sábado, março 22, 2014
sábado, fevereiro 22, 2014
"COBIÇA INDUSTRIAL" Protegendo a Sabedoria dos Povos Tradicionais
Publicado originalmente em Le Monde Diplomatique Brasil
Grandes agentes na proteção da biodiversidade, os povos indígenas detêm recursos genéticos, mas também saberes tradicionais que interessam às indústrias da “economia verde”. Esses saberes são hoje submetidos a uma lógica de mercado apoiada por escritórios de patentes que incentivam sua colocação em bancos
por Clara Delpas, Pierre-William Johnson
Por muito tempo marginalizados ou integrados à força na comunidade internacional, os povos indígenas tiveram dificuldade em se fazer ouvir nas discussões a respeito da proteção da biodiversidade. Foi em 1992, quando a ONU reconheceu que eles tinham um “papel vital na gestão do meio ambiente e do desenvolvimento, por causa do seu conhecimento do meio e de suas práticas tradicionais” (trecho do Princípio 22 da Declaração do Rio), seus saberes adquiriram paralelamente uma forma de reconhecimento oficial por parte da comunidade científica.
quarta-feira, fevereiro 19, 2014
Educação Infantil no Âmbito Familiar - *Frederico Correia de Abreu e *Grégory Fernandes
Tema: Educação infantil no âmbito familiar -
Estudo dos Acadêmicos e Palestrantes: *Frederico Correia de Abreu e *Grégory Fernandes
EDUCAÇÃO NO LAR
A família é o primeiro grupo de pessoas que a criança tem contato quando nasce. O bebê logo de início apresenta preferências, gostos e diferenças individuais se integrando à família e aos hábitos, regras e modo de viver. A criança aprenderá a se comportar e modificar preferências com a família.
Os pais cuidam do crescimento, saúde física, psíquica e emocional do desenvolvimento. A tarefa de educar os filhos, vai da dependência do bebê, até a crescente autonomia e futura independência do filho adulto.
Estudo dos Acadêmicos e Palestrantes: *Frederico Correia de Abreu e *Grégory Fernandes
EDUCAÇÃO NO LAR
A família é o primeiro grupo de pessoas que a criança tem contato quando nasce. O bebê logo de início apresenta preferências, gostos e diferenças individuais se integrando à família e aos hábitos, regras e modo de viver. A criança aprenderá a se comportar e modificar preferências com a família.
Os pais cuidam do crescimento, saúde física, psíquica e emocional do desenvolvimento. A tarefa de educar os filhos, vai da dependência do bebê, até a crescente autonomia e futura independência do filho adulto.
quarta-feira, fevereiro 12, 2014
Segundo o relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014, o crescimento do emprego continua fraco
A OIT aponta em seu novo relatório, que a fraca recuperação
da economia mundial não foi capaz de conduzir a uma melhoria nos mercados de
trabalho, com o desemprego global em 2013 chegando a quase 202 milhões.
Segundo o relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014, o
crescimento do emprego continua fraco, o desemprego continua aumentando –
sobretudo entre os jovens – e um grande número de potenciais trabalhadores
desalentados fora do mercado de trabalho.
Panorama Laboral 2013 da OIT – Organização Internacional do Trabalho aponta que, falta de dinamismo econômico afeta o mercado de trabalho na América Latina e Caribe.
Dinalva Heloiza *com
informações da OIT
Em seu relatório anual Panorama Laboral 2013 a OIT –
Organização Internacional do Trabalho da ONU, informou que apesar do desemprego
registrar taxa mínima histórica de 6,3% na regiões da América Latina e Caribe
em 2013, a situação laboral ainda é “preocupante”, devido a falta de dinamismo
econômico houve impactos no mercado de trabalho.
segunda-feira, fevereiro 03, 2014
OMS alerta que são necessárias medidas de prevenção no combate ao câncer
Agência da ONU disse
que batalha contra a doença não será vencida apenas com tratamento; número de
novos casos por ano aumentou para 14 milhões; câncer mata 8,2 milhões de
pessoas anualmente.
Por Edgard Júnior, da
Rádio ONU em Nova York.
A Organização Mundial da Saúde alerta que a batalha global
contra o câncer não será vencida apenas com tratamentos. Segundo a OMS, são
necessárias medidas de prevenção eficazes urgentemente para evitar uma crise da
doença.
domingo, outubro 27, 2013
Estudo da UNESCO, sobre bullying homofóbico, aponta intervenções necessárias no setor da educação.
Dinalva Heloiza
Em 2012, a Agência das Nações Unidas para
Educação, Ciência e a Cultura - UNESCO em Paris, França, publicou em Caderno, o
estudo: Education Sector Responses to Homophic Bullying. Já em 2013, a
Representação da UNESCO no Brasil, publicou uma versão deste conteúdo em
português.
Este caderno foi produzido pelo Setor de
Educação em HIV/Aids e Saúde da UNESCO, e escrito originalmente pela consultora
Kathy Attawell. A publicação começou a ser preparada por Mark Richmond (diretor
aposentado da Divisão de Educação para a Paz e Desenvolvimento Sustentável e
coordenador global para HIV/Aids da UNESCO), e foi concluída por Soo Choi
Hyang, a atual diretora e coordenadora global.
Em sua apresentação o diretor - geral adjunto
da UNESCO para a Educação, Qian Tang, Ph.D., enfatiza sobre as principais
questões que envolve o bullying homofóbico, e que afetam grande parte do atual
cenário que envolve o sistema de ensino em todo o mundo, onde faço um parêntese
para acrescentar às palavras do diretor geral da UNESCO, e tal qual no Brasil,
onde mais especificamente o setor de formulação das políticas, onde centra-se
um grande embate e um tortuoso retrocesso as conquistas alcançadas por toda a
sociedade brasileira, no aspecto da não descriminalização.
Ele lembra que, o bullying homofóbico é um
problema global, e mais, é uma violação dos direitos de alunos e professores, e
que impede a nossa capacidade coletiva em alcançar a Educação de Qualidade para
Todos.
Contudo, até recentemente suas causas e efeitos
tinham recebido pouca atenção. Isso se deve em parte a sensibilidades
específicas do contexto, mas também à falta de reconhecimento e compreensão do
problema.
O necessário aperfeiçoamento e aprofundamento em
boas políticas e práticas visa permitir que professores, administradores, formuladores
de políticas e outros atores da área da educação desenvolvam ações concretas
para tornar a educação mais segura e ainda mais qualificada para todos.
Reconhecendo que o sistema educacional perpassa
as tradicionais salas de aula, afetando lares, comunidades, centros religiosos
e outros contextos de aprendizagem, a UNESCO propõe ao lançar este caderno, uma
ferramenta à disposição, que concentra-se nas práticas educacionais em
ambientes formais de aprendizagem, com vistas à promoção da saúde e harmonia no
ambiente escolar
Embora seu público-alvo seja formado por
formuladores de políticas, planejadores e profissionais na área da educação,
espera-se que estas informações sejam igualmente relevantes aos parceiros
governamentais e organizações da sociedade civil, servindo de inspiração para
abordagens inovadoras de prevenção do bullying homofóbico em uma variedade de
contextos de aprendizagem.
Principais questões abordadas no estudo sobre o
bullying homofóbico:
O bullying homofóbico, é um tipo de bullying
motivado pela orientação sexual, ou identidade de gênero real ou percebida na vítima.
Este caderno explica por que o bullying homofóbico é um assunto importante para
a área da educação, e descreve abordagens atuais e possíveis no setor para
lidar com o problema.
Enfrentar o bullying homofóbico pode ser um
desafio, especialmente em contextos onde a homoafetividade é um assunto
delicado ou ilegal, mesmo que neste aspecto alguns países tenham conseguido
avançar mais que outros. No entanto, em muitos países já existem políticas e
intervenções para prevenir e lidar com o bullying em contextos educacionais que
possam fornecer um marco para a incorporação de ações de enfrentamento ao
bullying homofóbico. Existem, ainda, boas práticas que podem ser aplicadas de
maneira universal, não importando o contexto nacional.
A educação contribui para que os jovens possam desenvolver
conhecimentos e habilidades, além de aumentar as oportunidades de vida que
terão no futuro. Mas frequentar a escola ou a faculdade não tem a ver só com
adquirir conhecimentos, é um ambiente que faculta em muito o maior desenvolvimento
social e psicológico dos jovens. Assim, é importante oferecer a eles um
ambiente seguro e estruturado, com apoio emocional e oportunidades para
interagir com seus colegas, e se integrarem socialmente.
O direito à educação foi reconhecido pela
primeira vez na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, e foi
consagrado no Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais,
na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e na Convenção da
UNESCO contra a Discriminação na Educação. O direito à educação sem
discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero foi estabelecida
nos Princípios de Yogyakarta.
Mas a cada dia alunos pelo mundo afora têm o
direito básico à educação negado por causa do bullying na escola. Muitos pais e
educadores encaram o bullying na escola como “algo normal”, mas o Relatório das
Nações Unidas sobre Violência contra Crianças, de 2006, confirmou que o
bullying é um problema educacional sério.
O relatório indica que, violência e o bullying
motivados por orientação sexual e identidade de gênero são dirigidos a meninas
por professores e colegas do sexo masculino, assim como as jovens lésbicas,
gays, bissexuais e transgêneros (LGBT).
Pesquisas mostram que o bullying por motivos de
orientação sexual e de gênero afeta todos os alunos, percebidos como não conformes
às normas sexuais e de gênero preponderantes no meio, inclusive lésbicas, gays,
bissexuais, transgêneros e intersexuais. Conhecido como bullying homofóbico,
esse tipo específico de bullying tem graves repercussões na educação, violando
o direito à educação e prejudicando o rendimento escolar.
O bullying homofóbico ocorre em todos os
países, independentemente de crenças ou culturas. A discriminação baseada em
orientação sexual e identidade de gênero real ou perceptível aos olhos é tão
inaceitável quanto a discriminação baseada em raça, sexo, cor, deficiência ou
religião. Todos os alunos têm o mesmo direito de acesso a uma educação de
qualidade em um ambiente escolar seguro.
Existe o reconhecimento crescente de que o
bullying homofóbico em instituições de ensino é um problema global que afeta
todos os alunos. E com base nas evidências e experiências apresentadas na
primeira consulta pública das Nações Unidas sobre bullying homofóbico em
instituições de ensino convocada pela UNESCO no Brasil, em dezembro de 2011, é
que foi construído o documento da UNESCO.
A consulta reuniu representantes de Ministérios
da Educação, agências da ONU, ONGs e setor acadêmico de mais de 25 países. Os
participantes emitiram uma declaração conjunta, fazendo um apelo aos governos
para que assegurem o acesso universal à educação de qualidade, eliminando a
prevalência devastadora e inaceitável do bullying homofóbico em instituições de
ensino no mundo inteiro.
Esse apelo foi reforçado pela declaração sobre
o Fim da Violência e Discriminação baseadas em Orientação Sexual e Identidade
de Gênero feita pelo secretário-geral da ONU, em resposta ao relatório
preparado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
O
secretário geral descreveu o bullying homofóbico como “uma afronta moral, uma
grave violação dos direitos humanos” e instou os países a “tomar as medidas
necessárias para proteger as pessoas – todas as pessoas – nos aspectos em que
sobressai a violência e discriminação, inclusive por motivos de orientação
sexual e identidade de gênero”.
Ao destacar a escala e as consequências do
bullying homofóbico, o caderno visa incentivar ações combinadas e compartilhar
boas abordagens para a elaboração de políticas públicas e programas. Lidar com
a questão requer intervenções nos níveis primário, secundário e superior do
sistema educacional; assim, o caderno apresenta exemplos para os três níveis.
Em países onde a orientação sexual e a
identidade de gênero são questões delicadas, as instituições de ensino superior
possivelmente são o melhor lugar para começar. Em contextos menos desafiadores
é mais viável trabalhar em escolas primárias e secundárias, e boa parte das
iniciativas tem se concentrado nesses níveis do sistema educacional. Contudo, é
igualmente importante enfrentar o bullying homofóbico em instituições de ensino
superior, onde estes alunos também estão expostos aos riscos.
Este estudo procura enfatizar a prevenção, já
que oferecer um ambiente seguro de aprendizagem é fundamental para obter um bom
rendimento escolar. Embora o estudo tenha sido projetado para um público
constituído, sobretudo, por formuladores de políticas públicas, planejadores e
profissionais da área de educação, espera-se que possa também interessar e
agregar valor a todos que trabalham com a educação, sexualidade, gênero e
juventude.
Com o objetivo de aprofundar estes aspectos, o
estudo fornece a justificativa para que o bullying homofóbico seja abordado também
pela área de saúde, oferecendo um panorama geral das características, extensão
e consequências do bullying homofóbico nas instituições do ensino.
O estudo oferece também um guia prático, com
sugestões de atividades, as quais, os países podem adaptar àquilo que for
possível fazer nos seus contextos específicos.
O estudo faz ainda um delineamento das
estratégias de prevenção e enfrentamento do bullying homofóbico em instituições
de ensino, destacando exemplos de boas políticas e práticas, assim como achados
de pesquisas, intervenções inovadoras e lições aprendidas.
O que é bullying?
O bullying incita ocorrências sob várias
formas, como rir de alguém, provocar, usar apelidos pejorativos, manipulação
psicológica, violência física ou exclusão social, a partir do avanço da internet, outra prática
que vem mostrando crescentes ocorrências é cyberbullying. Um agressor pode
operar sozinho ou com um grupo de colegas.
O bullying pode ser direto, como quando uma
criança exige o dinheiro ou as coisas de outra criança, ou indireto, quando um
grupo de alunos espalha boatos sobre outro. O cyberbullying é uma forma de
assédio que ocorre por e-mail, celular, mensagens de texto ou sites
difamatórios.
Crianças podem ser mais vulneráveis ao bullying
quando convivem com deficiências, expressam uma preferência sexual diferente da
norma, ou vêm de uma minoria étnica ou cultural, ou de um determinado meio
socioeconômico. Tanto agressores quanto suas vítimas terminam por ter
dificuldades interpessoais e queda no rendimento escolar.
Alunos que são vítimas de bullying têm uma
maior propensão a sofrer de depressão, solidão, ansiedade ou baixa autoestima
que seus colegas. Os agredidos com frequência agem de maneira agressiva por
frustração, humilhação e raiva, ou por serem socialmente ridicularizados.
Atualmente o bullying, é um dos fatores com maior responsabilidade pelos
índices em suicídios em todo o mundo.
Em uma pesquisa realizada pela ONG BeLonG To, jovens homoafetivas Irlandesas descreveram
sua experiência com bullying homofóbico.
Uma delas relatou: “Já fui vítima de bullying homofóbico em várias ocasiões, dentro e fora da
escola. Fui atacada fisicamente três vezes nos últimos cinco anos. Fui agredida
verbalmente por causa da minha sexualidade por uma professora e por alunos.
Também já vi outras pessoas sofrendo bullying homofóbico.
Na escola, as pessoas que são vistas como
homossexuais são chamadas de ‘sapatas’ o tempo todo, e também xingam as minhas
amigas. Isso teve um impacto tremendo na minha vida, a ponto de saber que não
podia continuar vivendo em um país que aceitava esse tipo de comportamento, e
houve um ponto em que pensei em me suicidar. Nunca apresentei queixa, até mesmo
quando me agrediram fisicamente, porque eu não acreditava que fossem fazer algo
a respeito. O fato de ter uma rede de apoio, pertencer ao grupo jovem do BeLonG To, estar com pessoas que entendem, e saber que
não sou a única sofrendo bullying homofóbico tem me ajudado”.
Outras pessoas relataram experiências
semelhantes.
“Já gritaram coisas como ‘sapatão’ e ‘mulher-macho’
pra mim na rua e na escola, e já me encostaram na parede. Também vi outras
pessoas sendo atacadas e agredidas verbalmente. O bullying me fazia sentir horrível, deprimida e me detestando.
Acabei fazendo três anos de terapia. Anos depois eu prestei queixa do bullying para a administração da escola e os agressores
foram punidos. Meus amigos me apoiaram e os professores foram fantásticos.
Também fui acompanhada pelo orientador escolar”.
Outras alunas entrevistadas disseram que o bullying homofóbico “me fez ficar ansiosa pra mudar de
escola... também me fez perder bastante aula, porque eu simplesmente não queria
entrar na escola” e “eu costumava matar aula, me trancava no banheiro da escola
e me automutilava. Eu sentia que ninguém queria estar comigo”.
No Brasil, mais de 40% dos homens gays
relataram ter sido agredidos fisicamente enquanto estavam na escola.
Direitos humanos e
educação
O objetivo de adotar
uma abordagem baseada em direitos humanos na educação é assegurar que toda
criança tenha acesso a uma educação de boa qualidade que respeite o seu direito
à dignidade e a um nível ótimo de desenvolvimento. Essa abordagem inclui três
dimensões:
·
O direito de acesso
à educação.
Com base na
igualdade de oportunidades e livre de qualquer discriminação.
·
O direito a uma
educação de qualidade.
Para que todos
alcancem o seu potencial, aproveitem as oportunidades de emprego e desenvolvam
habilidades para a vida com base em um currículo abrangente, inclusivo e
relevante, em ambientes lúdicos, seguros e saudáveis.
·
O direito ao
respeito no ambiente de aprendizagem.
Respeito igual por
todas as crianças, incluindo o respeito aos direitos de identidade, integridade
e participação, e livre de todas as formas de violência.
Uma abordagem de
educação baseada em direitos humanos aumenta o acesso e a participação na
educação ao promover a inclusão, a diversidade, as oportunidades iguais e a não
discriminação. Essa abordagem melhora a qualidade da educação por meio de
práticas de ensino participativas e centradas no aluno e de ambientes de
aprendizagem seguros, dois aspectos fundamentais para que ocorra a
aprendizagem.
O respeito aos
direitos humanos promove o desenvolvimento social e emocional das crianças ao
assegurar a dignidade humana e as liberdades fundamentais de que precisam para
realizar seu pleno potencial. Promove, ainda, o respeito às diferenças, que é
essencial para a prevenção da violência. Uma abordagem baseada em direitos
humanos leva à criação de ambientes seguros e favoráveis à aprendizagem, onde,
juntos, professores e alunos aproveitem e se beneficiem plenamente do processo
educacional.
Fontes: UNESCO; UNICEF. A human rights-based approach
to Education for All. 2007; UNESCO. Stopping violence in schools: a guide for
teachers. 2011
segunda-feira, outubro 21, 2013
Keter, um novo Espaço em Convivência, voltado ao Bem Estar Social
Dinalva Heloiza
Em setembro de 2000, a Assembléia
Geral das Nações Unidas em uma decisão histórica do então secretário geral, Kofi Annan, estabeleceu
aos governos 8 objetivos e 48 metas, a serem cumpridas por todos os chefes de
estado presentes a esta sessão da Cúpula Mundial, com foco em uma urgente
mudança nos padrões políticos sociais em vigor, onde urgia o cumprimento destes
objetivos e metas, voltados a redução das desigualdades, elevação nos índices
de desenvolvimento humano e sustentável, qualidade na saúde de mulheres e
crianças, políticas em fortalecimento as igualdades, e uma economia inclusiva,
e todos estes objetivos com data temporalmente delimitada ao seu cumprimento o
ano de 2015.
A imperiosa necessidade de um
novo modelo social, adiado em muito pela morosidade de políticas específicas e até
mesmo pela omissão as mesmas, continuamente inviabiliza o atendimento às
demandas que aflige comunidades e populações, mas um novo comportamento surge e
propõe mudanças significativas nesta última década, e está relacionado a coesão
social.
As necessárias políticas em desigualdade
social são sem dúvida, uma obrigação do poder público, mas, e ainda a ausência
de coesão social amplia ainda mais as lacunas existentes. Há muito, vem se tornando
crescente o número de pessoas, formadoras de opinião, em diversos segmentos da
sociedade, os quais nutrem a concentração de esforços de forma contributiva, viabilizando
o fortalecimento de mecanismos que proporcionam novas oportunidades às
comunidades, e aliam a estes esforços, instrumentos necessários a se gerir com foco
em mudanças de comportamento, viabilizando novas perspectivas e
consequentemente estimulando transformações significativas, focando objetivos
ao desenvolvimento das capacidades individuais destas comunidades, o que surge,
como característica especial de um seleto grupo de brasileiras e brasileiros que
constituem as bases de uma sociedade mais justa e igualitária.
Hoje vamos conhecer uma das
integrantes deste seleto grupo de cidadãs e cidadãos, e suas propostas, Drª Carmem
Silva Mendonça.
Aquariana, natural de Rio Verde
em Goiás, a Drª Carmem Silva Mendonça, conta com o apoio de seu esposo Dr.
Laerte Amorim, e as filhas advogadas Drª Naraiana Silva Mendonça e Drª Naiara
Silva Mendonça, além dos seus familiares, dos quais se abstém da presença dela
em vários momentos familiares.
Carmem Mendonça, foi professora em
educação infantil, ensino fundamental, ensino médio na rede pública municipal e
estadual, e professora universitária da UNI-Anhanguera por vários anos. Foi
conselheira do 7º Conselho Comunitário de Segurança, vice presidente do
Conselho Estadual de Direitos Humanos, Membro do Conselho Penitenciário do
Estado de Goiás, fez parte do Projeto Segunda Milha, Orientadora na Promotoria
Comunitária, Orientadora na Justiça Itinerante, dentre outros.
A professora Carmem Silva
Mendonça, lembra que o conjunto destas atividades exercidas em prol das
comunidades mais carentes contribuíram para desenvolver uma crescente determinação
em busca de soluções aos problemas que envolvem estas pessoas e suas
comunidades.
Carmem Mendonça, é ainda graduada
e pós graduada em Educação Física, História
e Direito, tendo exercido por várias décadas a função de advogada pública. Hoje
já aposentada de suas funções, Carmem Mendonça, dedica suas atividades em promover
melhores oportunidades em inclusão social.
Mãe e esposa dedicada, Drª Carmem, é casada com o também professor, advogado, criminalista e procurador aposentado da União, Dr. Laerte Amorim. Desde jovem, Carmem Mendonça, dedicou-se a assistência social, defendendo atividades e causas em prol do bem estar das pessoas e comunidades mais vulneráveis. E mais recente inaugurou a sede do KETER Espaço de Artes, Criação e Convivência, em Aparecida de Goiânia, a partir de onde pretende estabelecer um vínculo de aprendizagem profissional com a comunidade local, e estímulos à este aprendizado.
Família Amorim Mendonça - Dr. Laerte Amorim, Drª Carmem Mendonça, Srª Maria da Glória e Drª Naraiana Amorim., no Espaço Keter.
Carmem Mendonça, tem dentre suas
características pertencer a este seleto grupo de pessoas, não somente
visionárias, mas cientes da mecânica que envolve a realização dos sonhos, a
dinâmica das ações.
Com um extenso currículo dedicado
as questões sociais, a recente fundação do Espaço KETER, dirigido e mantido
pela professora Carmem Mendonça, surge como uma nova e ousada proposta em apoio
a comunidade onde se encontra inserido.
O espaço recém - inaugurado foi
palco no domingo, 13 de outubro de uma grande festa de inauguração em Celebração
ao Dia das Crianças, com a presença de familiares, amigos, colaboradores,
apoiadores e a grande participação da comunidade local.
Adultos e crianças presentes,
foram homenageados pela professora e Drª Carmem Mendonça, que os recebeu com
alegria contagiante. A festa que contou com a presença de quase 200 pessoas,
inaugura junto aquela comunidade um novo marco em propostas de inclusão social.
As crianças que dominaram o
ambiente, se divertiram com músicas, jogos de futebol e brincadeiras. Na
extensa programação, foi servido guloseimas, pipocas, sanduiches e
refrigerantes, e ao final as crianças da comunidade receberam das mãos da
professora Carmem Silva Mendonça, uma farta distribuição de brinquedos, doados
por amigos, parentes, colaboradores e uma lista de parceiros que contribuíram
de forma efetiva a realização da Campanha em celebração ao Dias das Crianças e inauguração
do Espaço KETER. Um espaço que propõe a esta comunidade o apoio ao
desenvolvimento de suas capacidades, além de palestras de auto - conhecimento e
auto - ajuda, visando promover um foco mais amplo em qualificação e maiores oportunidades,
à todos que ali convivem.
O Espaço KETER se propõe a
desenvolver a convivência, criação e artes, destinados ao estímulo das
competências e capacidades, visando proporcionar aos membros daquela
comunidade, o resgate de valores que contribuem ao crescimento individual e
social de todos, promovendo cursos de qualificação profissional com ênfase em
trabalhos manuais e profissionalizantes e mais, estabelecer um espaço de
convivência em apoio às mulheres.
· Artesanato
Reciclagem
- Tapeçaria
- Crochê
- Tricô
- Pinturas em Tecidos e Pintura em Cerâmica
- Bordado
- Patchwork
- Reciclagem
- Corte, Costura e Modelagem
Reciclagem
Beleza
- Cabelereira
- Escova
- Manicure
- Pedicure
- Limpeza Facial
- Hidratação Capilar
- Arte de Decoração em Unhas
·
Terapia Holística
·
Convivência e Lazer
·
Economia Doméstica
·
Palestras de Auto - Conhecimento e Auto – Ajuda
·
Grupos de Elevação (Orações)
·
Harmonização com a Unidade
·
Valorização do Ser Humano
P
P (foto maior)- Ao meu lado a Professora Carmem Mendonça, (fotos menores) - Professora Carmem Mendonça distribuindo presentes as crianças da comunidade local, no dia da festa de inauguração do Espaço Keter.
Todos estes cursos serão ministrados para jovens acima de 16 anos, adultos e idosos, os adolescentes que se interessarem é necessário apresentar a autorização dos pais.
O fortalecimento destas atividades e o próprio conceito de uma sociedade mais justa e igualitária, desencadeiam continuamente maiores contribuições e a possibilidade de melhores expectativas no contexto do desenvolvimento humano e sustentável, que resultam em qualidade de vida para todos.
Na medida em que se promove a participação social e a aprendizagem de valores como cidadania e humanidade, alguns dos mais importantes conceitos neste terceiro milênio, mas que ainda se mantém ausentes à determinadas sociedades em razão das demandas ainda existentes, principalmente no que concerne a inclusão social e a promoção do desenvolvimento humano e sustentável, um legado das gerações atuais as gerações futuras, o que convida a toda sociedade a estabelecer metas e objetivos que envolvam o bem estar social, alicerce de um novo modelo em sociedade, a justiça social, e que permeia um futuro melhor para todos.
A professora e advogada Carmem Silva Mendonça e a EcoNews Desenvolvimento, Comunicação, Jornalismo e Mídia que apoiou a Campanha em celebração ao Dia das Crianças e inauguração do KETER Espaço de Artes, Criação e Convivência, agradecem a todos os colaboradores e parceiros que contribuíram de forma significativa com a realização deste evento, que visa proporcionar à esta comunidade um espaço de convivência e desenvolvimento das capacidades individuais, viabilizando novas oportunidades e melhores dias em um breve futuro.
Naraiana Silva Amorim
Naiara Silva Amorim
Márcio de Souza - Piloto da Tam
Silvia Raissa Mendes de Oliveira Neves
Madri Tintas – Senhor Rogério e Esposa
Comercial de Materiais de Construção Boa Morada
Geraldo Graciano Sobrinho e Família – Representante da Cepera Alimentos.
Srª Maria da Glória Silva
Seremê – Agente de Saúde
Senhor Wanderlei (Jardim Dom Bosco)
Aparecida Caetano dos Santos
Supermercado Estrela – (Setor dos Afonsos)
Mauro A. Sales
Senhor Carlos e Merenice
Wandeir dos Santos Oliveira
Carlos Daniel Ferreira
Weslaine de Souza
Comercial de Materiais de Construção Bela Morada
Lázaro Antonio de Souza
Vera Aparecida de Souza
Wandeir dos Santos Oliveira
Carlos Daniel Ferreira
Weslaine de Souza
EcoNews Desenvolvimento, Comunicação, Jornalismo e Mídia.
domingo, agosto 25, 2013
Goiânia se Prepara para Receber o Intermídias - III Congresso e Feira Internacional de Comunicação, Informação e Marketing
Dinalva Heloiza
colaboração Fredy Fernandes
Em um momento onde se encontra em
jogo o direito fundamental de acesso à informação e liberdade para gerar e difundir conhecimentos, quando se torna imperativo a construção de um ecossistema de mídia
diverso e plural, fundamental à vitalidade das democracias, ao crescimento
econômico e plena inclusão da população e à diversidade do desenvolvimento, é neste momento, que Goiânia se torna palco da III Edição do Intermídias.
O 3º Congresso Internacional de
Comunicação, Informação e Marketing do Centro-Oeste, Intermídias - é o maior
evento regional voltado aos profissionais de Comunicação, Informação e
Marketing em cenário nacional e internacional que acontece na região Centro
Oeste.
O evento que será realizado no Centro
de Cultura e Convenções de Goiânia, é uma iniciativa da Contato Comunicação,
com o objetivo de proporcionar uma interação entre os profissionais que atuam
no setor de comunicação, mídia e marketing, veículos, empresas do setor e universidades.
Com uma ampla programação, entre
Fóruns, Workshop, Palestras e a Feira, o evento tem o potencial de interagir com
as questões e soluções voltadas para o mercado local, com visão global.
O III Congresso Intermídias, propõe
ainda a troca de conhecimentos e uma visão atualizada dos temas mais
importantes que envolvem o setor em vários cenários.
Os visitantes presentes ao espaço
destinado ao evento, terão acesso ainda, à uma grande Feira de Produtos e Serviços
da Comunicação, além de atividades paralelas.
Para debater e discutir os temas
propostos pelo Congresso, o 3° Intermídias confirma a presença de personalidades
nacionais e internacionais, grandes profissionais em propaganda, relações
públicas e jornalismo, veja seguir.
Palestrantes do 3º Intermídias:
Julio Zaguini, um dos grandes
nomes da comunicação digital no mundo. Zaguini é diretor de Relacionamento com
Agências do Google para América Latina. Pós-graduado em Relações Internacionais
pela USP, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas.
Ángel Rodriguez Bravo, Doutor em Ciência da Informação e professor do Departamento de Comunicação Audiovisual e Publicidade da Universidade Autônoma de Barcelona desde 1982.
Catalina Montoya Doutora em Novas Tecnologias: Comunicação Audiovisual e Publicidade, pela Universidade Autônoma de Barcelona. Participou de vários projetos de comunicação na Europa e Brasil, todos voltados à comunicação de massa e tecnologia digital.
Antônio Lino, diretor da Talento (SP), uma das maiores agência do
Brasil, com um portfólio substancial em maiores clientes da mídia brasileira: Postos
Ipiranga, Lojas Americanas, Banco Santander, Semp Toshiba, Sony e Embratel. Lino é Administrador, com especialização em
Finanças e Contabilidade, diretor do Sinapro-SP; diretor da Fenapro e seu
representante no Conselho Consultivo do Cenp, e vice presidente da Abap.
Fábio Panunzio, Um dos mais talentosos e conceituados jornalistas do Brasil. Repórter da Rede Bandeirante de Televisão e apresentador dos principais telejornais da emissora.
Fábio Panunzio, Um dos mais talentosos e conceituados jornalistas do Brasil. Repórter da Rede Bandeirante de Televisão e apresentador dos principais telejornais da emissora.
Marcello Queiroz, diretor de Redação do maior jornal de propaganda do Brasil, o Propaganda & Marketing (Propmark) e do site www.propmark.com.br. Analista de mídia, publicidade e relações de consumo. Em 2005, recebeu o prêmio Contribuição Profissional da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda) categoria Imprensa Especializada. Foi correspondente do propmark em Londres, 2007.
Caio Barsotti, Presidente do CENP (Conselho Executivo de Normas Padrão), órgão fiscalizador das agências de propaganda no Brasil. Atuou na Salles, Almap, Colucci e DPZ. Foi secretário de Comunicação Integrada da Presidência da República entre 2003 e 2006, durante o Governo Lula.
Edney Narcchi, VP Executivo do Conar (Conselho Nacional de
Autorregulamentação Publicitária), entidade que regulamentadora da questão ética
na propaganda, atendendo a denúncias de consumidores e autoridades. É formado
em Direito pela Universidade de São Paulo.
Luís Mário Costa Martins, (Em substituição a Marcelo Serpa, que não virá por motivos pessoais) - Consultor e roteirista internacional de Campanhas Políticas. Fez parte da equipe de publicitários brasileiros que planejaram e executaram as campanhas presidenciais da Venezuela em 2007 e o Referendo Revogatório de 2004, responsável pela campanha de Hugo Chávez. Graduado em Comunicação Social com especialização em Publicidade e Propaganda, desenvolveu trabalhos para clientes como: Ford Company, Fiat, Linha de Cosméticos Ivo Pitanguy, Cibié Faróis, Carl Zeiss, BMW, Lentes Hoya entre outros.
Jorge Duarte, Jornalista e Relações Públicas, Mestre e Doutor em Comunicação. Atuou durante 9 anos (2004 a 2012) na Secretaria de Comunicação da Presidência da República, como diretor de Comunicação Pública. É autor/organizador de mais de 10 livros de comunicação. Coordenador de Jornalismo da Embrapa ministra cursos e palestras, é professor em diversas universidades.
Hercílio Pereira, Um dos responsáveis pela mídia do Espaço Itaú de Cinema – antigo Espaço Unibanco. Diretor comercial da FitMedia, trabalha com as redes de cinema CineEspaço e Cine Araújo. Formado em História e Propaganda, foi gerente comercial da extinta Gazeta Mercantil.
Vilmar Teixeira Júnior, diretor de Publicidade e Planejamento do Grupobel, responsável pela 98 FM, a primeira rádio FM do Brasil. Pós-graduado em Marketing pela PUC/MG. O grupo mineiro Bel trabalha há mais de 40 anos com comunicação e é um dos responsáveis pela OI FM e, até recentemente, pela MTV Minas.
Joelle Rouchou, Jornalista com graduação em Comunicação Social pela PUC-Rio de Janeiro, mestrado em Comunicação pela UFRJ, doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, e pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura, na PUC-Rio. Atualmente é pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa.
Rodrigo Cogo, Mestre em Ciências da Comunicação, com estudo voltado para a Memória Empresarial e Storytelling, e especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional e RP. Já atendeu clientes como Petrobrás, Brasil Telecom, Bradesco, Telefônica, HP, Rhodia, Schincariol, Embraer. Gerente de Conteúdo da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial).
Além destes debates o 3º Intermídias,
paralelamente integra os seguintes Fóruns:
1º Fórum de WebJornalismo
3º Fórum de Agências de
Propaganda
3º Fórum de Relações Públicas
1º Fórum de Responsabilidade
Social na Comunicação
2º Fórum de Jornalismo Investigativo
3º Fórum de Novas Mídias e No
Mídia
3º Encontro de Gerentes de
Marketing
2ª Encontro de Blogueiros Goianos
Como Surgem as Ideias
Comunicação Rentável na Web
Possibilidades de Negócios na
Comunicação no Interior de Goiás.
Propaganda e Assessoria de
Grandes Eventos
Mais informações pelo site: http://www.contatocomunicacao.com.br/intermidias/
Banner da Contato Comunicação realizadora do evento, com os parceiros, apoios e patrocínios do Intermídias.
quarta-feira, fevereiro 27, 2013
OIT – Organização Internacional do Trabalho, destaca avanço das Agendas Estaduais de Trabalho Decente
BRASÍLIA (Notícias da OIT) –
A Diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no
Brasil, Laís Abramo, destacou hoje o avanço do trabalho decente no País, com a
elaboração de agendas estaduais sobre o tema. “A Agenda representa uma integração
das políticas públicas e um importante acordo que proporciona o diálogo entre
empregadores, trabalhadores, governo e sociedade civil”, disse.
Laís Abramo participou em
Palmas, capital do estado do Tocantins, da assinatura de um Memorando de
Entendimento entre o Governo do Estado do Tocantins, a OIT, o Ministério
Público do Trabalho, a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e
Emprego e a Justiça do Trabalho. No documento, estas entidades se comprometem
com a execução de um Programa Especial de Cooperação Técnica para a promoção da
Agenda Estadual de Trabalho Decente.
A Diretora da OIT destacou,
em palestra, que depois da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente
(I CNETD), realizada em agosto do ano passado em Brasília, intensificou-se o
compromisso de construção de agendas subnacionais, nos Estados do Ceará,
Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São
Paulo, Sergipe e, agora, Tocantins, além do Distrito Federal. Paraná, Piauí e
Alagoas já estão construindo suas agendas e a OIT assinou Memorandos de
Entendimento com Paraná, Minas Gerais, Pernambuco e Tocantins.
Em sua palestra, Laís Abramo
apresentou diversos indicadores sobre a situação do mercado de trabalho no
Estado. Mostrou, por exemplo, que em Tocantins a taxa de desemprego juvenil na
faixa entre 15 e 24 anos, de 13,5%, é inferior à média nacional, de 17,8%, mas
atinge mais as mulheres (19,3%) do que os homens (9,6%). Na mesma faixa etária,
os jovens que não estudam nem trabalham representam 12,8% do total, enquanto que
a média brasileira é de 18,4%.
O Estado, no entanto, ainda
sofre com a alta taxa de informalidade, que atinge 63,6%, enquanto a média
nacional é de 45,7%. O problema atinge 61,9% dos homens (43% média nacional),
65,8% das mulheres (49,3% nacional). Destes, 52% são homens brancos e 67,2% são
homens negros. O problema é acentuado entre as mulheres negras, que apresentam
a taxa de informalidade de 70,5% diante de 57,5% da média nacional.
Entre 2004 e 2009, segundo
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população
ocupada com 16 anos ou mais de idade que contribui para a Previdência Social
aumentou de 30,7% para 39,5%.
A Diretora da OIT destacou,
ainda, que com a realização da I CNETD, houve diversos ganhos para os estados
participantes do processo:
· Ampliação da discussão do tema em todo
o território nacional;
· Cada Estado apropriou-se do tema à sua
maneira, associando-se a diferentes parceiros e contemplando especificidades
regionais;
· Mais
de 280 conferências e eventos preparatórios foram realizados, envolvendo
aproximadamente 25 mil pessoas;
· As
Secretarias de Trabalho e o Fórum Nacional de Secretários do Trabalho (FONSET)
desempenharam um papel central neste processo.
Publicado em http://www.oit.org.br
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