Dinalva Heloiza
Creio que seja hora de um esforço
conjunto entre todos os setores e sociedade, no sentido de estabelecer ações e objetivos
em comum, com o intuito de superarmos de vez essa terrível onda da extrema
direita que nos impactou a todos!
Somente uma explicação é possível,
para o nível de imbecilidade, violência e extremismos que se abateu por todo o
país!
Estamos atravessando um caos
civilizatório, e tudo o que vimos nestes últimos quatro anos, é a soma de equações
como políticos oportunistas, inaptos e omissos; religiosos fundamentalistas e
oportunistas; praticantes de seitas e doutrinas que exercem manipulações
desmedidas contra seus seguidores; o crime organizado; forças de segurança e
policiais interessados em ampliar seus poderes; e na ponta pessoas manipuladas,
desinformadas e alienadas, o que resume o tamanho do poço civilizatório, onde de
uma forma ou de outra nos imergimos e a duras penas estamos voltando à tona.
Mas entendo também, que a
civilização brasileira necessita de uma consciência mais humana e menos discriminatória
em relação a necessidade que orienta estas ações, a criação de ambientes
harmoniosos em diálogo, livre de preconceitos e seguros, que primam pela
educação como base de formação para todos os ambientes e ao respeito em comum
entre todos.
No que tange à uma educação de
qualidade, falta aos jovens brasileiros uma educação mais crítica e inclusiva,
que promova valores democráticos e respeito à diversidade. Além disso, é importante
que as instituições democráticas sejam fortalecidas e que haja uma maior
participação da população na política, através de orientações a pesquisas e a
análise de candidatos.
Estabelecer uma ampla investigação
jurídica em cimas dos falsos religiosos fundamentalistas que pululam as hostes evangélicas,
cortar de uma vez por todas as isenções tributárias sobre esses grupos; estabelecer
uma nova conduta ética para os militares e as forças de segurança e mesmo uma
reforma que oriente uma visão mais humanística entre as forças armadas, para
que essas forças possam exercer ao menos um padrão mais ostensivamente civilizado
sobre as minorias.
As pesquisas, o voto e a
mobilização popular, são imprescindíveis quando se quer mudar um país. Também é
fundamental que a mídia assuma sua responsabilidade social e promova um
jornalismo ético e plural, que não dê espaço para discursos de ódio e
intolerância. Enfim, a superação da onda da extrema direita é um desafio
complexo, que exige o engajamento de todos os setores da sociedade em favor de
uma cultura de respeito, diálogo e democracia.
E somente juntos e unidos em um só propósito ético eliminaremos de vez, toda a discrepância e desvios de conduta que se sobrepõe ao sonho de uma maioria, uma sociedade civilizada e em bem comum a todos!
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