As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

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A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

segunda-feira, janeiro 16, 2012

FAO

Novo RESPONSÁVEL PELA FAO APONTA ERRADICAÇÃO DA FOME NO MUNDO COMO PRIORIDADE 














O novo diretor-geral da FAO, o brasileiro, José Graziano da Silva
Roma, 3 Janeiro 2012 – Dois dias após tomar posse, o novo diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva assegurou em sua primeira coletiva de Imprensa que sua prioridade será a erradicação da fome e da desnutrição da face da terra.
Graziano da Silva disse aos jornalistas que com um mandato de apenas três anos e meio pela frente, não há tempo a perder.  A  FAO começará  por ampliar o apoio aos países de baixa renda e com deficit alimentar, especialmente aqueles que enfrentam crises prolongadas.
"Acabar com a fome requer o compromisso de todos: nem a FAO nem qualquer organismo ou governo vencerá essa guerra sozinho", disse Graziano da Silva, acrescentando que ele quer trabalhar "da forma mais democrática e transparente" com os países membros, agências do Sistema Nações Unidas, o setor privado, a sociedade civil e outras partes interessadas.
A erradicação da fome é a primeira das cinco prioridades estratégicas que pretende alcançar na FAO, informou Graziano da Silva. As outras são: Produção e Consumo Sustentável de Alimentos; Maior Equilíbrio no Gerenciamento dos Sistemas Alimentares a nível mundial; Concluir o processo da reforma da FAO; e Expandir as Parcerias e a Cooperação Sul-Sul.
Recuperar a confiança
"Precisamos recuperar a confiança entre a Secretaria e os Países Membros para seguir em frente, e pretendo alcançar isso promovendo uma relação transparente e construtiva com os Países Membros e órgãos do governo da FAO ", explicou.
O diretor-geral também enfatizou que lutará para que a FAO se torne mais eficaz e receptiva por meio da redução de custos administrativos e um aumento na eficiência. Ele reiterou que essas medidas não afetarão o trabalho técnico da FAO, e que tratará de aplicá-las para reforçar a ajuda direta da organização aos países.
Estou convencido de que a organização pode fazer uma contribuição importante e cada vez maior para a segurança alimentar e para a produção e o consumo de alimentos no mundo", concluiu.

quarta-feira, janeiro 11, 2012

Economia

Um Banco Central com três objetivos?


Valor Econômico/Cristiano Romero

Se o projeto de Lindberg Farias (PT-RJ) for aprovado pelo plenário do Senado, o Banco Central (BC) passará a ter três objetivos: assegurar o poder de compra da moeda; estimular o crescimento econômico e a geração de emprego. Trata-se de uma mudança radical que, se confirmada, poderá representar o fim do regime de metas para inflação, adotado pelo Brasil há 13 anos.

Por esse regime, o BC persegue uma meta – a de inflação, fixada pelo governo via Conselho Monetário Nacional. Para cumprir seu objetivo, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros (Selic), levando em conta as condições gerais da economia (demanda do setor público, das famílias e das empresas; oferta de bens e produtos; taxa de desemprego; expectativas de inflação e de crescimento; cenário externo etc.).

Ao justificar seu projeto, o senador petista citou o exemplo do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, que perseguiria “as condições monetárias e de crédito na economia em busca do emprego máximo, preços estáveis e taxas de juros de longo-termo moderadas”. Na prática, o Fed persegue uma meta de inflação, mas, ao contrário do Brasil, não tem uma meta explícita e, por essa razão, é bastante criticado em seu país.

Lindberg assegurou que sua proposta está em linha com o que pensa a presidente Dilma Rousseff. “A presidenta tem dito que o objetivo da política econômica do seu governo é perseguir a estabilidade monetária e combater a inflação, mas conjugar isso com crescimento econômico. Nós estamos colocando isso de forma clara”, disse ele, segundo reportagem da repórter Raquel Ulhôa, no portal do Valor.

Por trás do projeto do senador está a ideia de que o BC, ao ter apenas uma meta, não se preocupa com o crescimento da economia nem com as taxas de desemprego. Esta é uma ideia equivocada. No regime de metas, embora o objetivo precípuo do BC seja trazer a inflação para o alvo definido pelo governo, a autoridade monetária procura cumprir sua missão de forma a diminuir a volatilidade do produto.

O regime contempla, por meio do intervalo de tolerância (dois pontos percentuais para cima e dois para baixo), espaço para absorção de choques de oferta. Admite, ainda, a possibilidade de ajuste nos momentos em que fica claro que a busca da meta, no curto prazo, derruba excessivamente a atividade econômica. O Brasil, por exemplo, já recorreu ao mecanismo da meta ajustada em mais de uma oportunidade.

O projeto de Lindberg Farias está no contexto geral da cacofonia que, infelizmente, tem imperado no governo Dilma quanto aos rumos da política econômica. Oficialmente, o regime em vigor – o de metas para inflação, câmbio flutuante e superávit primário – ainda não mudou, mas não faltam ideias e propostas para flexibilizá-lo, em prol de um suposto crescimento econômico mais forte, de uma taxa de câmbio menos apreciada, de juros menores e de uma maior tolerância com a inflação.

O governo tem legitimidade política para mudar o modelo econômico, mas ainda não o fez oficialmente. O resultado de todo o falatório, no qual se insere o projeto do senador Lindberg Farias, tem ajudado, na prática, a derrubar a taxa de crescimento e a aumentar a inflação, o oposto do que pretendem os defensores de mudanças.

A experiência internacional das duas últimas décadas mostra que a maneira mais eficaz de lidar com a inflação e assegurar o pleno emprego é trabalhar com um regime de metas para a inflação, cujo principal instrumento é a taxa básica de juros. O BC brasileiro faz hoje o que fazem inúmeros BCs pelo mundo.

Publicado originalmente em http://www.valor.com.br

Unesco


UNESCO destaca necessidade de inovação para garantir educação equitativa e de qualidade



Grupo de fotos de alguns dos delegados presentes no Fórum Mundial de Educação, em LondresA Diretora-Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, destacou nesta terça-feira (10/01) o papel que as tecnologias da informação e comunicação (TICs) podem desempenhar na garantia de uma educação de qualidade e igualdade de oportunidades, mesmo em países de recursos limitados.
“A tecnologia pode ser uma poderosa multiplicadora de educação – mas, para isso, deve ser integrada na aprendizagem e acompanhada por novos estilos de ensino. Em muitos países, isso exige uma profunda mudança em direção a uma aprendizagem interativa baseada em projetos”, ressaltou Bokova na Cúpula Global de Ministros da Educação em andamento em Londres, cujo tema é “Aprender com os Melhores para um Mundo de Mudanças”.
A Diretora-Geral da UNESCO disse que a Organização está trabalhando para aprimorar a capacidade dos professores e promover padrões de competência através do projeto “Padrões de Competência em TIC para professores”, que estabelece diretrizes para ajudar os educadores a usarem melhor a tecnologia no ensino.
O projeto é uma parceria privada com Cisco, Intel e Microsoft, assim como com a Sociedade Internacional para Tecnologia em Educação e especialistas da Comunidade da Aprendizagem (COL, na sigla em inglês).
UnicRio

Rio + 20


Nações Unidas pedem que G-77 defenda agenda do desenvolvimento sustentável


Secretário-Geral encontra representantes do G-77 em Durban
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, e o Presidente da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, insistiram hoje (11/01) para que o bloco dos países em desenvolvimento conhecido como Grupo dos 77 mais a China garantam a adoção de medidas concretas na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
“Crescimento econômico estável e garantia de igualdade social são metas essenciais”, disse o Secretário-Geral. “As Nações Unidas, com o total compromisso de seus membros, deve agir resoluta e decisivamente. Uma vez mais, o papel do G-77 é uma parte importante do esforço global”.
Sobre alcançar a realização do programa global de redução da pobreza conhecido como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), o Secretário-Geral também pediu que o Grupo dos 77 e a China que se esforcem para garantir que os objetivos sejam alcançados até o prazo de 2015. “Nós precisamos começar a pensar etapas além de 2015. Convido o G-77 e a China a serem ativos no diálogo em relação à agenda de desenvolvimento internacional pós-2015”.
UnicRio

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Economia

                                                 Imagem (Economia Brasil)
Inflação fica no topo da meta em 2011: 6,50%
Por Manoel Castanho   
06 de January de 2012
inflacao2011

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 
0,50% em dezembro, pouco abaixo dos 0,52% de novembro. Com isto, o ano fechou 
em 6,50%, acima da taxa de 5,91% relativa a 2010. Em dezembro do ano anterior, o 
IPCA havia ficado em 0,63%.

IPCA de 6,50% é o maior desde 2004

 A variação do IPCA em 2011 foi de 6,50 %, a maior desde 2004 (7,60%) e 0,59 

ponto percentual acima da taxa de 5,91% de 2010. A maioria dos grupos de 
produtos e serviços pesquisados apresentou variação maior que a do ano anterior. 
O grupo que mais subiu foi transporte, que passou de 2,41% para 6,05%. 
As exceções foram alimentação e bebidas (de 10,39% para 7,18%) e artigos 
de residência (de 3,53% para 0,00%).

Em 2011, o consumidor passou a ter mais despesas com transporte. Foram 

3,64 pontos percentuais a mais de um ano para o outro em razão do crescimento 
de preços de vários itens importantes no orçamento das famílias, como passagens 
aéreas e etanol.

Apesar dos preços de alimentação e bebidas terem crescido menos, este foi o 

grupo que exerceu o maior impacto no ano. Responsáveis por 23,46% do 
orçamento das famílias, o grupo se apropriou de 1,69 ponto percentual do 
índice, o que representa 26% dele. Isto se deve à forte pressão dos alimentos 
consumidos fora do domicílio, cujos preços subiram 10,49% em 2011, seguindo 
a alta de 9,81% de 2010.

O item refeição fora, também aumentando 10,49%, exerceu o principal impacto 

individual no IPCA do ano, com 0,47 ponto percentual. Já os alimentos de consumo 
no domicílio, ficaram mais caros em 5,43%, bem menos do que os 10,70% de 2010. 
Considerando os principais impactos individuais, após a refeição fora, empataram, na 
segunda posição, colégios (cursos regulares) e empregados domésticos, ambos com 
0,40 ponto percentual. 


Pelos serviços dos empregados domésticos as famílias passaram a pagar salários 
mais altos em 11,37%, variação um pouco menor do que a de 2010 (11,82%).

Outros itens também continuaram subindo, como os serviços bancários (de –1,55% 

em 2010 para 12,46% em 2011), serviços de manicure (de 8,32% para 11,29%) e 
de cabeleireiro (de 8,16% para 9,88%),o que levou as despesas pessoais a 8,61%, 
maior variação de grupo, acima dos 7,37% do ano anterior.

Os colégios, cujas mensalidades haviam aumentado 6,64% em 2010, chegaram a 

8,09% em 2011. Com os cursos diversos (idioma, informática, etc.) atingindo 10,52%, 
também acima de 2010 (7,01%), o grupo educação fechou o ano com 8,06%, acima dos 
6,22% do ano anterior.

O consumidor passou a pagar mais caro, também, pelo aluguel residencial, que fechou 

2011 em 11,01%, após ter aumentado 7,42% no ano anterior. Com isto, as despesas 
com habitação foram de 5,00% em 2010 para 6,75% em 2011, aí incluídos aumentos 
expressivos na taxa de água e esgoto (de 3,37% para 8,30%), artigos de limpeza 
(de 2,45% para 6,94%) e mão-de obra para reparos no domicílio (de 10,55% 
para 9,56%).

Ficou mais pesado, ainda, para pagar o plano de saúde, cujas mensalidades cresceram

7,54% no ano, ante 6,86% de 2010. Junto com a alta nos preços dos serviços de 
hospitalização e cirurgia (de 8,81% para 11,63%), dentistas (de 8,03% em 2010 para 
9,03%) e remédios (de 3,37% para 4,39%), o plano de saúde elevou as despesas com
o grupo saúde e cuidados pessoais para 6,32%, que havia aumentado 5,07% em 2010.

Os artigos de vestuário, que vieram de 7,52% em 2010, passaram para 8,27%. As 

despesas com artigos de residência, de 3,53% em 2010 para zero em 2011, e 
comunicação, de 0,88% para 1,52%, apresentaram os mais baixos resultados no ano.

Quanto às regiões metropolitanas pesquisadas, o maior resultado ocorreu em Curitiba 

(7,13%) em virtude do aumento nos preços da alimentação fora do domicílio, que 
chegou a 16,20%. Belém ficou com o menor índice (4,74%) em função do grupo 
alimentação e bebidas, com 5,59%, e dos preços do gás de botijão, que ficou
9,19% mais barato.

Alimentação e bebidas respondem por 58% do índice de dezembro

No IPCA de dezembro (0,50%), embora os produtos alimentícios e os artigos de 

vestuário tenham mostrado aceleração na taxa de crescimento de preços, os demais
grupos de produtos e serviços apresentaram redução em relação ao mês anterior 
ou níveis relativamente próximos.

O grupo alimentação e bebidas se manteve em alta e, ao passar de 1,08% em 

novembro para 1,23% em dezembro, exerceu impacto de 0,29 ponto percentual 
no índice do mês, o que significa ter sido responsável por 58% do IPCA. 
Esta foi impulsionada pelas carnes, que ficaram 4,11% mais caras após já 
terem subido 2,63% em novembro. Com 0,10 ponto percentual, lideraram os
principais impactos do mês.

Os artigos de vestuário também subiram, indo da taxa de 0,58% de novembro para

0,80% em dezembro. As roupas masculinas chegaram a 1,57% no mês após a taxa 
de -0,04% de novembro.

Já os artigos de residência, foram de 0,05% em novembro para –0,87% em dezembro. 

Influenciados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de 
1º de dezembro, os eletrodomésticos ficaram 2,68%% mais baratos, quando em novembro 
a variação havia sido de 0,30%. Quanto aos artigos de TV, Som e Informática, os 
preços caíram ainda mais, indo de –1,28% para –1,82%.

Nos transportes, a variação foi nula em dezembro e de 0,01% em novembro. As principais 

influências para baixo foram exercidas pelas passagens aéreas (de 3,91% para -2,05%), 
seguro voluntário (de –0,56%  para –6,86%) e automóvel usado (de –1,08% para –0,32%). 
Os combustíveis (de –0,10% para 0,35%), por outro lado, voltaram a subir.

Nas despesas pessoais, que foram de 0,88% em novembro para 0,68% em dezembro, 

o destaque ficou com os empregados domésticos, cuja alta de 1,03% foi mais branda do 
que os 1,36% do mês anterior. Já os serviços de cabeleireiro, o aumento foi ainda maior, 
passando de 1,19% para 1,83%. No grupo comunicação (de 0,39% para 0,07%), a
influência para baixo foi exercida pela telefonia celular (de 1,79% para 0,01%), tendo em 
vista que a maior parte do reajuste ocorrido foi apropriada no mês anterior. Registre-se que
a partir do dia 22 de dezembro as tarifas do telefone fixo, que foi de zero para 0,22% 
tiveram reajuste em torno de 2%. 

Quanto aos demais grupos, registraram variações próximas às de novembro: habitação 

(de 0,47% para 0,45%), saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,44%) e educação
(de 0,02% para 0,05%).

Dentre os índices regionais, Salvador (0,98%) apresentou o maior resultado, sob impacto 

dos alimentos, que chegaram a aumentar 2,07%. Os combustíveis também tiveram forte 
aumento em Salvador, com a gasolina atingindo variação de 7,84% e o etanol, 7,19%. 
Porto Alegre (0,19%) ficou com o mais baixo resultado do mês em razão da taxa dos 
alimentos (0,18%), que cresceu bem menos do que as demais regiões.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 
30 de novembro a 28 de dezembro de 2011 (referência) com os preços vigentes no 
período 28 de outubro a 29 de novembro de 2011 (base). O IPCA, calculado pelo 
IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários 
mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, 
além do município e Goiânia e de Brasília.

INPC fecha 2011 em 6,08%


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,51% em 

dezembro, abaixo do resultado de 0,57% de novembro. Com isto, o acumulado do ano 
fechou em 6,08%, abaixo da taxa de 6,47% relativa a igual período de 2010. 
Os alimentos tiveram variação de 6,27% e os não alimentícios, 6,00%. Em 2010 
os alimentos subiram 10,82% e os não alimentícios 4,63%.

Em dezembro de 2010, o INPC havia ficado em 0,60 %. Os produtos alimentícios 

apresentaram variação de 1,14% em dezembro, enquanto os não alimentícios 
aumentaram 0,23%. Em novembro, os resultados ficaram em 1,18% e 0,30 %, 
respectivamente. 

Dentre os índices regionais, Salvador (0,83%) apresentou o maior resultado, sob 

impacto dos alimentos, que chegaram a aumentar 2,05%. Além dos alimentos, a 
gasolina teve forte aumento em Salvador, atingindo 7,84%. Em posição inversa, 
Porto Alegre (0,04%) ficou com o mais baixo resultado do mês, justamente em 
razão da taxa dos alimentos que apresentou queda de 0,10%.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento 

monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove 
regiões metropolitanas do País, além do município de Goiânia e de Brasília.

_____________________
Fonte: IBGE
 

quinta-feira, janeiro 05, 2012

FAO


Dinalva Heloiza

Brasileiro José Graziano, é o novo Diretor-Geral da FAO





Ex-Ministro Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate à Fome do Brasil, José Graziano da Silva, se tornou o primeiro latino-americano a chefiar a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a agência das Nações Unidas que lidera os esforços internacionais na luta contra a fome.

Graziano,é funcionário regional sênior da FAO desde 2006, e a partir de agora ocupa o cargo de Diretor-Geral, sendo que foi empossado em 1º de janeiro de 2012, após vencer cinco outros candidatos durante a votação que ocorreu em 26 de junho, na sede da agência, em Roma, Itália.

O candidato recebeu 92 dos 180 votos expressos pelos Estados-Membros da FAO durante a segunda rodada da votação, derrotando o ex-Chanceler da Espanha, Miguel Ángel Moratinos Cuyaubé. Quatro outros candidatos – Franz Fischler (Áustria), Indroyono Soesilo (Indonésia), Mohammad Saeid Noori Naeini (Irã) e Abdul Latif Rashid (Iraque) – retiraram-se da disputa após receberem menos votos no primeiro turno da votação. Graziano da Silva, tem 61 anos, e será a oitava pessoa a liderar a agência criada em 1945.

No discurso de posse ele delineou sua proposta de programa como chefe da FAO, Graziano se comprometeu a trabalhar por cinco objetivos principais: erradicar a fome, promover uma mudança para a produção sustentável de alimentos, garantir uma maior equidade na gestão global de alimentos, executar rapidamente reformas internas na FAO, se concordadas, e expandir a cooperação Sul-Sul. Já o aumento no preço dos alimentos básicos foi definido como principal desafio em 2012. “Os preços vão se manter altos em comparação aos anos anteriores, a volatilidade também será muito alta”, previu

“Meu histórico mostra que posso trazer à Organização a liderança de que ela precisa,” disse. “Passei minha vida profissional tratando de questões relacionadas à agricultura, à segurança alimentar e ao desenvolvimento sustentável, que são centrais para o mandato da FAO. (…) Não apenas ensinei e escrevi sobre elas, mas, como primeiro Ministro da Segurança Alimentar do Brasil, liderei a concepção e a implementação do programa Fome Zero, que permitiu que milhões de pessoas escapassem da fome.”

Em entrevista à Rádio ONU, Graziano afirmou que a região do Sahel na África Ocidental será o principal alvo dos programas da FAO. Muitos países dessa região enfrentam déficits de comida e não conseguem alimentar sua população.

Foco da agência será desenvolver métodos mais sustentáveis de consumo e produção de alimentos, ser mais justo no gerenciamento da alimentação e completar o processo de reforma interna da FAO.

Para isso, a Organização buscará trabalhar com transparência e proximidade com todos os Estados-Membros, outras agências da ONU, setor privado e sociedade civil. “Acabar com a fome exige comprometimento de todos: nem a FAO nem qualquer outra agência ou governo pode vencer essa guerra sozinho”, completou.

Ele disse ainda que as recentes crises econômicas e alimentares devem servir como um alerta para os países que devem trabalhar juntos para assegurar que todos tenham acesso a alimentos. O mandato de Graziano da Silva terminará em 31 de julho de 2015, mas ele será elegível para um segundo mandato de quatro anos. Graziano sucede Jacques Diouf, que serve como Diretor-Geral da FAO desde 1994.

 Fonte: ONU

FAO


O que você precisa saber sobre a fome em 2012

4 de janeiro de 2012 · Destaque

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Quantas pessoas passam fome no mundo e onde a maioria delas vive? Quais são os efeitos da desnutrição sobre  a mente e o corpo e o que podemos fazer para ajudar essas pessoas? O Programa Mundial de Alimentos (PMA) preparou uma lista com dez fatos essenciais para entender por que a fome é o maior problema solucionável que o mundo enfrenta hoje.
1. Aproximadamente 925 milhões de pessoas no mundo não comem o suficiente para serem consideradas saudáveis. Isso significa que uma em cada sete pessoas no planeta vai para a cama com fome todas as noites. (Fonte: FAO, 2012)
2. Embora o número de pessoas com fome tenha aumentado, na comparação com o percentual da população mundial, a fome na verdade caiu de 37% da população em 1969 para pouco mais de 16% da população em 2010. (Fonte: FAO, 2010)
3. Bem mais que a metade dos famintos do mundo – cerca de 578 milhões de pessoas – vivem na Ásia e na região do Pacífico. A África responde por pouco mais de um quarto da população com fome do mundo. (Fonte: FAO, O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo, 2010)
4. A fome é o número um na lista dos 10 maiores riscos para a saúde. Ela mata mais pessoas anualmente do que AIDS, malária e tuberculose juntas. (Fonte: UNAIDS, Relatório Global de 2010OMS, Fome no mundo e Estatística Pobreza, 2011).
5. Um terço das mortes entre crianças menores de cinco anos de idade nos países em desenvolvimento estão ligadas à desnutrição. (Fonte: UNICEF, Relatório sobre Nutrição Infantil, 2006)
6. Os primeiros 1.000 dias da vida de uma criança, desde a gravidez até os dois anos de idade, são a janela crítica para combater a desnutrição. Uma dieta adequada neste período pode protegê-las contra o nanismo mental e físico, duas consequencias da desnutrição. (Fonte: Comitê Permanente da ONU sobre Nutrição, 2009)
7. Custa apenas 25 centavos de dólar por dia alimentar uma criança com todas as vitaminas e os nutrientes de que ela precisa para crescer saudável. (Fonte: PMA, 2011)
8. Mães desnutridas muitas vezes dão à luz bebês abaixo do peso. Essas crianças tem 20% mais probabilidade de morrer antes dos cinco anos de idade. Cerca de 17 milhões de crianças nascem abaixo do peso a cada ano. (Fonte: UNICEF, Um Mundo para as Crianças, 2007)
9. Em 2050, as alterações climáticas e os padrões climáticos irregulares levarão mais de 24 milhões de crianças à fome. Quase metade dessas crianças vivem na África Subsaariana. (Fonte: PMA, Mudanças Climáticas e Combate à Fome: Respondendo ao Desafio, 2009)
10. A fome é o único grande problema solucionável que o mundo enfrenta hoje. Aqui estão oito estratégias eficazes de combate à fome.

Oito exemplos de ajuda efetiva no combate à fome

Da merenda escolar até os vales-refeição, aqui estão oito exemplos de ajuda que a experiência do Programa Mundial de Alimentos (PMA) tem demonstrado ser eficaz.
1. Alimentação escolar ajuda no aprendizado das crianças
O fornecimento de refeições gratuitas para as crianças na escola significa dar a comida que necessitam para se concentrar em sala de aula. Isso também contribui para que elas permaneçam na escola e obtenham a educação necessária para escapar da pobreza e da fome. Conheça Vera em Cabo Verde, clicando aqui.
2. Cêstas de alimentos para uso doméstico mantém as meninas na escola
Doar cestas de arroz ou óleo para meninas que frequentam a escola é um incentivo para que os pais orientem suas filhas para o colégio, em vez de mantê-las em casa. Meninas educadas hoje significam famílias mais fortes no futuro.Conheça Ri Srei Net no Camboja, clicando aqui.
3. Treinamento para a autonomia das mulheres
Ao dar cestas alimentares para mulheres pobres em troca de cursos de formação em jardinagem, apicultura ou de outras competências, garante-se um meio para que elas se sustentem e ajudem suas famílias ao longo dos anos. Conheça Famiya na República Democrática do Congo, clicando aqui.
4.  Mães bens alimentadas significam bebês saudáveis
Ao fornecer o tipo certo de nutrientes e alimentos para as mulheres durante a gravidez ou a amamentação de seus filhos são dados os nutrientes necessários para desenvolver mentes e corpos saudáveis. Conheça Sadak na Somália, clicando aqui.
5. Alimentos nutritivos ajudam a combater a AIDS
Pessoas que vivem com HIV precisam de muita energia e nutrientes de modo que seus corpos possam combater o vírus e absorver os medicamentos antirretrovirais. Conheça Dora na Bolívia, clicando aqui.
6. Vales permitem que cidadãos com fome tenham acesso a comida 
Quando há comida nos mercados, mas as pessoas pobres simplesmente não conseguem pagar por ela, então os vales-refeição podem ajudar a garantir às famílias vulneráveis acesso aos alimentos. Essas pessoas também ajudam a sustentar a economia local. Conheça Balqisa no Afeganistão, clicando aqui.
7. A ajuda alimentar salva vidas após desastres
O fornecimento de rações alimentares de emergência após um terremoto ou uma inundação pode salvar milhares de vidas. Ele também pode manter as crianças livres da desnutrição, protegendo assim o seu desenvolvimento físico e mental. Veja galeria de fotos, clicando aqui.
8. Apoio aos agricultores fortalece as comunidades
Dar formação e apoio aos pequenos agricultores, ajudando-os a se conectar melhor aos mercados, auxilia as comunidades a desenvolver sistemas de produção de alimentos resilientes e capazes de resistir a choques ocasionais.
Fonte: FAO 2012

Banco Mundial

Banco Mundial empresta 49,6 milhões de dólares para Brasil aplicar em sustentabilidade


Os setores de energia e de mineração do Brasil estão entre os maiores do mundo em desenvolvimento e têm contribuído significativamente para o crescimento do país. No entanto, ambos ainda enfrentam desafios para realizar seus plenos potenciais de desenvolvimento e promover a sustentabilidade ambiental e a inclusão social. Para apoiar os esforços do Brasil nesse sentido, o Banco Mundial aprovou nesta terça-feira (20/12) um empréstimo de 49,6 milhões de dólares para o Projeto de Fortalecimento dos Setores de Energia e Mineração. 

O projeto beneficiará diretamente a população brasileira e especialmente os grupos mais pobres, que dependem mais de energia barata e da extração mineral. Estes segmentos terão acesso à eletricidade mais confiável e a preços mais baixos. 

Também fornecerá assistência técnica para fortalecer a capacidade das principais instituições públicas para aumentar as contribuições do setor para um crescimento com menor emissão de carbono e que seja ambiental e socialmente sustentável. Isto será especialmente importante na medida em que o Brasil acelere seu crescimento econômico nos próximos anos e continue a expandir seu papel global nos setores minerais e energéticos. 

“O Brasil tem uma das matrizes do mundo energéticas mais limpas do mundo e é um país líder em mineração, com larga experiência de regulamentação e implementação nesses setores. Isto tem chamado a atenção de outros países em desenvolvimento”, afirmou o Diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop. “O projeto vai ajudar a tornar esses conhecimentos disponíveis, ampliando o alcance de seus efeitos econômicos, sociais e ambientais positivos para países da África, América Latina e do Caribe.” 

Fonte: Banco Mundial

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