Dinalva Heloiza
Cleudes Bernardes Baré, presidente da Associação Goiana de
Municípios - AGM - esteve em Brasília nessa terça feira (9), participando de reunião da Comissão Especial, responsável por tratar das mudanças no texto do Pacto
Federativo. A reunião que aconteceu no Congresso Nacional, tem em sua mobilização a
coordenação da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
O objetivo dessa mobilização das entidades
municipais, coordenada pela CNM, gira em torno da aprovação da PEC 172/2012, aut. senador
Mendonça Filho (DEM-PE), com proposta de alteração
no artigo 160 da Constituição Federal dando a seguinte redação: “a lei não imporá nem transferirá qualquer encargo ou a prestação de serviços aos Estados, Distrito Federal ou aos municípios sem a previsão de repasses financeiros necessários ao seu custeio”. Ou seja, se o Congresso Nacional ou a União criar um novo encargo para o município, consequentemente terá que indicar de onde o dinheiro será retirado. Segundo o presidente da AGM, Cleudes Baré essa é hoje uma situação que não ocorre. “A cada mês são criados novos encargos e os municípios têm de se virar para cumprir a lei. Um bom exemplo desta questão, está na criação dos pisos salariais. Criaram o piso dos professores e os municípios não têm recursos para cumpri-lo”.
no artigo 160 da Constituição Federal dando a seguinte redação: “a lei não imporá nem transferirá qualquer encargo ou a prestação de serviços aos Estados, Distrito Federal ou aos municípios sem a previsão de repasses financeiros necessários ao seu custeio”. Ou seja, se o Congresso Nacional ou a União criar um novo encargo para o município, consequentemente terá que indicar de onde o dinheiro será retirado. Segundo o presidente da AGM, Cleudes Baré essa é hoje uma situação que não ocorre. “A cada mês são criados novos encargos e os municípios têm de se virar para cumprir a lei. Um bom exemplo desta questão, está na criação dos pisos salariais. Criaram o piso dos professores e os municípios não têm recursos para cumpri-lo”.
O presidente da AGM, Cleudes Baré, faz questão de afirmar que
nenhum prefeito é contra o piso salarial da educação. “Todos os prefeitos são
favoráveis e sabedores de que o professor ganha muito mal e que uma remuneração
justa contribui para uma educação de qualidade. O problema é como pagá-lo”.
Em exemplo, ele cita o caso da omissão do Governo Federal, na
questão que envolve o piso salarial para os agentes de saúde e de combate a
endemias. “Porque a presidente Dilma não sancionou a lei? Simplesmente porque
mais de 90% dos recursos são, por lei, de origem da União. Se fossem para os
municípios arcarem com mais essa conta é certo que a presidente já teria
sancionado a lei”.
O presidente da entidade aproveita, também, para criticar a
falta de seriedade e de responsabilidade de alguns parlamentares quando da
aprovação dessas leis, postura essa que faculta a criação de mais encargos para
os municípios. Muitos deles, se preocupam em apenas “fazer uma média” com a
categoria na tentativa de garantir votos para a sua reeleição, sem qualquer
compromisso com os municípios.
Com informações da Assessoria de Comunicação da AGM - Associação Goiana dos Municípios.
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