E como projetar um novo modelo à
sociedade, fundado precisamente no conceito de humanidade?
Adama SAMASSEKOU nos responde, ele é o mentor e presidente de uma das
mais importantes conferências deste século, a Conferência Mundial de
Humanidades, que acontece na Bélgica, em Liège, Uma parceria da UNESCO com o CIPSH, a cidade também reconhecida como
"Cidade Ardente", tanto em espírito quanto em desenvolvimento, é multicultural, e se localiza no coração da Europa, onde ocorre este que é um
evento sem precedentes na história da humanidade, sob o alto patrocínio do Rei
da Bélgica, a WCH - Conferencia Mundial de Humanidades.
Diante o fracasso do atual modelo em desenvolvimento, onde prevalecem valores em cultura do ter, em detrimento dos
princípios da cultura do Ser, é imperativo que se estabeleça um novo paradigma às
sociedades de todo o mundo, e que este novo modelo, tenha em suas bases, a
humanidade e seus princípios mais valorosos, um modelo que priorize as relações
humanas, em única saída possível aos indivíduos e sociedades, diante o
desencanto que se estabeleceu.
Humanitude - são as nossas relações humanas para com outros humanos é também, o nosso exercício permanente
em sermos humanos, nossas relações em humanitude, o que exige
uma relação permanente de solidariedade - livre do cálculo - um impulso
espontâneo em acolher o outro. A humanidade torna possível "conectar
humanos a humanos", ao contrário de uma cultura totalitária em
"ter", o que leva a relações de aquisição permanentemente
conflituosas, e mesmo dominadoras.
Adama SAMASSEKOU
A ideia inicial de promover uma
Conferencia Mundial de Humanidades, surgiu para Adama SAMASSEKOU, em 2009, quando
ele exercia seu primeiro mandato como presidente do Conselho Internacional de
Filosofia e Ciências Humanas (CIPSH), organização não governamental criada sob
os auspícios da UNESCO em 1949.