*Dinalva Heloiza
Aos que já se deliciaram com a
leitura da “Teoria de Gaia”, também conhecido como a “Hipótese de Gaia”, do
admirável James Lovelock, cientista e
pesquisador britânico, possivelmente perceberam a intensidade de quando ele
descreve a Terra como sendo um único organismo vivo, com capacidade auto
sustentável à vida, e sem dúvida entenderá
a importância de um instrumento em defesa ao ambiente e aos seus defensores.
Lovelock, bem utilizou a metáfora
"entidade viva", para definir os processos biológicos atuantes no
planeta, onde as criaturas concorrem para controlar uma variedade de
componentes do sistema inorgânico, tais como, a temperatura do globo,
composição do solo e atmosfera, salinidade dos oceanos e mares e
outros aspectos que podem ser comparados aos processos internos de um ser vivo,
como a regulação da temperatura corporal, a composição sanguínea e outros.
A Hipótese de Gaia difundiu-se
como um brilhante princípio organizador ao reunir pessoas que normalmente não
dialogavam entre si, a exemplo dos biólogos, geoquímicos e cientistas da
atmosfera, os conduzindo a questionamentos do tipo 'como chegamos até aqui?' ou
'como funciona o mecanismo da vida?'.
Em seu nível mais essencial, a Teoria de Lovelock forçou geólogos e
biólogos a enfrentarem a pergunta: “Quão importante é a vida para a evolução e
funcionamento da Terra?".
Com essa discussão, a hipótese
estava sendo largamente debatida na comunidade científica, nos governos, nas
academias, e mais recente ecoando em toda a sociedade global.