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A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

sábado, março 24, 2012

Rio Grande do Norte

Governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini fiscaliza obras em Assu e Mossoró.
 Dinalva Heloiza


A governadora do estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, estará neste sábado (24), fiscalizando uma série de obras em andamento nos municípios de Assu e Mossoró, obras estas, promovidas pelo Governo do Estado.

A maratona de visitas começa às 8h, em Assu, onde a governadora visita a obra de reforma e ampliação da Escola Estadual Juscelino Kubitscheck, e onde também, fará a entrega de um ônibus escolar ao Município de São Rafael. Logo em seguida, ainda em Assu, Rosalba Ciarlini visita as obras da rede coletora do sistema de esgotamento sanitário do município, e a urbanização do trecho de acesso à cidade.

Em seguida a governadora vai a Mossoró, onde a partir das 11h, ela assina a ordem de serviço da obra do acesso à Fábrica Porcellanati Revestimentos Cerâmicos Ltda, e entrega títulos de posse da terra, na ocasião a governadora visita fará também visita a obra do Complexo Viário da Abolição.

Reforma e ampliação da Escola Estadual Juscelino Kubitscheck

A Escola Estadual Juscelino Kubitscheck, maior escola da rede pública do município de Assu, onde a SIN está concluindo serviços de reforma em 3.600,00 m² de sua estrutura física, com o investimento de R$ 1.850.972,49. A reforma que abrange toda a cobertura e pisos já foi substituída, além do revestimento das paredes. As instalações elétricas e hidrossanitárias, também foram restauradas.

A escola composta por 20 salas de aulas, cinco laboratórios, (informática, matemática, química, física e línguas), tem também um auditório, o bloco de administração e sala de direção geral, recreio coberto, cantinas e baterias de sanitários. A reforma ocorreu em parceria com o Governo Federal, através do projeto Brasil Profissionalizado, que tem o objetivo de preparar escolas públicas para receber ensino profissionalizante integrado ao ensino médio, beneficiando melhorias ao ensino público. A conclusão das obras está prevista para maio deste ano.

Transporte Escolar

O município recebe ainda um ônibus escolar, avaliado em R$ 270 mil. O transporte vai contemplar duas escolas estaduais e duas municipais, beneficiando 244 alunos da zona rural, e um total de 22 localidades diferentes. Este transporte beneficiará também a locomoção de 50 estudantes Universitários da UERN. Serão atendidas as seguintes escolas: Escola Estadual Tristão de Barros, Escola Estadual Claudeci Pinheiro Torres, Escola Municipal Francisco de Assis de Souza e Escola Municipal Francisco Pinheiro da Silva.

Obra de esgotamento sanitário

Um total de 85% da população urbana do município de Assu será beneficiado pelas obras do Sistema de Esgotamento Sanitário da cidade, onde o Governo do estado investiu na ordem de R$ 9,1 milhões para atender, inicialmente, a coleta e tratamento de esgotos, beneficiando um total de 34.360 pessoas residentes naquele município.

O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Assu irá beneficiar 9.679 famílias com a instalação de 38,7 quilômetros de rede coletora, 4 km de emissários, uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e duas Estações Elevatórias.

Atualmente, cerca de 90% da rede de esgotos já está pronta. O financiamento do projeto é proveniente dos programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e Saneamento para Todos. A contrapartida estadual é de R$ 910 mil. No total, o sistema está com 31% de sua estrutura executada.

A ETE integrante do sistema terá capacidade de tratamento para 245 mil litros de esgotos por hora, projetada para atender a uma população de até 44.938 pessoas, ou seja, toda a população, visto que o município de Assu, alcança hoje 40.376 pessoas, as previsões são que em breve a capacidade de tratamento alcance toda a população. A previsão para a conclusão de todo o sistema é até dezembro de 2012.

Bairros beneficiados com a unidade: são o Centro, Buraco D'Água, Lagoa do Ferreiro, Vertentes, Bela Vista, Cohab, Dom Eliseu, Novo Horizonte e Frutilândia.

Contemplar a maior parte dos lares potiguares com saneamento é uma das prioridades do mandato da governadora Rosalba Ciarlini, que tem reiterado em suas declarações a vontade de elevar de forma consistente os índices de coleta e tratamento de efluentes no Estado. Atualmente, a tubulação de esgotos está chegando às ruas Bernardo Vieira, João Pessoa, Ulisses Caldas e Moisés Soares, no entorno da igreja matriz de São João Batista, e na área central da cidade.

Urbanização do acesso à cidade de Assu

As obras de Urbanização e Adequação da Capacidade de Acesso à Cidade do Assú, que teve ordem de serviço assinada em 03 de março, já está em andamento, atualmente, sendo executados os serviços de terraplanagem, a ampliação e restauração das obras de águas correntes - bueiros.

A obra realizada com recursos próprios do Governo do Estado, e o orçamento no valor de R$ 3.499.337,36, está sendo fiscalizada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN), e executada pela empresa CONPASFAL. No projeto a ser implantado em área de 2,135km de extensão, estão previstas cinco paradas de ônibus com cobertura e assentos, e conta ainda com um projeto de urbanização e paisagismo, que visa transformar a avenida em uma bela área. O acesso contará com duas vias de tráfego para cada sentido, e dois retornos duplos para facilitar o fluxo do trânsito, e ainda faixa de ciclovia ao lado direito no sentido BR - Centro. O projeto compõe calçada para pedestres em todo o percurso, canteiro central urbanizado, e passagens elevada de pedestres, com acessibilidade para população.
 

Implantação e pavimentação asfáltica

A Ordem de Serviço para a implantação e pavimentação asfáltica em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado à Quente) na rodovia de acesso ao Distrito Industrial de Mossoró, trecho do entroncamento BR-304 com a Fábrica de Porcellanati Revestimentos Cerâmicos Ltda, tem 540 metros de extensão e conta com recursos de cerca de R$ 559.736,90. A EIT - Empresa Industrial Técnica S.A., é a responsável pela obra.

Seara entrega títulos de terras
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, via, Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara), fará a entrega de 15 títulos de Domínio Mediante Doação, a agricultores rurais do município de Mossoró.

Este título, é um benefício do Governo do RN, integrado ao Programa Estadual de Regularização Fundiária, coordenado pela Seara, é concedido ao agricultor rural quando o mesmo tem uma posse de terra de domínio do Estado. Após o receber o título, o agricultor deve procurar o cartório de seu município para o registro da escritura pública.

Num total, 11 famílias das propriedades de Varzinha, três do Sítio Olho D'Água Velho e um do Sítio Chafariz, serão contempladas com a regularização fundiária de suas terras. Na ocasião, a governadora Rosalba Ciarlini, acompanhada de um representante da Secretaria de Agricultura e um do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mossoró, estaram presentes para a entrega dos títulos.

Complexo Viário da Abolição
Tem grande importância para o estado, as obras do Complexo Viário da Abolição, em Mossoró. O Complexo Viário teve neste mês sua primeira etapa liberada para o tráfego, parte do trecho duplicado com cerca de 6 km, que liga o viaduto quatro ao viaduto cinco, incluindo a passagem por baixo do viaduto cinco, na BR-304, principal entrada da cidade.

Atualmente, além dos viadutos que já estavam com suas obras em andamento, o cabeamento de fibra óptica que passa pelo conjunto Santa Delmira está sendo movido, o que possibilitou que a construção do Viaduto Um, fosse iniciada ainda este mês.

O projeto do Complexo, totaliza a construção de 5 viadutos, e a duplicação e reestruturação de 17 km do contorno da cidade de Mossoró, na BR-304/RN. A obra, faz parte do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC), conta com recursos do Governo Federal, através de um convênio no valor R$ 57.888.700,91, sendo R$ 5.788.870,09 a contrapartida do Estado. A previsão para a conclusão de toda a obra, é até o final 2012.

Fonte: Ascom Governo do Estado do Rio Grande do Norte

sexta-feira, março 23, 2012

Inovação Tecnológica

As necessárias mudanças para tecnologias verdes, necessitam Investimentos em Novas Tecnologias, e novas minas de terras raras, o que pode evitar num futuro, as guerras minerais.
  
O monopólio do fornecimento dos elementos de terras raras pode gerar guerras, alertam pesquisadores. [Imagem: Peggy Greb/USDA]

Metais raros

É cada vez maior a preocupação com o uso de metais muito raros, essenciais aos equipamentos de alta tecnologia.

Segundo um estudo que acaba de ser concluído por pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma mudança em larga escala rumo a fontes de energia mais limpas pode colocar em risco o suprimento desses elementos, especialmente de dois metais da família das terras raras.

A família das terras raras é composta por 17 elementos, que vêm sendo usados em inúmeras aplicações de alta tecnologia, de aviões a lasers e sistemas de imageamento médico. Dois deles, o disprósio e o neodímio, são os mais sensíveis à disseminação dessas novas tecnologias, garantem Randolph Kirchain e seus colegas.

Longa vida à mineração

O disprósio e o neodímio estão presentes sobretudo na fabricação de ímãs de última geração, presentes nas turbinas eólicas e nos carros elétricos. Mas há riscos de falta de suprimento envolvendo também o lantânio, cério, praseodímio, samário, európio, gadolínio, térbio e ítrio.

As projeções indicam elevações na demanda dos diversos elementos que variam entre 600% e 2.600% nos próximos 25 anos, enquanto a produção tem crescido alguns poucos pontos percentuais ao ano.

Recentemente o Serviço Geológico do Reino Unido criou uma lista de risco dos metais mais raros da Terra.

O professor James Burnell, do Serviço Geológico do Colorado, vai mais longe, e chega a falar em "guerras comerciais". "Há um equívoco no público, que confunde mudança para energias alternativas com um abandono da mineração, o que não pode ser feito," diz ele, lembrando que a desejada diminuição da exploração do petróleo e do gás natural nada tem a ver com a extração dos outros minerais, embora ambas sejam mineração.

Uma grande variedade de metais raros é necessária para fabricar também os painéis fotovoltaicos para energia solar, as células de combustível para uma sonhada economia do hidrogênio, e até baterias de alta capacidade para os veículos híbridos e elétricos.
Terras raras da China

Assim, todos os metais, os raros e os não-raros, terão que continuar sendo produzidos pela mineração - que pertence ao setor industrial, e não ao setor primário, outra confusão comum.
Ocorre que os depósitos minerais não escolhem fronteiras, e não se distribuem equanimente entre os países. Na verdade, a maioria dos metais de terras raras está hoje em uma condição de quase monopólio, em poder da China.

E a China está se preparando para construir geradores de energia eólica que chegam a 330 giga-watts. Apesar disso, pressões recentes dos países desenvolvidos, que já protocolaram uma queixa contra o país na Organização Mundial do Comércio pela diminuição das vendas de terras raras já tenham feito as autoridades chinesas anunciarem que estão revisando esses planos.

Se o projeto for levado adiante, isso exigirá cerca de 60 mil toneladas de neodímio para construir os ímãs, o que é mais do que a produção anual do país desse metal. Ou seja, sobrará pouco abastecer o resto do mundo, que sonha ainda, além da energia eólica, com os carros elétricos.

Novas minas ou novas decisões
Assim, segundo Burnell, guerras comerciais, geradas pela busca de novos suprimentos de minerais, estão no horizonte. No entanto, estima ele, nem o público e nem os políticos parecem estar cientes do problema.

A saída, segundo o pesquisador, está no investimento em novas tecnologias para a extração desses metais raros de outros tipos de minérios, além da busca por novas minas.

Pesquisas indicam, por exemplo, que os leitos dos oceanos têm depósitos ricos em terras raras, enquanto trabalhos iniciais apontam no sentido da sintetização de materiais raros derivando-os de elementos mais abundantes.

O Brasil tem uma das maiores reservas de terras raras do mundo mas, como parece ter firmado pé na decisão de ser um país agropecuário, não as explora.

Publicado originalmente pela redação Inovação Tecnológica 23/03/2012

Inovação Tecnológica


Brasil possui uma das maiores reservas em terras raras de todo o Planeta.

 As chamadas  terras raras englobam 17 elementos químicos muito parecidos, mas que diferem no número de elétrons em uma das camadas da eletrosfera do átomo. São agrupadas em uma família na tabela periódica porque ocorrem juntos na natureza e são quimicamente muito parecidos.

O Brasil pode ser dono de uma das maiores reservas de terras raras do planeta, mas, hoje, praticamente não explora estes recursos minerais.  As terras raras são usadas em superimãs, telas de tablets, computadores e celulares, no processo de produção da gasolina, e em painéis solares.

Estimativas da agência de Serviços Geológico Norte-Americano (USGS), apontam que as reservas brasileiras podem chegar a 3,5 bilhões de toneladas de terras raras.

De olho no potencial brasileiro, a Fundação Certi, de Santa Catarina, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, e o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), do Rio de Janeiro, estão se articulando para dar apoio à iniciativa privada, caso o Brasil decida explorar esses recursos minerais e entrar no mercado.

Reservas de terras raras

Um mercado hoje inteiramente dominado pela China, responsável por 95% da produção e dona de 36% das reservas conhecidas. O valor do mercado mundial dos óxidos de terras raras é da ordem de US$ 5 bilhões anuais.

"Estamos nos estruturando para, caso alguém se interesse por entrar na mineração, possamos apoiar estas iniciativas. Temos alguns projetos de pesquisa, mas começamos devagar porque se não amadurecer a mineração de terras raras no Brasil, não tem sentido a gente investir em pesquisa e desenvolvimento para exploração e produção", afirma Fernando Landgraf, diretor de inovação do IPT.

Como parte da ação das entidades acadêmicas de colocar o assunto em discussão e contribuir para o debate, Landgraf publicou um artigo no jornal Valor Econômico no dia 13 de abril de 2011, chamando a atenção para o potencial brasileiro.

Nos 3,5 bilhões de toneladas de terras raras, após os processos industriais que concentram e separam os elementos químicos que ocorrem de forma agregada nos minérios, há 52,6 milhões de toneladas de metal.

Essa estimativa do USGS consta no documento Os principais depósitos de elementos terras rara nos EUA - Um resumo dos depósitos domésticos e uma perspectiva global.

Com base em dados do geólogo da CPRM, Miguel Martins de Souza, publicados em revista científica especializada, a USGS calculou também que a reserva de 2,9 bilhões de toneladas de terras raras na mina de Seis Lagos, na Amazônia, resultaria em 43,5 milhões de toneladas de metal contido.

Em Araxá, Minas Gerais, em uma mina explorada pela Vale, haveria o segundo maior depósito brasileiro: a estimativa dada pelo documento é de 450 milhões de toneladas de terras raras e 8,1 milhões de metal contido para essa mina.

Terras raras

As terras raras são 17 elementos químicos muito parecidos, mas que diferem no número de elétrons em uma das camadas da eletrosfera do átomo. São agrupadas em uma família na tabela periódica porque ocorrem juntos na natureza e são quimicamente muito parecidos.

Também têm como característica comum os nomes complicados: lantânio, neodímio, cério, praseodímio, promécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio, escândio e lutécio.

Apesar do nome sugerir, esses metais não são tão raros como o ouro, por exemplo.

Se, até poucos anos atrás, não compensava para o Brasil entrar no setor, por não haver condições de competição com a China, o potencial das reservas brasileiras e o aumento dos preços das terras raras no mercado internacional podem tornar o negócio economicamente viável, defende o diretor do IPT.

Preços em disparada

Em média, os preços das terras raras no mercado internacional praticamente triplicaram nos últimos anos, segundo Landgraf.

O óxido de neodímio, que em janeiro de 2009 custava US$ 15 o quilograma, em janeiro de 2011 atingiu o valor de US$ 150 o quilograma.

"Na hora em que o preço sobe tanto, o que não era economicamente viável há três anos pode se tornar viável no presente. E o Brasil está na posição de ter a maior reserva de terras raras no planeta", aponta.

Algumas reservas do Brasil são bem conhecidas, particularmente as de fosfato em Poços de Caldas, Araxá e Catalão. As terras raras estão contidas nos rejeitos da mineração de fosfato. "São minas que não estão mais na fase de pesquisa mineral, mas de pesquisa de viabilidade econômica: sabemos quanto tem, mas é viável economicamente concentrar?", explica Landgraf.

Os chamados superimãs, usados nos geradores de energia eólica e nos motores miniaturizados, são feitos de neodíminio, um dos componentes da família das terras raras. [Imagem: CREMC]

A China e as terras raras

O aumento de preços das terras raras está diretamente relacionado ao que ocorreu no mercado chinês, explica Landgraf. A preocupação com o meio ambiente aumentou muito na China nos anos mais recentes e o governo tem pressionado as empresas a melhorarem suas práticas.

Os produtores de terras raras estão sendo duramente atingidos, pois é uma atividade que causa elevado impacto ambiental na China. "Quando o governo chinês pressionou para organizar o aspecto ambiental da produção, muitas minas e pequenas empresas de processamento fecharam, diminuindo a oferta", acrescenta.

Além dessa contração no fornecimento, o mercado chinês não pára de crescer e o consumo de terras raras da China aumentou muito mais do que o consumo do resto do mundo.

"A China era exportadora porque não consumia muito, mas o aumento da demanda interna faz sobrar menos terras raras para serem exportadas", aponta. Há suspeita também de que os chineses estão adotando cotas de exportação, o que motiva outros países a comprarem mais desses minérios para estocar.

No ano passado, a China deu uma amostra de seu controle sobre o fornecimento de terras raras: embargou as exportações de terras raras para o Japão, em represália pela prisão de um comandante de um barco de pesca chinês em uma área marítima disputada por ambos os países. Os japoneses tiveram problemas, já que sua indústria é sustentada em produtos de alta tecnologia que usam as terras raras.

Diante desse panorama, os Estados Unidos, por exemplo, já elegeram as terras raras como recursos críticos para sua economia, igualmente baseada na produção e venda de produtos de alto conteúdo tecnológico. A empresa Molycorp Minerals, com operações na Califórnia, está investindo US$ 200 milhões para recolocar sua fábrica em operação.

Terras raras no Brasil

No Brasil também se observa alguma movimentação. Na época, quando o ministro da Ciência e Tecnologia, era Aloizio Mercadante, este conversou com a Vale sobre a possibilidade de a mineradora entrar no negócio, algo que precisaria do apoio do governo, de condições de financiamento favoráveis, melhoria no transporte e logística e de investimentos em P&D para que o empreendimento possa competir com a produção chinesa, como apontou reportagem do jornal Valor Econômico de 11 de maio de 2011.

"Cerca de 10 empresas no Brasil estão discutindo o tema [entrar na produção de terras raras]. A Vale é citada por ser a maior, mas há outras interessadas, que não se manifestam publicamente", conta o diretor do IPT.

Outra iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) está na negociação de um acordo de cooperação técnica em inovação com a Alemanha, pelo qual a projetos-pilotos de produção de superimãs, que usam terras raras, o que receberia apoio do Instituto Fraunhofer, conforme a citada reportagem do jornal paulista.

Outra iniciativa do governo, e que ganhou pouco destaque até agora, é a da empresa CPRM Serviços Geológicos do Brasil, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). Ela começou a executar em 2011 o projeto Avaliação do Potencial dos Minerais Estratégicos do Brasil, que vai identificar novas áreas em todo o território brasileiro onde pode haver ocorrência de terras raras. O projeto deve durar três anos e receber R$ 18,5 milhões em recursos, vindos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Somente em 2011 o governo planejou investir quase R$ 2,4 milhões no projeto, segundo a CPRM.

Tecnologia para exploração das terras raras

Landgraf afirma que as tecnologias para mineração e processamento de terras são dominadas.
"A gente já soube fazer, no passado, e temos competência para produzir terras raras. Não há um desafio tecnológico intransponível", prossegue.

Ele recorda que o Brasil fez superimãs na década de 90. "Havia cinco grupos de pesquisa, pelo menos, fazendo superimãs, isso foi meu tema no doutorado. Chegamos a ter uma empresa produzindo superimãs;  ela quebrou em 1994", comenta.

Para o diretor do IPT, o problema é econômico. "A questão é saber se alguém tem cacife para montar uma empresa no Brasil, ou se podemos fazer um conjunto de empresas entrar no ramo, e enfrentar um possível dumping chinês", analisa.

Do ponto de vista da pesquisa e do desenvolvimento, Landgraf explica que seria preciso estudar a produção em escala industrial. "A gente fez coisas em escala laboratorial, não em escala comercial. Então, se houver decisão empresarial e do governo e o País entrar nesse setor, o próximo desafio é fazer a escala piloto dos processos para chegar à escala industrial", diz.

Ele acrescenta que hoje o Brasil tem instrumento para financiar as plantas industriais previstas em projetos de P&D que operem em escala piloto, como é o caso do Funtec, programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Tecnologia para o uso

Landgraf defende que o Brasil não seja um mero exportador de minerais, mas que desenvolva toda a cadeia de produção. Começa com a mineração e concentração das terras raras, etapas de menor valor na cadeia. A seguir passa pela indústria química, responsável por fazer a etapa de separação.

"Não existe imã de terras raras, existe imã de neodímio. As terras raras são quimicamente parecidas, então precisa separar uma da outra", explica. "A tecnologia necessária é relativamente sofisticada, mas sabemos fazer em universidades e institutos de pesquisa", prossegue.

Ele comenta que, no passado, havia grupos de pesquisa na USP, no Cetem, e em outros centros que faziam, em laboratório, a separação, mas tudo se desarticulou nos anos 1990, quando a China começou a praticar preços baixos no mercado internacional. "São Paulo tem tradição nisso, tínhamos a empresa Orquima, que depois foi adquirida pela Nuclebras e passou a se chamar Nuclemon, posteriormente incorporada pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB)", recorda.

O mercado para venda de terras raras é crescente. Hoje, o mundo consome 150 mil toneladas por ano de terras raras, de acordo com o diretor do IPT. O neodímio, elemento químico mais usado dentro desse grupo, está presente nos superimãs. Estes, por sua vez, são cada vez mais usados em motores que precisam ter dimensões pequenas, como os que regulam bancos e espelhos em automóveis mais luxuosos.

"São imãs que permitem miniaturizar os motores. Esse mercado vai crescer muito", aponta Landgraf. O gerador de energia eólica pode ser feito com os superimãs, outro nicho de aplicação que se expande com a necessidade de fontes renováveis de energia.

O lantânio é usado para fabricar gasolina. Numa das etapas de produção do combustível na refinaria, os gases passam por cima de um catalisador de óxido de lantânio, que promove a junção das moléculas que formam a gasolina. "O Brasil consome 1.000 toneladas por ano de lantânio. Não é um grande mercado, mas se não tivermos lantânio, não fabricamos gasolina. Somos dependentes da China", destaca.

Os outros 12 elementos que formam o grupo terras raras são usados em menor quantidade em várias aplicações. O óxido de cério, por exemplo, é usado para polir lentes de óculos.

Nos LEDs brancos, que estão substituindo as lâmpadas fluorescentes porque consomem menos energia, também se usa óxidos de terras raras. "O laser é verde, azul ou vermelho. Para obter a luz branca, o laser bate numa camada fluorescente branca e quem gera essa luz branca é uma mistura de óxidos de terras raras aplicada aos LEDs", explica. "Se o mercado de LEDs for crescer como indicam as projeções, será preciso muita terra rara", afirma.

Fonte: Publicado originalmente em Inovação Tecnológica 
Janaína Simões - Inova Unicamp 

Rio + 20


Cariocas  vão às ruas, neste domingo, mobilizando  apoio  da  sociedade à Conferencia  Rio + 20

Dinalva Heloiza

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento  Sustentável,  que  ocorre de 20 a 22 de junho na cidade do Rio de Janeiro, terá uma primeira mobilização da sociedade civil, por intermédio da marcha, batizada de "Caravana dos Povos" que acontecerá neste domingo, 25 de março, com saída do metrô Cantagalo e chegada no Arpoador, em Ipanema.


Este é o primeiro ato de rua que promete mobilizar a sociedade para os temas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, agendado para este domingo, no Rio de Janeiro.

É a "Caravana dos Povos – A Cúpula Começa a Caminhar", uma marcha organizada pela sociedade civil brasileira.

Soluções Alternativas

Ao som de bandas de maracatu e carimbó, os participantes terão atividades como trocas solidárias, limpeza urbana e oficinas, para divulgar os temas da Conferência oficial da ONU e soluções alternativas.

O ato faz referência à Cúpula dos Povos, principal espaço de discussão organizado pela sociedade civil para os temas da Rio+20.

Em entrevista à Rádio ONU, um dos organizadores, Marcelo Durão, alertou que o debate da Conferência oficial não deve ficar restrito aos meios corporativos e governamentais.

"Tem-se construído muito mais soluções a partir do mercado, a partir de propostas de grandes corporações, com reestruturação do capital nacional e internacional, do que realmente das propostas dos povos, da sociedade", afirmou Durão, representante da Via Campesina e do Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20.

Mata Atlântica

Já Mariana Matos de Santana, da Rede de ONG’s da Mata Atlântica, explica o maior objetivo dos eventos paralelos à Rio+20.

"A mobilização que estamos fazendo para a sociedade civil é para que a gente saiba o que está acontecendo na Conferência oficial, mas também, além dos temas que a ONU vem trazendo como erradicação da pobreza e a economia verde, queremos fazer o contraponto da sociedade civil".

A concentração da Caravana dos Povos será às 14h na estação do metrô Cantagalo e vai até o Arpoador, em Ipanema.

Qualquer pessoa ou organização social pode participar, inclusive com atividades e oficinas. Quem estiver interessado deve entrar em contato com os membros do Comitê Facilitador pelo e-mail gtrio@rio2012.org.br

Fonte: Felipe Sistón, do Rio de Janeiro, para a Rádio ONU e *Apresentação: Mônica Villela Grayley com reportagem do UNIC-Rio.

ONU

UNESCO afirma, faltam seis milhões de professores para que se alcance o “Ensino Básico Universal em todo o Mundo”.

Dinalva Heloiza

Recentemente, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNESCO, alertaram aos estados membros, que, nada menos do que: 6,1 milhões de professores terão que ser contratados para atingir um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), onde o acordo internacional prevê alcançar ensino básico universal até o ano de 2015.

Deste total, dois milhões de professores deveriam ser formados e contratados. Os 4,1 milhões de postos restantes são necessários para substituir profissionais aposentados, doentes ou em mudança de carreira.

Segundo a UNESCO, a África Subsaariana precisa mais da metade dos novos postos. Já os Estados Árabes necessitam de 243 mil, sul e oeste da Ásia, 292 mil, Europa Ocidental e América do Norte, 155 mil. Europa Central e Oriental, Asia Central e Ocidental, América Latina e Caribe, juntas, contabilizam 11% da escassez global.  “Se quisermos ampliar oportunidades iguais para nossos filhos e filhas, devemos criar políticas que estimulem homens e mulheres à profissão de docente” disse, a Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova.

A UNESCO, vem estimulando aos estados membros que incluam fóruns sobre “Gênero na Escola: Como Questão Essencial a Educação”, publicação relacionadas as “Mulheres e a Profissão de Docente: A Exploração do Debate da “Feminilização” em Países Selecionados da Comunidade Britânica” e o estudo de casos do papel do professor em países da América Latina, República Dominicana, Índia, Lesoto, Samoa e Sri Lanka.
Fonte: ONU


ONU

Dentro das Comemorações do Dia Mundial da Água, a ONU anuncia os vencedores do prêmio “Água, Fonte da Vida”

 Dinalva Heloiza

Integrando as comemorações do Dia Mundial da Água, a Organização das Nações Unidas anunciaram ontem (22/03), na sede da FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, na cidade de Roma, Itália, os nomes de “Leo Saldanha e Elza Sanchez”, vencedores do Prêmio “Água, fonte da vida” de Melhores Práticas 2012, com o tema desse ano, “Água e Segurança Alimentar”.

O objetivo do Prêmio é incentivar e destacar as melhores práticas na promoção dos esforços que objetivam o cumprimento dos compromissos internacionais relacionados a Água, no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e na Agenda 21.

A premiação acontece anualmente, e se divide em duas categorias: uma para melhores práticas de gestão da água e outra para as melhores práticas de participação, comunicação, sensibilização e educação sobre a água.

Na primeira categoria, o vencedor, Leo Saldanha recebeu o prêmio em nome do projeto “Proteção dos Lagos de Bangalore para a Posteridade – Estabelecendo um Precedente Legal para a Conservação dos Lagos como bens Comuns”. Esse projeto vem garantindo a conservação da água em Bangalore, Índia, e apresenta relevantes impactos sobre a segurança alimentar das comunidades regionais.

Na segunda categoria, Elsa Sanchez foi agraciada pelo projeto “A Comunicação Estratégica na Mudança Comportamental e Social através da Promoção de três Práticas Chaves e o uso Adequado de Serviços em Quatro Municípios do Departamento de Cochabamba, Bolívia”. Esse projeto está ampliando a consciência, principalmente entre grupos vulneráveis, sobre questões relacionadas à higiene, água e saneamento.
 Fonte: ONU

ONU

Ann-Marie Older, Chefe de Polícia da ONU defende impunidade zero para abusos sexuais cometidos em missões de paz.

Dinalva Heloiza
 Ann-Marie Older, Chefe de Polícia da Organização das Nações Unidas

Ann-Marie Older, chefe de polícia das Nações Unidas, solicitou nessa quarta-feira, (21/03) que os Estados-Membros, assegurem que os funcionários das forças de manutenção da paz da ONU, declarados culpados de abuso e exploração sexual sejam punidos e que todas as providências sejam realizadas para evitar que tais crimes sejam cometidos novamente, pelos funcionários das forças de paz da Organização. “Como oficiais da lei, espera-se que sejamos parte da solução, não parte do problema”, ressaltou Older.

Em setembro de 2011, quatro capacetes azuis uruguaios, que estavam servindo na Missão de Estabilização da ONU no Haiti (MINUSTAH) foram enviados para casa para serem investigados pela suposta agressão sexual de um homem de 18 anos de idade do Haiti, e mais recente, na semana passada, também no Haiti, três soldados paquistaneses da ONU foram repatriados, após um julgamento militar paquistanês sobre o abuso sexual de uma menina de 14 anos.

A ONU, tendo o Departamento de Operações de Paz (DPKO) na linha de frente, tem nos últimos anos envidado várias medidas para lidar com esses abusos de funcionários. Estas medidas incluem várias medidas, dentre elas, a introdução de unidades de conduta e disciplina em cada operação de manutenção da paz, toques de recolher, investigações rigorosas de supostos suspeitos e sua repatriação, além de punição aos seus países de origem.

“Defendo fortemente uma abordagem de impunidade zero pelos Estados-Membros”, ressaltou Order. “Precisamos envidar esforços no sentido de realizar o nosso melhor para prevenir a exploração sexual”.
 Fonte: ONU

quinta-feira, março 22, 2012

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, sediará a mais nova unidade da Universidade de Columbia, um Centro Global de Estudos, que será inaugurado em setembro.

Dinalva Heloiza


A Universidade da Columbia, Instituição de Ensino Superior, com sede em Nova York, inaugura uma filial na capital fluminense em setembro de 2012.

A partir de setembro, a tecnologia e a experiência de um dos maiores e mais  renomados centros acadêmicos do mundo estarão à disposição da população fluminense. A Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, irá inaugurar no Rio de Janeiro o Columbia Global Center. A nova unidade - anunciada em dezembro do ano passado pelo governador Sérgio Cabral e pelo reitor da instituição, John Coatsworth, durante uma missão do governo em Nova York - irá promover a troca de experiência entre profissionais brasileiros e americanos.

De acordo com o subsecretário de Relações Internacionais, da Secretaria da Casa Civil, Pedro Spadale, o papel do Estado do Rio será essencial para a instalação da unidade no terceiro andar do prédio da Associação Comercial do Rio, no centro da cidade. O Governo do Estado irá apoiar e propor cooperações técnicas e parcerias nas áreas de urbanismo, sustentabilidade, energia, economia verde e educação.

“ Com a nova unidade, será possível realizar parcerias para formação, cooperação técnica e estudos para implementação de políticas públicas e intercâmbio de conhecimento. Além disso, haverá maior visibilidade para o Rio de Janeiro e maior facilidade para que alunos de Columbia escolham o estado fluminense como tema de estudos e pesquisas” - afirmou Spadale.

Segundo o diretor do Instituto de Estudos para a América Latina e Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Columbia e um dos responsáveis pela implantação da filial da universidade no Rio, Thomas J. Trebat, o bom momento econômico e social do Estado do Rio foi decisivo para a inauguração da nova unidade.

“A decisão de instalar uma filial no Rio não foi baseada em um programa específico do Governo do Estado, mas leva em conta as inegáveis melhorias nos indicadores econômicos e sociais do Rio de Janeiro” - disse Trebat, ressaltando que o centro acadêmico fluminense será a segunda filial da instituição na América Latina, depois da unidade de Santiago, no Chile.

Filiais da Universidade de Columbia nas principais cidades do mundo.

Fundada em 1754 como King's College, a Universidade de Columbia é a 15ª instituição de maior aprendizado dos Estados Unidos. Além das novas filiais no Rio de Janeiro e em Santiago, no Chile, a instituição conta com centros de ensino em Pequim, na China; Mumbai, na Índia; Aman, na Jordânia; e Paris, na França.

Fonte: Marcelle Colbert e Márcio Reis

Rio de Janeiro


Sistema de compras do Estado do Rio de Janeiro, recebe Prêmio “Melhor Inovação”.

Dinalva Heloiza

O Siga é responsável por todas as aquisições de materiais e serviços do governo.

A Seplag - Secretaria de Planejamento e Gestão do estado do Rio de Janeiro, recebeu três Martelinhos de Ouro durante o 7º Congresso Brasileiro de Pregoeiros, realizado de 19 a 22 de março em Foz do Iguaçu, no Paraná, com a participação de 1.800 profissionais de todo o País.
O principal prêmio – “Melhor Inovação 2011”, na categoria Sistemas de Pregão Eletrônico - foi dado ao Sistema Integrado de Gestão de Aquisições (Siga), responsável por todas as compras de materiais e serviços do Estado do Rio de Janeiro. O sistema está sendo implantado no Estado por um Consórcio, liderado pela Accenture.

A Seplag, ganhou um Martelinho de Ouro na categoria Pregão, como órgão que mais investiu, em todo o País, na capacitação de pregoeiros e equipes de apoio, e outro, na categoria Editais, pelo Melhor Termo de Referência. Os prêmios foram recebidos pelo Subsecretário de Recursos Logísticos da Seplag, Fábio Nunes, e pela pregoeira Amanda Blanco, também servidora da Seplag.

Ao julgamento, foram adotados dois critérios de avaliação do órgão que mais investiu na capacitação de pregoeiros e equipes de apoio nas categorias: - maior percentual do orçamento do órgão inscrito para a capacitação de pregoeiros e equipes de apoio e maior número absoluto de capacitações, no qual se avalia não apenas o número de servidores inscritos, mas também o número de capacitações realizada por cada um deles.

Já na subcategoria Melhor Inovação 2011 (compras diretas, cotações, rotinas inovadoras e atualização legal), foi analisada a conexão existente entre a inovação e sua compatibilidade com a legislação e os princípios vigentes. O Termo de Referência do edital teve destaque pela sua forma de apresentação, objetividade, clareza na descrição do objeto, capacidade para propiciar avaliação dos custos, respeitando as exigências legais.

Atualmente, a contratação através do Siga é obrigatória para toda a Administração Direta, Autarquias e Fundações do Estado do Rio de Janeiro. O secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, disse que o objetivo é oferecer ao governo uma ferramenta para conduzir o processo de compras de forma integral, com banco de dados que engloba preços praticados, fornecedores, materiais e serviços atualizados.

Desde sua implantação, o Siga já realizou mais de dois mil pregões. Os pregões eletrônicos realizados por meio do sistema representaram, até agora, uma economia em torno de R$ 200 milhões. Houve também redução do tempo dos processos.

A automação do fluxo de trabalho, além de agilizar o processo de aquisição, o torna mais seguro e confiável. Apenas pessoas autorizadas e treinadas em perfis específicos de trabalho interagem com o sistema, pois a entrada de informações poderá ser rastreada para auditorias. Os dados controlados em um ambiente único garantem o cumprimento integrado de normas e reduzem a possibilidade de erros.

Com o Siga, o fluxo de trabalho do processo de compras foi automatizado, desde a catalogação de itens de materiais e serviços e o cadastro de fornecedores até a geração de requisições de compras pelos órgãos, criação do objeto do edital e julgamento de propostas, gerando informações a cada etapa, comunicadas a todos os interessados assim que são concluídas.

Para Sérgio Ruy Barbosa, a transparência obtida nas compras e licitações do governo do Estado do Rio de Janeiro a partir da implantação do sistema, torna-se ainda mais ampla, o que permite maior acompanhamento pela sociedade.

- Qualquer cidadão pode acompanhar os processos de compras de forma mais ágil, através dos editais, atas e avisos. A celeridade de um processo de compras é visível a partir do momento em que o edital esteja disponível, podendo ser acompanhado passo a passo. Com a democratização do acesso às informações, o governo do Rio de Janeiro inaugura uma nova fase na divulgação e modernidade das suas ações governamentais - afirma.

Fonte: Governo do estado do Rio de Janeiro

São Paulo


Geraldo Alckmin fala sobre as ações para revitalizar o Centro de São Paulo.

Dinalva Heloiza 

                                  Governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin

Em entrevista, o Governador Geraldo Alckmin, comenta sobre o Projeto “Complexo Cultural Luz”, o qual esta sendo elaborado com o propósito de se tornar um dos maiores centros culturais do Brasil, o que significa um marco no desenvolvimento da região central da capital paulista.

Com o “Complexo Cultural Luz”, a população terá acesso a uma diversidade de serviços e atrações culturais. O projeto viabiliza três novas salas de espetáculos: uma, com 1.750 lugares, projetada especialmente para grandes apresentações de dança e ópera; uma outra, com 500 assentos, foi projetada para espetáculos menores; e a terceira, é uma sala experimental que comporta 400 pessoas, e tem condições estruturais de receber todo tipo de apresentação.

O novo espaço contará ainda com uma grande biblioteca, cafés e restaurantes, além de ampla área verde. E para completar, o complexo irá sediar a Companhia de Dança de São Paulo e a Escola de Música Tom Jobim, ambas com salas de aula e de ensaio.

Geraldo Alckmin também destacou que o governo já entregou a revitalização da Pinacoteca;  a Sala São Paulo, que está localizada na Estação Julio Prestes;  o Museu da Língua Portuguesa dentro da Estação da Luz, e a Estação Pinacoteca, no antigo prédio do DOPS. Lembrando que o  Museu de Arte Sacra também está sendo restaurado.

Outra frente de trabalho compreende a inauguração da Estação Luz, trecho da Linha 4-Amarela do Metrô - integrando com os trens da CPTM , e a instalação da nova sede do Centro Paula Souza, prevista para segundo semestre deste ano. Esse projeto viabiliza, o trabalho e estudos a um público de  cerca de mil pessoas na própria região. O Projeto viabiliza ainda uma Escola Técnica, com cursos de culinária, eventos, hotelaria, serviços de restaurante e bar, ou seja, algumas das maiores vocações da cidade paulista.

Por outro lado, o governador destacou que um trabalho, vem sendo focado em saúde e assistência social, em parceria com a Prefeitura, objetivando o atendimento aos dependentes naquela área, com o apoio da Polícia Militar.

O governador também destacou as mudanças realizadas pelo Detran-SP, que visa aperfeiçoar o atendimento ao cidadão. Um ano após a reestruturação, o índice de satisfação dos cerca de 400 mil usuários já atendidos dentro do novo modelo está acima de 90%. O objetivo é simplificar e agilizar os serviços prestados, visando um atendimento rápido e eficiente.

Por fim, Alckmin comentou sobre o investimento de R$ 300 milhões na SP-425, Região Noroeste do Estado. As obras de duplicação e recuperação serão realizadas em 156 quilômetros, em toda a extensão da Rodovia.

Governo do estado de São Paulo

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