Dinalva Heloiza
Com o cenário que define o segundo turno nessas eleições é visível que não houve por parte de um número significativo de eleitores, o exercício da consciência crítica dirigido aos interesses individuais e sociais, que nos preservam as liberdades, a democracia e os direitos humanos.
Com o cenário que define o segundo turno nessas eleições é visível que não houve por parte de um número significativo de eleitores, o exercício da consciência crítica dirigido aos interesses individuais e sociais, que nos preservam as liberdades, a democracia e os direitos humanos.
Esses valores nenhum eleitor em sã consciência, os desprezaria, pois fundamentam o exercício de uma cidadania plena com vigor global, o que nos fortalece a ética das boas escolhas e promove a valorização do pensamento crítico, um imperativo em tempos atuais.
Tudo foi disponibilizado, integrando ainda a defesa do bem comum e promoção da civilidade em um notável e autoral Programa de Governo, conduzido por uma mulher que teve coragem e generosidade ao encarar sozinha um cenário caótico, onde prevaleceu o testosterona.
Durante toda a campanha indiscriminadamente, o discurso de Marina Silva foi copiado, vídeo televisado publicado e ainda continua sendo. A conhecida “fraca” é quem direciona o discurso dos ditos “fortes”. Mas é compreensível, eles não detêm a ética do diálogo que promove a coerência do convencimento, pois suas formas de coalizão se baseiam em outros valores.
Marina é quem apresentou verdadeiramente o único Programa que condiz com a realidade brasileira, e foi deixada pra trás. A única mulher que teve coragem de encarar esse triste cenário repleto dos poliglotas do reino machista. Pra piorar ainda mais, obteve-se ao final o ganho daqueles que claramente, apresentaram a pior representação democrática, à cidadania brasileira.