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quinta-feira, dezembro 01, 2011

Goiás

Goiás busca atrair investimentos e viabilizar  exportação de  alimentos para o Oriente Médio


Dinalva Heloiza


Países do Oriente Médio estão interessados nos alimentos produzidos por Goiás. Para mostrar as potencialidades do Estado e viabilizar parcerias, o secretário para Assuntos Internacionais Elie Chidiac começa neste sábado, dia 3, uma série de encontros com líderes e empresários dos Emirados Árabes, Qatar, Arábia Saudita e Líbano. 


A meta é atrair investimentos e firmar parcerias com fundos soberanos, que são instrumentos adotados por alguns países para administrar recursos excedentes. Os fundos soberanos administram recursos proveninentes, em sua maioria, da venda de minerais e petróleo.

“Nós temos muitos projetos nas áreas de infraestrutura que podem chamar a atenção dos fundos soberanos”, explica Elie Chidiac. “Um dos exemplos é o VLT, Veículo Leve sobre Trilhos, além de projetos de saneamento básico, energia e gás natural”, detalha. O secretário diz ainda que os países dos Oriente Médio, apesar de ricos, produzem pouco alimento. “E Goiás, por ser um dos maiores produtores de grãos do País, tem o que eles precisam”.

A economia do Oriente Médio está ligada à produção de petróleo. A maior jazida do minério do mundo está na região. Os Emirados Árabes têm a sexta maior reserva de petróleo do mundo e são uma das mais desenvolvidas economias da localidade. O país tem a trigésima sexta maior economia do mundo e é um dos mais ricos, segundo dados do Fundo Monetário Internacional.

A economia do Qatar também se baseia na produção de petróleo e gás natural que, juntos, representam mais de 60% do PIB, 86% das receitas de exportação e 70% das receitas de governo. 

O petróleo e o gás fizeram do Qatar o país com maior renda per capita do mundo e uma das economias que mais crescem. A Arábia Saudita é o maior exportador de petróleo e, hoje, é considerada a principal potência econômica do mundo árabe. O petróleo representa mais de 90% das exportações e quase 75% das receitas do governo. O Líbano produz alguns alimentos. Mesmo assim, não é autossuficiente e importa grande quantidade de alimentos.

A viagem é uma preparação para uma missão governamental prevista para a segunda quinzena de fevereiro.

Fonte: Marconi e equipe Mídias Sociais

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