As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

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A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

sexta-feira, maio 06, 2011

ONU

Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, em missão no Brasil, participou de uma série de encontros. Os principais assuntos tratados, foram a Rio+20, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, eventos que serão realizados no Brasil. 
Entre os dias 26 e 29 de abril, o Subsecretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, participou de uma série de encontros e eventos no Brasil, incluindo também sua participação em uma audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal; uma mesa redonda com líderes da sociedade civil, organizada pelo PNUMA em parceria com a Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável; no Fórum Mundial de Economia e em uma mesa redonda sobre desenvolvimento sustentável promovida pelo Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro.
Durante sua missão, Steiner abordou principalmente os três grandes eventos que o Brasil sediará nos próximos anos – Rio+20, Copa do Mundo e Olimpíadas – e falou da necessidade do país alinhar a economia verde ao seu desenvolvimento.

O Diretor Executivo do PNUMA falou também sobre a importância do Brasil como país que tem dado exemplos de inovação e preservação ambiental com seus esforços para redução na devastação da Amazônia e a implementação das práticas sustentáveis. Outro ponto mencionado pelo subsecretário foi a questão da governança ambiental que, em sua opinião, destaca o potencial de liderança do Brasil em questões de crescimento verde: “O Brasil será sede de grandes eventos esportivos nos próximos anos, tem condições ambientais únicas, economia em franco crescimento e instituições que têm ajudado o mundo a pensar a evolução da economia”, disse.

Ele lembrou que a Rio 92 testemunhou o estabelecimento de vários tratados globais de grande importância os quais têm sido fundamentais para boa parte do trabalho do PNUMA: A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre o Clima (UNFCCC), a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CBD) e a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD).

Nesse âmbito, grandes realizações já foram alcançadas: a camada de ozônio está em fase de recuperação, mecanismos inteligentes para compensação e redução da emissão de gases de efeito estufa foram criados (sob o protocolo de Kyoto), e o meio ambiente se tornou um veículo de inovação nos jogos Olímpicos.

Mas apesar de todos esses ganhos, a ciência demonstra que eles são superados pela escala e magnitude do impacto que causamos na natureza. O consumo de recursos naturais pelo ser humano, aliado à ineficiência do modo que produzimos bens e serviços, estão levando ao limite os sistemas de suporte à vida na Terra. Como espécies, comunidades e economias, nós estamos caminhando em uma direção insustentável. Essa é a realidade que servirá de base para as discussões da Rio+20.

A Rio+20 é uma grande oportunidade para que a comunidade internacional reconheça que é necessário uma mudança de curso. Acordos internacionais devem definir como trabalhar na transição para uma economia verde, sendo este um desafio global. Os problemas ambientais não podem ser contemplados apenas a nível nacional.

O PNUMA vem trabalhando junto a Iniciativa Economia Verde, que, no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, é um dos dois principais temas a serem discutidos na Rio+20 no ano que vem. Para alcançar os objetivos da cúpula, será crucial a ambição dos governos de todas as nações e o suporte de todos os setores da sociedade.

Tanto a Rio+20 quanto a Copa do Mundo e as Olimpíadas são oportunidades para identificar inovações e projetos que terão uma função histórica, deixando um legado de mudanças positivas para os habitantes. Há alguns anos, o PNUMA vem trabalhando com comitês olímpicos e com a FIFA para assegurar que eventos esportivos dêem a importância devida à questão da sustentabilidade.

Dentre as negociações realizadas por Achim Steiner durante sua missão ao Brasil, ficou resolvido que o PNUMA e autoridades brasileiras assinarão um Memorando de Cooperação para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Brasil de 2016. A intenção do PNUMA é prover suporte técnico para fazer do esporte um catalisador da transição para uma economia verde nos níveis internacional e nacional.

O impacto pode ser profundo – as políticas multibilionárias de compras públicas nas olimpíadas, por exemplo, têm o potencial de mudar mercados em áreas que vão desde o setor de construção até o de alimentação e produtos esportivos. Também importante é identificar maneiras de alcançar mudanças no manejo de resíduos e o uso de energia renovável durante a organização de grandes eventos esportivos.

Fato é que os três grandes eventos que estão para acontecer no Brasil a partir do ano que vem, e que vão chamar a atenção do mundo todo para o nosso país, significam três enormes oportunidades para catalisar inovação e desenvolvimento sustentável.
 Fonte: ONUBrasil

quarta-feira, maio 04, 2011

ONU

América Latina e Caribe foram as regiões onde o investimento estrangeiro direto, obteve maior crescimento em 2010.

  Dinalva Heloiza  


 O último Relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) prevê que este ano o Investimento Estrangeiro Direto (IED), terá um aumento entre 15% e 25%, relativos a 2010, mas ao mesmo tempo, relatório adverte que a região ainda deve aplicar políticas focalizadas na inovação, o que absorve melhor os benefícios destes fluxos.

Em 2010 a América Latina e o Caribe, registraram a maior taxa de crescimento tanto em recepção, como na emissão de investimento estrangeiro direto (IED) no mundo, estes são os dados do relatório apresentado hoje na Cidade do México, México, pela CEPAL.

No ano passado os ingressos de IED para a região obtiveram um substancial aumento, 40% com relação a 2009, alcançando 112,6 bilhões de dólares, enquanto que o IED da região quase se quadruplicou no mesmo período, totalizando uma cifra histórica de 43,1 bilhões de dólares, dando ênfase ao grande dinamismo das empresas transnacionais latino-americanas e caribenhas, conhecidas como translatinas.

Em um contexto de queda das correntes de investimento estrangeiro para os países desenvolvidos (-7%) e relativos ao aumento nos países em desenvolvimento (10%), a América Latina e o Caribe aumentaram sua participação como região receptora de 5% a 10% entre 2007 e 2010.

Para 2011 espera-se que os fluxos de IED para a América Latina e o Caribe mantenham a mesma tendência, aumentando entre 15% e 25%, com o que poderiam alcançar um novo recorde histórico, segundo as projeções do relatório lançado pela Secretária Executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, e o Secretário da Fazenda e Crédito Público do México, Ernesto Cordero.

“As cifras que apresentamos hoje consideram a crescente inserção da América Latina e do Caribe no processo de globalização econômica. Os países da região não somente continuam sendo atrativos para os investidores estrangeiros, mas também estão atrevendo-se cada vez mais a conquistar outros mercados através das translatinas”, destacou Bárcena.

No entanto, a Secretária Executiva da CEPAL enfatizou que “para melhorar a capacidade de absorção dos benefícios destes investimentos insistimos na necessidade de aplicar políticas de desenvolvimento produtivo, focalizadas na inovação e no fortalecimento das capacidades locais para fomentar a criação de empregos de qualidade. O IED deve ajudar a região a crescer com igualdade”.

Segundo o relatório O Investimento Estrangeiro Direto na América Latina e no Caribe 2010, apontam o Brasil, como o maior receptor na região, onde as entradas de IED tiveram um aumento recorde de 87%, passando de 25,9 bilhões de dólares em 2009 para 48,4 bilhões de dólares em 2010.

O segundo país receptor foi o México (17,7 bilhões de dólares), seguido do Chile (15,1 bilhões de dólares), Peru (7,3 bilhões de dólares), Colômbia (6,8 bilhões de dólares) e Argentina (6,2 bilhões de dólares).

Na América Central as correntes de investimento estrangeiro cresceram em todos os países, a não ser em El Salvador (-79%), enquanto que no Caribe registraram uma queda 18%.

O México foi o país que realizou maiores investimentos no exterior em 2010 por um valor de 12,7 bilhões de dólares. Em seguida o Brasil (11,5 bilhões de dólares), o Chile (8,7 bilhões de dólares) e a Colômbia (6,5 bilhões de dólares).

Entre os fatores que possibilitaram o crescimento na recepção de IED em 2010, aparecem o melhor desempenho das economias desenvolvidas e o dinamismo de certas economias emergentes, que impulsionaram alguns setores por aumentos na demanda.

Os Estados Unidos continuam sendo o principal investidor na região, responsável por 17% do IED recebido em 2010, seguido dos Países Baixos (13%), China (9%), Canadá e Espanha (ambos com 4%).

A 13ª edição do relatório da CEPAL destaca especialmente a penetração da China. Em 2010 as empresas chinesas investiram cerca de 15 bilhões de dólares nos países latino-americanos e caribenhos, basicamente através de fusões e aquisições.

Mais de 90% dos investimentos chineses confirmados na América Latina foram direcionados para a extração de recursos naturais. A médio prazo espera-se que as empresas transnacionais desse país continuem chegando à região e que se diversifiquem para os setores de infraestrutura e manufaturas.

Ao analizar os setores de destino do IED, a CEPAL adverte que os fluxos estão reforçando a especialização produtiva da região.

Na América do Sul os setores com maior recepção em 2010 foram: recursos naturais (43%) e serviços (30%) e, em comparação com o período de 2005-2009, observa-se um aumento do peso dos setores primários nos investimentos. No México, América Central e no Caribe, os investimentos continuam chegando principalmente ao setor de manufaturas (54%) e de serviços (41%).

A participação da América Latina e do Caribe como destino dos investimentos com alto conteúdo tecnológico é ainda reduzida em comparação com outras regiões, ainda que se observe um aumento de projetos de IED em setores de tecnologia média-alta e associados à pesquisa e ao desenvolvimento.

A publicação da CEPAL aborda também o IED e as plataformas de exportação na América Central, Panamá e República Dominicana. Segundo o organismo, se mantém o objetivo das empresas transnacionais de investir nos países centro-americanos para gerar plataformas de exportação, porém têm variado os setores de destino, passando das manufaturas aos serviços (especialmente turismo, negócios imobiliários e serviços empresariais a distância).

Finalmente, o documento faz uma revisão dos principais investimentos estrangeiros e as estratégias empresariais observadas na indústria regional de telecomunicações, onde destaca-se a convergência para a banda larga, assim como a crescente participação da América Latina na indústria de software, que tem se transformado en um componente importante do crescimento econômico.

Fonte: ONUBrasil

ONU


Seminário discute estudo inédito sobre papel da educação nas políticas públicas brasileiras

Dinalva Heloiza 


Professor Romualdo Portela, da USP (Universidade de São Paulo), apresentou na quinta-feira (05/03), no auditório do IPEA dentro da programação do Seminário Internacional Educação e Desenvolvimento – Integrando Políticas, um estudo inédito sobre o papel atribuído à educação em alguns dos principais programas, projetos, planos e documentos de planejamento estratégico nacional elaborados pelo governo brasileiro.

Dentre estes projetos estão Brasil 2022, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), Fundo Social do Pré-Sal, Proposta do novo Plano Nacional de Educação (PNE) e Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

A palestra “Desafios da educação para o desenvolvimento brasileiro”, de Romualdo Portela, foi destaque na programação do Seminário Internacional Educação e Desenvolvimento – Integrando Políticas, que teve início nessa segunda-feira no auditório do Ipea.

O evento, termina amanhã (05 de maio), conta com a presença especialistas da Índia, da Coreia do Sul, dos Estados Unidos, da Argentina e do Brasil. O Seminário discute questões cruciais tais como: qual é o papel das políticas educacionais nas estratégias de desenvolvimento e promoção da cidadania, tendo em vista a globalização e as constantes transformações sociais, culturais, políticas e econômicas mundiais? Como posicionar a educação como elemento central na promoção do desenvolvimento e no combate às desigualdades sociais?

Fonte: ONUBrasil

terça-feira, maio 03, 2011

ONU


Liberdade de imprensa é ainda mais relevante, junto a era digital, ressalta ONU

Dinalva Heloiza de Oliveira

As Nações Unidas realizam nesta terça-feira (03/05) uma série de eventos em todo o mundo para observar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, cujo tema deste ano é “A Mídia do Século 21: Novas Fronteiras, Novas Barreiras”.

As atividades do Dia têm como objetivo lembrar que a liberdade de expressão continua sendo muito importante na era digital, o que serve como fundamento a democracia e a dignidade humana.

Foto em detalhe do lançamento em Genebra, na lente do fotógrafo da ONU Jean-Marc Ferré.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, a Diretora-Geral daUNESCO, Irina Bokova, e a Alta Comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, Navi Pillay, emitiram um comunicado conjunto para marcar o Dia, observando que as novas mídias e tecnologia oferecem ao público “oportunidades sem precedentes” para expressão, e que isto “é uma benção para a criatividade, para sociedades saudáveis, para incluir a todos em uma nova forma de diálogo.”

A mensagem observou, no entanto, que o crescimento das novas mídias acarreta também maior cuidado com ameaças, havendo necessidade de novas medidas para bloqueio, filtro e censura de informações. “Todos os princípios de liberdade de expressão devem ser trazidos para o mundo online. E devem ser protegidos”, ressaltaram as autoridades. Também foi comentada a questão da proteção dos direitos dos profissionais da comunicação, lembrando que na última década, mais de 500 jornalistas perderam suas vidas ao exercer a profissão.

O Relator Especial sobre o Direito à Liberdade de Opinião e de Expressão da ONU, Frank LaRue, também lançou um comunicado, destacando o papel fundamental que as novas mídias desempenharam nos movimentos pró-democracia no Norte da África e no Oriente Médio. “Nunca na história da humanidade os indivíduos estiveram tão interconectados pelo mundo. As plataformas de redes sócias deram às pessoas meios de compartilhar e disseminar informações ‘em tempo real’”, comentou.

A comemoração do Dia também terá a entrega do Prêmio UNESCO/Guillermo Cano de Liberdade de Expressão, que será feita por Bokova em Washington (EUA). O premiado deste ano será o jornalista iraniano Ahmad Zeidabadi, que atualmente está em prisão domiciliar em seu país.

Fonte: ONUBrasil

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