*Com informações de Sam Eaton do Pulitzer Center on Crisis Reporting
O dinheiro para proteger a Amazônia brasileira está secando, enquanto os grandes proprietários de terras ao longo do "arco do desmatamento" da região estão pressionando o governo para facilitar as regulamentações. Ambos soletram o desastre na batalha para preservar a maior floresta tropical do mundo.
Máquina aplicando agrotóxicos em campos de soja. Crédito: Sam Eaton / The World
O dinheiro para proteger a Amazônia brasileira está secando, enquanto os grandes proprietários de terras ao longo do "arco do desmatamento" da região estão pressionando o governo para facilitar as regulamentações. Ambos soletram o desastre na batalha para preservar a maior floresta tropical do mundo.
Máquina aplicando agrotóxicos em campos de soja. Crédito: Sam Eaton / The World
Em outubro passado, uma multidão
de mineradores enfurecidos desfilou pelas ruas de Humaitá, no noroeste do
estado do Amazonas. Eles estavam indo para o escritório local da agência
ambiental brasileira, o IBAMA, órgão que regulamenta o desmatamento na Amazônia. - caso o candidato populista da extrema direita vença o segundo turno das
eleições, esse órgão de fiscalização ambiental, segundo as propostas do candidato,
será vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Agentes haviam recentemente
encerrado uma operação ilegal de mineração em uma reserva florestal
próxima, este foi o retorno.
Não foi uma erupção espontânea de
violência. Autoridades do IBAMA dizem que ele foi iniciado pelo prefeito
da cidade e vários outros políticos locais que organizaram um churrasco com bebida
grátis e depois encorajaram os mineiros a atacar o IBAMA. Eles foram
presos mas logo depois liberados.
O escritório de proteção ambiental Evandro Carlos Selva, em Humaitá, no Brasil, está cheio de caixas cheias de multas por extração ilegal de madeira, a maioria das quais, segundo ele, nunca foram pagas.
Crédito: Sam Eaton / The World