As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

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A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

domingo, dezembro 04, 2011

WWF

Brasil recebe “prêmio” Fóssil do Dia em Durban pelo Código Florestal


Dinalva Heloiza

A proposta de reforma do Código Florestal brasileiro deu ao Brasil, na COP 17, que está acontecendo em Durban (África do Sul), um prêmio que nenhum país gostaria de receber: o Fóssil do Dia.

A nada honrosa premiação é concedida pela ONG Climate Action Network - CAN (Rede de Ação pelo Clima) a países que emperram as negociações durante as Convenções de Mudanças Climáticas ( COPs). Mas no caso do Brasil, a premiação não está relacionada à atuação do País nas negociações em Durban e sim ao projeto de lei que altera o Código Florestal.

A Climate Action Network decidiu dar o primeiro lugar ao Brasil depois de uma afirmação do Ministério do Meio Ambiente de que a nova lei iria ajudar o Brasil a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a cumprir as metas de redução estabelecidas pelo país.

De acordo com a ONG, se for aprovada, a nova lei do Código Florestal que está tramitando no Congresso, será um desastre para as florestas brasileiras, para o clima, para as populações indígenas do país, para a preservação da biodiversidade e os importantes serviços ambientais que elas prestam.

“Quando o Ministério do Meio Ambiente anunciou esta semana que a lei irá ajudar o Brasil a alcançar as metas de redução de emissões, a CAN não viu outra alternativa a não ser dar ao Brasil nosso mais notório prêmio – o Fóssil do Dia”, diz a nota publicada no site do CAN.

Ainda, segundo a ONG, a ministra do Meio Ambiente aparentemente adiou a sua viagem a Durban devido às negociações do Código Florestal no Congresso. “Nós calorosamente damos as boas vindas à ministra e pedimos que ela venha a Durban, receba o prêmio e explique ao mundo como é possível reduzir as emissões de gases de efeito estufa cortando árvores”, conclui a nota.

O atual texto, aprovado na Comissão de Meio Ambiente do Senado, e que será votado em plenário em breve, anistia crimes ambientais cometidos até julho de 2008 e reduz as áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal. A votação no Senado está prevista para a próxima terça-feira, dia 6. Depois, a proposta ainda precisa voltar para a Câmara dos Deputados, para nova votação.

Para o WWF-Brasil, é vergonhoso para o país receber essa premiação, ainda mais quando se prepara para sediar a Rio+20. “Essa ‘premiação’ é mais um alerta. Esperamos que ela ajude o Brasil a repensar o caminho que está trilhando na condução da reforma do Código Florestal e que o Congresso brasileiro não aprove a proposta do jeito que está, de maneira apressada, sem as discussões necessárias, para que a sociedade brasileira entenda os impactos desta lei para os recursos naturais do Brasil”, diz Regina Cavini, Superintendente de Comunicação e Engajamento do WWF-Brasil .

O segundo lugar da “premiação” ficou com a Nova Zelândia e o terceiro com o Canadá.

A Climate Action Network – CAN (Rede de Ação pelo Clima) é uma rede mundial que agrupa em torno de 500 organizações que trabalham promovendo ações individuais e de governança para limitar mudanças climáticas causadas pela ação humana a níveis ecologicamente sustentáveis.
Fonte WWF Brasil

Greenpeace

30 motivos para preservar as florestas do Brasil


Dinalva Heloiza


-O Brasil abriga 20% de todas as espécies do planeta.
-O mundo perde 27.000 espécies por ano.
-A Amazônia ocupa metade do Brasil e abriga 2/3 de todo o remanescente florestal brasileiro atual.
-O Brasil detém 12% das reservas hídricas do planeta.
-Já perdemos cerca de 20% da Amazônia, o limite estabelecido pela lei.
-Na mata atlântica, bioma de mais longa ocupação no Brasil, 93% já foi perdido.
-Mesmo quase totalmente desmatado, ainda tem gente que ataca a mata atlântica: a taxa média de desmatamento de 2002 a 2008 foi equivalente a 45 mil campos de futebol por ano.
-Perdemos 48% do cerrado.
-Perdemos 45% da caatinga.
-Entre 2002 e 2008, a área destruída no cerrado foi equivalente a 1,4 milhão de campos de futebol por ano. Na caatinga, a 300 mil campos.
-Perdemos 53% dos pampas.
-Entre 2002 a 2008 é equivalente a 4 mil campos de futebol por ano nos pampas.
-Perdemos 15% do Pantanal.
-Por ano, perde-se 713 km2 de Pantanal.
-Se mantivermos as taxas de desmatamento registradas até 2008 em todos os biomas, perderemos o equivalente a três Estados de São Paulo até 2030.
-O Brasil é o 4º maior emissor de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global, principalmente porque desmatamos muito.
-61% das nossas emissões vêm do desmatamento e queima de florestas nativas.
-A expansão pecuária na Amazônia é, sozinha, responsável por 5% das emissões de gases-estufa em todo o mundo.
-Mudanças climáticas impactam diretamente as cidades brasileiras. Catástrofes como os que vimos no Rio no início do ano serão comuns. Preservar as florestas ajuda a regular o clima e proteger as populações.
-Mudanças climáticas impactam diretamente a agricultura. A Embrapa, por exemplo, prevê desertificação do sertão nordestino e impacto nas principais commodities brasileiras, como soja e café; os mais pobres sofrem mais.
-Saltamos de uma taxa de 27 mil km2 de desmatamento na Amazônia em 2004 para menos de 7 mil em 2010. É possível zerar essa conta!
-Empresas que comercializam soja no Brasil são comprometidas, desde 2006, a não comprar de quem desmata na Amazônia. A produção não foi afetada e o mercado pede por produtos desvinculados da destruição da floresta.
-Os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram em 2009 que não compram de quem desmata na Amazônia. O mercado não quer mais desmatamento.
-O Brasil pode dobrar sua área agrícola sem desmatar, ocupando áreas de pasto ou abandonadas.
-60% da vegetação nativa do Brasil está contida nas reservas legais – instrumento de preservação do Código Florestal que os ruralistas tentam acabar.
-A pecuária ocupa cerca de 200 milhões de hectares, quase ¼ de todo o Brasil. Boi ocupa mais espaço que gente. E isso porque a produtividade da pecuária no Brasil é muito baixa: 1 boi por hectare. Dá para triplicar o rebanho sem desmatar.
-Um terço de todo o rebanho bovino brasileiro está na Amazônia, onde 80% da área desmatada é ocupada com bois. Ali há 22,4 milhões de hectares de pastagens abandonadas e degradadas, ou uma Grã-Bretanha, que poderiam ser reaproveitadas. Só não são porque derrubar é mais barato.
-Mais de 70% das espécies agrícolas cultivadas dependem de polinizadores, que por sua vez dependem da natureza em equilíbrio. A FAO calcula que esse serviço prestado pelos insetos é equivalente a € 150 bilhões (R$ 345 bilhões), ou 10% produto agrícola mundial.
-O Código Florestal surgiu em 1934 e foi renovado em 1965, por técnicos e engenheiros ligados ao Ministério da Agricultura. É uma lei nacional, feita para proteger os recursos naturais em benefício de todos. Ele precisa ser fortalecido em sua missão.
-Num cenário de desmatamento zero, a agricultura familiar teria tratamento diferenciado. Isso porque, a despeito de ocupar apenas 25% da área agrícola brasileira, é o real responsável por produzir a comida (70% do feijão, 58% do leite e metade do milho brasileiro vem da agricultura familiar) e por gerar emprego no campo (74% da mão de obra).
  
Fontes: MMA, IBGE, FAO, SOS Mata Atlântica, Embrapa
Greenpeace

sábado, dezembro 03, 2011

Direito e Imprensa

Reputação: Advogados devem saber lidar com a Imprensa


Dinalva Heloiza


Final de semana, quando estou em casa aproveito prá dar uma boa olhada em artigos de outros colegas, postagens de amigos, entrevistas recentes e antigas, dentre outras.´Sempre é possível encontrar relevantes temas e assuntos, que possam somar e agregar valores ao desenvolvimento humano, principalmente no contexto da ética em informação, ou informação com ética. 


Acredito que seja de interesse de todos e principalmente, relativos a minha profissão - Jornalista e Imprensa, e mais ainda relacionados a Justiça, uma das áreas  mais apaixonantes, tenho certeza que se eu não fosse jornalista com certeza seria jurista, a essas duas profissões, eu dedico o meu mais profundo respeito, aos bons e éticos, claro.


E foi numa dessas incursões hoje, que me deparei com um comentário da colega Jornalista Danyla Martins, ao artigo comentando do advogado Marco Túlio Elias Alves que discorre sobre a importância de aliar os exercícios da advocacia juntamente com a imprensa.


Pela relevancia do conteúdo, transcrevo aqui comentário da Jornalista ao Artigo comentado pelo  Advogado Marco Túlio.


                                                             Marco Túlio Elias Alves  


Advocacia e Imprensa: exercícios aliados


Reportando à matéria publicada na última terça-feira (29/11) no site Estratégia na Advocacia “Reputação: Advogados devem saber lidar com a imprensa”, o advogado Marco Túlio Elias Alves discorre sobre a importância de aliar os exercícios da advocacia juntamente com a imprensa.

Mencionando que a OAB tem em sua história a luta pelo direito de informar e sempre zelou por este ideal, o advogado afirma que esta postura faz parte dos alicerces do Estado Democrático. 


“Nesse jogo democrático, todos devem estar bem cientes: o advogado na sua parcialidade e o jornalista na sua imparcialidade.”, pontua. Ainda citando o jurista e político Calamandrei, Marco Túlio ressalta que a parcialidade do advogado garante a imparcialidade do juiz. “Essa imparcialidade deve também mover os atos do próprio jornalista em seu papel de informar.”, salienta.

A partir de história em que vários julgamentos importantes foram influenciados pelos holofotes o advogado frisa que a situação nos faz refletir que a imprensa também pode ser bem aproveitada no papel de informar a versão da defesa, buscando influenciar o senso comum acerca da sua parcialidade. 


“O advogado, dessa forma, deve buscar manter bom relacionamento com a imprensa, de modo a usar o painel com moderação, mesmo sendo parcial, para não cair de descrédito. Nada é pior que um advogado sem reputação ou credibilidade.”, afirma.


Danyla Martins


Marco Túlio Elias Alves é advogado e professor (OAB/GO 25629) – Membro da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-GO, triênio 2010/2012. Sócio fundador de Marco Túlio Alves - Escritório de Advocacia. http://www.mtalves.adv.br

Transcrevo aqui o artigo comentado.

Postado originalmente em:  site Estratégia na Advocacia 


“Reputação: Advogados devem saber lidar com a imprensa”,

Atuar no caldeirão de um tribunal do júri já é um grande desafio para advogados e promotores. Mas, quando o caso atrai a atenção da imprensa, o impacto sobre os advogados, promotores, juízes, clientes e testemunhas pode ser profundo. 


Por isso, é preciso aprender a lidar com a imprensa de forma proativa, evitar a declaração "sem comentários" e procurar torná-la uma aliada. A imprensa é bem-vinda nos tribunais porque ela torna o sistema judiciário aberto.

Essas são algumas das conclusões de três advogados, famosos nos Estados Unidos por representar celebridades e por atuar em casos que atraem grande atenção da imprensa, e de uma juíza, que participaram de uma mesa redonda na semana passada. 


O evento foi promovido pela American Bar Association (ABA – a ordem dos advogados dos EUA), por meio de uma conferência pela internet que teve audiência de mais de 3 mil advogados e promotores registrados.

Veja algumas recomendações dos integrantes da mesa redonda:

"Normalmente, a declaração ‘sem comentários’ à imprensa não é uma opção. A razão é a de que alguém vai falar com a imprensa. E a imprensa vai depender, em uma grande medida, da interpretação ou, pior, da tendenciosidade das fontes de informação que conseguir entrevistar. 


Assim, se você se recusa a conceder entrevistas, não vai aproveitar a oportunidade para contestar o que seus oponentes estão dizendo e dar a sua versão da história. Nesse caso, você fica na situação de um advogado em um tribunal do júri em que apenas o outro lado pode falar". 


Você tem de estabelecer algumas regras sobre sua postura diante da imprensa. A primeira é a de que você precisa sempre se assegurar de que está atuando em favor dos interesses de seu cliente e com o consentimento de seu cliente. A segunda obrigação ética é ser preciso nas informações. 


Falar com a imprensa não é a mesma coisa que falar no tribunal. Mas, quando você fala com a imprensa sobre um caso, você observa alguns dos mesmos atributos". (David Boies, presidente da Boies, Schiller & Flexner, defensor de jogadores da NBA (National Basketball Association) e da NFL (National Football League); ele também atuou, na Suprema Corte dos EUA, no caso "Bush vs. Gore", que decidiu as eleições presidenciais de 2000)

"A principal responsabilidade e maior preocupação dos juízes são as de que a atenção para com a impressa e o interesse do público nos procedimentos não prejudiquem o julgamento justo. 


A atenção da imprensa ao que se passa nos tribunais é uma coisa boa, porque ajuda o público a entender o sistema judiciário. 


A imprensa pode cumprir uma função educacional importante e espera-se que a cobertura seja feita de uma maneira que o público dê crédito ao sistema judiciário. Apesar de todas as suas falhas e defeitos, o Judiciário ainda é um sistema único, extraordinário. Por isso, é melhor disponibilizar a melhor informação à imprensa". (Barbara Lynn, juíza distrital dos EUA, em Dallas, Texas)

"Você tem de tratar a imprensa como uma possível aliada. Sei que os advogados prestam um grande serviço, quando falam com os jornalistas e explicam o processo para o benefício do público, em vez de se calar e esperar que a imprensa noticie alguma coisa para, então, reclamar que a imprensa deu informações erradas". 


O advento de novas tecnologias parece colocar a imprensa em conflito com os tribunais, mas, na verdade, ela promove o estabelecimento de um sistema Judiciário aberto. Isso é o que os "fundadores" dos Estados Unidos queriam e é o que colocaram na Constituição. 


A cobertura da imprensa oferece uma oportunidade única para que os cidadãos vejam todo o sistema em ação, em vez de limitar essa faculdade a um pequeno número de pessoas que conseguem lugar no tribunal do júri.  

O advogado e o cliente não devem tentar embelezar as declarações, nem torná-las astuciosas. Assegure-se de que tenham credibilidade. 


Tanto jurados, como jornalistas, têm um faro para perceber quando uma pessoa está representando um personagem falso ou quando não é sincera. É melhor ter um cliente inábil do que um que pareça artificial". (Jonathan Turley, professor da Universidade George Washington, advogado que representa clientes notórios na área das liberdades civis e comentarista jurídico de noticiários)


"Eu aconselho os clientes a evitar os holofotes, a menos que seja necessário refutar informações dadas pelo outro lado, que podem causar danos sérios a ele. Se o cliente insiste em se comunicar com a imprensa, sugiro que, junto com o advogado, faça uma declaração por escrito ou qualquer outro documento que assegure que as suas palavras não sejam usadas fora do contexto, para distribuição aos jornalistas. 

Quando concordo em conceder uma entrevista à imprensa, primeiramente discuto com os jornalistas algumas regras básicas, como o que podemos falar e o que não podemos. Se não posso fazer um comentário, não digo ‘sem comentários’. Em vez disso, escolho o que quero responder ou explico ao repórter porque não posso responder a pergunta. 


Em casos em que a matéria tem uma natureza privada ou envolve crianças, essa pode ser a situação.  Se o cliente só tem a ganhar com entrevistas à imprensa, dar declarações curtas, amáveis e diretas ao ponto é o melhor procedimento. Quanto mais ele falar, mais munição vai dar a outra parte, para ser usada contra ele mesmo, tal como em qualquer boa inquirição cruzada no tribunal. 

Prepare antecipadamente as entrevistas com o cliente. Diga-lhe: ‘isso é tudo o que você vai dizer, nada mais do que isso. O advogado tem de aconselhar o cliente até como ele deve ser vestir para uma entrevista. Você deve praticar, praticar, praticar para falar com a imprensa, da mesma forma que pratica para atuar no julgamento. Mas, ao conceder uma entrevista à imprensa, você vai atuar para um público muito maior do que o do tribunal e não é a mesma coisa que falar para o juiz e para os jurados". (Randall Kessler, advogado de Atlanta, Geórgia, que frequentemente defende estrelas do esporte e do entretenimento, e comentarista jurídico de noticiários)

Os advogados Kessler, Boies e Turley concordaram que os advogados podem usar serviços de assessoria de imprensa ou escrever blogs para explicar seus casos, em vez de serem contatados diretamente pelos jornalistas, em determinadas situações.

Outra recomendação: sair vencedor no tribunal do júri é o objetivo maior dos advogados, mas alguns clientes também querem fazer sucesso na imprensa, diz Boies. Para ele, é importante que os advogados reconheçam isso para manter um bom relacionamento com seus clientes.

"Há alguns clientes para os quais o veredicto da opinião pública é tão importante quanto o veredicto do tribunal. E você tem de ser sensível a isso, sempre levando em conta que não é um assessor de imprensa, mas um advogado. E o que você pode fazer de melhor para seu cliente é ganhar o caso no tribunal. E lhe dar alguns conselhos sobre como lidar com as inquirições públicas", diz.


Fonte: Blog do Advogado e site Estratégia na Advocacia “Reputação: Advogados devem saber lidar com a imprensa”,

Instituto Unieco Brasil e Juventude

Dinalva Heloiza


Vozes de adolescentes e jovens, se elevam por uma nova orientação, educação sexual!

O Brasil na última década apresentou um total de 48 milhões de habitantes entre 15 e 29 anos, dos quais 34 milhões se inseriam na faixa entre 15 e 24 anos. E o mais assustador, é que justamente nesta faixa etária, é onde se encontrava a parte da população brasileira atingida pelos piores índices de desemprego, de evasão escolar, de falta de formação profissional, mortes por homicídio, segundo grupo com índices elevados em violência sexual, envolvimento com drogas e criminalidade.

Hoje o Brasil possui uma população em torno de 190 milhões de pessoas, dos quais 60 milhões têm menos de 18 anos de idade, o que equivale a quase um terço de toda a população de crianças e adolescentes da América Latina e do Caribe. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e necessitam de condições para se desenvolverem com plenitude todo o seu potencial.

Contudo, as crianças são especialmente vulneráveis às violações de direitos, à pobreza e à iniquidade no País. Por exemplo, 29% da população vive em famílias pobres, mas, entre as crianças, esse número chega a 45,6%. As crianças negras, por exemplo, têm quase 70% mais chance de viver na pobreza do que as brancas; o mesmo pode ser observado para as crianças que vivem em áreas rurais. Na região do Semiárido, onde vivem 13 milhões de crianças, mais de 70% das crianças e dos adolescentes são classificados como pobres. Essas iniquidades são o maior obstáculo para o alcance dos ODMs -Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), ou 8 Jeitos de Mudar o Mundo, por parte do País.

Causas da Violência

Nunca um período demonstrou com tanta frequência, abusos e tentativas de violência sexual contra adolescentes, crianças e jovens, quanto o apresentado nos últimos anos, em todo o Brasil. Iniciar um diálogo aberto com esses jovens, é com certeza, a forma mais correta ao enfrentamento desse grave problema, o que possibilita aos mesmos identificar situações de risco, e conhecer aspectos ainda não identificáveis que envolvem situações e riscos.

Acentuadas desigualdades – de ordem social e econômica – bem como as questões culturais associadas às disparidades regionais, à relação de poder entre adultos e crianças (adultocentrismo) e à relação de poder entre brancos, negros e indígenas constituem aspectos explicativos e, em alguns casos, determinantes para a ocorrência desse fenômeno.

Outros fatores que podem também influenciar a ocorrência de violência sexual, embora não a justifiquem, são: violência doméstica, situações de vulnerabilidade na família ou na comunidade, consumo abusivo de drogas e abandono escolar.

Observe que tais situações podem ocorrer em famílias de todas as classes sociais, o que demonstra que a pobreza não constitui a única causa dessa forma de violência cometida contra crianças e adolescentes.

Como enfrentar essas causas?

Alguns estudos apontam pela Garantia dos Direitos Humanos Sexuais e a Orientação Sexual de Crianças e Adolescentes, através da promoção aberta do diálogo, debates e vivências, com a participação efetiva de adolescentes e jovens, ao enfrentamento desta questão, que dissemina crianças, adolescentes e jovens em todo o mundo.

No final de outubro de 2011, ocorreu em São José dos Pinhais, PR, através de uma iniciativa do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, a Oficina de Articulação da Juventude da Região Sul para o Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, em parceria com redes estaduais de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes da Região Sul; o Cecria – Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes; a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República e a Ciranda – Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência, o que redundou em uma carta aberta desses jovens.

A carta contém uma série de reinvindicações, dentre elas:

“...queremos ressaltar que é necessário o envolvimento de todos os setores da sociedade na defesa dos direitos a orientação e preservação da sexualidade de crianças e adolescentes para que consigamos de fato enfrentar as diversas formas de violência sexual que atingem meninas e meninos na nossa região e fora dela”

“Adolescentes e jovens têm um papel de destaque nessa luta, que não é fácil, pois a sexualidade ainda é vista como um tabu, o que resulta num dos principais fatores que facilitam a violência sexual: a falta de informação. Em muitas famílias, não há diálogo sobre o tema e na escola ele geralmente também é invisível. É preciso reconhecer que crianças e adolescentes têm direitos a uma orientação sexual e que isso deva ser discutido abertamente e dentro do contexto dos direitos humanos”.

“Adolescentes e jovens devem atuar na defesa dos direitos humanos sexuais e orientações as meninas e meninos para gerar a ruptura de uma cultura que naturaliza as violações desses direitos. Estamos falando de uma cultura machista, na qual também são muito fortes o racismo e a homofobia. Estamos falando de uma cultura adultocêntrica, que submete a criança e o adolescente ao poder do adulto, negando seus desejos e anulando suas capacidades de opinião e expressão”.

“Tudo isso, somado à falta de qualidade na educação e de reais investimentos em arte, lazer e cultura, facilita as situações de violência sexual e o não cumprimento do que está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Temos muitas fragilidades na responsabilização dos autores de violência sexual. Muitas vezes, ainda, os meios de comunicação são contraditórios, pois ao mesmo tempo em que problematizam as violências também às incitam, expondo as crianças e adolescentes a conteúdos que influenciam e reforçam o consumismo, a discriminação e o preconceito”.

“A participação de adolescentes e jovens é imprescindível para a ruptura desse cenário. Precisamos disseminar o máximo de informações sobre os direitos humanos às orientações sexuais de crianças e adolescentes, e suas violações, em todos os espaços em que estivermos, inclusive na internet, para contribuir com a prevenção. Precisamos sensibilizar para mobilizar, denunciar através dos canais existentes, envolver-se com a causa, participar efetivamente de movimentos, discussões e acima de tudo verbalizar sobre o assunto sem preconceitos ou rótulos”.

“Há necessidade de usar as redes sociais de forma consciente para mobilizar mais crianças, adolescentes e jovens a se juntarem a nós, realizar rodas de conversas, debates e bate-papos nas escolas e instituições, sensibilizar a sociedade e pressionar o poder público para a implementação de políticas públicas. Mas, para que isso seja efetivo, é preciso também que se ampliem os espaços de participação política de crianças, adolescentes e jovens e se garanta que esses espaços sejam efetivos, e não figurativos ou simbólicos”.

“Vale ressaltar que as violações de direitos no contexto de grandes obras e eventos, especialmente a Copa do Mundo de 2014, não são nem serão admitidas por nós.”

“Adolescentes e jovens têm garra e energia para a luta pela garantia dos direitos humanos sexuais de meninas e meninos, e desta luta não abriremos mão!”

Saudações,

Adolescentes e jovens representantes de entidades, redes e movimentos sociais.

Assinado.

Fonte: Instituto Unieco Brasil e Juventude - Site em Construção

Perfil Facebook: https://www.facebook.com/pages/Unieco-Brasil-Juventude/308042189219941

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Goiás

USP lança MBA presencial em Goiás


Dinalva Heloiza

Discurso do governador Marconi Perillo no lançamento do MBA da USP

O governador Marconi Perillo participou hoje do lançamento, em Goiânia, do MBA em Gestão Finanças, Risco e Ambiente Econômico para o Setor Sucroenergético da Universidade de São Paulo (USP). É o primeiro ministrado além da fronteira paulista. A solenidade, que contou com diversas autoridades, aconteceu durante almoço no Palácio das Esmeraldas.

Durante o evento, Marconi ressaltou a satisfação de celebrar mais um convênio com a USP. “A primeira parceria começou lá atrás com a ideia da Fundação. Depois com o suporte intelectual de conteúdo na viabilização do Bolsa Futuro e agora este programa de MBA do Etanol”. Este MBA tem o apoio, em Goiás, da Associação Comercial e Industrial do Estado (Acieg), do Instituto Proeconomia e do Sindicato da Indústria da Fabricação de Etanol de Goiás (Sifaeg).

De acordo com o governador hoje estreia um novo tempo do setor sucroenergético em Goiás. “O setor do etanol em Goiás cresceu muito. Está previsto junto ao estado, a implantação da maior usina supraenergética do Brasil. Os sistemas de produção evoluíram muito do ponto de vista de agregação tecnológica a mesma, especialmente os cuidados ambientais. É um setor que gera inúmeros empregos no Estado”.

Marconi lembrou que há 13 anos Goiás contava com 11 usinas e no ano que vem chegará a 38 usinas, tendo já 20 projetos em implantação, 16 deles em instalação e mais 4 em expansão. “O setor sucroenergético deve representar para nós mais de 8 bilhões de reais em investimentos até 2014, o que é 32% de todo investimento privado programado para Goiás nesse período.

Esperamos aumentar isso e certamente este MBA da USP será um fator relevante para crescermos ainda mais e com qualidade”.

Marconi ainda falou que este MBA tem total apoio do governo, porque se enquadra na política de Goiás de fortalecer e qualificar a mão de obra do Estado. “O MBA/USP Etanol é o topo de qualificação de mão de obra nesse setor. Temos hoje 46 mil pessoas inscritas em algum curso de qualificação profissionalizante. As empresas pensando em melhorar sua produção precisam de mão de obra qualificada em todos os setores. No sucroenergético chegamos a um estágio próximo a 80% de mecanização da colheita”.

Marconi Perillo, vice-reitor da USP, Hélio Nogueira e Presidente da Fieg, Pedro Alves, ao fundo Diretor da CNI - Paulo Afonso Ferreira. 

Para o vice-reitor da USP, Hélio Nogueira da Cruz, a força do setor de etanol de Goiás é o grande responsável pela área temática desse MBA no estado. “São Paulo também se mantem forte nessa direção, o que permite agregarmos maior conhecimento desenvolvido, é onde essa parceria faz todo o sentido. É um programa que deverá beneficiar tanto Goiás, quanto São Paulo”.

Para o presidente-executivo do Sindicato da Indústria da Fabricação de Etanol de Goiás, André Luiz Rocha, esta parceria é um passo importante, o qual o setor investe e com o qual qualifica cada ainda mais seus profissionais. “Tivemos o apoio da Sectec e essa iniciativa abre a possibilidade de outros segmentos receberem também outros MBA’s com a USP”.

O governador Marconi Perillo, agradeceu ao secretário de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, por todo o empenho na iniciativa de aproximar Goiás e USP. O governador agradeceu ainda pela celebração dessa parceria entre Goiás e USP. “A USP dá uma demonstração ao País da sua preocupação com a redução dos desequilíbrios regionais, das distâncias regionais e sociais.

Isso é algo que precisa ser notado”, conclui o governador.

Saiba mais sobre o MBA do Etanol

O MBA em Gestão, Finanças, Risco e Ambiente Econômico para o setor Sucroenergético, também conhecido como MBA do Etanol, tem como objetivo básico, capacitar os participantes a uma melhor análise, compreensão e avaliação das oportunidades e o ambiente de negócios, preparando-os para atuar em um contexto de constantes transformações.

As inscrições terão início a partir do dia 12 deste mês e o curso começará no início do ano que vem. O curso será ministrado na Associação Comercial e Industrial do Estado (Acieg). É voltado para profissionais de nível superior, como economistas, administradores, engenheiros, advogados e contadores. A seleção dos candidatos será feita por meio de análise de currículo e entrevista com os coordenadores. O corpo docente é formado por uma equipe de professores da USP de São Paulo e Ribeirão Preto.

A carga horária do MBA do Etanol é de 408 horas-aula, desenvolvidas em salas de aula, e mais um número equivalente de horas destinadas ao desenvolvimento de atividades, exercícios e pesquisas voltadas para a consolidação dos conteúdos ministrados em sala de aula. Além das aulas, os alunos deverão frequentar as palestras, seminários e atividades previstas pela coordenação do curso.

Fonte: Sectec e Goiás Agora 

Goiás

Comenda Zumbi dos Palmares em Goiás, presta homenagem a personalidades e instituições engajados na luta contra o preconceito racial

Dinalva Heloiza


Com uma abertura ritmada ao som dos atabaques e acompanhada pelo canto “Saudade aos Orixás”, aconteceu hoje pela manhã a solenidade de entrega da  comenda Zumbi dos Palmares, no Palácio das Esmeraldas. O evento contou com a presença do governador, Marconi Perillo, um dos homenageados. A secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, reuniu líderes de movimentos étnicos,  personalidades políticas e sociedade civil para homenageá-los pelos serviços prestados em prol e pela luta contra o preconceito racial e direitos iguais.

Em seu discurso, o governador Marconi Perillo escolheu uma frase do líder sul-africano, Nelson Mandela, que ilustra muito bem a importância de se promover a igualdade de raças nas sociedades de maneira efetiva. “A liberdade não é meramente tirar as correntes de alguém. Mas sim, viver de uma forma que, sobretudo, respeite e amplie a liberdade dos outros”, afirmou ao recordar o líder sul africano.

Apesar de relembrar que as adversidades e dificuldades das minorias continuam na prática, o governador fez questão de evidenciar importantes conquistas no setor público, as quais visam garantir plena liberdade de direitos. “Tive a honra de colaborar com a aprovação, ao lado da senadora Lúcia Vânia, do Estatuto da Igualdade Racial, no dia 16 de junho de 2010. Agradeço à senadora pelo seu empenho e engajamento nas causas progressistas, buscando eliminar preconceitos”, reforçou Marconi.

A Agecom – Agencia Goiana de Comunicação, único órgão público estadual a receber a homenagem, foi representada pelo seu presidente José Luiz Bittencourt. A escolha levou em consideração o empenho da Agência em dar cobertura e apoio às ações promovidas em prol da igualdade de raças e pelo fim do preconceito. “Essa homenagem é um reconhecimento do trabalho da Agecom desenvolvido em apoio à Semira, em estímulo para continuar disseminando os valores de igualdade, liberdade e fim do preconceito”, elencou Bittencourt. 

O titular da Agecom mencionou que todos os órgãos do Governo receberam orientação efetiva para que tenham ações firmes e positivas, que marquem presença em favor da paz, fim do preconceito e igualdade total entre a sociedade goiana.

Nas palavras da secretária titular da Semira, Gláucia Teodoro Reis, é função da instituição pública, é desenvolver projetos e programas que proporcionem a implantação de políticas públicas voltadas para as minorias. Neste primeiro ano, ela tem conduzido os trabalhos com foco na educação, saúde e justiça das diferentes raças. “um projeto conjunto com a Secretaria de Educação tem permitido a inclusão de temas nas disciplinas de história, a exemplo da história da áfrica e cultura africana, junto ao ensino público.

A aproximação com a Secretaria da Saúde, segundo Gláucia Teodoro, é com o objetivo de definir políticas públicas em atenção à saúde da população negra e ao atendimento de suas necessidades e especificidades. Outro ponto de grandes esforços, garante ela, está na criação de uma vara específica para tratar casos de intolerância racial e homofóbica. Para a superintendente de Promoção da Igualdade Racial, Raimunda Montello, “a sensibilidade do governador Marconi Perillo às causas humanitárias ajudam e estimulam a Semira a cada vez mais encontrar meios que proporcionem melhoria de vida para a  população negra”.

Homenageados da Comenda Zumbi dos Palmares 2011

Troféu Semira Adamu – governador Marconi Perillo
Troféu Maria José Alves Dias – Agecom
Troféu Milton Santos – Universidade Federal de Goiás
Troféu Anastácia – Maria Bertolina de Paula
Troféu Abdias Nascimento – Fundação Palmares
Troféu Lélia Gonzáles – prof. Martiniano José da Silva
Troféu Chico Rei – Grupo Calunga de Capoeira Angola
Troféu Luiza Mahin – deputada Sônia Chaves e senadora Lúcia Vânia
Troféu Bablorixá João de Abuque – profª Maria Zita Ferreira
Troféu Santinha Edertrudes – Idelfonso Mendes Pereira
Troféu Pedro Cassiano – Sebrae

Fonte: Semira e Goiás Agora

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Goiás

Dinalva Heloiza
Operação Saturação Goiânia-Aparecida será diária


A Operação Saturação Goiânia-Aparecida, lançada ontem 01/12, à tarde no pátio do 7º Batalhão, no Jardim Europa, será diária, com o objetivo de reduzir os índices gerais de criminalidade em 15% nos próximos 30 dias. A maior ambição, porém, é reduzir a zero as “saidinhas de banco”.

Primeira operação planejada pelo coronel Edson Costa Araújo, que assumiu o Comando da PM no fim da semana passada, a Saturação Goiânia-Aparecida já está acontecendo e conta com 300 policiais, 150 viaturas, 50 motociclistas do Giro e o helicóptero da corporação.

Comandante da Operação, o tenente-coronel Wesley Siqueira Borges, que também acumula o comando do Batalhão Escolar, explicou que as ações serão intensificadas e desenvolvidas em locais estratégicos, indicados pelas estatísticas.
“Vamos fazer bloqueios, abordagens, blitze, revistas e patrulhamento intensivo em 150 pontos vulneráveis da duas cidades. Estaremos nas ruas e avenidas dos bairros em que, comprovadamente, as ações criminosas acontecem com mais frequência”, detalha. Pessoas em atitudes suspeitas também serão abordadas e não há prazo para término da Operação.

A Saturação Goiânia-Aparecida teve início imediatamente após a solenidade de lançamento, por volta das 15h3o do dia 01/12. O encerramento as 22 horas. A partir de hoje, 02/12, as ações serão desenvolvidas em dois turnos: das 9 às 17 horas e das 17 à 1 hora da madrugada do dia seguinte.

Os policiais receberão horas-extras pelo trabalho a mais, enquanto muitos policiais que estavam em assessorias e serviços administrativos foram convocados para reforçar a Operação.
O comandante-geral da PM, coronel Edson Costa Araújo, voltou a afirmar que vai investir na operacionalidade e que, dependendo da necessidade, a Operação Saturação será levada para outros municípios.

Fonte: Marconi e Equipe Mídias Sociais

Goiás

Goiás busca atrair investimentos e viabilizar  exportação de  alimentos para o Oriente Médio


Dinalva Heloiza


Países do Oriente Médio estão interessados nos alimentos produzidos por Goiás. Para mostrar as potencialidades do Estado e viabilizar parcerias, o secretário para Assuntos Internacionais Elie Chidiac começa neste sábado, dia 3, uma série de encontros com líderes e empresários dos Emirados Árabes, Qatar, Arábia Saudita e Líbano. 


A meta é atrair investimentos e firmar parcerias com fundos soberanos, que são instrumentos adotados por alguns países para administrar recursos excedentes. Os fundos soberanos administram recursos proveninentes, em sua maioria, da venda de minerais e petróleo.

“Nós temos muitos projetos nas áreas de infraestrutura que podem chamar a atenção dos fundos soberanos”, explica Elie Chidiac. “Um dos exemplos é o VLT, Veículo Leve sobre Trilhos, além de projetos de saneamento básico, energia e gás natural”, detalha. O secretário diz ainda que os países dos Oriente Médio, apesar de ricos, produzem pouco alimento. “E Goiás, por ser um dos maiores produtores de grãos do País, tem o que eles precisam”.

A economia do Oriente Médio está ligada à produção de petróleo. A maior jazida do minério do mundo está na região. Os Emirados Árabes têm a sexta maior reserva de petróleo do mundo e são uma das mais desenvolvidas economias da localidade. O país tem a trigésima sexta maior economia do mundo e é um dos mais ricos, segundo dados do Fundo Monetário Internacional.

A economia do Qatar também se baseia na produção de petróleo e gás natural que, juntos, representam mais de 60% do PIB, 86% das receitas de exportação e 70% das receitas de governo. 

O petróleo e o gás fizeram do Qatar o país com maior renda per capita do mundo e uma das economias que mais crescem. A Arábia Saudita é o maior exportador de petróleo e, hoje, é considerada a principal potência econômica do mundo árabe. O petróleo representa mais de 90% das exportações e quase 75% das receitas do governo. O Líbano produz alguns alimentos. Mesmo assim, não é autossuficiente e importa grande quantidade de alimentos.

A viagem é uma preparação para uma missão governamental prevista para a segunda quinzena de fevereiro.

Fonte: Marconi e equipe Mídias Sociais

Goiás

Marconi discute PAC do Entorno no Ministério da Integração


Dinalva Heloiza


Um PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – especial para a região do Entorno de Brasília. Esta foi a proposta que nasceu no gabinete da presidente Dilma Rousseff e foi discutida em reunião realizada ontem, quinta-feira, entre o ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, os governadores de Goiás e Brasília, Marconi Perillo e Agnelo Queiroz, e vários prefeitos da região.

A reunião foi solicitada pelo governador Marconi Perillo com o objetivo de dar os primeiros passos no caminho da elaboração de um projeto comum capaz de dar sustentação à criação do PAC do Entorno.”No geral, entendemos que há uma forte disposição do ministro e da presidenta Dilma em resolver os problemas da região. Vamos trabalhar em conjunto para conquistar o PAC do Entorno e todos os programas que possam nos ajudar a melhor a qualidade de vida das pessoas que vivem na região”, declarou o governador.

Marconi e Agnelo informaram ao ministro que as áreas de planejamento de ambos os governos já elegeram as áreas prioritárias que deverão ser beneficiadas com os recursos do PAC.Os prefeitos dos municípios do Entorno também apresentaram suas principais reivindicações: segurança pública, infraestrutura, transporte e saúde e educação.

Por solicitação do ministro, os projetos de cada estado serão agora confrontados para que deles seja formatada uma proposta única.

A criação do PAC do Entorno, na avaliação do ministro, é o caminho mais curto e certo para que o Governo Federal libere recursos para atender às demandas da região. Fernando Bezerra vê como sinal de boa vontade da presidente Dilma em investir no Entorno, a decisão de recriar a Sudeco e transformar o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste em “fundos financeiros” no lugar de “fundos contáveis”_ o que dificultava a liberação de verbas.

Fernando Bezerra destacou ainda a volta da Ride – Região Integrada de Desenvolvimento Econômico – organismo que gerenciará recursos que serão repassados aos municípios do Entorno para que eles possam atender às necessidades prementes de suas cidades.

Sonho do governador Marconi Perillo e compromisso de campanha, a ferrovia ligando Luziânia à Brasília_ que desafogará o intenso tráfego da BR-040_ começa a ganhar força no Governo Federal e no Congresso Nacional. O ministro disse que parlamentares de Goiás e do Distrito Federal já apresentaram emendas no valor superior a R$ 200 milhões para os primeiros investimentos na ferrovia, que servirá tanto ao transporte de cargas quanto de passageiros.

O governador Marconi Perillo aproveitou o encontro para pedir ao ministro o empenho do Ministério da Integração na construção de uma nova rodovia ligando Luziânia a Brasilia, outra medida que ajudaria a melhor a trafegabilidade da BR-040.”No geral, entendemos que há uma forte disposição do ministro e da presidenta Dilma em resolver os problemas da região. Vamos trabalhar em conjunto para conquistar o PAC do Entorno e todos os programas que possam nos ajudar a melhor a qualidade de vida das pessoas que vivem na região”, declarou o governador.

Durante sua estada em Brasília, Marconi esteve ainda com o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto a quem apresentou uma série de reivindicações também em favor do Entorno. “Estamos estruturando um planejamento para investimentos em diversas áreas da segurança pública, como construção e reforma de delegacias. Defendemos ainda a integração das policias de Goiás e do Distrito Federal. Sentimos boa vontade do secretário. Em breve vamos apresentar projetos detalhados para garantirmos os investimentos”, salientou o governador.

Fonte: Marconi e Equipe Mídias Sociais 

Goiás

USP lança em Goiás primeiro MBA presencial fora do Estado de São Paulo

A Universidade de São Paulo (USP) lança nesta sexta-feira (2 de dezembro), em Goiânia, o MBA do Etanol, o primeiro ministrado fora do Estado paulista. Denominada MBA em Gestão, Finanças, Risco e Ambiente Econômico para o Setor Sucroenérgico, a especialização será apresentada durante almoço no Palácio das Esmeraldas, com a participação do governador Marconi Perillo e do vice-reitor da USP, Hélio Nogueira da Cruz.

O MBA do Etanol tem o apoio, em Goiás, da Associação Comercial e Industrial do Estado (Acieg), do Instituto Proeconomia e da Sindicato da Indústria da Fabricação de Álcool (Sifaeg). As inscrições terão início no dia 12 de dezembro e o curso começará no inicío do ano que vem. O objetivo básico do curso é capacitar os participantes para melhor analisar, compreender e avaliar as oportunidades e o ambiente de negócios, preparando-os para atuar em um contexto de constantes transformações.

O curso é focado na apresentação de referencial adequado e um amplo instrumental para os alunos à tomada estratégica de decisões e a melhor gestão empresarial, com destaque para a gestão do risco e gestão financeira do setor sucroenergético, focando as novas modalidades de financiamento disponíveis para as empresas. Voltado para profissionais de nível superior, como economistas, administradores, engenheiros, advogados e contadores, a seleção dos candidatos será feita por meio de análise de currículo e entrevista com os coordenadores.

A carga horária do MBA do Etanol é de 408 horas-aula, desenvolvidas em salas de aula, e mais um número equivalente de horas destinadas ao desenvolvimento de atividades, exercícios e pesquisas voltadas para a consolidação dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula. Além das aulas, os alunos deverão freqüentar as palestras, seminários e atividades previstas pela coordenação.

Publicado originalmente em Marconi e Equipe Mídias Sociais

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