terça-feira, março 07, 2017
terça-feira, fevereiro 28, 2017
O brasileiro Roberto Azevêdo conquista o segundo mandato como Diretor Geral da OMC - Organização Mundial do Comércio, assumindo em início de setembro.
Em reunião do Conselho Geral da
Organização Mundial do Comércio, que aconteceu hoje 28 de fevereiro, os
membros da OMC acordaram, por consenso, nomear o brasileiro Roberto Azevêdo para
um segundo mandato de quatro anos como Diretor Geral da Organização.
O segundo mandato do diretor
geral, que tem início em 1 de Setembro de 2017, antes da reunião, ele apresentou sua
visão para o futuro da organização e os desafios que terão pela frente, além de
responder a várias perguntas dos membros sobre as questões que serão enfrentadas pela organização.
O diretor geral confirmou também a sua
disponibilidade para desempenhar um segundo mandato, em uma carta enviada aos
membros da OMC, ainda em 3 de Novembro de 2016, no início do processo de seleção.
Ele foi o único candidato indicado para o cargo, até o encerramento do processo
que aconteceu em 31 de dezembro de 2016.
terça-feira, fevereiro 21, 2017
A Anistia Internacional lançou ontem um novo Relatório - “O Estado dos Direitos Humanos no Mundo” 2016/2017, onde aponta a situação dos direitos humanos em 159 países, incluindo o Brasil.
Dinalva Heloiza
“O fato de estarmos vendo a eclosão de tantas novas crises sem que
nenhuma das anteriores tenha sido resolvida mostra uma clara falta de
capacidade e de vontade política para acabar com os conflitos, menos ainda para
preveni-los. O resultado é a proliferação alarmante de incertezas e impunidade.”
António Guterres, Secretário Geral das Nações Unidas.
“Líderes passam a demonizar determinados grupos, como migrantes,
negros, mulheres, população LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e
transgêneros], como se fossem a origem do problema que estas sociedades estão vivendo.
Essa tática de demonização não é mais do que uma cortina de fumaça que tenta
esconder a incapacidade desses dirigentes diante de suas obrigações em proteger a vida
e o direito das pessoas”, diretora executiva da Anistia Internacional no
Brasil, Jurema Werneck.
Jurema Werneck
"Embora o informe trate dos temas mencionados e de muitos outros, suas
páginas não conseguem carregar a profundidade da tragédia que as crises de 2015
imprimiram em cada ser humano – sobretudo a crise dos refugiados, agora
agravada pelo inverno no hemisfério Norte. Em situações como essa, proteger e
fortalecer os sistemas de proteção civil e de direitos humanos não pode ser
considerado uma opção. É literalmente uma questão de vida ou morte.” Salil Shetty, Secretário-Geral da Anistia
Internacional.
Apresentação do Relatório por Salil Shetty - Secretário Geral da Anistia Internacional
segunda-feira, fevereiro 20, 2017
Procuradores de 15 Países devem agir rapidamente para levar os corruptos à Justiça no escândalo da Lava Jato.
Dinalva Heloiza
A Transparency International solicita que os promotores criem uma
força-tarefa regional para coordenar investigações.
Comunicado emitido pela Secretaria da Transparência Internacional
.
A Transparência
Internacional e seus escritórios na América Latina pedem aos promotores dos
15 países envolvidos no escândalo de corrupção da Lava Jato, reunidos no Brasil
nesta semana, para tomar medidas firmes para levar os culpados à justiça.
O escândalo da Lava Jato envolve
uma rede de mais de vinte corporações, incluindo a gigante construtora Odebrecht, que subornou
funcionários públicos para conquistar contratos na América Latina, em Angola e
em Moçambique.
A reunião em Brasília, convocada
pelo Ministério Público do Brasil, surge na sequência de um acordo de US $ 3,5
bilhões entre os procuradores dos EUA, Brasil e Suíça e a Odebrecht.
"A reunião de Brasília
apresenta uma tremenda oportunidade para enfrentar a grande corrupção de uma
forma significativa e global. Os promotores devem aproveitar esta oportunidade
para compartilhar experiências, estratégias e informações para melhorar seu
trabalho. Em cada país, as pessoas estão exigindo o mesmo tipo de resultados
que os promotores no Brasil estão conquistando", disse José Ugaz,
presidente da Transparência
Internacional.
"Os promotores devem
explorar a criação de uma força-tarefa investigativa conjunta em escala global,
focada em esquemas offshore e lavagem de dinheiro. Uma investigação mais
eficiente e coordenada é fundamental para desmantelar os sistemas corruptos que
perpetuam a pobreza e a desigualdade na América Latina e na África", disse
Ugaz.
Os escritórios da Transparência Internacional nas Américas
estão formulando cinco recomendações principais:
Mudanças na legislação brasileira podem descumprir compromissos internacionais do Brasil
Em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para
o Brasil (UNIC Rio), o representante do Escritório do Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) na América do Sul, Amerigo
Incalcaterra, alertou que mudanças recentes na legislação brasileira não estão
levando em conta tratados internacionais ratificadas pelo país. Para o
representante da ONU, reformas podem levar a retrocessos dos direitos
previdenciários, trabalhistas, econômicos e da agricultura.
Amerigo Incalcaterra - Representante do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) na América do Sul,
“Quando falamos de preocupações
em relação a possíveis retrocessos em matéria de conquistas de direitos, pode
ser na esfera previdenciária, como pode ser (também) no âmbito do trabalho, no
âmbito dos direitos econômicos e da agricultura”, disse o especialista.
quarta-feira, fevereiro 15, 2017
ONU Mulheres considera preocupante MP que altera as secretarias de políticas para mulheres e igualdade racial
Recentemente foi publicada no Diário Oficial da União, a Medida
Provisória nº 768/2017, que transformou as
Secretarias Especiais de Políticas para as Mulheres e de Promoção da Igualdade Racial
em Secretarias Nacionais.
A redução deste status foi considerada preocupante pela ONU Mulheres
que, em nota pública, pediu que ambos os organismos, sejam dotados de orçamento
adequado para atender aos desafios das mulheres e negros brasileiros. A Agência
das Nações Unidas considera de fundamental importância que as Secretarias sejam
posicionadas a um nível estratégico no Poder Executivo.
Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, em Brasília. Foto: EBC/Marcello Casal Jr.
terça-feira, fevereiro 07, 2017
Em 6 de Fevereiro, celebramos o Dia Internacional de Tolerância Zero a Mutilação Genital Feminina - neste aspecto e em tempos atuais, a “Mulher, enquanto Ser Humano” - é um Direito Universal, ou apenas um Direito Relativista?
Por Dinalva Heloiza
Desde os primórdios da humanidade, as mulheres são submetidas ao "poder" do homem, e da sociedade patriarcal, onde desde então, a própria condição feminina foi reprogramada como fator em apoio ao crescimento e ao dimensionamento do homem nas fases subsequentes.
Segundo pesquisa divulgada no Relatório da X Conferencia Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, realizado em Quito, Equador, em 2007, intitulado: “A Contribuição das Mulheres para a Igualdade na América Latina e Caribe”, promovida pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe - CEPAL da Organização das Nações Unidas, onde a mesma aponta o seguinte:
Essa proposta inicial estabelecida pela Igreja, com respaldo de toda a sociedade patriarcal, criou um redimensionamento dos valores da mulher, o que consequentemente vem produzindo diferenças éticas em detrimento à natureza feminina e à sua jurisprudência natural. As ações realizadas até então, pela mulher, viabilizaram as bases dos direitos humanos, as quais, foram reprogramadas e novas assinaturas foram digitalizadas.
Citando Mahatma Gandhi - ele diz: “A Terra dá o suficiente para satisfazer as necessidades de todos os homens, mas não sua ganância”.
quinta-feira, janeiro 26, 2017
Transparency International - Coalizão Global Anticorrupção 2016. A corrupção no poder, afeta de forma sistemática as sociedades, e não somente financeiramente, mais ainda em sua moral!
Dinalva Heloiza
"Em muitos países, as pessoas são privadas de suas necessidades mais
básicas, e o pior, em muitos casos elas vão para cama com fome,
e o principal fator incidente, é sem dúvida a corrupção, enquanto o poderoso e
corrupto desfruta de estilo de vida luxuoso, com impunidade".
Com estas palavras, o presidente
da Transparency International - José Ugaz, fez a apresentação, do 21º
Relatório da Transparency International
- “Índice de Percepção de
Corrupção (IPC) 2016” - lançado em Berlim, ontem (25), pela organização.
O Relatório, conclama a
sociedade global, à perceber a perigosa ligação entre “Corrupção e
Desigualdade”, fatores esses, que se alimentam mutuamente, gerando um círculo
vicioso entre corrupção, distribuição desigual do empoderamento na sociedade, e
a distribuição desigual da riqueza.
quarta-feira, janeiro 04, 2017
Entra em vigor “A New Urban” - A Nova Agenda Urbana - para cidades limpas, verdes e inclusivas, um documento adotado na Habitat III, que aconteceu em Quito, Equador!
Dinalva Heloiza
Logo da Habitat III/Quito, 2016
Desde 20 de outubro de 2016, está em vigor a III Conferência das Nações Unidas
sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável, a Habitat III, que aconteceu em
Quito, no Equador, onde os países
signatários da ONU acordam uma Nova Agenda de Desenvolvimento Urbano que vai
orientar a urbanização sustentável das cidades, de forma equitativa.
domingo, dezembro 18, 2016
OMT - Organização Mundial do Turismo, previsões a longo prazo, se destacam no Panorama 2016 intitulado “Turismo Rumo a 2030”.
Dinalva Heloiza
Segundo a OMT -
Organização Mundial do Turismo, em seu Relatório anual Panorama 2016 para o Turismo Internacional, intitulado "Turismo
Rumo a 2030", a organização oferece um prognóstico atualizado e de longo
prazo ao setor em uma avaliação consistente do desenvolvimento do turismo para os
próximos anos, até 2030.
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