A recém-concluída Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16), realizada em Cali, na Colômbia, deu início a um acordo histórico sobre como compartilhar os benefícios do uso de informações genéticas sequenciadas do mundo natural. O acordo foi saudado por alguns como um ponto de virada na conservação da biodiversidade global e uma vitória para os países e as comunidades que protegem a natureza.
O acordo sobre o que é conhecido como sequenciamento genético
digital (DSI, na sigla em inglês) diz que as empresas que usam dados
genéticos - incluindo aquelas dos setores farmacêutico e agrícola - devem pagar
para o que agora é chamado de “Fundo Cali”. A ser operado pela ONU, ele
canalizará dinheiro para a conservação e o uso sustentável da
biodiversidade.
O acordo foi firmado dois anos depois que os países assinaram o Marco
Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, um acordo histórico para deter e
reverter a perda da natureza.