Dinalva Heloiza
No primeiro dia da COP28 em
Dubai, a humanidade está diante de uma encruzilhada intensa, com o mundo
enfrentando as consequências devastadoras das mudanças climáticas. Nesse
contexto, o Brasil se vê em uma posição delicada, enfrentando contradições que
podem comprometer seu papel de liderança na luta contra as mudanças climáticas.
Enquanto o mundo busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o Brasil mantém uma postura ambígua em relação à exploração de petróleo, o que alimenta a crise climática. Além disso, ao buscar integrar-se à OPEP+, o país dá a entender um compromisso com a dependência contínua do petróleo em detrimento da transição energética necessária.
Em meio a esse cenário, é importante que o Brasil repense sua matriz energética, priorizando fontes mais limpas e renováveis, como a solar, eólica e de biomassa. Além disso, é necessário promover a eficiência energética e adotar políticas que incentivem a redução das emissões de gases de efeito estufa em todos os setores.
O país deve assumir um papel de liderança na luta contra as mudanças climáticas, alinhando-se com os compromissos do Acordo de Paris e buscando parcerias internacionais. Além disso, é essencial investir na preservação da Amazônia e de outros biomas, combatendo o desmatamento ilegal e os incêndios florestais. A conscientização e a educação sobre as mudanças climáticas também são fundamentais para promover a transformação sustentável.
Durante a COP28 em Dubai, é crucial que o Brasil e outros países reconheçam e enfrentem as contradições presentes, buscando soluções eficazes e construindo um futuro sustentável. Ainda é possível agir, mas é necessário coragem e determinação para superar as contradições e unir forças em prol de um mundo equilibrado e resiliente às mudanças climáticas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa Postagem