, a criação de uma rede de colaboração entre escolas, o investimento em tecnologia, o suporte que será dado a escolas vulneráveis, a adoção da meritocracia na Educação, a necessidade de fortalecer a relação das unidades de ensino com a comunidade, a desburocratização dentro da Seduc, e mais, a preocupação em corrigir problemas históricos de infraestrutura.
Fonte: Ascom Seduc

terça-feira, setembro 13, 2011

Goiás


REFORMA EDUCACIONAL



A primeira reunião de trabalho que visa discutir as questões pertinentes a Reforma da Educação em Goiás, acontece no município de Catalão.


Secretário Thiago Peixoto apresentou aos participantes os cinco pilares que vão alicerçar o Pacto pela Educação.
Catalão, localizada a cerca de 250 quilômetros da capital, Goiânia, foi a primeira cidade a sediar as discussões sobre o “Pacto Pela Educação”, um conjunto de diretrizes que integram o projeto de reforma educacional e que tem como objetivo, tornar o estado de Goiás, uma referência em Educação, em todo o país. 


A reunião foi realizada no auditório do Centro Cultural Labibe Faiad, onde o secretário de Estado da Educação, Thiago Peixoto, apresentou ao público presente as 25 ações que objetivam o contexto da reforma, as quais estão alicerçadas em cinco diretrizes. “Tenho convicção de que vamos conseguir transformar esse Projeto em realidade”, afirmou o secretário. Participaram do evento professores, alunos, diretores, vereadores, políticos e diversos representantes da sociedade civil organizada. 


“As discussões começam agora. E é preciso deixar bem claro que é a sociedade como um todo, que irá validar este processo”, reforçou o secretário sobre a importância da participação e do engajamento de toda a comunidade escolar. Thiago, acompanhado de toda a equipe técnica da Seduc, irá percorrer todas as 38 Subsecretarias Regionais de Educação com o propósito de discutir o “Pacto Pela Educação”. 


Também participaram do evento o presidente do Conselho Estadual de Educação, professor José Geraldo Santana – que garantiu que a instituição estará presente em todos os debates -, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jardel Sebba, que conclamou os presentes a unir esforços em prol de uma Educação de qualidade no estado. 


O mesmo fez o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, ressaltando também a disposição da sua pasta em executar diversas parcerias com a Secretaria da Educação por conta da reforma educacional. “Não podemos dissociar Educação de desenvolvimento econômico e social. O governo de Goiás tem se preocupado com a qualificação”, disse Faiad. 


Reconhecimento - “Se há um consenso em relação à reforma, ele se dá na valorização do professor e de seu trabalho”, disse o secretário Thiago Peixoto logo no início de sua explanação. O primeiro pilar dos cinco que constituem a reforma é “Valorizar e fortalecer o profissional da Educação”. A fala do secretário foi corroborada pelas declarações do subsecretário regional de Educação, professor Arcilon Souza Filho, organizador do evento. 


À tarde, em um segundo momento, todos os que quiseram colaborar com a reforma educacional por meio de sugestões, idéias e outras observações dividiram-se em cinco grupos, de acordo com os eixos temáticos do projeto. Técnicos, gerentes e superintendentes da Seduc comandaram as reuniões. A Secretaria de Estado da Educação também realizará seminários e palestras com especialistas para aprofundar ainda mais a discussão sobre o projeto proposto pelo governo junto a reforma da educação em Goiás. 


Goiânia, 12 de setembro de 2011.

Goiás

ON LINE



Debates são ampliados a rede, Internautas também podem participar.
A discussão do Projeto que visa a ampla reforma da educação em Goiás - denominada “Pacto Pela Educação” - junto a rede pública estadual, teve início no município de Catalão, o sinal verde, para a participação de toda a sociedade goiana, durante os próximos 100 dias, com o objetivo de ouvir e apresentar todas as ações que estão sendo estruturadas para serem implantadas em Goiás nos próximos meses.


Com o objetivo de levar essa discussão também ao âmbito da internet, ampliando os debates, o secretário de Estado da Educação, Thiago Peixoto, gravou vídeo em que detalha os cinco pilares básicos que alicerçam esta reforma, que tem como objetivo central tornar o sistema educacional goiano uma referência em todo o país.


“Nós buscamos as melhores ações em Goiás, no Brasil e no mundo. Todas as práticas serão adaptadas à realidade goiana. É importante multiplicar experiência de boas escolas por todo o Estado. Não é uma ação simplesmente de governo, mas de toda a sociedade. O envolvimento de todos é fundamental para elevar a qualidade da educação no nosso Estado”, explica Thiago.


Assista aqui ao vídeo de apresentação:


                          

sexta-feira, setembro 09, 2011

Goiás


Goiás e A  reforma no sistema de EDUCAÇÃO


Primeiro encontro para iniciar debates será realizado na cidade de Catalão, Sudeste do estado.

Para que toda a sociedade goiana conheça e discuta as diretrizes do Programa da Reforma Educacional em Goiás, também denominada Pacto pela Educação, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) irá promover reuniões de trabalho em todas as 38 Subsecretarias Regionais, além de seminários com especialistas e representantes da Seduc. 

Mudanças para reduzir a evasão junto ao Ensino Médio, parcerias para viabilizar a propostas junto ao ensino profissionalizante, benefícios e planos de carreira dos professores e servidores da educação, são algumas das proposições constantes das diretrizes para a reforma que visa elevar a qualidade do ensino público no Estado e que esta sendo levado as discussões com as equipes das subsecretarias, professores e gestores das escolas estaduais, estudantes, pais e a comunidade num todo, nos próximos três meses.

O debate favorecerá a construção coletiva do plano de reforma. Para isso, é fundamental que todos se envolvam e colaborem para enriquecer a discussão. Com propostas inovadoras, a reforma irá produzir resultados positivos em curto e médio prazos, devendo tornar-se referência para todo o país.

A primeira reunião de trabalho para a discussão da reforma, em Catalão, será realizada nesta segunda-feira (12), a partir das 9h, no auditório do Centro Cultural Labibe Faiad, que fica na Praça das Três Cruzes, naquela cidade. O secretário da Educação, Thiago Peixoto, fará a apresentação das diretrizes e abrirá o debate. Em seguida, os participantes se reunirão em grupos de trabalho para a discussão dos cinco pilares da reforma. 

Na quinta-feira (15) serão realizados encontros nas cidades de Rio Verde e Jataí. No sábado, 17, as reuniões de trabalho mobilizarão as comunidades de Inhumas e de Itaberaí.

Goiânia, 09 de setembro de 2011.

Goiás


ENTREVISTA



Secretário destaca a importância do debate com toda a sociedade

O secretário de Estado da Educação, Thiago Peixoto, afirmou, durante o lançamento das diretrizes para a reforma educacional - também denominada de "Pacto Pela Educação" -, que as medidas previstas no plano podem ser implementadas com o próprio orçamento destinado à Educação e que Goiás será referência para o restante do país com a implantação deste grande projeto em toda a rede estadual.

As mudanças propostas no bojo da reforma colocam a aprendizagem dos alunos e a valorização dos professores como prioridades. Trata-se de uma reforma abrangente que contempla todo o sistema educacional nos seus diferentes aspectos. A expectativa do governo, segundo Thiago Peixoto, é de que o conjunto de ações apresentadas possa tornar forte nosso sistema educacional, com reflexos na vida de cada um dos cerca de 600 mil estudantes da rede estadual.

A execução do plano, conforme destaca o secretário da Educação, só ocorrerá após três meses de debates com a sociedade para que as propostas sejam validadas e possam se transformar num grande pacto pela educação.

Nesta breve entrevista coletiva, minutos antes do anúncio oficial das diretrizes da reforma educacional, na última segunda-feira, Thiago Peixoto falou também dos desafios que elas trazem. Confira:

Na prática, o que é o "Pacto pela Educação"?

Thiago Peixoto – Os países que conseguiram experimentar um salto de qualidade na Educação contaram com o envolvimento de toda a sociedade. Aqui em Goiás nós temos um plano de reforma educacional que precisa do engajamento de todos os goianos para que se torne realidade, para que seja realmente efetivado. Esse é nosso esforço hoje.

Em que as diretrizes da reforma educacional irão inovar junto ao sistema educacional em Goiás? 

Thiago Peixoto – Esta proposta está estruturada em cinco pilares. 
O primeiro é a valorização e o fortalecimento dos profissionais da Educação, em especial dos professores.
O segundo é o pedagógico, com medidas de grande impacto que vão alterar, pra melhor, a aprendizagem dos nossos alunos.
O terceiro ponto é gestão. Nós temos que melhorar muito a qualidade da gestão nas escolas e dos serviços administrativos. Temos processos de reformas de escolas que cumprem um grande caminho burocrático. 
O quarto pilar trata da redução das desigualdades que existem na própria rede. Há escolas com resultados muito bons e outras muito ruins; e queremos que as ruins também se tornem ótimas escolas. 
O quinto pilar, que também é fundamental, é o da meritocracia. Estamos criando políticas de bonificação tanto para alunos, que receberão uma poupança, quanto para os professores, que é o bônus com base na frequência e no desempenho dos seus alunos, e também para as escolas que receberão bônus se atingirem as metas estipuladas pela secretaria. .

A Reforma Educacional em Goiás, terá a amplitude de se tornar referência para o país? 

Thiago Peixoto - Esse plano tem um grande diferencial. Existem muitas ações positivas ocorrendo no meio educacional em todo o país, mas não há um plano consistente, algo que pensou o todo. O nosso estado é o único que está fazendo isso, de forma abrangente, e eu acredito que seremos, sim, referência nacional.

Com que recursos esse plano será colocado em prática? 

Thiago Peixoto – O principal ponto aqui é uma gestão mais qualificada dos recursos, ou seja, gastar melhor o que temos. Nós percebemos que dentro dos recursos que nós temos hoje, as propostas previstas nesse plano podem ser custeadas pelo próprio orçamento da Secretaria da Educação, bastando apenas otimizar o gasto deste recursos, aplicá-los com melhor qualidade na rede estadual.

Algumas medidas previstas no "Pacto Pela Educação" já estão sendo realizadas,  aproximadamente à quatro meses. É possível fazer um balanço dessas ações? 

Thiago Peixoto – Existem ações muito positivas que já estão acontecendo, como por exemplo, a escolha dos diretores, que nesta gestão tiveram que se qualificar e fazer prova antes de se candidatar. Outra ação é o fortalecimento do papel dos tutores pedagógicos, e outra iniciativa muito boa foi a Avaliação Diagnóstica, que vem aferir o aprendizado do aluno e propor formação adequada para os professores desses alunos. Enfim, são alguns exemplos de ações que fazem parte do plano e que já estão acontecendo.
Fonte: Secretaria da Educação de Goiás

quinta-feira, setembro 08, 2011

Goiás


ARTIGO DO SECRETÁRIO "Um pacto com os goianos


Texto publicado no jornal O Popular desta quinta-feira, 8 de setembro

Todos os países que hoje figuram entre os melhores do mundo em Educação ocupam estas posições porque priorizaram, nas últimas décadas, um conjunto de iniciativas e investimentos no setor que permitiu esta escalada. Na verdade, foram além: entenderam que um ensino de qualidade resultaria em mais desenvolvimento econômico e social e, por isso, fizeram um acordo; um pacto pela educação. 

Os goianos já têm o seu pacto, uma série de ações que visam a reforma do fortalecimento de nosso sistema educacional a partir de cinco pilares: valorização e fortalecimento do profissional da educação; adoção de práticas de ensino de alto impacto no aprendizado do aluno; redução significativa da desigualdade educacional; realização de profunda reforma na gestão e na infraestrutura da rede estadual de ensino; e estruturação do sistema de reconhecimento e remuneração por mérito. 

Os professores, por sua vez, são os agentes de todas as mudanças na rede estadual. Por isso merecem e devem ser reconhecidos. São eles que vão estar no contato direto com os alunos, contribuindo significativamente para a formação destes estudantes. Os docentes lideram as iniciativas que terão impacto positivo em sala de aula. 

Também merecem destaque as ações de cunho pedagógico, como a implantação de um currículo mínimo para as escolas, escola de formação continuada de professores, o fortalecimento do papel do tutor pedagógico, a melhoria das escolas em tempo integral e o novo conceito de aluno em tempo integral, além de parcerias para um novo Ensino Médio, a reformulação do programa de Educação de Jovens e Adultos e a implantação de uma ampla rede de colaboração entre escolas. 

Para alcançarmos os resultados tão almejados – sintetizados no aprendizado do aluno -, o Pacto Pela Educação goiano será discutido com toda a sociedade. 

Professores, gestores, pais, alunos e técnicos administrativos devem participar deste amplo debate sobre as diretrizes da reforma educacional que será realizado nos próximos cem dias, em todas as 38 subsecretarias regionais de educação, onde todos poderão contribuir com ideias, críticas e sugestões sobre o plano. Mais do que isso: onde todos poderão se sentir co-partícipes de uma iniciativa que tornará Goiás referência para o restante do país em Educação. 

A importância do engajamento de todos os goianos neste pacto pode ser ilustrada por levantamento recente divulgado pelo movimento Todos pela Educação. Apenas 27% dos alunos terminam o ensino médio com o aprendizado adequado em Língua Portuguesa. Em Matemática, essa taxa cai para 8,9%. Logo, ao fim de 12 anos de estudos, 91 em cada 100 estudantes não obtiveram o aprendizado adequado em matemática. 

Outro exemplo é o ranking do Ideb, o principal indicador de qualidade do ensino no Brasil. No Ensino Médio (1º ao 3º ano), Goiás caiu da 13ª posição em 2005 (2,86), 16ª em 2007 (2,82) e 16ª em 2009 (3,07). 

Atrás desta realidade citada naqueles exemplos, está o aluno que perdeu, nas nossas escolas, a oportunidade de se preparar para o trabalho e para a vida. São crianças e jovens que não tiveram a chance de se qualificar para um futuro melhor. 

As diretrizes da reforma educacional partem do princípio de que todo o sistema deve girar em torno da aprendizagem do aluno. E à medida que constatarmos os avanços, que alcançarmos as metas e que colocarmos em prática as iniciativas, Goiás chegará a um modelo educacional eficiente, onde o estudante realmente aprenda. 

Por isso os goianos devem ser envolver nos debates sobre Educação. Só desta forma, com o apoio e cobrança social, conseguiremos alcançar os melhores resultados na educação goiana. 

Thiago Peixoto é secretário da Educação do Estado de Goiás, economista e deputado federal licenciado. 

Goiânia, 08 de setembro de 2011.

Goiás


REFORMA EDUCACIONAL

Editorial de O Popular: "Prêmio a quem merece"


Jornal comenta política de bonificação prevista nas diretrizes do Pacto Pela Educação


Fica absoluta e tristemente exposta a aversão de alguns setores corporativos e até acadêmicos do segmento educacional de Goiás às bases das iniciativas propostas para estabelecer critérios de reconhecimento e compensações a talentos, vocações e capacidades diferenciadas no ensino público estadual.

Contaminados por teorias ideológicas, interesses políticos ou conveniência pessoal, esses setores usam as já sobejamente conhecidas deficiências do sistema, que igualmente têm de ser abordadas e superadas, para sustentar teses de desqualificação das propostas apresentadas.

A melhoria da educação passa, certamente, pela adequação de toda a sua estrutura, física e operacional, pela valorização de seus integrantes e pela definição clara de metas. No entanto, é indiscutível o valor de se dar chance àqueles que, com criatividade, determinação, trabalho e dedicação, se destaquem nesse ambiente de escassez e dificuldades, inovando, obtendo resultados e construindo novos paradigmas.

E que sejam premiados por isso.

Nada mais injusto e improdutivo do que tratar igualmente os desiguais. Só favorece os que se assentam no conforto dostatus quo, que, no caso, vem mantendo a educação brasileira no patamar que toda a sociedade conhece e rejeita, clamando por mudanças para as quais a competência só pode colaborar.

segunda-feira, setembro 05, 2011

Goiás


REFORMA EDUCACIONAL


Plano contém 25 ações de impacto divididas em cinco eixos principais
O governador Marconi Perillo e o secretário de Estado da Educação, Thiago Peixoto, apresentaram, nesta segunda-feira, as diretrizes da reforma educacional para o estado de Goiás, também chamada de "Pacto Pela Educação". São cinco eixos norteadores com 25 propostas para mudar o ensino e o aprendizado nas escolas e fazer com que Goiás seja referência em Educação para o restante do país (veja no final deste texto). 

Este avanço na qualidade da Educação, porém, só ocorrerá se toda a sociedade se unir num grande pacto, destacou o secretário Thiago Peixoto. "Todo governo que quis mudar a educação, o fez por meio de um pacto social. A partir da próxima semana percorreremos as 38 subsecretarias regionais para apresentar este plano, ouvir sugestões e ter validada a reforma que o estado tanto necessita", disse. 

Dentro dos cinco pilares que sustentam a reforma, foram propostas 25 ações que fazem do plano, segundo declarou o secretário da Educação algo abrangente e consistente. Ele lembrou que Goiás tem sido superado por outros estados nas avaliações do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Inep/MEC). Além disso, reforçou que, segundo relatórios do próprio Ministério da Educação, apenas 8,9% dos alunos que terminam o Ensino Médio têm domínio do conhecimento básico de Matemática e apenas 27%, de Língua Portuguesa. 

"É essa realidade que queremos mudar, porque atrás de cada um desses números está o cidadão que perdeu, nas nossas escolas, a oportunidade de se preparar para o trabalho e para a vida", disse o secretário. O grande desafio, de acordo com Thiago Peixoto, é fazer da educação de Goiás uma área altamente eficiente e que sirva, por sua solidez e abrangência, de modelo para outros estados. O governador Marconi Perillo lembrou que a educação precisa de mais recursos e que nesse momento o estado discute com o Congresso Nacional e a União formas de aumentar os investimentos para a educação. 

A proposta de reforma educacional contém iniciativas que já estão sendo desenvolvidas e outras inovadoras, mas, todas serão submetidas à discussão nas subsecretarias regionais de todo o estado, iniciativa que ganhou o nome de "Caravana dos 100 dias". O objetivo é debater as diretrizes da reforma educacional com professores, gestores, alunos e comunidade. Além da caravana, a Secretaria realizará seminários com especialistas e representantes da rede para aprofundar temas como o do Ensino Médio, Ensino Profissionalizante e o Plano de Carreira do Magistério, entre outros. 

Nessa jornada, segundo Thiago Peixoto, a Secretaria da Educação trabalhará em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia e com outras instituições públicas e privadas, no sentido de vencer os grandes desafios da educação no estado. É preciso, de acordo com ele, o apoio de todos. O governador Marconi Perillo corroborou a afirmação do secretário: "O governo está fazendo tudo o que pode para garantir uma melhor educação para todos, mas é importante que todos apóiem o plano de reforma da Secretaria". 

Conheça os cinco pilares e as 25 ações do "Pacto Pela Educação" 

1 - Valorizar e fortalecer o profissional da educação 

1 – Valorização da carreira profissional da educação 
2 – Escola de Formação de Professores 
3 – Academia de Lideranças 
4 – Residência Educacional 

2 – Adotar práticas de ensino de alto impacto no aprendizado do aluno 

5 – Aprofundamento do currículo 
6 – Tutoria pedagógica 
7 – Educação em Tempo Integral 
8 – Novo Ensino Médio 
9 – Educação de Jovens e Adultos Profissionalizante 
10 – Rede de Colaboração 
11 – Investimento em Soluções de TI para o Aprendizado 

3 – Reduzir significativamente a desigualdade educacional 

12 – Programa de suporte às escolas vulneráveis 
13 – Redução da distorção idade-série 
14 – Redução da evasão e reprovação 
15 – Apoio às diversidades 

4 – Estruturar sistema de reconhecimento e remuneração por mérito 

16 – Idego – Índice de Desenvolvimento da Educação Goiana 
17 – Bônus para os Servidores 
18 – Prêmio Escola 
19 – Poupança Aluno 
20 – Prêmio “Educadores do ano” 

5 – Realizar profunda reforma na gestão e na infraestrutura da rede estadual de ensino 

21 – Integração com os municípios 
22 – Excelência em infraestrutura 
23 – Otimização de gastos 
24 – Excelência em gestão 
25 – Escola Modelo e Comunidade 

Goiânia, 5 de setembro de 2011.

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