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domingo, junho 14, 2015

Notificações da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, sobre 27 casos de infecções por superbactérias, vem de encontro ao alerta da OMS - Organização Mundial de Saúde - sobre, os riscos à resistência antimicrobiana.

                             Assembléia Mundial de Saúde da OMS - Genebra/Suiça

Durante a Assembléia Mundial da Saúde, realizada pela OMS - Organização Mundial de Saúde da ONU, que ocorreu em Genebra, na Suíça, durante o período de 18 a 26 de maio de 2015, várias resoluções foram acordadas entre os países-membros, no aspecto de combater a resistência antimicrobiana; melhorar o acesso às vacinas à preços acessíveis e sanar problemas que provocam a subnutrição.

Os delegados da Assembleia, aprovaram um plano de ação estratégica global para combater a resistência antimicrobiana - incluindo a resistência aos antibióticos, a tendência mais urgente no contexto de resistência aos medicamentos. Segundo os delegados, - “a resistência antimicrobiana está ocorrendo em todo o mundo, comprometendo a capacidade para tratar doenças infecciosas, bem como prejudicando muitos outros avanços na área da saúde e medicina”.

27 Casos notificados em Goiás

Segundo informações da TV Anhanguera, afiliada da TV Globo, apenas nesse ano houve notificação de 27 casos de superbactérias em Goiás. A reportagem cita que a Secretaria Estadual de Saúde, diz não haver surto no estado, mas desses 27 casos, dois pacientes morreram. 

É necessário uma atenção redobrada da sociedade, aos sintomas mais comuns, que são febre, dor no corpo, infecção na bexiga e até pneumonia. É imprescindível que o tratamento ocorra de forma rápida, pois a superbactéria provoca infecção generalizada. Em maio, o Cais da Chácara do Governador, em Goiânia, teve que ser interditado depois que um homem morreu com suspeita de ter contraído a superbactéria.

O Plano de Ação Global da OMS, estabelece cinco objetivos:

1) Ampliar o conhecimento e a compreensão sobre a resistência antimicrobiana;
2) Reforçar a vigilância e investigação do problema;
3) Reduzir a incidência da infecção;
4) Otimizar o uso de medicamentos antimicrobianos; e
5) Assegurar o investimento na luta contra a resistência antimicrobiana.

A resolução insta os Estados-Membros à colocarem o plano em ação, adaptando-o às suas prioridades nacionais e contextos específicos com mobilização de recursos adicionais para a sua execução. Através da adoção do plano global, e com o empenho de todos governos é possível vigorar um plano de ação nacional no combate a resistência antimicrobiana em alinhamento com o plano de ação global. Este plano necessita abranger a utilização de medicamentos antimicrobianos em saúde humana, animal e na agricultura. A OMS irá trabalhar com os países para apoiar o desenvolvimento e implementação de seus planos nacionais, e apresentará um relatório de progresso para a Assembleia Mundial da Saúde à ser realizado em 2017.

Imunização

A Assembleia aprovou ainda uma resolução para melhorar o acesso às fontes sustentáveis de vacinas a preços acessíveis - uma questão fundamental para os países de renda baixa e média com o objetivo de estender a imunização para toda a população. Em 2012, a Assembléia aprovou o Plano de Ação da Vacina Global, um compromisso para garantir que até 2020, não mais haja perda na imunização vital.  Um relatório do Grupo Consultivo Estratégico da OMS de Peritos em vacinação, adverte, no entanto, que os progressos na consecução das metas do Plano de Ação é lento e desigual.

A resolução apela ainda à OMS para coordenar esforços no sentido de colmatar as lacunas em andamento. Insta os Estados-Membros ao aumento da transparência em torno dos preços das vacinas e à explorarem o pool quanto à aquisição destas vacinas. E mais, solicita ao Secretariado da OMS, informações sobre as barreiras que possam minar a concorrência robusta quanto às reduções de preços para novas vacinas, e abordar quaisquer outros fatores que possam afetar negativamente a disponibilidade das mesmas. 

A resolução também destacou que a imunização é altamente eficaz em termos de custos nas intervenções da saúde pública, desempenhando um papel importante à redução da mortalidade infantil e melhora da saúde num todo. Recomenda ainda a intensificação dos legítimos esforços para melhorar a compreensão quanto aos benefícios das vacinas e acalmar os receios que levam à hesitação na utilização da mesma.

Em início de maio, à margem da Assembleia Mundial da Saúde, a Secretaria reuniu representantes de alto nível de 34 países com baixa cobertura de imunização para discutir os desafios e explorar soluções para superá-los.

OMS/Assembléia Mundial de Saúde
G1/TV Anhanguera

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