Por Dinalva Heloiza
Há quase uma década, especialmente no período que antecedeu o atual governo, o Brasil e o Rio Grande do Sul enfrentaram uma série de desmontes nas políticas do desenvolvimento sustentável. E os desafios climáticos que culminaram em uma catástrofe de proporções devastadoras no estado do Rio Grande do Sul, é devastadora. Enquanto as comunidades locais lutam para lidar com as consequências, torna-se claro que a tragédia poderia ter sido mitigada com ações e políticas preventivas e baseadas na ciência.
A atual situação calamitosa levanta questões sobre a responsabilidade das autoridades governamentais, especialmente do governador Eduardo Leite, do legislativo estadual e do próprio Congresso Nacional, onde assistimos em anos recentes um ritual cotidiano de manobras na surdina, e desmontes de políticas que viabilizaram sem dúvida alguma o atual cenário daquele estado. Ao longo dos últimos anos, esses “representantes” negligenciaram alertas científicos e desmontaram leis ambientais, ignorando estudos que previam a crise atual.