As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders

As 7 Maravilhas da Natureza eleitas pela New7Wonders
A América do Sul ganhou com a Floresta Amazônica e a Foz do Iguaçú

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Ações imediatas são necessárias para preservar as florestas do planeta


Durban, África do Sul – É possível reduzir o desmatamento a perto de zero até 2020. No entanto, se não forem tomadas medidas concretas ao longo da próxima década, poderemos chegar a 2030 com o dobro das áreas já destruídas.

Segundo o último capítulo do Relatório Florestas Vivas (Living Forests Report), produzido pela Rede WWF, existe um grande risco de perdermos cerca de 56 milhões de hectares de florestas até 2020. O capítulo do Relatório, intitulado "Florestas e Clima", indica que, caso os países atrasem a adoção de medidas necessárias para a redução do desmatamento, o mundo poderá perder mais de 124.7 milhões de hectares até 2030.

Essas florestas são vitais para o bem-estar de pessoas e da vida selvagem, e também para o clima porque o desmatamento é uma fonte importante de gases de efeito estufa, que agravam o aquecimento global. Atualmente, estima-se que até 20% da emissão total de carbono vêm do desmatamento e da degradação florestal – mais do que o total de emissões do setor de transportes.

O relatório da Rede WWF afirma que a redução do desmatamento a quase zero significaria praticamente eliminar uma das principais fontes de gases de efeito estufa, mas retardar essa redução até 2030 representaria um risco de emissões de dezenas de bilhões de toneladas carbono na atmosfera, sem incluir as perdas com a degradação florestal ou o carbono retido nos solos.

"Nossas florestas estão desaparecendo enquanto nós debatemos sobre como salvá-las", afirmou Bruce Carbale, líder da Iniciativa Floresta e Clima da Rede WWF. "Essa perda continuada de florestas terá consequências severas para o clima global, para a natureza e para os meios de vida de bilhões de pessoas. A mensagem é clara: precisamos agir agora para proteger as florestas do mundo de uma vez por todas ou vamos perdê-las para sempre".

Código Florestal

O relatório Florestas Vivas não considerou em seus cenários a alteração do Código Florestal brasileiro. Infelizmente, a Comissão de Meio Ambiente do Senado não conseguiu adequar o texto a ponto de evitar a anistia a quem desmatou ilegalmente e a proteção da vegetação natural em áreas sensíveis, como as áreas de preservação permanente ao longo dos rios, em encostas íngremes e em topos de morro. Além disso, milhares de propriedades no Brasil ficarão isentas de proteger ou recompor a vegetação em Reserva Legal.

“O cenário ainda é crítico, como apontado pelas análises do Observatório do Clima e do IPEA”, afirmou Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil. “Estamos a ponto de desproteger uma área de até 79 milhões de hectares. Além de ser uma tragédia para as florestas e para a biodiversidade no Brasil, a perda da vegetação natural original e a não recomposição do que foi desmatado ilegalmente poderia resultar em um balanço negativo de emissões de uma ordem de até 29 GTCO2e, o que claramente inviabiliza o alcance das metas brasileiras de redução de emissões para 2020”, acrescentou Rittl.

“Com aprovação do regime de urgência e o acordo no Congresso em torno do relatório que tramita no Senado, governo e parlamentares dão uma mensagem em desacordo com a opinião da maioria dos brasileiros - que são favoráveis à conservação da natureza e contrários às mudanças no Código Florestal - e se colocam na contra-mão da história”, concluiu Rittl.

COP17

De acordo com a Rede WWF, as negociações de clima das Nações Unidas, que começam na segunda-feira (28) na África do Sul, são uma oportunidade importante para os governos do mundo unirem esforços para interromper o processo global de perda de florestas. Nessas negociações, serão acordados os detalhes de um esquema pelo qual os países desenvolvidos pagarão aos países em desenvolvimento para não derrubarem suas florestas.

Esse esforço, conhecido como REDD+, é uma oportunidade única para combater simultaneamente as mudanças climáticas e a destruição florestal. Progresso considerável foi feito na negociação até agora, mas é preciso avançar. Para a Rede WWF, os governos devem se comprometer com uma meta global para diminuir o desmatamento na escala e ritmo necessários. O Relatório Florestas Vivas aponta que atingir desmatamento zero até 2020 não será possível sem o REDD+.

O WWF está solicitando aos negociadores presentes à COP17 que apoiem uma meta ambiciosa de desmatamento perto de zero até 2020. O Relatório Florestas Vivas mostra que essa meta pode ser atingida por meio de melhor governança – planos de uso sustentável da terra, melhor aplicação da lei, sistemas de propriedade de terras aprimorados, gestão transparente e inclusiva e mercados que demandem produtos florestais e agropecuários sustentáveis.

O relatório mostra ainda que, para atingir essa meta, países devem adotar salvaguardas para proteger a biodiversidade do planeta e beneficiar comunidades locais e povos indígenas.
“Esperamos coerência do Brasil. Em Copenhagen, a Presidente Dilma Roussef - então ministra - anunciou as metas brasileiras de redução de emissões. Ao ser eleita, afirmou que iria manter sua palavra. No entanto, sua bancada de apoio, com anuência do governo, entrou em acordo com os ruralistas e aprovou até agora um péssimo texto para um novo Código Florestal, afirmou Rittl.

O Relatório Florestas Vivas usa o Modelo Florestas Vivas, desenvolvido pelo WWF pelo International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA – Instituto Internacional de Análise Aplicada de Sistemas), para considerar diferentes cenários florestais para os próximos 50 anos, modificados por mudanças no padrão de alimentação, biocombustíveis, políticas de conservação e demanda por madeira e lenha. O relatório conclui que atingir desmatamento e degradação florestal zero até 2020 é possível se agirmos agora. E aponta ainda que se não tomarmos providências agora para aplicar o REDD+ para interromper o desmatamento, perderemos a oportunidade de manter o aumento da temperatura global em até 2oC. Chegar a um acordo sobre os elementos chave do REDD+ é crítico para salvar as florestas e o clima, conservar a biodiversidade e beneficiar o bem estar e os meios de vida das pessoas em todo o mundo.

Goiás cria Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção


A Controladoria Geral do Estado (CGE) anunciou quinta-feira a criação do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, instituído pelo governador Marconi Perillo pelo Decreto nº 7.499, de 30 de novembro deste ano. Com a criação do conselho, o Estado de Goiás conta com mais um mecanismo para promover a transparência da receita e dos gastos públicos. O anúncio foi feito na tarde de ontem pelo secretário-chefe da pasta, José Carlos Siqueira, na abertura da 1ª Conferência Estadual sobre Transparência e Controle Social, que acontece até hoje no Centro de Treinamento da Emater, em Goiânia.

O Conselho terá como objetivos contribuir para a formulação das diretrizes da política de transparência da gestão de recursos públicos; sugerir projetos e ações prioritários da política de transparência da gestão de recursos públicos e de combate à corrupção; adotar procedimentos que promovam o aperfeiçoamento e a integração das ações de incremento da transparência no âmbito da administração pública estadual; realizar estudos e estabelecer estratégias que fundamentem propostas legislativas e administrativas para maximizar a transparência da gestão pública; elaborar normas sobre forma e conteúdo dos relatórios disponibilizados no site da transparência; fiscalizar e assegurar o cumprimento, pelos órgãos do Estado, dos requisitos de transparência fiscal exigidos na legislação específica.
Composição

O colegiado será presidido pelo secretário-chefe da CGE, com secretaria executiva a ser exercida pela Superintendência de Prevenção à Corrupção e Informações Estratégicas da pasta. Outros 14 órgãos e entidades compõem o Conselho com um representante cada: Segplan, Sefaz, Casa Civil, Procuradoria Geral, o conselho dos servidores públicos de Goiás, Fórum Goiano de Combate à Corrupção, Associação Goiana de Imprensa, Fórum Empresarial, Fórum de Trabalhadores, Fórum das Universidades Privadas, UFG, UEG, MP e TCE.

Brasil vai sediar congresso global contra a corrupção em 2012


Promovida pela Transparência Internacional, a 15ª. Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) será realizada em novembro de 2012, em Brasília.

A 15ª. Conferência Internacional Anticorrupção (IACC, na sigla em inglês) será realizada em Brasília, entre os dias 7 a 10 de novembro de 2012. O anúncio aconteceu em (28/9) pela promotora do evento, a ONG Transparência Internacional (TI), em sua sede, em Berlim (Alemanha). A IACC é realizada de dois em dois anos desde 1983 e, desta vez, terá como tema “Mobilizando Pessoas: Conectando Agentes de Mudança”.

No Brasil, a conferência será feita em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), a associação Amigos Associados de Ribeirão Bonito (Amarribo), representante da TI no país, e o Instituto Ethos.

A IACC é considerada o principal fórum mundial e independente de combate à corrupção, reunindo as principais lideranças globais da luta para eliminar seu impacto sobre a governança, a economia, o meio ambiente e, principalmente, sobre o cotidiano da população, especialmente dos mais necessitados.

Mais de 1,5 mil participantes de mais de 135 países devem participar na 15ª IACC, que reunirá líderes dos setores público e privado, jornalistas investigativos, representantes da sociedade civil e do Judiciário, autoridades de persecução penal, ativistas e acadêmicos.

A 14ª. IACC, realizada em novembro de 2010, em Bangcoc, na Tailândia, apontou o caminho para o futuro na luta contra a corrupção: o movimento anticorrupção internacional decidiu dar nova ênfase ao combate à corrupção, mobilizando a sociedade civil, os setores privado e público e as novas gerações. Para tanto, é preciso novas ideias e, mais importante, uma interação intensa entre todos esses setores.

Entre outras questões importantes para a prevenção e o combate à corrupção, o evento vai discutir novas formas de incentivar a promoção de mais transparência sobre os gastos públicos e ampliar a participação social no controle desses gastos e nas decisões de governo.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da CGU

Uma década de transformação rumo à São Paulo de 2022


Estudo traz conjunto de metas, diretrizes e indicadores como propostas para uma nova São Paulo, igualitária em qualidade de vida para todos os cidadãos.

Um grupo de cinco organizações da sociedade civil lançou, em 23 de novembro de 2011, o projeto São Paulo 2022, que pretende contribuir para o planejamento do futuro da cidade nos próximos dez anos. O documento contém um conjunto de diretrizes, indicadores e metas que apontam para uma capital paulista mais justa e sustentável.

Aliás, o nome do projeto ressalta o simbolismo do ano de 2022, quando ocorrerá o bicentenário da independência do Brasil, o centenário da Semana da Arte Moderna e o cinquentenário da Conferência das Nações Unidas em Estocolmo, a primeira a debater as questões ambientais.

Participaram da elaboração e do lançamento do São Paulo 2022 a Rede Nossa São Paulo, a Escola da Cidade, o Instituto Ethos, o Instituto Arapyaú e o Instituto Socioambiental (ISA). “A ideia das organizações, ao preparar esse material, é quebrar a tradição de pensar a cidade apenas no curto prazo”, afirmou Oded Grajew, coordenador geral da Nossa São Paulo e presidente emérito do Ethos.

A cada dez anos, os planos diretores das cidades são elaborados e decidem o futuro dos municípios. No entanto, por falta de uma cultura mais participativa da população, somente uma pequena parcela dos cidadãos acompanha as decisões que afetarão a vida de milhões de pessoas durante o período. Para mudar esse comportamento, o projeto São Paulo 2022 pretende ampliar a participação popular nas decisões da cidade. Propostas inovadoras e casos já exitosos são apresentados divididos em cinco eixos: Cidade Democrática, Cidade Saudável, Cidade Compacta, Cidade Inclusiva e Cidade Educadora.

“Retomar o planejamento nas cidades a longo prazo é construir sustentabilidade. Isso requer ousadia, inspiração e um sonho de que será possível”, disse Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos.

Em uma breve apresentação, Cícero Yagi, coordenador executivo do projeto, mostrou o potencial das ações sugeridas. “A diferença neste planejamento é que ele considera as pessoas dentro da cidade. É impossível estabelecer qualidade de vida em termos de moradia e deslocamentos se continuarmos a viver num lugar que permite a saída de 170 mil pessoas em 10 anos, como aconteceu com o centro expandido, causando espraiamento e superpopulação em outras regiões”, explicou Yagi, provocando no momento seguinte: “Numa cidade com tanta pujança, como pode haver gente passando fome e levando 80 dias para ser atendida pelo sistema público de saúde?”.

Nesse contexto os comentários de Ladislau Dowbor, professor da PUC-SP e consultor científico do projeto, vieram para corroborar a indagação, mas também apontar caminhos. De acordo com ele, a solução não está em investir mais recursos financeiros para resolver os problemas críticos paulistanos, como trânsito, saúde, educação e saneamento. Está em gerir esses investimentos com mais responsabilidade e eficácia, direcionando-os corretamente.

Dowbor foi mais além ao afirmar ser um contrassenso continuar colocando carros e viadutos sem passagem para bicicletas, simplesmente porque empreiteiras e montadoras continuam financiando majoritariamente as eleições. “Com eleições financiadas por essas empresas, o resultado não pode ser outro”, disse. Com relação à participação dos cidadãos nesse processo, ele foi categórico em seu bom humor: “Estamos tentando aqui criar uma arquitetura política diferente, porque esse negócio de esperar um prefeito que resolva tudo não existe, pelo fato de não existir Papai Noel na política”.

Maior autonomia ao poder local

O debate que se iniciou em seguida colocou na mesa nomes reconhecidos pelo empenho por uma cidade mais sustentável. Numa ponta da mesa, Antonio Marchioni, conhecido como Padre Ticão, líder popular importante na Zona Leste, trouxe as dificuldades da comunidade na conquista de centros de convivência de idosos. “Precisamos estruturar essa cidade com base na geografia da cidadania, na qual todos os aparelhos públicos para atender as necessidades dos moradores estão a até 500 metros das residências”, opinou.

Ao lado dele, Eduardo Della Manna, diretor do Sindicato da Habitação (Secovi), defendeu como principal desafio atrelar ações concretas aos planos aprovados pela sociedade. “Muita gente pensa que São Paulo cresceu sem planejamento. Na verdade, a cidade teve vários planos aprovados, mas todos prevendo modelos de ocupação elitistas e conservadores. Nenhum deles induziu a uma ocupação estratégica”. 

Essa opinião foi compartilhada pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki. “Além de haver desarticulação entre os planos, não é possível pensar numa cidade de 20 milhões de habitantes de forma centralizada.”

Para José Police Neto, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o planejamento descentralizado, fortalecendo os bairros, é uma solução que já se mostrou eficiente: “O plano de bairro é um instrumento poderoso de inversão da lógica vigente”. A ideia ganhou repercussão positiva imediata e consensual de toda a mesa, uma vez que concordaram que não haveria ninguém mais apto a definir as prioridades a serem trabalhadas do que os próprios residentes. 

Dessa forma, o projeto São Paulo 2022 prevê o fortalecimento da autonomia dos subprefeitos. “É preciso melhorar a cidade para que os artistas a enalteçam em poesias e músicas. Vocês já viram a quantidade de músicas que existem falando sobre Nova York ou sobre o Rio de Janeiro? Quantas músicas falam de São Paulo?”, encerrou o moderador Oded Grajew.

Por Ludmila do Prado (Envolverde), para o Instituto Ethos

É preciso convergência entre clima e biodiversidade



 Empresários e organizações sociais buscam sinergia entre as agendas de mudanças climáticas e biodiversidade. Seminário do MEB cobra ação do governo.

Empresários, governo e ONGs reunidos no 1º. Seminário do Movimento Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (MEB), no final de novembro, na sede da Natura, em Cajamar (SP), concordam que as políticas públicas de mudanças climáticas e biodiversidade devem começar a ser tratadas de modo unificado no Brasil.

Participante do seminário, o diretor de Programas e Políticas Climáticas do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Carlos Joly, abriu o diálogo dizendo que a ciência já estabelece a conexão entre os dois temas e que falta agora criar as pontes por meio de políticas públicas. Segundo ele, o governo entende que essa convergência se dará com o envio, ainda este ano, ao Congresso Nacional de uma proposta de política nacional sobre a biodiversidade, a qual inclui, entre outros aspectos, a facilitação das pesquisas que implicam o acesso ao patrimônio genético.

A legislação que permite aos empresários o acesso aos recursos genéticos da biodiversidade também deverá ser aprimorada para garantir a prospecção de novos produtos pelo setor produtivo, garantiu Joly. O diretor adiantou que a proposta que será apresentada aos congressistas deverá deslocar o controle e a fiscalização do acesso ao patrimônio genético para o momento em que o produto estiver pronto e houver algo a ser repartido com as comunidades que detêm conhecimentos tradicionais. “Do jeito que está, a legislação breca os estágios iniciais da pesquisa de novas moléculas para o uso industrial, impedindo a criação de novas tecnologias e produtos”, disse.

Setores convergentes

Para o coordenador geral do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVCes), Mário Monzoni, mediador do debate, é importante que o setor empresarial trabalhe com o setor público na definição das regras do jogo que permitam ao capital ser “parte da solução” em relação ao uso da biodiversidade. “O empresário sabe que, se a biodiversidade deixar de prover os serviços ecossistêmicos de que o setor empresarial precisa, ele sairá perdendo e não haverá desenvolvimento econômico”, disse Monzoni. Para ele, o setor produtivo está ciente da importância da manutenção da biodiversidade e das florestas e espera colaborar para que as políticas públicas para esses setores sejam bem-sucedidas e caminhem juntas.

Um dos mais importantes formuladores do papel da biodiversidade no estabelecimento de uma economia sustentável – também chamada de economia verde – o economista indiano Pavan Sukhdev apresentou suas considerações no encontro organizado pelo MEB. Ao explicar seu estudo sobre valoração da biodiversidade, Sukhdev lembrou que, por ser megadiverso e detentor de grandes extensões de floresta tropical, o Brasil é um país-chave no contexto da economia verde, pois detém enorme capital natural. Ele ressaltou o papel dos empresários na formulação de novas bases econômicas e arrematou: “Falta apenas os políticos brasileiros tomarem consciência disso e se posicionarem no âmbito global para fazer do país um líder da nova economia”.

Para Caio Magri, do Instituto Ethos – responsável pela Secretaria Executiva do MEB –, um dos fatores de convergência das ações de clima e biodiversidade é a criação de um fórum brasileiro de biodiversidade nos moldes do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. Ele acredita que a criação do novo fórum dará mais respaldo à agenda da biodiversidade e facilitará a interação com a política climática – que já aponta na direção de instrumentos econômicos, como o pagamento por serviços ambientais, remuneração a quem mantém de pé a floresta e valoração dos estoques de carbono.

Magri adverte, porém, que o setor produtivo não deverá liderar sozinho o processo de convergência das agendas: “O governo precisa ajustar-se internamente, criar coerência entre suas políticas social, ambiental e econômica e se aproximar do setor produtivo”.

Por Jaime Gesisky, do MEB 

Conheça a plataforma por uma nova economia lançada pelo Instituto Ethos e parceiros



Com a Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável, o Ethos dá início a uma etapa ambiciosa: ajudar a construir um projeto nacional sustentável.

De acordo com o presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, o primeiro grande desafio da organização, que era o de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, foi plenamente superado nos seus primeiros dez anos de atuação. “Os trabalhos individuais das empresas são importantes, mas precisam passar para outro patamar. Agora, numa segunda fase, decidimos chamar as empresas para trabalhar em prol da sociedade, numa parceria mais avançada com aquelas que já estabeleceram a prática de gerir seus negócios de forma socialmente responsável”, explica ele.

Lançada em 24 de fevereiro de 2011, em São Paulo, a Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável é um documento que traça diretrizes básicas para a atuação das empresas num movimento nacional que estimule a transição da sociedade para uma nova economia. De acordo com Jorge Abrahão, a idéia é “atuar na articulação de forças para influenciar o governo, promover o diálogo, reunir os agentes sociais e econômicos, criar agendas e buscar regulamentações, entre outras ações”.

Para ele, o esforço de transformação a partir da gestão da empresa é limitado no sentido de construir um projeto nacional de desenvolvimento sustentável. É preciso chegar às políticas públicas, às regulamentações capazes de acelerar o processo. “No entanto, muitas vezes o governo fica esperando um apoio, uma base social para promover as mudanças”, diz Abrahão, citando o exemplo da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas. Lançada em 2009 por um grupo de empresas que hoje se reúne no Fórum Clima, iniciativa coordenada pelo Ethos, essa carta acabou influenciando as posições do governo em relação à questão climática. “Aquele foi um caso emblemático da importância desse tipo de ação”, comenta ele.

Segundo Paulo Itacarambi, vice-presidente do Ethos, a decisão de dar uma guinada estratégica na atuação do instituto nasceu em 2008. Naquela época, nosso Conselho Deliberativo, em reflexões feitas sobre os dez anos da instituição, achou que o momento exigia um segundo passo, que levasse os princípios e valores éticos para outras esferas da sociedade. A partir de então, desenvolveu-se um processo de construção de uma proposta que refletisse o pensamento das empresas mais avançadas em responsabilidade social empresarial (RSE).

“Montamos uma proposta provocadora e saímos para conversar com as pessoas, parceiros, associados, apresentando o projeto. Foram cerca de 50 interlocutores. A cada conversa, a proposta era modificada. Acho que foi um projeto coletivo mesmo”, conta Itacarambi. “Depois houve a discussão da proposta em plenária da Conferência Internacional Ethos 2009, com mais de 1.000 pessoas, o que não só aprofundou e atualizou o documento como deixou claro que o foco da nova trajetória do Ethos era contribuir para a transição da economia.”

Durante o ano passado, o Ethos foi em busca de parceiros para essa nova empreitada. “Contatamos aquelas empresas e instituições líderes em boas práticas de RSE, que comungavam dessa mesma visão, para estabelecer uma convergência das diversas iniciativas e tentar construir uma proposta da própria sociedade”, explica o vice-presidente do instituto. Para ele, a repercussão da idéia superou as expectativas: “Já conseguimos o apoio de seis empresas de porte global, com disposição para assumir essa bandeira, que é um projeto ambicioso e exige alinhamento com os objetivos do Ethos, de valorizar a ética e colocar a justiça e a inclusão social em posição de centralidade na economia”.

Os próximos passos, de acordo com o presidente do Ethos, Jorge Abrahão, serão o detalhamento das práticas das empresas em cada pilar, para aprofundá-las na cadeia produtiva de cada uma delas, e a criação de uma agenda forte com diversos segmentos da sociedade, como o governo, buscando o aprimoramento das políticas públicas, e a mídia, tentando não apenas mobilizar como também fomentar a criação de uma agenda nacional para a nova economia.

“Será muito importante investir em novas soluções, para romper paradigmas e padrões, bem como para mobilizar, trazer mais empresas e toda a sociedade para esse processo. Mas será preciso, sobretudo, ter os valores éticos como centrais na transição para a nova economia, porque, se persistirem as desigualdades e a exclusão, não haverá sustentabilidade”, conclui Paulo Itacarambi.

Por Celso Dobes Bacarji, para o Instituto Ethos
Para aderir a esta plataforma, acesse www.ethos.org.br/plataforma

Clima tem peso na Carteira do ISE para 2012


As empresas que compõem a carteira do ISE tiveram de responder questões relativas às mudanças climáticas e têm a opção de abrir o questionário ao público.

Inclusão do tema mudanças climáticas na avaliação, abertura da pontuação até nível de critérios, publicação dos questionários e ingresso de empresas do setor de transportes são as novidades desta sétima carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&F Bovespa.

O ISE é composto por ações de empresas listadas em bolsa que possuem as melhores práticas em sustentabilidade. Para ter acesso à carteira, as corporações respondem a questionários de avaliação que incluem quesitos baseados no triple bottom line, governança corporativa e natureza do produto. A inserção da avaliação das mudanças climáticas procura fortalecer esse critério como um valor estratégico para a empresa, um valor a ser incorporado pela gestão em seu cerne. “Hoje, o departamento de sustentabilidade se reporta à alta administração, mostrando que há mudanças culturais acontecendo nas empresas”, contou Sonia Favaretto, diretora de Sustentabilidade da BM&F Bovespa. “O ISE é um índice financeiro como outro qualquer, também feito para ganhar dinheiro”, acrescentou.

Prova disso é o interesse de novos setores no ISE. Este ano, a CCR e a EcoRodovias ingressaram, representando o setor de transportes pela primeira vez. Com isso, a carteira atual possui aproximadamente 44% do valor total das empresas com ações mercado.

No que tange à abertura de pontuação com relação ao nível dos critérios avaliados, a ideia foi orientar as empresas no sentido de melhorar sua compreensão quanto à lógica de avaliação do índice e também prepará-las para melhorar seu desempenho. Dessa forma, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), parceiro técnico do ISE, mostra como entende os pesos dos itens avaliados.

Das 38 empresas listadas para 2012, oito permitiram que as respostas de seus questionários fossem disponibilizadas por meio do site www.isebovespa.com.br. Por tratar-se de um processo de mudança cultural e convencimento, o número de adesões foi considerado bom. A expectativa é que a cada ano mais empresas estejam dispostas a divulgar essas informações, provocadas pela crescente demanda dos stakeholders por transparência.

A sétima carteira do ISE, que vigora de 2 de janeiro a 31 de dezembro de 2012, reúne 51 ações de 38 companhias. Elas representam 18 setores e somam R$ 961 bilhões em valor de mercado, o equivalente a 43,72% do total do valor das companhias com ações negociadas na BM&F Bovespa (em 23/11/2011). Das 37 empresas da carteira anterior, 36 foram selecionadas também para a nova. E duas companhias ingressaram: as já citadas CCR e EcoRodovias. Com 38 companhias, a carteira de 2012 está próxima do limite máximo, que é de 40 empresas.

Compõem a carteira do ISE para 2012: AES Tietê, Anhanguera, Banco do Brasil, Bicbanco, Bradesco, Braskem, BRF Brasil Foods, CCR, Cemig, Cesp, Copel, Coelce, Copasa, CPFL, Duratex, Energias do Brasil, EcoRodovias, Eletrobras, Eletropaulo, Embraer, Even, Fibria, Gerdau, Gerdau Met, Itaúsa, Itaú Unibanco, Light, Natura, Redecard, Sabesp, Santander, Sulamérica, Suzano Papel e Celulose, Telemar, Tim Participações, Tractebel, Ultrapar e Vale.

Fonte: Ethos 

Semira vai à Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres


Goiás vai ter participantes na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, de 12 a 15 desse mês, em Brasília. O evento vai ser realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. As delegadas que vão representar o Estado fazem partes de movimentos sindicais e sociais e foram escolhidas durante a 3ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, que teve como tema: Igualdade, autonomia e respeito a diferença, realizada em outubro, no município de Goiânia.

Serviço:
3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

Data: 12 a 15 de dezembro de 2011.
Local: CENTRO DE CONVENÇÕES ULYSSES GUIMARÃES – SDC – Setor de Divulgação Cultural – Eixo Monumental -  Brasília - DF
Abertura: 12 de dezembro às 18h
Encerramento: 15 de dezembro às 19h

Delegadas representantes do Estado de Goiás na 3ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres.

            Delegadas Sociedade Civil         Entidade
            Centrais Sindicais 
1          Ailma Maria de Oliveira  CTB
2          Ana Rita Marcelo de Castro       SINPRO
3          Eline Jonas   APUC
4          Estefânia Leite Costa       Sinpror Anápolis
5          Eva Assis Cavalcantes Albuquerque     SINTEGO
6          Francisca Maria da Silva Trabalhadoras Rurais
7          Fátima Velozo        CUT
8          Ivanilde Vieira Batista     SINDSAÚDE
            Organização de Mulheres
9          Albineiar Plaza Pinto      
10        Aldevina Maria dos Santos         ABEM
11         Alexandra Nunes Miranda          OAB-Mulher
12        Ana Carolina Barbosa      CPM
13         Divina Jordão          Mullheres na Comunicação
14        Edilamar Clarinda de Resende Oliveira          UBM
15        Edina Araújo Teixeira      Assoc. Donas de Casa
16        Elza Alves Rabelo   CMP
17        Maria Borges de O. Barbosa       Astral
18        Maria das Dores Dolly Soares    CEVAM
19        Sandra Regina Martins    Samba Crioula
20        Vera Balbino Rodrigues   Mulheres Surdas
21        Vera Lúcia dos Santos Lima       Dandara
22        Valéria Pacheco     Assoc. das Merendeiras
            Pessoas com Deficiência  
23        Eliane Perpétua de Sousa Corrêa          PNE
            Partidos Políticos     
24        Carmem Síria Batista Rosa        PT
25        Iolanda Avelino Vieira      PMDB
26        Laisy Moriere Candida Assunção          PT
27        Lúcia Helena Rincon        PC do B
28        Lúcia Xavier da Cunha Barbosa PDT
            Grupos Étnicos
29        Eriene dos Santos Rosa    Quilombola
30        Maria Lúcia das Dores Ferreira Quilombola
31         Myrahãm Khayaphõ do Sul Moura      Indígena
32        Regiacelia de Freitas         Cigana
            Mulher Entendida      
33        Pollyana Marques Vaz      Mulher Entendida
            Mulher Jovem  
34        Watusi V. S. Soares           Mulher Jovem
            Região Norte    
35        Pollyana Patrícia Barbosa de Lima       Ceres
            Região Sudoeste   
36        Magna Cruz de Morais     Mineiros
            Regiões Sul/Sudeste        
37        Cláudia de Jesus Silva       Caldas Novas
38        Eliane Martins de Freitas            Catalão
            Região Central 
39        Maria Conceição Sanches           Goiás
            Entorno de Brasília  
40        Kedma Karen da Silva      Cidade Ocidental
41        Letícia Érica Gonçalves Ribeiro Luziânia
42        Selma Souza dos Santos Schut  Valparaíso
            Metropolitana  
43        Celidalva Souza Bittencourt      Goiânia
44        Izabel Teixeira Campos    Goiânia
45        Lucilene Vitória Rodrigues         Senador Canedo
            Delegadas  Governo Municipal  Cidade
1          Adriana de Oliveira Barbosa       Goiânia
2          Ana Maria Emos Oliveira            Senador Canedo
3          Anadir Cezario de Oliveira          Goiânia
4          Angelita maria Ribeiro Pimentel          Jaraguá
5          Aurineide Borges Marinho          Goiânia
6          Cirley Pereira Barrreto     Goiânia
7          Darcy Rodrigues Oliveira            Morrinhos
8          Erondina Maria Terezinha de Morais Anápolis
9          Fernanda Michelle de Oliveira   Catalão
10        Jeyliane Vieira Vasconcelos        Jesúpolis
11         Ludmila Lima Barrreto    Goiânia
12        Marcia Pereira Melo         Goiânia
13         Maria Alice Ferreira da Silva      Cavalcante
14        Maria Aparecida Roberto de Oliveira Ceres
15        Marcia Aparecida Teixeira          Valaparaiso de Goiás
16        Maria Regina Ferreira Lôbo        Silvânia
17        Maria Verônica Veloso Silva       Iaciara
18        Matilde Lemes dos Santos           Goiânia
19        Sandra Elena           Minaçú
20        Silvania Maria Pereira Neves     Cidade Ocidental
21        Tereza Cristina Nascimento Souza      Goiânia
22        Viviane Bueno Veloso       Aparecida de Goiânia
23        Zilda de Souza Santana   Águas Lindas
            Delegadas Governo Estadual      Cidade
1          Francisca Maria dos Santos        São Miguel
2          Maria José Nascimento    Goiânia
3          Maria Rita Medeiros Fontes       Goiânia
4          Marilene Martins de Souza Marques   Morrinhos
5          Marivalda Marinho Souza          Goiânia
6          Tania Maria M. M. Castro          Goiânia
7          Valdivina Neves Santos    Goiânia
8          Vanda de Sá Vieira            Aparecida de Goiânia
            Suplentes Sociedade Civil  Entidade
          Centrais Sindicais     
1          Francisca Maria Oliveira Andrade        Sind. Domésticas
2          Delci de Souza Barros       Sintego
3          Marcia Mendonça  SIMPROR Anápolis e Região
            Organização de Mulheres
4          Hiranildes Valentina Lobo          Organização de Mulheres
5          Neuza Maria Borges          Organização de Mulheres
6          Zelma Lindmeira F. Silva Organização de Mulheres
7          Renata da Cunha Jamardo Beiro          Cerrado Nativo
8          Maria Dalva da Silva Pinheiro   Organização de Mulheres
9          Portadora de Necessidades Especiais  
10        Fátima Martins Eugênio PNE
            Partidos Políticos     
11         Hilda Helena dos Santos Oliveira         PC do B
            Mulher Entendida
12        Cíntia Clara Ferreira da Silva    Mulher Entendida
            Mulher Jovem  
13         Everline Batista de Lima  Mulher Jovem
            Região Norte    
14        Keila Cristina Silva Ribeiro        Regiões Sul/ Sudeste
            Entorno de Brasília  
15        Roseli Silva de Oliveira     Entorno de Brasília
16        Sandra Pereira Braga       Entorno de Brasília
            Região Metropolitana       
17        Katia Regina Neres Reis  Região Metropolitana
18        Maristela Cristiani Andrade       Região Metropolitana
            Suplentes Municipais        Cidade
1          Jacy de Oliveira Melo        Goiânia
2          Paula da Cunha Jamargo Beiro Goiânia
3          Noeme Diná Silva  Goiânia
4          Rosenilda Trindade da Costa     
5          Marisa Moura        
6          Janice Léia da Silva          
7          Nilvanete de Souza Moreira Alves       
            Suplentes Estaduais Cidade
1          Sandra Maria de Souza   
2          Judith Soares Martins      Morrinhos
3          Iza Junqueira          Goiânia
4          Eliana da Silva Porto        Goiânia
5          Wilnéia Moreira     Morrinhos
6          Salete Aparecida de Assis            Silvânia
7          Claudenice Fernandes Barbosa 
8          Geralda Maria de Lacerda          

Fonte: Comunicação Setorial da Semira

Direitos Humanos e Desenvolvimento são tema de debates


Tendo como pano de fundo o modelo de crescimento em curso no país e a perspectiva dos movimentos sociais em relação às violações de direitos humanos nesse cenário, o Fundo Brasil de Direitos Humanos propõe a série de debates Direitos Humanos e Desenvolvimento. Marcado para as noites de 6 a 9 de dezembro de 2011, no auditório da Livraria Cultura no Shopping Bourbon, em São Paulo, o evento, é uma parceria da fundação com o Grupo Editorial Summus e a Livraria Cultura.

Para refletir sobre como se pode pensar um desenvolvimento acompanhado pelo respeito aos direitos humanos, o evento traz em cada uma das quatro noites um dos seguintes temas: “Combate à homofobia”; “Equidade Racial”; “Impactos da Copa e de Grandes Projetos de Infraestrutura”; e “Panorama Geral dos Direitos Humanos no Brasil”. O Ciclo de Debates antecipa o dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, e comemora ainda os cinco anos do lançamento do Fundo Brasil de Direitos Humanos.

Com sede em São Paulo e atuação em todo o país, o Fundo Brasil tem como proposta impulsionar as atividades de pessoas e pequenas organizações não governamentais voltadas para a promoção dos direitos humanos, criando mecanismos sustentáveis de doação de recursos. Por meio dos editais lançados anualmente desde 2007, foram investidos R$ 3,3 milhões nos 141 projetos apoiados. O Edital 2012 de seleção de projetos do Fundo Brasil está com inscrições abertas até o dia 27 de fevereiro de 2012, conforme pode ser conferido no site www.fundodireitoshumanos.org.br. 

SERVIÇO

O quê: Debate “Direitos Humanos e Desenvolvimento”;
Quando: De 6 a 9 de dezembro de 2011;
Horário: Das 19h00 às 21h00;
Local: Auditório da Livraria Cultura, no Bourbon Shopping;
Endereço: R. Turiassu, 2100, Perdizes – São Paulo (SP);

Mais informações: Pelo e-mail comunicacao@fundodireitoshumanos.org.br.

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