Dinalva Heloiza
Angélique Kidjo, cantora e embaixadora da ONU, pede aos países membros, a proibição da mutilação genital feminina
A cantora e Embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Angélique Kidjo, instou hoje (28/02) todos os Estados-Membros da ONU a proibirem a Mutilação Genital Feminina (MGF), descrevendo essa prática como uma tradição que inferioriza as mulheres e tem foco na destruição da identidade feminina.
“O que eu quero tentar fazer (…) é convencer todas as nações da ONU a assinarem uma resolução para proibir a prática da mutilação genital feminina”, disse a Embaixadora, que nasceu em Benin, na África Ocidental. ”Nós não podemos viver em uma sociedade moderna com a MGF ainda ao redor”, ressaltou Kidjo em entrevista à Rádio ONU.
“Se nós podemos realmente ter sucesso para erradicar completamente a MGF e tentar dar um sentido de vida para as mulheres que já passaram por isso, valeria a pena tentar”, disse a Embaixadora da Boa Vontade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 140 milhões de garotas e mulheres no mundo vivem com as consequências da MGF. Na África, estima-se que 92 milhões de meninas com 10 anos ou mais sofreram com mutilações, que também é praticada em alguns países do Oriente Médio e Ásia.
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