Navi Pillay afirma que papel da ONU nos direitos humanos nunca foi tão vital para o mundo
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, defendeu na segunda-feira (27/02) durante a abertura da 19ª sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra (Suíça) que o trabalho do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) nunca foi tão vital. Ela fez referência às crescentes demandas por liberdades básicas e por uma vida de dignidade.
Apesar do recursos financeiros limitados, Navi Pillay afirmou que o ACNUDH continuará a dar total suporte aos apelos de ajuda feitos por movimentos em luta pelos direitos humanos. “A demanda por nossa experiência e apoio tem se multiplicado, e vamos continuar a fazer o nosso melhor para atendê-las ao mesmo tempo que os Estados fazem uma difícil transição para a democracia e ao Estado de Direito”, completou Pillay, referindo-se a países que passam por processos de transição com Tunísia e Egito.
Ela ressaltou que movimentos populares, principalmente no mundo Árabe, criticam a falta de direitos econômicos e sociais além de mostrarem como as sociedades não estão dispostas a aceitar a impunidade e a falta de responsabilidade dos governantes, de instituições internacionais e do setor privado.
“As pessoas querem liberdade: liberdade do medo e liberdade da carência. Eles querem o respeito ao Estado de Direito, incluindo a esfera econômica e a participação total nas decisões que afetam suas vidas”, disse a Alta Comissária.
Publicado originalmente em UNICRio
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